Kosuo deu o soco mais forte de sua vida na direção do rosto de Yusuji, o garoto desviou com facilidade, pois estava ouvindo o movimento de Kosuo. Nessa desviada, bateu a lamina de sua katana no ombro do homem, cortando fora seu braço esquerdo.

– Maldito... Como conseguiu desviar? – Kosuo gritou desesperado, vendo seu braço no chão. – Meu braço!

– Eu comi a Hunter Hunter no mi, sou um caçador! – Yusuji apontou a katana na direção do peito do homem foi ai que a lamina começou a faiscar, logo ela estava completamente em chamas, Yusuji não hesitou em enfia-la no homem. –Honōnoken.

Kosuo sentiu a katana perfurando seu peito, seu coração começou a pegar fogo. Suas ultimas palavras antes de ser incendiado de dentro para fora foram:

– Estou queimando...

Yusuji limpou a lamina da katana com a roupa do homem, depois percebeu que tudo estava pegando fogo, mas não por sua causa. Correu de novo pelo corredor, que agora estava vazio, claro, os marinheiros fugiram do fogo.

– Kensuke... – Yusuji gritou.

Ele foi correndo pelo corredor até achar a sala de onde tinha saído, avistou o ruivo no chão e a sua volta cheio de fogo. Ele então passou por dentro do fogo, se queimando, colocou Kensuke nas costas e foi correndo para fora.

– Aquele é o pirata... – Uma multidão gritou e foi correndo na direção de Yusuji.

O garoto viu todas as pessoas correndo em sua direção, mas não conseguiu correr, usar o sentido de caçador que ganhou da akuma no mi prejudicava seu corpo, porque modificava tudo e depois voltava ao normal muito rápido. Então com seu corpo desgastado, ele desmaiou.

Depois de um tempo, ele acordou em uma cama. Levantou-se, viu Kensuke sentado em uma poltrona ao seu lado, o ruivo dormia profundamente, então do nada entrou um monte de pessoas carregando bandejas cheias de comida.

– Comida... É pra mim? – Yusuji começou a gritar enquanto babava por toda aquela comida.

Kensuke acordou com tanto grito, brigou com o moreno, depois que viu a comida começou a comer também.

Aquele dia todo se resumiu no Yusuji comendo, quando a comida acabou, Kensuke começou a falar coisas sérias.

– Yusuji, você está apagado por três dias!

– Nossa tudo isso? – Ele falou assustado. – Devia ter comido mais!

– Esse não é o ponto idiota! A marinha chega amanha, precisamos partir agora. – Kensuke parecia bem preocupado.

– Precisamos? Vem comigo mesmo? – Yusuji sorriu.

– Claro capitão!

– Eba! Ei espera... Cadê minha katana e minha bandana? – O garoto se desesperou, e começou a procurar por suas coisas.

– Está aqui! – Kensuke jogou a katana para o garoto, nela estava amarrada a bandana.

Yusuji abraçou a katana, retirou a bandana dela e amarrou no braço, se levantou e puxou Kensuke.

– Vamos embora, para a próxima ilha!

– Vamos, não estou a fim de me despedir! – Kensuke sorriu. – Eu tenho um barco de pesca, está no porto. Vamos pegar.

Kensuke e Yusuji foram correndo até o porto, subiram no barco de pesca e começaram a navegar. Nesse momento, todos da ilha, incluindo o Osoroshī.

– Tchau seus piratas nojentos. – Eles gritaram de um modo carinhoso.

– É já vão tarde. – Outros gritaram chorando.

– Kensuke, me desculpe por te acusar injustamente... – Osoroshī gritou, enquanto chorava.

Kensuke acenou para todos, depois gritou para todos ouvirem, mas principalmente para Osoroshī ouvir:

– Agora eu sou um pirata... Desculpem-me por ter feito vocês de escravos daquele homem! E eu te perdoo pelas acusações, todos erram.

Quando já não para enxergar a ilha no horizonte, Kensuke começou a definir o caminho do barco pelos mapas que estavam ali.

– Próxima ilha se chama “Food”... – Ele sorriu.

– Você é bom no que faz? – Yusuji estava deitado com os braços tocando na água.

– Claro, creio que sou o segundo melhor navegador do East Blue! – O ruivo colocou a mão no tórax e sorriu.

– Quem é o primeiro?

– A navegadora do chapéu de palha... – Kensuke pensou em Nami. – Ainda vou ser melhor que ela.

– E eu vou ser o rei dos piratas... – Yusuji gritou enquanto dava um sorriso maior que seu rosto.