One piece - New Generation escrita por haroPXG


Capítulo 4
A história de um escravo


Notas iniciais do capítulo

Opa, esse capitulo está maior que o normal... Pois é, não vi necessidade de muita enrolação e continuações! Espero que gostem, beijos pra vocês =]



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– Diário de bordo: Não sei ao certo, mas estou há muitas horas no mar, finalmente encontrei uma ilha que pareça ter habitantes. Vou comer algo e quem sabe não encontro algum companheiro! – Yusuji estava gravando algo em seu den-den mushi gravador, parou assim que chegou perto do porto, pulou na terra e gritou. – Terra!

Foi andando pela cidade, não parecia ser uma cidade pacifica, pois para onde olhava via alguém sendo chicoteado ou alguém roubando. Achou estranho, então avistou um restaurante, foi correndo para entrar, mas foi barrado pelo porteiro que vestia roupa de garçom.

– Ola senhor, seja bem vindo! Tem como nos pagar?

– Tenho dinheiro sim! – Ele sorriu.

– Quanto senhor? – O porteiro falou sério.

– Mil berries, não se preocupem vou ter mais. – Yusuji sorriu.

– Isso da para comprar uma sopa! – O porteiro gargalhou.

– Quero comer muito. – Yusuji passou a mão na barriga.

– Com esse dinheiro não vai ser possível!

– Hey seu idiota, ele está comigo! Vamos entre. – Um garoto ruivo chegou colocando a mão no ombro de Yusuji.

– Está certo. Podem entrar! – O porteiro saiu da frente da porta, liberando a entrada.

– Quem é você? – Yusuji falou.

– Meu nome é Kensuke, irei lhe pagar a comida! – O ruivo sorriu, chamou o garçom e se sentou à mesa.

– Obrigado, eu sou Toshio D. Yusuji, pode me chamar de Yusuji!

O garçom chegou, serviu um monte de comida, Yusuji devorou tudo em segundos.

– Como você é rápido! – Kensuke falou impressionado. – Na verdade, Yusuji, não tenho berries o suficiente para pagar.

– Tudo bem, eu pago! – Yusuji jogou os mil berries que tinha na mesa.

– Isso não é o bastante... Se eu soubesse que você ia comer tudo isso não teria lhe convidado a comer por minha conta! – Kensuke falou angustiado.

– Você me deu comida, você é legal... Quer entrar pro meu bando pirata? – Yusuji falou sem medir palavras, todos os clientes olharam para ele com desprezo.

Alguém chame a marinha. – Gritou uma senhora no fundo do restaurante.

– Eles já estão a caminho. – O mesmo porteiro de antes falou tranquilizando os clientes.

– Você é um pirata? – O ruivo falou dando uma risada sacana.

– Pode crer! – Yusuji sorriu. – Mas agora tenho que ir embora, a marinha está vindo!

– Não vai não... – Kensuke deu um golpe de surpresa na cara de Yusuji que caiu no chão irritado.

Que ideia é essa? – O moreno gritou.

– Me desculpe, vou te levar pra um lugar seguro. – Kensuke falou com um sorriso irônico.

– Sério? Você é legal mesmo. – Yusuji foi seguindo Kensuke.

No meio do caminha, o ruivo pegou uma corrente no chão e enrolou em Yusuji, deixando o preso, em seguida foi arrastando ele até um palácio muito grande com o símbolo do Governo Mundial.

– Ora Kensuke, vejo que voltou cedo... Quem é o idiota dessa vez? – Um homem alto, vestindo uniforme de marinheiro, um boné de marinheiro, segurando um rifle falou sorrindo.

– Um pirata novato! – Kensuke deu um sorriso forçado, dando a entender que não estava satisfeito.

– Marinheiro? Você me trouxe pra sede da Marinha? – Yusuji falou confuso. – Não te quero mais no meu bando, agora me solte! – Ele virou o rosto.

– Que idiota! Pode joga-lo na primeira cela. – O Marinheiro gargalhou, abriu o grande portão de aço e apontou para uma das celas.

– Ei, vamos logo... – Kensuke puxou a corrente, fazendo Yusuji tropeçar e cair no chão. Kensuke ficou estressado fechou o punho para dar um soco no pirata, mas desistiu, começou a arrastar o garoto até a cela e o jogou lá dentro, fingindo uma gargalhada. – Agora você é um escravo... Como os outros nessa prisão, e como eu!

Yusuji se levantou, foi até perto das grades, sentiu suas forças sendo sugadas, caiu no chão, viu o sorriso de Kensuke se desfazer, do chão mesmo ele falou:

– Eu não sou escravo... Vou sair daqui, te matar e libertar todos esses caras!

Nesse instante todos que estavam ali começaram a fazer arruaça, gritar, gargalhar, zombar do jovem pirata enfurecido. Até um velho careca, com um macacão cinza igual dos outros, puxar Yusuji para longe das grades, desamarrar as correntes e começar a falar:

– O que aconteceu Kensuke? Você era um bom garoto! – O velho falou quase chorando.

Kensuke se virou, coçou o nariz, ficou sério, como se estivesse com raiva, mas seus olhos estavam marejados, como se estivesse triste e querendo chorar. Com os nervos a flor da pele, ele colocou seus socos ingleses, deu um soco na parede, fazendo um buraco do tamanho de sua mão, abriu a boca para falar alguma coisa, mas se interrompeu saindo dali o mais rápido possível.

Yusuji virou a cabeça de lado, abriu a boca e semicerrou o olho, falando em seguida:

– Estou com fome, sede e confuso!

Você disse que se saísse iria mata-lo e nos ajudar... – Um homem da outra cela gritou animado.

– Disse e vou! Só preciso cortar as grades. – Yusuji retirou sua katana da bainha e foi na direção das grades, bateu a lamina da katana com toda a força na grade, mas a grade nem se movimentou, e ele ainda quase desmaiou porque ficou muito fraco.

– Nem tente garoto... Isso é ferro, além disso, é kairoseki! – O velho puxou Yusuji de volta para o meio. Depois foi tentar pegar a katana, mas a mesma queimou suas mãos, então ele a largou no chão, chamando atenção de Yusuji.

– Ei velhote, se encostar ela vai te queimar! Cuidado. – Alertou.

– Agora é que me diz! – O velho assoprou as mãos, pegou a katana com a camisa e entregou para o garoto, que a guardou rapidamente, agradecendo em seguida. – Porque você usa uma katana que queima quem a segura?

– É obvio que não queima o moleque... Ele é o escolhido de fogo, para usa-la! – Um dos homens que estava na cela falou, ele era moreno, queimado de sol e tinha uma franja que cobria metade do rosto.

– É verdade... Espera, você sabe da historia dos três tigres que viraram katanas de luz, gelo e fogo? – Yusuji se assustou, apontou para o homem e segurou a katana para que ele não pegasse.

– Leão não idiota, macacos. Mas você não controla luz, gelo e nem fogo! Quem lhe contou, não sabia de toda a história! – Ele se levantou, foi andando até ficar na frente de Yusuji, então tentou tirar a katana do garoto.

Yusuji tentou dar um soco nele, mas o mesmo segurou sua mão e torceu, rendendo o garoto.

– Não se preocupe, eu não quero rouba-la... Você é o escolhido! – Ele soltou o pirata, o jogando no chão.

– Então, o Yutaka não sabia de uma verdadeira história... – Yusuji se levantou, limpou as roupas, se sentou e começou a falar. – Me conte!

– Eu não irei te contar nada... Se quer tanto saber, descubra em sua jornada! – O homem sorriu, passou a mão no cabelo e continuou falando. – Meu nome é Tsuyoi Heir... Qual o seu nome?

– Toshio D. Yusuji! – O garoto respondeu sorrindo. – Pode deixar seu Heir, vou descobrir.

– Toshio D.? – Todos os escravos gritaram juntos, menos Heir.

– Sim, algum problema? – Yusuji falou confuso.

– Não, nenhum... – Eles continuaram falando juntos, sorriram, se viraram e começaram a assobiar.

– Que estranho. – Yusuji falou lentamente.

– Garoto... Você tem que perdoar o Kensuke! – O velho falou ainda hesitante.

– Perdoar quem? – Yusuji falou sem entender.

– O ruivo que te pôs aqui... Está louco? Pedindo pra ele perdoar um traidor... Você deve ser um espião.

– Ah o Gen-suke... De jeito nenhum, ele me prendeu aqui! – Yusuji ficou sério, pensando em Kensuke com desprezo no olhar.

– Eu não sou traidor, e também tenho muita raiva pelo que fez... Mas, ele ainda é uma pessoa querida. – Os olhos do velho encheram d’água, faltava muito pouco para que ele começasse a chorar como um bebe foi quando Yusuji chamou atenção dele, então com seu rosto de moleque curioso perguntou:

– Pessoa querida? Ele é seu filho ou irmã? Me conta, quero saber!

– Eu o conheço desde que ele tinha 10 anos. Sempre ia no meu açougue pedir comida e...

Flashback on:

Era um dia ensolarado, tudo estava bem calmo como de costume, o açougueiro estava na frente de seu açougue conversando com os clientes sobre a carne e tudo mais, foi nessa hora que um moleque ruivo, todo sujo, chegou e puxou seu avental, chamando-lhe atenção.

– Quem é? Ah, é você Kensuke... Veio pelas sobras do dia? – O homem perguntou bem sorridente.

– Sim, se não for pedir demais! – A criança ruiva falou enquanto dava um espirro.

O homem pediu licença para os clientes com qual conversava, adentrou o açougue, pegou uma marmita de plástico, entregou para Kensuke que começou a comer ali mesmo, terminando em minutos.

– Muito obrigado Osoroshī-Sama. – O garoto se curvou, voltou correndo para uma praça onde ele ficava.

Flashback of:

– Então você o alimentava? Isso é muito lindo. – Yusuji enxugou os olhos porque estava chorando de emoção.

– Esse não é o ponto garoto! Ele tinha um irmão, que eu também dava comida, eles eram inseparáveis, melhores amigos era um exemplo de amizade. Mas doze anos depois, aqueles homens chegaram...

Flashback on:

O navio do Governo Mundial estava se aproximando da ilha Hanzai, todos os moradores, inclusive o açougueiro local Osoroshī estava para ver o Tenryuubito que iria visita-la. Eles estavam soltando fogos de artifício, havia barriquinhas de comida e bebida, as crianças seguravam balões de gás hélio, parecia uma verdadeira festa.

Ele veio para deixar essa cidade melhor! – Um dos homens da multidão gritou.

Que os Deuses abençoem o Governo Mundial... Vão proteger a ilha! – Um sacerdote gritou para todos ouvirem.

Mas claro, que como tinha os moradores alegres, tinham os insatisfeitos.

– Esse tal de Tenryuubito só vai fazer estragos. – Dizia um homem de preto.

– Isso mesmo... Precisamos mata-lo, para o bem de Hanzai! – Outro homem, esse de azul, sussurrou.

– Isso mesmo. Matt vai ajudar, não é? – O homem de preto olhou para um garoto loiro, de olhos pretos, que vestia uma blusa branca e uma calça jeans preta.

– Claro que ele vai... – Kensuke gritou, chamando atenção dos homens. – E eu também vou!

– Irmão... – Matt sussurrou. – Nós vamos!

Kensuke estava sentado no chão, encostado em um barril vazio, quando os outros se levantaram, ele também levantou, bateu na calça jeans azul a fim de tirar a poeira e cruzou os braços.

Então vamos lá! – Eles gritaram em coro.

Eles correram até o porto, o navio do governo mundial já havia ancorado, o Tenryuubito estava andando pelo meio das pessoas ajoelhadas, como todos os outros, ele estava falando merda. Matt viu aquilo, ficou com receio, mas não hesitou em atacar.

O homem de preto atacou primeiro, com um sabre que tinha roubado da policia a algum tempo. Como primeiro a atacar, ele foi o primeiro que levou um tiro do Tenryuubito.

– Que audácia desse mero civil, está esperando o que, tire esse corpo daqui e chamem os marinheiros do navio. – O Tenryuubito apontou para seu guarda costas, que fez exatamente o que o nobre falou, voltando em minutos com toda a tropa de marinheiros.

O homem de azul se desesperou ao ver o amigo, então correu na direção do Nobre, e por pouco não acertou uma paulada na cabeça do mesmo. O que o impediu foi um marinheiro muito habilidoso, que quebrou sua cabeça apenas com um chute.

Lixo... É assim que essa cidade remota agradece pela vinda de um Nobre? – O marinheiro branco, de cabelos negros, olhos vermelhos como de um demônio gritou.

– Se acalme Ryo, não irrite o Tenryuubito. – Um marinheiro de cabelos dourados, que parecia ter um patente alto, sussurrou acalmando Ryo.

– Tudo bem Zen-sensei... Já me acalmei! – Ryo sussurrou de volta, voltando a seu lugar.

– Que ódio de lixos como vocês... Escória do mundo! – O Tenryuubito olhou para o povo ajoelhado e começou a gritar. – Vou escravizar todos vocês!

Não vou deixar que faça isso! – Kensuke correu do esconderijo onde estava com o irmão e gritou para o Tenryuubito ouvir.

– Outro lixo! – O Nobre atirou três vezes, mas Kensuke colocou seus punhos na frente, e como estava com os socos-ingleses, às balas foram ricocheteadas, a não ser uma, que entrou em seu braço direito.

Irmão... – Matt apareceu gritando também, então pegou Kensuke, passando a mão por seu ombro, o levando de volta ao esconderijo.

– Matem eles! – O Nobre falou. – Os que restarem, escravize todos!

– Ryo, vai você e os novatos... É uma ordem! – Zen apontou para um grupo de marinheiros recém-chegados.

Me sigam! – Ele gritou, correndo atrás da dupla de irmãos.

Matt foi andando segurando Kensuke, até chegar no esconderijo secreto deles.

– Matt, não precisava! – Kensuke sorriu com dificuldade.

– Seu idiota. Claro que precisava você é estúpido? Eu sou seu irmão, faço qualquer coisa para te manter a salvo.

– Desculpa Matt. – Ele tentou se levantar, mas caiu de peito no chão.

– “Matt, Matt, Matt...” porque não me chama de irmão? – O loiro falou irritado.

– Porque você é o Matt, o mais velho! – Ele sorriu. – Vou dormir.

Ryo chegou por trás de Matt e deu uma chave de braço nele, surpreendendo Kensuke. Kensuke fez força para se levantar, então ficou de pé e começou a gritar pelo irmão:

Matt!

– Foge... Kensuke corre agora! – Ele tinha dificuldades para falar, já que estava sendo enforcado.

Não! – Kensuke gritou, correu na direção de Ryo, e tentou lhe acertar um soco.

Ryo desapareceu... Reapareceu atrás de Kensuke, deu um chute no meio de suas costas, tão forte, que o ruivo caiu no chão.

– Ei, senhor marinheiro, por favor... Deixe-os vivo! – Osoroshī chegou ao local, estava muito cansado, pois havia corrido muito.

– Desculpe-me vovô, ordens foram feitas para serem cumpridas... Por isso, vou mata-los.

Enquanto Osoroshī conversava com Ryo, uma mulher vestida com um mini vestido rosa, e com um machado nas costas, chegou por trás de Kensuke e falou :

– Meu nome é Uragiriko. Principal assistente de Kosuo, o homem que ficara em posse dessa ilha quando o sir Nobre for embora... Marinheiro-kun, peço que solte esse loirinho, para que esse ruivo o mate!

Kensuke tentou dar um soco na mulher, que apenas segurou o pulso dele, o jogou no chão e colocou seu pé calçado com um salto agulha por cima de seu tórax.

– Tudo bem garoto... Vamos fazer um acordo. Eu o deixo viver e você vira um escravo que caça escravos! – Ela sussurrou no ouvido dele.

Eu aceito! – Kensuke gritou.

– Irmão... Por quê? – Matt estava sem forças, falou com dificuldade e quase começou a chorar.

Traidor... Traidor! – Osoroshī começou a gritar.

Kensuke correu na direção de seu irmão, que já havia sido solto por Ryo, ele o abraçou e sussurrou em seu ouvido:

– Matt... Tenho um acordo com ela... Vai nos deixar vivos!

– Traidor... Você vai ver! – Osoroshī começou a chorar, se arrependendo de tudo que fez pelo ruivo.

– Incomodo! – Ryo desapareceu outra vez, aparecendo atrás de Osoroshī e desmaiando ele. – Vou ir com meu batalhão, voltar para o navio. O Nobre vai escolher uns escravos e voltar para Sabaody em minutos! – Completou, indo embora em seguida.

Kensuke ajudou Matt a se levantar, os dois sorriram, mas de repente, o sorriso do ruivo de desfez, pois percebeu que seu cabelo não era a única coisa vermelha em seu corpo naquele momento. Ele se jogou para trás, tentando ajeitar seus pensamentos, olhou para seu corpo novamente, viu que não era miragem, seu corpo estava sim vermelho. Fechou o olho, pensou que ia morrer, então ouviu seu irmão lhe chamar baixinho:

– Irmão, eu te... – Matt colocou a mão na barriga, que sangrava muito.

Matt, como assim... O quê houve? – O mais novo gritou desesperadamente.

– Amo! – Matt fechou os olhos e caiu para trás, já morto.

– Mas o sangue... Esse sangue é seu? – Ele começou a chorar, se viu cheio do sangue do próprio irmão, não sabia o que tinha acontecido, quem tinha o matado. Ficou de joelhos, começou a chorar, gritar, espernear então caiu para trás. Aos poucos parou de chorar, se levantou por causa do barulho dos gritos de Osoroshī.

Você o matou... Kensuke! Seu idiota.

– Osoroshī-sama, pelo meu acordo... Vou te levar para Kosuo, para ser escravo dele, assim como eu!

Osoroshī foi até o ruivo, deu um soco no rosto dele, e Kensuke permitiu tal ato. Depois deu um chute, que desmaiou o mais velho, o levou para a prisão e foi embora todo sujo do sangue do irmão.

Flashback off:

– E você quer que eu o perdoe, depois de ouvir que ele matou o próprio irmão? – Yusuji se levantou, foi até o homem de franja e sussurrou: – Você é forte, destrua as grades pra mim!

– Me ouve, eu ainda gosto dele... É como se fosse meu filho! – Ele começou a chorar.

– Observou bem, eu consigo quebrar facilmente! – Heir se levantou, foi até as grades e deu um soco nelas, e todas diminuíram a migalhas em segundos.

Porque nunca fez isso? – Os escravos gritaram em coro.

– Eu me entreguei, pra que iria querer fugir? – Ele falou bem calmo. – Agora tem o motivo de vingança do nosso amigo “D”.

– Pare de falar baboseiras, os liberte logo! – Yusuji falou bem calmo, bem sério. Foi andando lentamente, então retirou a bandana verde do braço, amarrou na cabeça, sacou a katana e foi cortando todos os marinheiros que estavam por ali. – Gen-suke, vou te cortar em dois!

Kensuke ouviu gritos, correu e viu os escravos fugindo e Yusuji correndo em sua direção.

– O que aconteceu? – Ele falou assustado.

– Eu vou te matar! – O pirata falou com raiva. – Você matou seu irmão, traidor!

– Matt.– Os olhos do ruivo encheram de água, então uma gota de lagrima caiu no chão. – Nunca mais toque nele... Nem eu sei o que aconteceu! – Gritou com raiva, colocou os socos-ingleses e correu na direção do espadachim.

Em outro lugar...

Kosuo-sama... Os escravos estão fugindo, um deles pode vir para cá! – Um marinheiro gritou enquanto fazia sentido.

– Pois o deixe vir, acabo com ele com um golpe! – Uma voz ecoou de trás da grande mesa.

– Sim, senhor! – O marinheiro assentiu.


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Notas finais do capítulo

Gostou, desgostou? Comenta ai sua opinião, ela é sempre bem vinda!

Vocês sabem o que é um soco-inglês? É só se lembrar daquele marinheiro que apanhou do Sanji no baratie, não vou me lembrar do nome dele agora. Ele usava um soco inglês. Bom, meu personagem usa dois e não foi inspirado nele, mas já é um exemplo hehe'
Ah e por falar em inspiração, a aparência do Matt foi totalmente inspirado no Yamato de Digimon (principalmente o cabelo). No dublado apelidaram ele de Matt, nossa! Só fui saber isso depois e não tive vontade de renomear ele. Essas notas estão gigantes, dois beijos e tchau -.-'