Paixão Perigosa escrita por mich


Capítulo 6
Novo Dia


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, estou meio decepcionada com os leitores da fic, gente o que custa comentar um pouquinho nem que seja pra dizer que tá ruim! Se continuar assim vou acabar a fic mais cedo do que eu esperava.
Pra quem está perguntando cadê o mistério dessa Porra, a parte ''mistério' da história só começa quando ela passa a morar na casa do Luke !
tá aí mais um capitulo! quem quiser dar uma recomendação também eu aceito rsrs
por favor digam o que acharam .O link abaixo é uma foto do aluno novo pra quem quiser saber como ele é !
Beijos até o próximo.



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Pude ouvir a respiração das meninas na sala, algumas delas conversaram entre si e ouvi alguns gritinhos, como reação ele levantou o canto da boca num sorriso quase imperceptível como se já estivesse acostumado.

–Bom, parece que ele vai se dar bem por aqui, vamos as apresentações – disse o Sr. Claffin, arqueando as sobrancelhas –Turma, esse é Thomas Montgomery ele veio da Califórnia, Sr. Montgomery essa é a Turma. Se você se sentir bem pode nos contar um pouco mais de você.

–Ok, oi gente eu sou o Thomas, vim da Califórnia porque meus pais se separaram estou morando com minha mãe, tenho 17 anos e meu hobby é andar por aí na minha moto. – disse ele dando um sorriso na direção das garotas.

–Pronto, foi ótimo conhecer você Thomas, agora se sente temos muita coisa pela frente. - disse o Sr. Claffin virando para o quadro.

Thomas veio caminhando por entre as mesas, todos o encaravam como se ele fosse coberto de ouro. Acho que aquela aura de bad boy vai chamar bastante atenção por aqui. Ele tinha cabelos castanhos na altura do ombro, os olhos igualmente castanhos e intensos, alto na medida certa e os lábios um tanto convidativos, usava uma jaqueta de couro e calça Levis preta o que ajudou na aparência de bad boy sem mencionar a parte que ele tem uma moto.

A única cadeira vaga na sala era atrás de mim, ou seja, ele teria que passar por aqui. Thomas se aproximou, passou por mim e deu um sorriso, eu retribuí e me ajeitei na carteira ele se sentou logo atrás e pude sentir o cheiro de perfume masculino e loção pós-barba, não sei o porquê da loção, pois a barba dele parecia intacta.

–Bom pessoal só para esclarecer as aulas teóricas vão ser realizadas na sala e as práticas no laboratório, o nosso laboratório é farto, mas não espaçoso, então as aulas práticas serão realizadas em duplas. Na próxima aula vamos ter mais ou menos a noção de como vai ser ok! –disse o Sr. Claffin com o olhar do tipo ‘’ se vocês aprontarem capricho na prova’’. –Hanna venha aqui, distribua essas folhas com exercícios de revisão do que vimos ano passado, vamos utilizar bastante isso esse ano. –disse ele apontando as folhas para mim. Ouviu-se murmúrio dos alunos em relação á tarefa logo no primeiro dia de aula.

–Sim Sr. Claffin – disse eu me levantando e indo a sua direção. Eu sou representante de classe então era meu dever fazer coisas desse tipo.

Peguei as folhas e fui entregando á cada aluno, quando chegou à vez de Thomas ele arqueou as sobrancelhas como se dissesse ‘’Sério isso?’’, lancei um olhar ‘’Acostume-se’’ e ele sorriu.

–Sr. Montgomery junte-se á alguém para realizar a tarefa, por favor. –disse o professor.

Assim que o Sr. Claffin terminou ouvi o som de cadeira se arrastando, quando percebi ele estava sentado do meu lado com as costas da cadeira para frente.

–E aí, posso me juntar á você senhora representante – ele disse e sorriu – Ah prazer eu sou Thomas. – ele esticou a mão.

–Claro que pode senhor aluno novo – sorri e apertei sua mão - Prazer é meu, eu sou Hanna.

–E aí qual é a da tarefa? – disse ele apontando para as folhas.

–A gente vai ter que responder depois entregar – disse eu.

–Sério?! Oh meu deus eu não sabia! – disse ele sarcasticamente e colocou a mão no coração como se estivesse surpreso e depois riu – To falando sério, eles passam tarefa no primeiro da de aula? No meu antigo colégio quando os professores passavam tarefa os alunos quase os espancavam. – disse ele sorrindo com a lembrança.

–Imagino – eu ri – imagino então quando eram reprovados tsc tsc !Mas então de onde você veio?!

–Um colégio público da Califórnia, Alliant CA. – disse ele.

–Ah, então você frequentava gangues? –era uma pergunta retórica

–Hm, mais ou menos – ele disse com um ar pensativo. Eu me surpreendi com a resposta. –Mas me fale de você, mora aqui há quanto tempo, tem irmãos que tipo de musicas gosta, que tipos de filme?!

–Bem eu moro aqui desde que nasci, tenho um irmão mais velho e ele está no último ano, gosto de bandas antigas, e filmes ....-pensei um pouco –eu não tenho uma preferência específica, desde que o filme seja bom e prenda minha atenção. E você?

–Boa resposta! – ele disse – Sou novo aqui como você já sabe, sou filho único, também curto muitas bandas antigas, e prefiro filme de suspense. Ah eu tenho um cachorro chamado Sam. Eu te falei do meu cachorro então considere-se de sorte, não é qualquer um que sabe esse segredo - nós rimos.Pelo canto dos olhos vi algumas meninas nos encarando e cochichando entre si.

–Vamos começar logo isso aqui, não temos o dia todo. – eu disse.

–Bom, vai ser difícil com você me desconcentrando - nossos olhares se cruzaram. Eu corei e voltei à atenção para minha tarefa.

Depois de concluirmos a tarefa, o sinal tocou. Enquanto recolhia os materiais Thomas se recostou na mesa.

–Sua próxima aula é de que? – perguntou

–Hm, acho que é Matemática. – respondi guardando meu último caderno.

–Que pena, a minha é Química, então a gente se vê depois Anjo! Espero que tenhamos mais aulas juntos. – ele saiu dando uma piscadela. Eu corei, depois disso segui para a aula de Matemática com o Sr. Gonzáles.

Entrei na sala um tanto entediada, eu adorava matemática, mas o professor era um saco. Falando no diabo, o Sr. Gonzáles entrou na sala nos olhando como se todos os alunos tivessem AIDS.

–Bom dia – disse ele secamente – Esse ano vocês vão sentar em dupla, e se vocês aprontarem eu ferro com a vida de vocês seus pivetes. Então escolham suas duplas. – normalmente denunciam esse tipo de tratamento, mas todos já estavam acostumados até a diretora Simon.

O Sr. Gonzáles me odiava desde o dia em que ele disse que nós éramos burros a ponto de não conseguir tirar um A na matéria dele, então eu tirei A na prova dele. Normalmente os professores ficariam felizes por isso, mas ele não. Então ele me odeia desde o acontecido por que viu minha nota como ‘’A Resistência’ ’. Então com certeza ele fez o negócio das duplas de propósito, sabendo que eu só tinha três amigos na escola e nenhum deles fazia parte dessa aula, ou seja, ficaria sozinha o resto do ano.

Os alunos começaram a sentar com suas devidas duplas, como adivinhei fiquei sozinha. Pude ver a cara de satisfação do velho diabo ao perceber que seu plano havia dado certo.

–Bem Srta. Troian parece que ficou sem dupla que ‘’pena’’– ele disse com um sorriso no rosto, para ficar claro de que me odiava. – Vamos começar, vocês viam no ano passado que... - ele não terminou, pois a porta abriu pesadamente e lá estava Luke, arfando, pois parecia ter corrido bastante.

–Desculpe o atraso Sr. Gonzáles, a diretora me chamou. – disse ele respirando fundo para recuperar o fôlego. De onde eu estava deu para ouvir as meninas da sala suspirarem e cochicharem. Isso acontecia sempre que Luke estava por perto, ainda mais porque ele era o ‘’cara’’ da escola.

–Tanto faz garoto, vá sentar e não atrapalhe minha aula. – ele revirou os olhos – Bom, parece que você tem um parceiro agora Srta. Troian –ele disse demonstrando desgosto ao falar. Assim que Luke ouviu um nome ele correu o olhar por toda a sala e logo depois encontrou os meus, um brilho percorreu seus olhos por um segundo e depois demonstrou frustração.

–Porra! – ele disse em bom tom, e caminhando em direção á minha mesa.

Afastei o máximo da cadeira possível até quase chegar à beirada da mesa, mas ainda podia sentir o cheiro de Luke, colônia masculina e loção pós-barba, que diferente de Thomas realmente estava feita.

–Eu não tenho AIDS não Hanna. – ouvi ele falar. Fechei meu punho para segurar todas as emoções que sentia possíveis.

–Quem garante?! – respondi. Pelo canto dos olhos pude ver seu maxilar se contraindo.

–Foda-se! – disse ele ao afastar também a sua cadeira. ÓTIMO! Meu ano vai ser uma beleza, tendo que passar todas as aulas com Luke e o Sr. Gonzáles na mesma sala. Uma tortura eterna.

Passei a aula toda evitando olhar para lado, e tentando arrumar uma maneira possível de convencer o velho diabo a me trocar de lugar. Era impossível, eu sei, mas não custa nada tentar. Assim que o sinal bateu guardei meus materiais com pressa para evitar Luke, o que não adiantou nada.

–Te vejo hoje lá em casa- ele disse assim que me virei em alto e bom som, as meninas que ainda estavam na sala olharam espantadas com a ideia de que Luke Campbell pudesse estar de rolo com uma zé ninguém como eu. Me virei e mostrei o dedo do meio para ele. Virei às costas e vi o Sr. Gonzáles encarando a cena com grande apreciação nos olhos, juro que parecia estar vendo um filme espetacular no cinema, sabia que se tivesse um filme chamado ‘’Ferrando com a vida da Hanna’’ o velho diabo não perderia a chance de estar na primeira fila, e ainda pediria continuação.

Como eu disse era impossível convencer o professor a me trocar de lugar, depois de jogar na minha cara de que não era culpa dele eu não ter amigos e ser tão antissocial ele disse um NÃO bem grande, ainda rindo da minha cara ao sair. Indignada segui para a próxima aula, só prestei atenção quando o sinal bateu para o intervalo.

–Hanna – chamou a Sr. Mason quando eu ia passando a porta. Ela era uma professora legal só que hoje minha cabeça estava um no mundo da lua, me virei e a fitei – Você estava dispersa hoje, é uma ótima aluna Hanna, espero que não tenha que chamar sua atenção novamente por causa disso Ok!

–Sim Sra. Mason.- disse e sai.

Encontrei meus amigos no refeitório, eles já tinham pegado meu lanche e conversavam entre si.

–E aí enrolada por que demorou tanto? –perguntou David abrindo seu suco.

–A professora quis falar comigo- me expliquei.

–Hm, mudando de assunto, vocês viram que gato o aluno novo, eu não gosto de cabelo longo, mas ele é uma exceção! – disse ele todo animado.

–Ah David acho que você não faz o tipo dele. – disse Jenn.

–Tanto faz, mas que ele é gato é! – disse ele fazendo um beicinho.

–E ai amiga como foi seu dia? – perguntou Shay

–Uma Merda! – eu respondi abrindo meu refrigerante - Tá nem tanto, me sentei com Thomas hoje na aula de física.

–Quem é Thomas? – perguntou Jenn

–Hm, o aluno novo- eu disse abaixando a cabeça porque sabia a reação que eles teriam.

–AI. MEU. DEUS. –eles três disseram m uníssono. –Eu não acredito sua sortuda do caramba e aí como foi?! – Shay assumiu as perguntas.

–Foi ótimo, ele é super gente boa! – eu disse dando uma mordida no meu sanduiche.

–Tá depois você me conta sobre seus flertes. Mas qual foi a parte ruim?!- ela foi apressando o passo da conversa, Jenn me conhecia muito bem para saber que tinha alguma coisa errada.

–Hm, Luke é meu parceiro de matemática – eu deixei a frase no ar. Eles se entreolharam entre si e depois me lançaram um olhar de pena. Os três sabiam sobre o que acontecia entre mim e Luke, lógico que não sabiam nada sobre o beijo, mas sabiam do meu passado com ele.

–Sinto Muito – disseram em uníssono.

Terminamos o lanche conversando sobre tudo menos tocar no assunto chave: Luke. Depois disso o dia passou rápido, o sinal da ultima aula tocou e respirei fundo pensando o quão confuso meu dia foi, e nem tinha chegado á metade.

Cheguei no estacionamento e vi Nathan encostado no carro.

–Oi mana! Como foi o dia?! O meu foi ótimo adivinha quem vai ser minha parceira em física? Sim, é a Suzannah! – ele viu minha cara de desanimo – Ei o que foi?

–Eu estou cansada Nath, vamos pra casa depois te conto. –disse abrindo a porta do carro.

Ele assentiu e entrou, fizemos o percurso para casa em silêncio ouvindo uma música que ambos gostávamos. Chegando à nossa rua estranhei Nathan fazendo outro percurso sem ser o de sempre, então lembrei que era hoje que nos mudávamos para a casa dos Campbell. Ele parou na entrado do enorme portão da mansão e desceu do carro para abri-lo, chegamos a ‘’casa dos fundos’’ de dois andares e estilo vitoriano antiga, do carro pude ver mamãe e a Sr. Campbell na porta conversando, do lado tinha uma garotinha pequena que eu imaginava ser irmã do Luke. Mamãe nos viu e veio em nossa direção com um sorriso largo no rosto.

–Oi meus amores! – ela disse nos abraçando e nos levando pelos ombros para a entrada da nossa ‘’nova casa’’.

A casa era gigante por dentro estava mobilhada com nossas coisas e algumas coisas eram novas, tipo a TV de plasma gigante na sala e um computador novíssimo num escritório de fundo. Minha mãe disse que foi presente do Sr. e Sra. Campbell, dava pra ver nos olhos dela que estava feliz.

–Bom gente, casa nova, vida nova! – não sei o porquê, mas assim que ela disse isso um arrepio percorreu minha espinha, isso não é bom sinal.


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Notas finais do capítulo

e aí o que acharam? o que esperam do Thomas?
Leitores fantasmas apareçam u.u



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