Paixão Perigosa escrita por mich


Capítulo 11
Sufoco


Notas iniciais do capítulo

Oi leitores! desculpa a demora, a criatividade essa semana passou longe! mas voltei com gás total kkkk!
Espero que não tenham me abandonado :3
Reviews alimentam mais ainda a história !! Beijo especial ao Vinicius anda lendo minha fic *---*
Boa leitura beijos



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POV HANNA

–Hanna eu... Eu na verdade... –ele olhou fundo em meus olhos – Eu já conhecia seu pai, na verdade eu só vim para a cidade por que soube da morte dele. – Thomas me encarou esperando uma reação.

–Bom... Eu... Ok por essa eu não esperava! – apertei as têmporas com força – O que exatamente você tinha a ver com meu pai? – perguntei.

–Eu... Meio que trabalhava para ele, meu pai era amigo do Albert e eu me ofereci para trabalhar com ele. –Thomas baixou o olhar.

–Que tipo de trabalho? – perguntei.

–Todo o tipo, eu fazia o que seu pai mandava – ele falou.

–E o que você pretende me contando isso? – disse eu.

–Não quero que fique nenhuma barreira entre a gente – Thomas desviou o olhar e tive a sensação de que ele escondia alguma coisa.

Depois de o garçom chegar com a sobremesa, eu comi com a mente lotada de pensamentos. Thomas conhecia o meu pai, o que mais ele escondia?! Será que eu realmente conhecia meu pai de verdade?!

Thomas se levantou e puxou a cadeira para mim:

–Vamos? –ele forçou um sorriso.

–Sim – eu disse.

–Já vão?- a tia dele veio em nossa direção.

–Sim tia, a Hanna tem hora para chegar em casa –Thomas disse abraçando-a.

–Ah claro! – ela disse com um ar decepcionado – Obrigada por vir, foi um prazer conhece-la Hanna.

–O prazer foi todo meu senhora - apertei sua mão.

– Até mais tia - ele se despediu e saímos em direção á moto.

Montei na moto e Thomas fez questão de colocar o capacete em mim, alisando meu cabelo.

–Me desculpe Ok? Desculpa por arruinar nossa noite- ele disse.

–Foi bom você me contar- dei um sorriso sem entusiasmo algum.

Subimos na moto, alinhei meu corpo em suas costas e seguimos. Depois de percorrermos a cidade em silêncio, chegamos á rua de casa. Quando viramos a esquinada rua vi uma movimentação estranha, Thomas desacelerou a moto e eu desci correndo com a moto ainda em movimento.

–Hanna espera!!! – ele gritou. Eu escutei a voz dele ao fundo, meus ouvidos estavam tampados e as lágrimas começavam a queimar a pele.

Tinha viaturas policiais e uma ambulância em frente á minha nova casa. Já havia presenciado isso antes, no dia que meu pai foi assassinado. Meu desespero foi tão grande que me esqueci de tirar o capacete. Se alguma coisa tivesse acontecido á minha família não me perdoaria nunca.

Corri o mais depressa que pude, chegando no caminho de casa vi um corpo estirado no chão e á esquerda dois carros completamente destruídos.

–Ahh Meu Deus!!! – corri em direção ao corpo, que escorria uma fina linha de sangue pelo asfalto, a bile veio á boca, mas segurei.

–Garota não ultrapasse a fita amarela – um policial alto e negro me barrou.

–É minha família moço!!! – gritei, chorando.

Ele liberou a passagem e vi um corpo esguio e cabelos loiros, estirado no chão.

–AHH MEU DEUS!! LUKE? LUKE?! PELO AMOR DE DEUS ALGUÉM AJUDA ELE! –gritei para as pessoas em volta. Vi que elas olhavam para outro canto. O motorista do outro carro parecia estar bem pior.

–Outra ambulância está a caminho, fique calma, você conhece a vitima? Ele está sem identificação, à senhorita pode nos dar as informações necessárias?- o policial negro veio falar pacientemente comigo.

A essa altura eu já estava segurando Luke nos braços, aos prantos, murmurando as respostas aos policiais. No meio da multidão vi Thomas discutir com um policial para chegar mais perto.

–Hey! Ele é da família deixe-o passar. – gritei secando as lágrimas.

Thomas foi liberado e veio correndo:

–Hanna? Ah meu deus! Esse é o cara de hoje cedo? –ele agachou ao meu lado. Balancei a cabeça afirmativamente.

–Ok, vou chamar sua mãe. Ele saiu correndo em direção á nossa casa.

A ambulância chegou paramédicos vieram tirando Luke de meus braços e o imobilizando na maca.

–Eu vou com ele! – eu disse á um dos paramédicos.

–O que você é da vítima? – ele me encarou.

–Eu... Hm... Sou namorada dele! – respondi sem pensar.

–Ok suba! – o paramédico disse liberando a passagem.

Na ambulância não soltei a mão de Luke, pelo que os policiais me falaram ele tinha bebido muito e quando ia chegando em casa colidiu com outro carro. Pelo visto ele está bem encrencado. Chegamos no hospital, os médicos já esperavam, como Luke era rico passou na frente de todos na fila, estando em estado mais grave ou não.

Um médico veio me dizer minutos depois que ele tinha quebrado duas costelas, uma concussão na cabeça, rompeu um ligamento do braço e que já estava sendo encaminhado á sala de cirurgia.

Mandei uma mensagem para minha mãe dizendo que estava com Luke, e logo logo tudo ficaria bem. Esperei meia hora e adormeci ali mesmo no banco da sala de espera.

POV LUKE

A raiva ao ver a Hanna saindo com aquele cara misturou com a raiva que eu estava. Aproveitei que meus pais tinham acabado de sair para aquelas porras beneficentes (o qual foi o motivo da nossa briga) e peguei um dos carros do meu pai.

Segui pela cidade até encontrar um bar, enchi a cara, e quando estava chegando em casa um babaca entrou na minha frente ( eu acho), depois só ouvi o barulho da ambulância. Eu conseguia escutar tudo, mas havia alguma coisa de errado, não conseguia me mover, nem abrir os olhos.

Ouvi alguém gritar meu nome, primeiramente não reconheci a voz, mas ao ouvi-la senti um calorzinho se instalar no meu corpo, e só tinha uma pessoa que causava esse sentimento em mim.

Sua voz parecia distante e aterrorizada, Hanna gritava meu nome e pedia ajuda, será que ela estava preocupada comigo?! Eu sou tão inútil que nem pra levantar e dizer que está tudo bem não servi. Depois disso apaguei de vez.

Acordei com uma dor de cabeça dos infernos, vi que era dia, resumia então em uma coisa: estou completamente ferrado. Passei os olhos pelo quarto e vi o que mais desejava esticado em uma poltrona dormindo, Hanna estava com orelhas em volta dos olhos, provavelmente passou a noite em claro, mas por mim?!

–Ahh... Hm... Você acordou! Que bom que está bem, se estiver com dor é só apertar esse botão azul, ele libera analgésicos. –ela estava abatida, mas mesmo assim sorriu.

–Você passou a noite aqui? – disse ao mesmo tempo em que apertava o botão, na mesma hora relaxei completamente.

–Sim –ela colocou o cabelo atrás da orelha de um jeito fofo – fiquei muito preocupada com você Luke.

–isso é bom! – tentei sorrir, mas cada parte do corpo doeu.

–Ei não se esforce muito, você passou por muita coisa – ela disse.

–Por que esta fazendo isso por mim Hanna? – perguntei

–Nós éramos amigos Luke, não sou tão insensível assim! – ela respondeu.

–Obrigado! – desviei o olhar.

–Por nada! Minha mãe ligou para os seus pais, eles só vão voltar daqui 2 dias, não se preocupe a Annie está lá em casa com minha mãe. – ela me encarou.

–Ah meu deus Annie! Obrigado por ficar com ela! – eu agradeci, um pouco sem graça.

–Bom, que bom que está bem, vou dar algumas explicações aos policiais e fazer umas ligações, vou chamar a enfermeira parece que está com dor! – ela apontou para minha perna que tremia involuntariamente e saiu.

Alguns minutos depois a enfermeira entrou e veio ajustar os remédios.

–Bonita a moça! – a enfermeira disse.

–Ah sim, claro! – respondi.

–Parabéns! – ela se dirigiu á mim.

–Pelo o que? – arqueei as sobrancelhas.

–Quando ela veio com você na ambulância disse que era sua namorada – ela disse num tom casual.

–Ela o que?! POR QUÊ? COMO? – estava abismado.

–Não sei, ela disse que era sua namorada, chorou pra caramba e dormiu na sala de espera até você acordar. –Ruby (li no crachá o nome dela) disse – Se ela não é sua namorada, ou você é burro ou é gay! – ela falou e saiu do quarto. Deixando-me sozinho com um sorriso bobo na cara.


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Notas finais do capítulo

qualquer erro desculpe!
O que acharam?
Comentem e deem reviews =)



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