Paixão Perigosa escrita por mich


Capítulo 12
Complicações


Notas iniciais do capítulo

Oiii meus raros leitores! Quero pedir desculpas pra todo mundo que lê! tá muito dificil pra mim postar ultimamente mas agora consegui uma ajuda :3 vlw Vinicius por suas ideias fantásticas!!!!
Esse capitulo já passou um tempinho, e é cheio de flashback's!!!
Não me abandonem! leitores fantasmas digam oi!
Boa leitura



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Faz um mês desde o acidente, as duas primeiras semanas Luke ficou aqui em casa. Os pais dele ficaram presos na convenção da empresa por conta de uma enorme nevasca no oeste do país, ou seja, rolaram coisas estranhas durante as semanas que Luke ficou aqui em casa.

FLASHBACK ON

–Hanna?! Você está aí? – Luke chamou. Durante o tempo que ele passou aqui em casa ficou no quarto de hospedes.

–Que é Luke?! – gritei da cozinha. Não tinha ninguém em casa, Nathan tinha ido trabalhar e minha mãe também.

–Por favor, me ajuda!!! –ele gritou. Subi correndo as escadas.

–Que Merda você fez agora? – entrei no quarto.

–ESPERA! EU TO ‘’MEIO’’ PELADO! – ele exclamou assim que entrei. Meu primeiro instinto foi tapar os olhos.

–Como alguém fica meio pelado Luke? –perguntei ainda com os olhos fechados.

–Eu... Não consegui vestir a roupa por causa do braço! Só preciso de ajuda para terminar de vestir! – ele falou. Eu esqueci que seu braço ainda estava enfaixado e como ele tinha quebrado algumas coisas ficava difícil fazer coisas simples.

– Ok! Mas vou ter que abrir os olhos! – eu disse.

–Tá, mas é rápido! No três 1...2...3! – ele disse e abri os olhos.

Fiquei meio abobada pela visão do Luke só de cueca Box, os cabelos molhados assim como o corpo, que alias era extremamente atlético. UAU!

–Gostou?! –ele arqueou as sobrancelhas.

–Cala a boca! Se não te largo desse jeito! – exclamei.

–Ok! Vai logo!

Ter que tocar a pele de Luke era torturador, onde eu tocava minha pele formigava imediatamente, vesti sua camiseta, e o ajudei á colocar a calça e os sapatos.

–Pronto. – eu disse

–Obrigado. - ele sussurrou, eu não tinha percebido que estávamos tão próximos, ele veio se aproximando.

–Luke... Eu não posso! – sussurrei de volta contrapondo todas as ideias do meu corpo.

–Pode sim! Só está com medo! – ele disse num tom sedutor.

–Eu não tenho medo de você! – eu disse e ele riu.

–Me prova! – ele me desafiou.

Não sei o que aconteceu no momento seguinte, de alguma forma Luke despertava sentimentos extintos em mim. Só sei que quando abri os olhos nossas bocas estavam coladas, o fogo que se acendeu foi totalmente novo, que ninguém nunca havia despertado. Droga! O que eu estava fazendo? Afastei-me bruscamente.

–O que foi?- Luke alisou a boca que provavelmente eu tinha á machucado com o separamento repentino.

–Eu não posso Luke! – gritei e sai batendo a porta.

–EU SEI QUE VOCÊ GOSTOU! – ele gritou por trás da porta.

FLASHBACK OFF

As coisas mudaram desde aquele dia, eu não conseguia mais olhar na cara dele, e nem nos falávamos mais, só quando estava todo mundo em casa e minha mãe nos obrigava a conversar. Não esqueci o toque da sua boca, dos seus dedos quentes na minha nuca, mas encarei aquilo com passado.

As coisas com Thomas estavam começando á criar rumo, quase todo dia saímos disse e que ia apresenta-lo para minha mãe no domingo. Luke voltou para casa, Ágata e Frank disseram que nos recompensaria por cuidar de Luke tanto tempo.

Acabei descobrindo coisas que não queria durante a semana que Luke ficou aqui em casa.

FLASHBACK ON

–Filha, Ágata ligou e pediu para que pegássemos um remédio do Luke que ficou em cima do criado mudo dela! – minha mãe falou enquanto fazia o café.

–Quer que eu pegue? – me ofereci.

–Seria um amor da sua parte! Estou ocupada aqui. – ela fez uma cara pidona.

–Eu vou, sem problemas.

Peguei a chave da casa dos Campbell debaixo do carpete, sim isso parece antiquado, mas como a mansão tinha muro alto, alarmes e seguranças não é tão clichê quanto parece.

Entrei na gigante casa, a mobília era de tirar o folego ainda mais que eu tinha um fraco por arquitetura. Era tudo provavelmente mais antigo que minha avó, porém estava em estado tão bem conservado que não dava para notar. Não quis demorar muito então fui direto ao quarto da Ágata e do Frank, é meio perturbador entrar no quarto de outras pessoas, é como se você invadisse seu espaço.

Abri a porta devagar- que deu um leve rangido- avistei o criado que estava o remédio, mas uma coisa me chamou a atenção... No criado mudo que provavelmente seria de Frank tinha alguns papeis, alguns cujo pertenciam ao meu pai.

Fotos da nossa família, meu pai sorrindo e brincando conosco. Nem eu tinha essas fotos! Tomei a liberdade de abrir um arquivo em cima do criado, nele estava escrito CASOS --à ALBERT.

Um choque percorreu meu corpo, tinha relatos de pessoas que meu pai supostamente assassinou como dizia no arquivo: ELIMINOU. Peguei meu celular e tirei foto das folhas para analisar melhor mais tarde, guardei exatamente como estava ( pelo menos eu achava que deixei), quando ia saindo lembrei o real motivo para estar ali. O remédio de Luke.

Peguei o remédio e sai correndo, quanto mais longe ficasse daquele lugar melhor...

FLASHBACK OFF

Não entra na minha cabeça a ideia de que meu pai ‘’eliminava’’ pessoas, só queria saber o por que! Minha vontade era de confrontar Frank, mas de que isso adiantaria agora?! Se for para fazer isso tem que ser bem feito.

[...]

Algumas semanas se passaram desde o encontro dos arquivos do Frank, durante esse tempo tratei-o normalmente, não era agora que eu ia fraquejar. Eu e Thomas estávamos definitivamente juntos, de vez enquanto me pegava lembrando o sorriso e do toque de Luke, mas eu me obrigava á esquecer.

Ainda desconfio que Thomas esconda alguma coisa – apesar de gostar cada vez mais dele - no momento que ele disse que estava sendo sincero percebi que não totalmente, eu tinha esse dom: perceber a mentira. Só que não funcionou com meu pai, que pelo visto a ideia que eu tinha dele era totalmente falsa.

–Em que está pensando minha pequena? – Thomas segurou meu queixo. Esqueci que ele estava do meu lado.

–Ahh... Hm... Nada Thom! Só lembrando coisas do meu pai. – eu disse e ele fechou a cara na hora.

–Ah! Então quer comer alguma coisa? – percebi como ele muda de assunto á cada vez que menciono meu pai.

–Não obrigada! – no exato momento o celular dele tocou.

–Só um minuto – ele ergueu a mão e foi falar ao celular.

Um minuto depois ele voltou com os olhos vidrados.

–O que ouve? – perguntei preocupada.

–Tenho uma emergência! – ele disfarçou a voz – Temos que ir agora!

Levantei-me e peguei a jaqueta, no caminho de volta Thomas estava completamente estranho, não me deu detalhes da emergência e nem quem ligou no telefone. Também não toquei mais no assunto.

Ele me deixou no portão da mansão e saiu em disparada. Segui o caminho de casa abraçada ao corpo, estava fazendo frio, vi um vulto passar á minha direita, reprimi um grito já ficando em alerta, a sombra passou novamente por mim só que dessa vez me empurrou e eu cai com toda força no chão. Olhei em volta á procura de alguma coisa para me proteger e não achei nada, a sombra se aproximava cada vez mais e aquilo na sua mãe era... Uma ARMA?!

O desespero foi tão grande que meu instinto foi correr, achando que podia ganhar alguma vantagem corri o mais rápido que pude, mas sou tão desajeitada que tropecei nos meus próprios pés virei e vi, não sei minha cabeça estava me pregando uma peça por causa do tombo, mas podia jurar que vi olhos vermelhos vidrados, a ultima coisa que lembro é que gritei o mais alto que pude, depois apaguei.


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Notas finais do capítulo

e ai? o que acham que é?
E o Luke e a Hanna?
Próximo capitulo tem suspense!!!
beijooos



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