Paixão Perigosa escrita por mich


Capítulo 10
Encontro


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, como voces estão? demorei muito ?
um novo cap pra vcs!
Estou aceitando ideias do que fazer com o Thomas ao longo da história.
Boa Leitura beijos :)



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Descendo as escadas vi meu irmão de relance, ele estava na mesa comendo.

–Ei, aonde você vai? –perguntou Nathan

–Vou sair com o Thomas! – eu respondi, acho que não devia explicações, certo.

–Hm, aquele garoto que arrebentou a cara do Luke? – ele arqueou as sobrancelhas.

–Sim, mas você não tem nada a ver com isso! – exclamei e saí apressada.

Arrependi-me de não ter pegado uma blusa de frio mais grossa, a noite estava gelada, com uma neblina espessa, e não ajudava o fato de a mansão de Luke ser totalmente escura á noite, a não ser pela luz que vinha das janelas da casa.

Andei a passagem entre as casas esfregando os braços para esconder o frio até quando ouvi vozes da casa de Luke, não sou de ouvir atrás da porta, mas eles gritavam alto o suficiente para ouvir lá do outro lado da rua.

–... Já disse que não preciso! Vou arrumar a droga do emprego se é isso que você quer! – ele gritou. No momento que ele terminou a frase a porta da frente abriu pesadamente, Luke saiu com raiva e se recostou no canto esquerdo da casa.

Nós não temos uma ficha muito boa desde os últimos tempos, mas não significa que eu não tenha coração. Sempre soube do relacionamento difícil de Luke com os pais, eu sei que não era da minha conta, mas não custa nada tentar ajudar. Caminhei na direção que ele estava, pigarreei e falei:

–Hm, você tá legal? – eu meio que sussurrei, em parte por causa do frio, mas também ajudou o fato de estar um tanto desconfortável com a situação.

–Quem se importa?! – ele respondeu, com a cabeça baixa.

–Ei, só porque não somos mais amigos não significa que não tenhamos que continuar assim certo?! Estou cansada de brigar Luke, e não se esqueça do fato de que um dia fomos amigos. – eu falei me surpreendi dizendo isso, não era o tipo de pessoa a ser a que dá o primeiro passo.

–Tá legal, mas se contar pra alguém que me viu assim... – ele não terminou, pois eu sentei ao seu lado.

–Tá! Já entendi essa parte ''Dark’’, por que você está assim e qual o motivo da gritaria? – perguntei.

–Como você sabe eu e meu pai não somos fãs um do outro, eu estou afim de comprar meu carro, ele disse que ia bancar a grana, mas não quero ele passando isso na minha cara, agora vou ter que arrumar um emprego! – ele disse isso sem respirar.

–Poxa, que barra hein! Pelo menos você vai ter seu carro – disse isso dando um leve empurrão em seu braço, sentir o contato com sua pele foi um tanto estranho, tive uma leve impressão que havia estática no exato ponto que toquei seu braço.

Nós dois nos afastamos um pouco abalados com a situação, ficou um silencio constrangedor durante alguns segundos até que ouvi uma buzina e lembrei que Thomas estava me esperando.

–Bem... Eu... Já vou! Até mais Luke, foi bom conversar com você! – eu disse me levantando.

–Ei! Espera, você vai sair com o cara que quebrou meu nariz? – ele perguntou indignado.

–Acho que ele não teria quebrado se cada um tivesse ficado em seus devidos lugares – disse á ele, mas aceitando o conselho á mim mesma.

–Ok Hanna, se é assim que você quer! – ele disse cruzando os braços.

–Qual é a sua Luke?! Nunca se importou comigo e agora tá querendo dá uma de ‘’Superprotetor’’ – fiz aspas com os dedos. – Deixa quieto Ok! Não vou brigar com você novamente – me virei e saí.

Encontrei Thomas montado na sua moto com um sorriso estonteante.

–Oi Anjo, então é verdade o que dizem sobre as mulheres demorarem á se arrumar?! – ele desceu da moto.

–Como se você não soubesse! – dei meu melhor sorriso, na verdade não queria que ele percebesse o quanto fiquei abalada em relação ao que aconteceu com Luke.

–Belo acessório! O que sua mãe falou? – disse ele apontando para a minha mão enfaixada, nem parecia que havia tido uma briga mais cedo, mas ainda estava inchado.

–É, parece que estamos combinando. –apontei para sua mão também enfaixada – Eu disse que me acidentei na educação física, está tudo bem. Acho que as pessoas vão achar que somos um casal de ex-presidiários .

–Um casal?! É melhor do que nada certo? – ele sorriu e me entregou o capacete – Parece que está com frio. – ele tirou a jaqueta e me entregou, eu não tinha percebido que estava tremendo.

–Obrigada – agradeci e subi na moto, me encaixei em suas costas, num abraço apertado ele seguiu em frente.

–Você está muito bonita! – ele gritou mais alto que o vento. Eu gritei alguma coisa equivalente de volta, e seguimos com o vento em nossos cabelos.

Andamos metade da cidade até chegar a um bairro que eu desconhecia, ele parou em um estacionamento escuro, o cheiro meio que me carregava como nos desenhos animados de tão bom que era.

Demos a volta no estacionamento e vi uma taqueria com o nome ‘’ El Mexicano’’ brilhando em neon, olhei de relance para Thomas e vi que ele observava minha reação, não pude deixar de sorrir.

–E aí o que está achando? – ele me perguntou enquanto esperávamos na fila de entrada, o lugar parecia lotado, e quem não tinha feito reserva ia saindo de lá com um bico na cara.

–É maravilhoso! – eu respondi. – Você fez reserva certo?

–Não é necessário! É o restaurante da minha tia! – ele deu uma piscadela para moça da entrada que logo abriu um sorriso.

Hola mi muchacho! ¿cuánto tiempo? – ela saiu de trás do balcão e veio falar conosco.

Hola tía! Esta és Hanna! – ele disse eu pude entender um pouco do diálogo por que tinha feito aulas de espanhol durante um ano, mas era uma coisa superficial então o resto da conversa não pude entender.

Thomas terminou o papo e se dirigiu á mim:

– Hanna esta é minha tia Maria, ela falou que você é muito bonita e quer que fiquemos á vontade – ele traduziu um pedaço da conversa.

–Prazer em conhecê-la senhora – eu disse apertando sua mão.

– O prazer é meu! – ela disse demonstrando totalmente o sotaque.

–Vamos então?! O cheiro daqui está muito bom. – ele disse se despedindo da tia e me puxando pela mão.

O lugar era incrível a decoração forte no tom de vermelho e preto, a música de fundo era de origem espanhola e o cheiro de tacos inconfundível nos cercava por todo canto. Sentamos em uma mesa afastada para dois, o clima era incrivelmente romântico pra combinar Thomas estava com uma roupa social e a barba feita.

– Já disse que você está linda? – ele perguntou, eu ri.

–Sim, você também está lindo! – falei ruborizando.

–O que vão pedir? – o garçom chegou, cortando o clima.

–Hm, eu quero o especial do dia. – apontei para o prato do cartaz.

–E você senhor? – o garçom disse anotando o meu pedido.

–O mesmo do dela, e para beber duas Batidas Mexicanas – Thomas disse.

–Esse lugar é incrível! – exclamei

– Igual á você – ele falou, eu corei, aposto que se colocasse um pimentão na minha cara não adivinhava qual o mais vermelho.

Depois de um tempo jogando conversa fora os pratos chegaram, cada vez mais apimentado, as bebidas que Thomas tinha pedido eram afrodisíacas e como um piscar de olhos estávamos suados por causa da pimenta do taco e do álcool da bebida.

Comemos trocando apenas algumas palavras, o garçom voltou para recolher os pratos e anotar o pedido de sobremesa.

–A sra. Maria sugestionou que vocês pedissem o Brownie com recheio de maracujá e disse que é por conta da casa, já volto trazendo a sobremesa – o garçom disse e saiu

–UAU! Eu comi tanto que acho que vou ficar sem comer umas duas semanas – eu disse.

–Porque você ainda não provou o Brownie da minha tia, quando experimentar vai se arrepender de ter dito isso – ele falou sorrindo.

–Isso tudo é muito perfeito – fiz um gesto com as mãos.

–Sabe Hanna, eu não botava fé nesta cidade, até me recusei á vir, mas você me fez provar que tinha tirado conclusões precipitadas. –ele lançou um olhar profundo. – A cada dia que passa sinto que isso pode aumentar, por isso quero contar toda a verdade.

–Que verdade Thomas? – eu perguntei aflita.

–Não sei se você está pronta pra saber – ele encarava a mesa.

–Me conta logo Thomas, se for pra dar certo tem que ter o mínimo de sinceridade, já não aguento tanta mentira na minha vida. –pressionei um pouco.

–Certeza?

–Absoluta! – afirmei.

–Ok, vou começar do começo.

Me encostei na cadeira preparada para o pior.


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Notas finais do capítulo

E aí ? o que acham que é ?
haha Até o proximo beijos =)



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