Levamos um bom tempo procurando pela casa, com esperança dele não ter fugido. Ele não estava lá. Resolvemos olhar ao redor das ruas. Em seu estado ele não estaria tão longe. Porém demoramos muito para ir, voltar, verificar. Ele já deve ter conseguido um bom esconderijo...

Resolvi voltar para casa. Esta exausta. O jantar estava frio.

"Com certeza minha tia me dará vários sermões..." Pensei.

Esquentei a comida e comi. Resolvi subir para o quarto. Estava muito quieto, talvez titia havia dormido. Adormeci, porém acordei algumas horas depois, com seda.

Desci e peguei um copo com água. Subi para o quarto de minha tia. Ela sempre jogava o cobertor no chão enquanto dormia. Ela iria pegar um resfriado assim.

Ao abrir a porta. Notei que minha tia não estava lá.

Que diabos? Minha tia não sairia, ainda tão tarde! A não ser que... Oh... Merda!

Comecei a ligar no celular dela. Ela não atendia.

Notei uma carda em cima da cama:

Este é teu castigo por hoje cedo. Sua tia tem um sangue escuro. As galinhas estão comendo, parece estar gostoso. Bem, não se preocupe. Logo se juntará a ela.

Desgraçado, filho de uma puta! Era tudo o que conseguia pensar, enquanto perdia a força de minhas pernas e caia no chão. Minhas mãos tremiam e meu coração estava apertado. Eu mato, eu juro que matarei eu mesma aquele merda! Esse filho da puta me paga!

Mesmo dizendo isso, eu não sou forte o suficiente. O máximo que eu conseguiria era morrer tentando... Comecei a rir do meu próprio fracasso e impossibilidade. Porque sou tão inútil? Claro... Eu sou a presa.

Ele adivinharia meus passos, apenas teria que fazer o que faço normalmente.

De qualquer jeito eu morreria. Ao menos morrerei tentando mata-lo. Se eu conseguir, ao menos morrerei em paz. Não irei mais fugir!