Peguei o trem. Estava indo para a escola, quando notei que havia um bilhete:

Você deve estar com raiva, querendo vingança, acertei?

Bom, vamos acertar isso de uma vez por todas. Venha na sua antiga casa. Não chame a polícia. Mas esteja ciente de que essa vez você irá definitivamente morrer.

Desgraçado! Isto foi um desafio. Eu não quero ir à escola mesmo. Vou acabar com isso. De uma vez por todas!

Cheguei lá. Ele estava sentando na cadeira, me esperando.

–Chegou cedo! Faltando aula? Que garotinha má! - Disse ele sarcasticamente.

–Eu irei lhe matar, filho da puta!

–Ual! Tão decidida! Adorarei acabar com esse seu orgulho.

Eu sem pensar duas vezes avancei para cima dele. Com as mãos em seus pescoços.

Ele estava se engasgando. Ficando sem ar.

Eu estava conseguindo mata-lo? Não... Ele deu um sorriso. Algo está errado.

–Então não irá parar? Bom, lamento te dizer, mas não doeu nada! HAHAHAHAHAHAHAHAHA.

Ele era louco, disso não tinha dúvida.

Ouvi uma porta se abrir. Era Manuel.

O que está fazendo aqui?! Pensei.

–Deixe-me ajudar! Disse ele sorrindo.

Ele pegou minha mão e me puxou, me jogando contra a janela.

–O-oquê?!

–Estou apenas ajudando meu amigo. - Disse ele sorrindo educadamente. Tão calmamente que doía minha alma.

–Mas ele não matou sua família?!

–Você é tão tola assim?! - Ele riu. - Ele não matou minha família. Eu a matei. Formamos uma dupla. Ele mata, e eu escondo o corpo. Mas é claro que de vez enquanto nós ajudamos na tarefa um do outro.

–Mas, então porquê o bateu?!

–Apenas para lhe despistar. Você chamou a polícia, então fingi ter batido nele e deixado-o inconsciente, assim você iria embora e ele poderia sair. - Ele pegou um pedaço de tabua. - Porcos devem apenas morrer. Você é muito tola.

Ele tentou me acerta com a tábua. Por sorte escorreguei e desviei.

Lugo logo pegou em meus braços, me segurando para que Manuel pudesse me acertar com uma tábua.

–Você é tão idiota, que nem ao menos chamou a polícia. Mesmo sabendo que iria ser morta. - Disse Lugo. - Tolos morrem rápido.

Manuel iria me acertar com a tábua se eu não saísse de lá. Então empurrei minha cabeça rapidamente, batendo da de Lugo, que consequentemente bateu esta na parede. Aproveitei o momento de atordoamento do homem para me afastar.

–Você até que pensa rápido. - Disse Manuel.

–Isto doeu! Você me paga, sua vadia! - Falou Lugo, extremamente irritado.

Subi as escadas rapidamente e me escondi de lado, fazendo parecer que eu havia entrado em um quarto.

Manuel começou a subir, ele nem me notava por causa da parede ao lado da escada. Aproveitei a oportunidade e o empurrei.

Ele caiu, porém não ficou inconsciente.

–Você não morre?! - Deixei escapar acidentalmente.

–Olha só quem fala, a garota que conseguiu fugir por 7 anos! - Disse Manuel, irritado, ele pegou um facão, na gaveta.

Corri, ambos subiam a escada, e sabiam onde eu estava. Pulei a janela quebrada do banheiro e fui para a sala de estar.

Liguei a torneira para imundar o chão.

Tomava tempo para encher tudo, portanto teria que ganhar tempo.

Eles chegaram. Corri para de trás do balcão. Peguei uma vassoura. Fiquei apenas com a parte do cabo.

Eu em um passo de desespero, joguei a vassoura em direção a Lugo, acertando o no olho.

Infelizmente ele não ficou cego. Adoraria se ele tivesse se machucado muito.