Aventuras no tempo escrita por Sophie Valdez


Capítulo 43
A escolha certa


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Novo capítulo, grandinho, mas eu não ia terminar numa parte troll e tals....

Boa leitura.



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POV TEDDY

_ Eu vou pessoalmente com Moody verificar a casa e encontrar pistas. Depois temos que comunicar as pessoas. – Dumbledore dizia se levantando da cadeira. – A Ordem pode cuidar do enterro para você James.

_ Obrigado. – James responde com a voz rouca. Ele tinha parado de chorar a um bom tempo, e somente olhava pro nada se agarrando a mão de Lily como se ela fosse seu único suporte no mundo. – Meus pais... Eles sempre disseram que queriam ser enterrados no jardim da nossa casa.

_ Será providenciado James. – Dumbledore afirma. – Vou pedir que arrumem as suas coisas para irem para lá amanhã de manhã. – o diretor dá a volta a mesa e pega uma espécie de foto. – E Teddy, eu descobri a localização da caverna onde, segundo vocês, está o medalhão. As instruções estão no verso da foto, e eu aconselho a vocês que deem uma apressada nessa caçada. Tom, pelo que me parece, está ficando impaciente.

_ Acha que o que houve com os Potter foi por conta da nossa caçada as horcrux? – indago sentindo um embrulho no estomago.

_ Charlus e Dórea eram integrantes assíduos da luta contra as Trevas. – Dumbledore comenta. – Mas esse assassinato pode ter sido feito de caso pensado. Para assustar vocês. – desviei meus olhos para o foto. – Mas por hora, se concentre em destruir as horcruxes. Com elas destruídas...

_ Destruindo Voldemort. Definitivamente. – digo me surpreendendo com minha voz rouca. Dumbledore acena com a cabeça e saí nos deixando sozinhos com os quadros curiosos dos ex-diretores.

_ Bom, acho melhor eu ir. – digo limpando a garganta.

_ Você já vai atrás da horcrux não é? – Lily indaga me encarando e eu afirmo. – Não pode ir sozinho!

_ Os outros estão abalados com tudo isso. – respondo suspirando. – Chamar Alvo, James, Hugo, Rose, Scorpius... Não seria muito bom.

_ E quando a Victorie? Ela é uma bruxa muito boa. – Lily comenta.

_ Desculpe se vai parecer bobagem, mas eu sei que essa horcrux em especial é perigosa. – digo mostrando a foto da gruta. – E não quero arriscar a vida de Victorie.

_ Mas não pode me impedir de arriscar a minha. – Remo diz me surpreendendo.

_ O-o que?

_ Você acabou de dizer que essa missão é perigosa. Não pode ir sozinho. Eu vou com você. – ele explica se levantando da cadeira que estava.

_ Isso é ainda pior! – exclamo nervoso. – Você... Nenhum de vocês, pode sofrer um risco que não está na sua linha do tempo original! Se você morrer, por exemplo, eu nunca vou nascer!

_ Eu não tenho filhos no futuro, então posso ir. – Sirius diz se levantando do canto onde tinha se sentado.

_ Mas é surpreendente o efeito que causou na vida do meu padrinho, Harry Potter! – rebato alterado. – Nenhum de vocês pode se arriscar, fim de papo!

_ Eu sou seu pai Teddy. – Remo exclama com a voz firme e o queixo levemente erguido. – Eu vou, sou mais velho, você tem que me obedecer e ponto final.

_ Tecnicamente, eu sou o mais velho aqui. – murmuro cansado e olho para os quatro a minha frente. James ainda não parece ligar muito para a conversa toda, já Sirius tinha um brilho no olhar e quase implorava para ter uma ação para distraí-lo do pesar. – Quer saber... Eu não sei porque eu ainda teimo com gente como vocês! Como nós! Nunca da certo! Podemos não ser todos da mesma família, mas a teimosia é geral!

_ Quem disse que não somos todos da mesma família? – James pergunta erguendo os olhos inchados e vermelhos para mim. Sirius lhe dá um tapa no ombro e segue para a porta da sala, seguido pelo meu pai. – Tomem cuidado. – James diz antes que nós três saíssemos dali.

*

_ Ok, isso aqui é meio...

_ Úmido? – Remo diz completando o comentário de Sirius.

_ Eu ia dizer extremamente sinistro, mas úmido serve.

Os guiei para dentro da gruta tomando cuidado para não escorregar. O lugar era escuro e fedia a frutos do mar, e o mar estava agitado fazendo o barulho ecoar pelas paredes.

_ O que devemos fazer agora? – Remo pergunta me olhando enquanto eu vasculho as paredes procurando a enfeitiçada. Aposto que Alvo saberia, afinal era é especialista nas histórias do seu pai.

_ Uma espécie de oferenda, que vai abrir a passagem. – respondo indo até a parede do fundo e puxando minha varinha. Com um floreiro simples transformou um pedaço de pedra em um pedaço de pedra afiado.

_ Deixe que eu faço. – Sirius diz antes que eu corte minha mão. – Estou afim de sentir um pouco de dor física e segundo minha mãe, meu sangue é muito valioso.

_ Ok. – digo lhe entregando e ele corta a mão com um movimento rápido. – Agora passe o sangue pela parede. – instruo Sirius e ele obedece, o sangue parece brilhar momentaneamente até que a parede treme com um barulho oco revelando uma entrada.

A passagem dava para uma gruta bem maior e escura, de paredes e chão negros e um lago. A única coisa que eu via claramente éramos nós e uma corrente no chão.

_ Lumus. – Remo murmura jogando uma bola de luz para cima da gruta nos dando um pouco de luz. No centro do lago tinha um espécie de ilha, bem pequena. – É lá?

_ Sim. – respondo respirando fundo.

_ Algo me diz que não podemos nadar até lá, ou voar, ou aparatar. – Sirius comenta amarrando a mão cortada com um pano de origem desconhecida.

_ Vamos de barco. – digo segurando a corrente e acenando para eles me ajudarem. A corrente é pesada, mas conseguimos puxar trazendo um pequeno barco a tona.

_ Não vamos cabe os três. – Remo diz tocando na cobra entalhada no barco.

_ Um de vocês tem que ficar, o que é bom porque podemos precisar de reforço. – digo limpando um pouco de suor da minha testa. – Sirius, poderia ficar?

_ Sem problemas. – Sirius suspira caindo no chão de pedra parecendo cansado. – Podem ir. Se algo der errado gritem.

Assentimos para ele e entramos no barco, que começou a se mover sozinho para a ilha no lago.

_ Remo... – chamo olhando para a frente sem encara-lo.

_ Sim?

_ Para conseguir o medalhão, eu vou precisar tomar uma poção. – digo. – Segundo meu padrinho, essa poção vai me causar dor e angustia, e eu vou querer parar de tomar, mas você não pode deixar. Você tem que se assegurar que eu vá tomar toda a poção, e então pegar o medalhão.

_ Eu irei. – ele diz baixinho quando o barco encosta na ilha, que parecia ser feita de um cristal estranho. Escalamos uns segundos até o centro onde se encontrava uma bacia cheia de um liquido incolor. No centro da bacia se podia ver o medalhão, com um “S” verde gravado na prata. Ao lado da bacia tinha uma concha para se beber a poção, eu a peguei e olhei para Remo que estava com a testa franzida.

_ Eu... talvez possa dizer algumas coisas. – digo meio hesitante. – É como um estado febril, onde você diz coisas... alucinações, arrependimentos. Por favor, não se distraia com isso. – ele afirma com a cabeça. – E depois eu vou querer água, mas há inferis na água, então... Espere chegarmos até Sirius para me dar água por mais que eu implore.

_ Isso parece cada vez pior. – ele diz ajeitando os ombros. E u lhe dou mais uma olhada antes de mergulhar a concha na poção e levar até a boca bebendo tudo de uma vez. Por um segundo não senti nada de mais, e me atrevi a encher a concha de novo, mas logo senti como se algo estivesse queimando dentro de mim, como se o que eu tinha bebido virasse lava no meu estomago.

Estava tão concentrado na dor que só percebi outra concha sendo oferecida a mim por Remo. Bebi tudo desta vez sentindo minha garganta queimar terrivelmente.

_ Vamos Teddy, mais uma. – eu ouvi meu pai disser que a voz meio longe.

_ Não... eu não quero pai! – disse com a voz embolada pela dor. – Pai!

_ Só mais essa. – abri a boca em um susto de consciência sentindo o meu interior queimar mais uma vez. Ouvi um grito de dor, mas não sabia se era meu. - Força Teddy, já vai acabar!

_ Não Pai! – choraminguei sentindo meus joelhos cederem. – Dói pai... Papai...

_ Aqui Teddy. – senti o liquido descer novamente aumentando, se possível, ainda mais minha agonia. Eu sentia meus membros cederem, sentia a morte me chamando.... E com ela todo arrependimento que já senti, toda tristeza...

_ Pai...

_ A última Teddy!

_ Não, pai... – digo afastando no jovem com a concha. – E-eu... me desculpe...

_ Beba Teddy!

_ Eu não consegui salvá-lo da última vez... – solucei sentindo um gosto de sangue. – Você morreu no mesmo jeito... Mamãe sente sua falta... Eu...

_ Teddy! Beba! Beba! - ele dizia segurando meu rosto. – Só mais essa e eu prometo que vamos sair daqui! – solucei mais uma vez a abri a boca sentindo o fogo liquido me consumir de dor. Minhas mãos se apoiaram no chão da pequena ilha e fechei meus olhos com força tentando me situar. – Vamos! – mãos me puxam do chão e me levam até o barco que estava ali. Me jogo na madeira me sentindo tão impotente como uma criançinha enquanto o barco começa a andar pelo lago.

Minha cabeça doía, mas a dor aos poucos foi saindo e dando lugar a um cansaço horrível. Eu mal conseguia me segurar ao barco, e para ajudar uma mãozinha fria tocou meu pulso me puxando para a água. Forcei minha mente e vi o rosto agoniado do Inferi antes de um jato de fogo ir contra ele, seguido de outro e mais outro até que alguém me tirou as pressas do barco e me pos no chão.

_ O que houve lá? Ouvi gritos! – Sirius diz ofegante. – E que diabos é isso?

_ Inferis. – ouço a resposta de Remo. – Pessoas trazidas de volta por magia negra ou algo assim... Não podemos conte-las, temos que sair daqui e fechar a passagem.

Me levantei encostando na parede da gruta e consegui enfim ver Sirius e Remo contendo uma invasão de corpos cinzentos e molhados que tentavam avançar em nós. Escorrei até a passagem e cortei minha mão abrindo-a novamente.

_ Vamos! – digo com as forças que me restam. – Agora! – Sirius lança mais chamas e corre em minha direção seguido por Remo. Nós passamos para o outro lado e fechamos a passagem causando um pequeno desmoronamento.

_ Temos que te levar para um lugar seguro. – Remo diz segurando meu braço e me fazendo apoiar dele.

_ Madame Pomfrey pode cuidar dele. – Sirius diz.

_ Não! Não vamos para Hogwarts, me levem para a Casa dos Potter... O resto do pessoal ainda está lá. Eu só preciso descansar um pouco...

_ E eu achei que seria inútil estar aqui. – uma voz estranha nos chama a atenção. Um bruxo de mascara e vestes pretas estava na porta da gruta com a varinha apontada para nós. Me aprumei melhor sem soltar o braço de Remo que usava como apoio e puxei minha varinha das vestes.

_ Nos deixe ir e nada vai acontecer com você. – digo forçando minha voz para mante-la firme.

_ Mas o Lord nos mandou vigiar esse lugar justamente para impedir que fugam! – ele diz rindo. – Black! Venha aqui! – eu olho para Sirius confuso, mas logo entendo. Outro de roupa preta, agora um menino, entra na gruta limpando algo no sapato. Quando Régulo Black nos olha eu não sei quem está mais pálido, eu, Sirius ou Régulo.

_ Já participando de missões de campo Régulo? Mamãe deve estar orgulhosa. – Sirius comenta com uma careta.

_ Não devia estar aqui Sirius. – Régulo diz em resposta empunhando a varinha, e logo nós cinco estamos em posição de batalha. Eu um pouco cambaleante.

_ É mas eu estou. E estou em luto, e com raiva dos seus amiguinhos. – Sirius diz antes de lançar um feitiço vermelho que o comensal de mascara desvia. E esse foi o estopim para o inicio do duelo.

_ Avada Kedrava! – Régulo exclama apontando para Remo, este se defende com dificuldade.

_ Estupefaça! – Sirius diz em um rosnado e acerta em cheio o comensal de mascara fazendo ele voar e bater na entrada da gruta, caindo desacordado em seguida, com a mascara quebrada.

_ Não pensem que eu vou desistir! – Régulo diz em posição de ataque.

_ Régulo, por favor... – Remo começa mas o menino nega com a cabeça.

_ Isso é meu dever, a honra da minha família! Eu tenho que honrar os Black’s depois do que Sirius fez! – ele diz tremendo a mão levemente.

_ O que eu fiz? – Sirius pergunta abaixando a varinha. – Eu somente fugi de uma família de malucos, de uma casa assombrosa, de um modo de vida repugnante! Você sabe como é lá! Nada pode ir contra os valores da nossa mãe! Nosso pai se estressava com um espirro e nos batia! Isso não é vida! Não é lar! É um pesadelo, e eu fugi dele!

_ Mas me deixou lá. – Régulo responde fazendo uma careta sofrida. – Eu fiquei lá para ouvir toda a fúria deles de você! E agora eu tenho que lutar com o Lord das Trevas para orgulha-los!

_ Você não precisa disso. – Sirius diz baixinho. – Você também pode fugir Régulo! Pode escolher seu destino!

_ Me escute Régulo. – digo ofegante por conta do cansaço que piorou com o duelo. – Você já deve ter ouvido boatos sobre mim e a pessoas que apareceram na escola comigo, certo? Seu Lord se interessa por nós por um motivo...

_ Dizem que vocês são do futuro. Que viajaram no tempo. – ele responde tentando se acalmar. – Um boato sem fundamento.

_ Com fundamento sim. – digo vendo seus olhos arregalarem. – Nós somos de quase vinte anos no futuro. Viemos de acidente, mas agora estamos aproveitando para mudar algumas coisas, como evitar guerras...

_ Vocês querem destruir o Lorde das Trevas. Porque ele fica mais poderoso. – ele diz parecendo pensar em algo. – Ele ganha a guerra.

_ Não, ele não ganha. – exclamo. – Ele perde a guerra, mas ocorre muita coisa até o fim dessa guerra. Muitas mortes, muita confusão...

_ E porque está falando isso para mim?

_ Porque eu sei o que te acontece no futuro, se você continuar desse mesmo caminho. – digo me aproximando dele, mas tendo que me apoiar em Remo mais uma vez. – Eu sei que você vai mudar de ideia. Vai perceber que Voldemort é um maluco e vai tentar impedi-lo, da mesma forma que estamos tentando... Mas você não consegue destruí-lo antes que ele descubra. E Voldemort não é piedoso. Você vai ser morto tentando fazer o certo Régulo.

_ Isso é para me convencer a que? – Régulo indaga tremendo ainda mais. Suas pupilas estavam dilatadas e seu peito subia e descia rapidamente. – Porque isso só mostra que se eu tentar me rebelar, vou morrer!

_ Você morreria, se não pedisse ajuda. – Sirius diz com uma voz falhada. – No futuro que Teddy conhece, você tenta fazer tudo sozinho. Mas eu posso estar com você Régulo! Podemos lutar juntos, lado a lado!

_ Ele vai me matar... – Régulo murmura abaixando a varinha.

_ Eu não vou deixar. – Sirius afirma dando um passo a frente. – Nós estamos juntos nessa, Régulo.

Régulo olhou pro chão meio desorientado, sua mão tremia ainda segurando a varinha com o braço pendendo ao lado do corpo.

_ Ninguém vai me aceitar. Dumbledore não vai aceitar, não vai acreditar que eu quero mudar. – Régulo diz em um sussurro quase inaudível.

_ Ele vai aceitar. – Sirius diz dando mais um passo. – Você estará do lado certo meu irmão.

O jovem Black levanta a cabeça com a decisão estampada nos olhos negros. Ele solta um suspiro e abre um sorriso tremulo para Sirius, e dá um passo em nossa direção.

_ Avada Kedrava!

O jato de luz verde atinge em cheio as costas de Régulo que solta um último arquejo antes de se inclinar para a frente. Sirius, com um movimento rápido, se joga segurando o corpo do mais novo antes que este chegue ao chão, com os olhos vidrados e a boca aberta em choque.

_ O Lord não perdoa traições, nem quer ao seu lado covardes. – o comensal que agora estava sem mascara revelando um rosto redondo diz com um sorriso cínico.

_ SEU FILHO DA MÃE! DESGRAÇADO! – Sirius grita deixando o corpo de Régulo no chão e avançando no comensal que mal tem tempo de erguer novamente a varinha antes de ser atingido por um soco. Ele cambaleou para trás e logo em seguida Sirius lhe deu um muro no estomago, e um chute, fazendo o comensal cair no chão sem ar.

_ Sirius! – Remo chama agachado ao lado do corpo de Régulo, mas Sirius vai para cima do corpo caído do comensal e começa uma séries de socos. – SIRIUS!

O moreno para, com o punho sangrando pronto para mais um soco. O rosto manchado de lágrimas. O comensal estava desacordado e com o rosto completamente vermelho. Sirius cambaleia para logo dali e gira os calcanhares caindo em seguida, puxando o rosto do irmão e colocando no seu colo.

_ Rég... – ele sussurra começando a chorar em seguida, abraçado ao irmão. As varinhas, tanto de Régulo como do comensal, estavam esquecidas no chão da gruta.

Me jogo no chão respirando com dificuldade e tentando me manter alerta, enquanto um cansaço enorme toma conta, como se tivesse um peso nos meus ombros.

_ Nós temos que sair daqui. Podem vir outros! – Remo diz trocando um olhar comigo. – Sirius...

_ Quem se dane os outros! QUE VENHAM! – Sirius berra soluçando. – EU VOU MATAR TODOS ELES! POR TIO CHARLES, TIA DÓREA... E por Régulo....

_ Não podemos ficar aqui, Teddy precisa de cuidados, e vocÊ também Sirius. – meu pai continua insistindo.

_ Eu... Eu... não posso deixar o corpo... Não posso deixar o corpo dele aqui.... – Sirius diz se acalmando um pouco. – E não posso levar para nosso pais...

_ Podemos fazer um funeral a moda Viking... Deixá-lo ao mar. – Remo diz olhando para as ondas que já se aproximavam a entrada da gruta com a maré.

_ Eu... Ok. – Sirius diz suspirando e Remo, sem perder tempo, transforma um pedaço de pedra em madeira e coloca o corpo de Régulo em cima, flutuando em seguida. Eu me esforço para levantar e Sirius nos segue até a praia.

_ Espera! – Sirius diz quando Remo dá de colocar o corpo na água. Ele vai até o irmão e afasta os cabelos negro na testa, dando um beijo nesta. – Descanse Régulo... E saiba que... mesmo em pouco tempo, vocÊ fez a escolha certa. Você foi um herói. E eu estou orgulhoso... d-de você.

Ele se afasta e Remo manda a madeira com o corpo de Régulo para o meio do mar. A madeira flutua entre as ondas.

_ Não quero que o corpo dele seja comido por aves. – Sirius comenta puxando a varinha das vestes e em poucos segundos e corpo de Régulo pega fogo, brilhando no meio do mar.


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Notas finais do capítulo

E então?????

EU SEI! VOCÊS PROVAVELMENTE QUEREM ME MATAR!
Me chamem de assassina, eu mereço.... Pobre Sirius.........

Proximo capitulo, sem mortes, prometo!

Deixem seu comentário, BEIJOS!