Shadow ohou para todos aqueles corpos, triunfante. De repente, ele ouviu uma rizada. O quê? Quem? por um segundo ele olhou e viu Zeta, que estava de bruços, se levantando. Sua expectativa de vida estava intacta.

– Como?!

– Hu hu hu, há apenas um fato sobre mim em que nunca contei a ninguém, apenas ao L - Zeta olha para Shadow - Você não pode me matar.

– O quê?!

– O Death Note não me afeta, posso sentir uma pontada no coração, mas não morro, assim como um shinigami, huhu. Descobri ao acaso quendo era criança. Um usuário, temendo-me por que eu podia ver o seu shinigami e, consequentemente, saber que ele tem um Death Note, escreveu o meu nome em seu caderno, mas, bom, tou vivo até hoje, não é? Huhu. Sou apenas uma abarração, nem sei o motivo de eu ter esse poder. Enxergar shinigamis, ver o nome das pessoas, ter visões, não morrer por causa do caderno... Pra quê? Hu hu.

– K-k-k, você pegou um inimigo bem difícil, em, Shadow. - Ryuuku falou enquento Reficul ria.

Shadow fitou o humano com ódio. Ele estava sendo um obstáculo pior do que o L.

– Acha que eu não posso, é? Hu hu... HÁ OUTROS MEIOS DE MATAR UM HUMANO!!

Shadow avançou na direção de Zeta. Z se abaixou e deu um chute que fez o caderno do shinigami voar e cair no chão.

– Posso tocar também? Essa eu não sabia, huhu.

O shinigami fez um movimento com sua foice tentando atingi-lo, mas o humano se esquivou.

– Xi... Ele não devi--

– Psiu, Reficul, fica quieto, k-k.

– Você gosta de ver o circo pegar fogo, em, Ryuuku.

– Claro, isso é interessante.

– Com certeza, k-k-k.

Shadow continuava tentando atingi-lo, mas Zeta continuava se esquivando. Assim, a cada golpe que errava, mais furiose o shinigami ficava.

Até que houve um momento em que não teve jeito, Zeta acabou ficando perto de mais de uma parede, sem condições de desviar. Foi atingido e perfurado no abdomen pela ponta da foice do deus da morte.

– He he he! Você está morto!

Um pouco de sangue saiu pela boca do humano, mas, ao invés de expressar um olhar de medo diante do seu fim, ele sorriu.

– Por que está sorrindo?

– K-k-k! Você não devia ter feito isso, Shadow - Ryuulu falou

– Quê?

– Um shinigami nunca deve matar um humano por outro meio se não com o uso do Death Note.

– Caso contrário , o shinigami-daioh o punirá com uma morte dolorosa, k-k-k-k-k - complementou Reficul.

Shadow encarou Zeta com ódio.

– Você sabia...

A dor não permitia que ele pudesse responder, mas o próprio olhar do humano já dizia tudo. Shadow grunhiu, tirou a foice do abdomen de Zeta e enquanto este caia no chão, o shinigami encarou os outros dois e disse:

– O shinigami-daioh não poderá me matar se não me pegar.

Shadow abriu suas enormes asas negras e voou atrvessando o teto do deposito indo pra longe.

– Oh! Não! Peguem ele! kkkkkkk - ironizou Reficul

– Ele não vai poder fugiu pra sempre... E o jeito da expectativa do Ruan tá me assustando...

Ela ocilava do tempo entre o que Ruan devia viver e a apenas algumas horas. Com um pouco de esforço, ele retirou do bolso a Death Erase que estava carregando e tentou se arrastar para o Death Note de Shadow. Só um nome... Ele precisava apagar sou um nome, se não tudo estaria perdido.

De repente ele ouviu passos se aproximando e ouviu uma voz de shinigami dizendo "Yo, minna-san!" (Oi, pessoal!) e os outros dois respondendo com um "Yo". Ele virou a cabeça para ver quem chegou e viu um homem de cabelos alaranjados e uma shinigami junto dele.

– Polpe sua energia, eu mesmo faço isso. - disse o homem pegando a borracha da mão de Zeta.

O rapaz se virou de barriga pra cima e tentou respirar, enquanto o mais velho pegou o Death Note do shinigami que fugira e apagou o nome de L.

L acordou e olhou pros lados, então avistou "A" com o Death Note na mão.

– Olá, A.

– Desculpe por não aparecer sem ter o sexto caderno, mas vi a necessidade de intervir.

O ruivo apagou o nome de todos e assim todos que estavam presentes acordaram aliviados, exceto Julia, que ficou frustrada e irritada!

– Não! Não! Não Era pra acontecer isso! Vocês teviam morrer! Vocês todos deviam morrer!!

– CALA A BOCA, JULIA!! - Leonardo gritou a encarando - Já chega!

– Você não entende! Vocês só estão atrapalhando! Eu só queria melhorar as coisas!

– E como?! Desde quando matar resolve alguma merda! Você está vendo tudo que aconteceu! Por causa da porra desse caderno que só você acredita que pode melhorar o mudo um monte de gente que não tinha nada a ver morreu! E tá vendo o tipo de pessoa que você se tournou?! Você sempre se preocupava com os outros independente do o quanto a pessoa prestava ou não, mas depois que você acordou e obteve a merda desse caderno você nem se lixou pras pessoas que morrerram! Nem pra Rafa! Nem pro Vinicius, que você antes quase morreu por que tava preocupada com ele! Você acha que a sua mãe ia gostar disso?! Acha que ela ia gostar de tudo que você faz até agora?!

O sangue do Leonardo estava fervendo. Julia ficou assustada com o tom que ele falou com ela, então ela abaixou a cabeça e lágrimas começaram a sair de seus olhos. O que ela estava fazendo? Que tipo de pessoa ela se tornou?

– D-desculpa...

– Não é pra mim que você deve desculpas. E pedir desculpas não vai resolver nada.

– Essa não, isso é ruim! - falou um dos homens que estava rodeando Zeta.

Julia e Leo olharam para aquela direção.

– A expectativa dele está ocilando. Ou ele consegue resistir a esse ferimento e sobrevive, ou morre em algumas horas ou poucos dias. - Beyond falou.

– Temos que levá-lo a um hospital.

– Enquanto os garotos?

O grupo olham para Julia e Leonardo, que estavam sentados juntos não muito distante.

– Podem me prender... - Julia se entregou - É o certo a se fazer, não é?

– Mais do que certo. - Near falou - Podem prendê-la.

Dois dos homens a ajudaram a se levantar e a algemaram. Leonardo se levantou e a encarou friamente. Depois de tudo o que ele aconteceu ele não aguentava mais. Julia foi muito cruel e ele mesmo não conseguia se ver capaz de perdoá-la.

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Alguns dias se passaram. A SPK no momento estava com cinco Death Notes: o de Julia, de Shadow, de Shi, de Ryuuku e o de "A". Eles estavam tentando encontar o sexto caderno, enquanto o paradeiro de "A" e de Beyond era desconhecido, apenas se sabia que ambos não estavam juntos.

Enquanto isso, no Brasil, Ruan estava em coma indiziso, mas sua situação ainda era instavel. Ele estava no hospital ligado a vários aparelhos e o cardiograma indicava um batimento cardíaco bem fraco.

De repente, a fatalidade, os bipis do cardiograma pararam e pode-se apenas ouvir aquele "biiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii..." contínuo.

Entrou uma pessoa no quarto. Era uma garota bonita com cabelos castanho claro levente ondulados. Ela olhou o cardiograma com seus olhos azuis e logo em seguida olhou para o rapaz e passou a mão na face dele.

– Hum... Seu rosto mudou quase nada, hu hu. - ela pegou uma caneta com um pingente de coração e um caderno branco - Acho que você não se lembra se mim, sou apenas a menina cega que você se esbarou anos atrás, mas eu nunca te esqueci.

Ela começou a escrever dizendo:

– Uma pessoa cujo nome é "Allen Agnelli" me contou sobre você e o que aconteceu. Nunca imaginei que você teria aqueles poderes. Triste, parece uma maldição... Mas, não estou aqui por que ele pediu, estou aqui por que é você.

O cardiograma voltou a bipar (*esse verbo existe?) e Ruan abriu levemente seus olhos. A garota sorriu pra ele e disse.

– Descance, vou deixar um presente pra você também.

Ela deixou algo atrás do travesseiro em que Ruan estava deitado. Sua visão estava um pouco embaçada e ele mal conseguia manter os olhos abertos. Ele apenas ouviu um "adeus" e tudo ficou escuro...