Claro que levei um susto, ora. O que você faria se visse seu pai, o padrinho do seu irmão e o seu padrinho mais novos. Aliais, quando você sabe que eles estão mortos.

– Ruiva, eu não vou aprontar. Apenas irei andar um pouco com o Pads e o Moony.

– É EVANS, POTTER. - gritou ela.

– Evans Potter só depois do casamento, lírio. - disse meu pai com um sorriso zombeiro.

– Eu nunca me casaria com você Potter.

Olhei pros outros três do meu lado, dando um risinho. Que ironia.

E então ele olhou para nós.

– Quem são os seus amigos, lírio?

– Eles são aqueles que estavam entrando no Salão Principal. - ele disse com a voz meiga, ignorando a parte do "lírio".

– Quais são os nomes de vocês? - perguntou Sirius, olhando galanteador para mim e para Hermione. Eca, pensar nele assim é nojento.

– Hã.. - não consegui terminar de falar, pois Remus me interrompeu.

– Sirius, você tem que ficar mesmo flertando com toda menina que aparecer na sua frente? - disse olhando pro Sirius, logo depois ele olhou para nós e completou rapidamente. - Não que eu queira ofendê-las.

– Não tudo bem, Remus. - tranquilizei ele, mas logo em seguida eu arregalei os olhos.

Oh Oh, eu o tinha chamado pelo nome e ele nem tinha se apresentado.

– Como você sabe o meu nome?

– Hã, Dumbledore nos falou sobre você, digo, vocês. - disse Harry se atrapalhando.

James, Sirius e Remus se entreolharam e depois deram de ombro.

– Vocês não iriam dizer seus nomes? - perguntou meu pai.

– Meu nome é Hermione, Rony, Harry e Carrie. - disse Hemione e em seguida falando os nossos nomes.

– A senhorita é solteira? - perguntou Sirius colocando o braço em cima do meu ombro.

– Primeiro: Não encoste em mim. Segundo: Não, eu não sou solteira. - disse e em seguida dando um tapinha na mão do Sirius pra ele tira-la dali.

Hermione me olhou erguendo a sobrancelha. Tudo bem que o Regulus estava morto, mas eu não consegui superar a morte dele. Ele foi a pessoas que eu mais amei na minha vida, não é como se eu pudesse esquecê-lo de uma hora pra outra.

– As comprometidas são as melhores. - disse ele dando um sorriso de lado

Será que o Harry ficaria com raiva de mim se eu desse uma voadora no padrinho dele? Meu pensamento foi interrompido por alguma coisa que tinha esbarrado no meu ombro. Ou melhor, alguém.

– Você não olha por onde anda... - não consegui terminar a frases pois estava olhando pra ele, Regulus. Eu estava olhando pra versão mais nova do homem da minha vida.

– Sai da frente, mestiça imunda. - disse ele em tom de descanso, reparei também que Severo Snape estava atrás dele também. e que estava olhando com pesar para a minha mãe.

Sem reação eu dei um passo para o lado e quando ele passou por mim, pareceu que eu tinha levado um tiro. Eu sei que ele é uma versão mais nova e nem me conhece, mas o meu Regulus nunca falaria isso. Afinal, ele é apenas um menino tentando orgulhar os pais.

– Quem era ele? - perguntou Rony sem notar a minha cara.

– Você poderia dizer a senha, por favor? - perguntei em um fio de voa a minha mãe.

– Claro, é "Abstinência" - ela disse com um sorriso no rosto.

Repeti a senha para o quadro da Mulher Gorda. Assim que entrei constatei que não tinha ninguém lá, então, me sentei na poltrona em frente a lareira. Lá era o lugar que eu sempre me sentava no futuro.

De longe pude ouvir Hermione falando "Você é um legume insensível, Ronald Weasley". Logo depois ela entrou, sendo seguida por Harry, Rony, minha mãe, meu pau, Sirius e Remus. Meu pai entrou com uma cara de que não tinha entendido nada e logo tratou de falar:

– Espera um momento, você - disse apontando pra Hermione - acabou de chama-lo de Weasley. E aqui em Hogwarts só temos um Weasley, que é o Arthur Weasley. - disse ele frisando o Weasley no final.

Nos entreolhamos.

– Acho melhor contarmos. - disse Harry.

– Mas isso pode alterar o recurso, e se algo de ruim acontecer? E se... - ele foi cortada por Rony.

– Mione, também acho melhor contarmos. Sabe quantas pessoas podemos salvar?

Olhei por um momento para o rosto dos outros e vi que eles não estavam entendendo nada.

– E você Carrie? O que acha disso? - perguntou-me Harry.

– Desculpa Hermione, mas estou com eles. O Rony pela primeira vez tem razão, podemos salvar muitas pessoas.

– Viu? - disse Rony pra Hermione, depois ele se tocou do que eu disse e olhou pra mim. - Espera, como assim pela primeira vez?

Fiz um jesto de deixa pra lá e olhei pros meus pai, Sirius e Remus.

– Vocês devem ter achado nossa conversa esquisita, mas tem uma coisa que temos que falar pra vocês.

– Vocês nem nos conhecem como tem alguma coisa pra falar conosco? - disse Sirius com aquela expressão arrogante.

– É sobre isso que temos que falar com vocês. Digo, vocês já nos conhecem. - disse Harry.

– Desculpe, mas se nos conhecêssemos eu me lembraria. - disse Remus com o cenho franzido.

– É melhor virem conosco. - disse eu.

Comecei a andar em direção da Salão Precisa. Quando chegei em frente a tapeçaria dos trasgos dançando balé, pensei em um lugar que pudesse conversar a sós com eles. Passei três vezes em frente dali e enfim surgiu uma porta.

– Bem Vindos a Sala Precisa. - disse.

– Sala Precisa? - repetiu minha mãe.

– Também conhecida como Sala Vem e Vai.

– Eu não sabia que existia uma sala assim. - disse ela olhando maravilhada para a réplica do local em que estavamos.

Nos sentamos e eles ficaram nos olhando esperando uma explicação.

– Acho que a primeira coisa que temos que fazer é dizer nossos sobrenomes.

– Carrie Potter.

– Harry Potter.

– Ronald Wealey

– Hermione Granger.

Os rostos deles estavam em total surpresa.

– Espera, vocês são meus parentes? - perguntou meu pai.

–Não exatamente. - disse Harry.

– Não examente como? - perguntou Remus.

– Eu e o Harry somos seus filhos. - eles arregalaram os olhos.

– E da Lily também. - será possível eles arregalarem os olhos ainda mais?