– Tira o pé do meu rosto, Rony. - disse Hermione, mas sabe que ELA está com o pé no meu rosto.

– Se eu conseguir me mover, eu até tento. - disse com a voz um pouco abafada.

– Carrie, dá pra sair de cima de mim? - disse Harry me empurrando de cima dele.

– Desculpa Harry. - disse rolando para o lado.

Olhei em volta e vi que o castelo estava intacto. Como se não tivesse acontecido nenhuma guerra.

– Ué, onde estamos? - perguntou Rony assim que se levantou.

– Estamos em Hogwarts, mas, cadê todo mundo? - perguntou Harry enquanto olhava ao redor.

Foi então que Hermione soltou um "gritinho" esganiçado. Olhei para ela sem entender.

– Carrie, será que...? - ele me perguntou.

Fiquei sem reação antes de responder.

– Você acha que...

– Sim, eu acho. Mas como isso é possível? - disse olhando ao redor.

– Hã, olá? Se vocês não sabem eu e o Harry ainda estamos aqui. - disse Rony apontando pra si mesmo e para meu irmão.

– Rony, você ainda não entendeu? Acho que voltamos no tempo.

– Como?

– O Vira-Tempo! Mas é claro! Quando a Carrie foi tentar pega-lo, ela fez ele girar. Devemos ter voltado horas. No máximo dias. - explicou Hermione.

– Acho melhor entrarmos e irmos falar com a Prof. Minerva. - disse Harry.

– Não. Se voltamos mesmo alguns dia talvez, isso quer dizer que tem Comensais aqui no castelo. - disse fazendo com que os três arregalassem os olhos.

– Temos que encontrar a Gina. - disse Harry saindo correndo em direção ao colégio.

– Não Harry, volte aqui.

Começamos a correr atrás dele, e quando estávamos perto de agarra-lo para impedi-lo de fazer alguma coisa louca, ele abra as porta do Salão Principal. Quando nos juntamos ha ele,tivemos uma surpresa, Dumbledores estava lá. Vivinho da silva.

– Mas como? - sussurrou Harry.

Dumbledore nos olhava com curiosidade. Aliais, todos no Salão Principal nos olhava.

– Meu Merlin, Hermione; acho que voltamos no tempo. Mas não foram dias, foram anos. - disse olhando para Hermione.

– O Vira-Tempo só volta horas, e não anos.

– Hermione, olhe para frente. Dumbledore está vivo. E também está mais novo. - disse Rony.

– Se foi isso mesmo que aconteceu, em que ano viemos parar? - perguntou Harry.

– Acho que só tem um jeito de descobrir. - disse olhando pra eles pra logo depois começar a andar em direção ao Dumbledore.

– Prof. Dumbledore? - chamei-o.

– Sim.

– Você poderia nos responder uma coisa?

– Mas é claro que sim, minha jovem.

– Em que ano nós estamos?

– 1978. Porque? Algum problema? - perguntou Dumbledore com o cenho franzido.

– Prof. Dumbledore, nós precisamos conversar em particular.

– Claro, claro. - disse ele.

– Já podem ir para seus dormitórios. - disse para os demais alunos que estavam nos observando.

Fomo até a sua sala.

– Podem se sentar, por favor.

Nos sentamos e começamos a falar.

– Senhor, somos do futuro. - disse Hermione.

– Do futuro, senhorita?

– Sim, viemos de 1998. - respondi,

– E, se não for incomodo, poderia me dizer o que acontece no futuro senhorita...

– Potter, Prof. Dumbledore. Carrie Potter. - ele pareceu um pouco surpreso com meu sobrenome.

– A senhorita é parente do Senhor Potter?

– Sim, sou filha dele.

– Interessante. E o senhor? - perguntou virando-se para Rony.

– Rony Weasley.

– Devo supor que tenha parentescfo com Arthur Weasley, sim?

– Sim, senhor. Sou filho dele.

– E você senhorita? - perguntou dessa vez a Hermione.

– Hermione Granger.

– Uma nascida trouxa, certo?

– Sim, Prof. Dumbledore.

E por fim, Dumbledore finalmente olhou para Harry.

– E o senhor?

– Meu nome é Harry Potter, Prof. Dumbledore.

– Também é filho dele?

– Sim.

Eles ficaram um tempo se olhando até Hermione falar.

–Prof. Dumbledore, você vai mesmo querer saber o que acontece no futuro.

– Perfeitamente, senhorita Granger.

Então começamos a contar tudo o que já aconteceu, falamos sobre as Horcruxes, sobre o que aconteceu nos primeiros anos, enfim, falamos sobre tudo. Quando acabamos de falar ele estava nos olhando, até que disse.

– O que poderei fazer pra ajuda-los?

– Poderia nos ajudar a destruir as Horcruxes. - disse Rony.

– Não, me perdoem, mas isso não poderei fazer. Acho que esse é o dever de vocês, se o que me disseram estiver certo, somente vocês poderam destruí-las.

– Então, o que poderemos fazer. - perguntou Harry.

– Fiquem aqui, vão as aulas normalmente. Quando estiverem prontos poderam começar essa busca pelas Horcruxes, no entanto, vocês estão machucados e cansado. Devem esperar um pouco antes de partir nessa busca.

– Ficaremos na mesma casa que pertencemos no futuro?

– Sim. - confirmou Dumbledore.

Quando estávamos saindo da sala, Dumbledore nos chamou.

– É melhor não contarem isso pra muita gente, apenas o essencial.

– Podemos contar isso pra nossos pai.

– Apenas o essencial.

E então, partimos para a Torre da Grifinória. Chegando lá, lembrei que não tínhamos perguntando a senha para o Prof. Dumbledore.

– Hã, gente?

– Que? - responderam os três.

– E a senha?

No momento que eu disse isso, os três olharam pra mim com os olhos arregalados.

– Como eu pude esquecer uma coisa tão importante? - perguntou Hermione. - É melhor voltarmos e perguntarmos pra o Prof. Dumbledore qual é a senha.

– Não, é melhor tentarmos a sorte mesmo.

– Isso tudo é preguiça de andar até o escritório do Prof.? - perguntou Hermione cruzando os braços.

– ... Talvez. - disse.

Continuamos a andar até chegar no quadro da Mulher Gorda.

– Senha?

– Bravura? - tentou Rony.

– Desculpem-me, mas a senha está errada. - disse a Mulher Gorda, com visível tédio.

– Problemas com a senha? - perguntou uma doce voz feminina.

Quando virei para olhar quem tinha perguntado aquilo, levei um susto. A pessoa que falou conosco era Lily Evans, nossa mãe. Olhei para Harry para ver o que ele fazia, e o mesmo estava com os olhos arregalados olhando para ela. Hermione vendo nosso olhar logo sacou quem era.

– É que somos alunos novos. - disse Hermione.

– Somos? - perguntou Rony com o cenho franzido.

– Sim somos. - disse Hermione depois de ter dado uma cotovelada nele fazendo-o resmungar de dor.

– Ah sim, agora eu estou reconhecendo vocês. Eram vocês no Salão Principal, mas, se não for muito indelicado da minha parte; por que vocês estavam com as roupas todas rasgadas?

– É porque...- não consegui terminar de falar pois fui interrompida pela ruiva.

– POTTER. - ela gritou fazendo com que nós tomássemos um susto.

Mas ela não estava falando conosco, e sim, com alguém que estava bem atrás de nós.

– O QUE ACHA QUE ESTÁ FAZENDO, POTTER? - gritou minha mãe. - NÃO ME DIGA QUE ESTÁ INDO APRONTAR NOVAMENTE.

Quando olhamos para trás levamos outro susto. Uma cópia exata do Harry, exceto pela cicatriz inexistente, tentava sair do Salão Comunal sem ser visto. Junto dele estavam mais dois garoto, um deles era bastante bonito com cabelos negros caindo sobre os olhos com uma espécie de elegância displicente , o outro também era bonito com cabelos castanhos mas uma aparência frágil e doentia. Só depois de um tempo eu me dei conta que estava a frente do meu pai, James, do Sirius e do meu padrinho, Remus.