Familía Mellark - Momentos de Esperança. escrita por Suelen Luz


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Hey people! Não, eu não abandonei a fic, apenas estava sem inspiração na semana passada. Outra coisa não postarei mas às quintas - feiras, isso não está dando certo pra mim. A partir dessa semana escreverei dois capítulos, não vai ter mais dia certo. Sempre que eu tiver um tempo, vou pegar e escrever pra vocês, espero que estejam de acordo.



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PEETA

Katniss dorme profundamente ao meu lado, eu acaricio suavemente seus cabelos, ela está com o semblante tranquilo. Quero que ela acorde logo, preciso pedir perdão pelo ocorrido do dia anterior e contar que Haymitch foi à procura de Effie na Capital.

Dou um beijo carinhoso nos lábios dela, visto o meu velho robe e vou até a cozinha. Um aroma delicioso está pela casa toda, quando entrei no cômodo me surpreendi com a quantidade de comida que a senhora Everdeen tinha feito.

– Bom dia querido! - ela exclama.

– Bom dia Clara. Você fez comida para um batalhão!

Ela tira uma forma de biscoito do forno, me oferece, estico o braço para pegar um deles.

– Não estão bonitos como os seus, mas acho que estão gostosos.

– Estão deliciosos! Você vai me passar essa receita. - digo dando uma piscadinha para ela.

– É claro.

Noto que há uma panela em cima do fogão, ela exala um maravilhoso cheiro de especiarias.

– O que está preparando ali? - indago apontando para a panela.

– É cozido de carneiro , é muito comum no Distrito 8 . Eu me lembrei que Katniss gosta, trouxe algumas latas, guardei o resto na dispensa.

Não consigo conter o riso.

– Cozido de carneiro de manhã? - pergunto em meio a gargalhadas.

– E daí? Katniss precisa de proteínas. - ela disse, também rindo.

Sentia falta dos risos em minha casa, desde que Katniss engravidara o ar daqui estava pesado. É bom sorrir de novo.

******

Decido tomar um longo banho, a água quente relaxa meus músculos tensos. Hoje terei um dia difícil, preciso convencer Katniss que o melhor para ela e para nosso bebê é a permanência da mãe dela em nossa casa. Eu gosto da companhia de Clara, ela é uma boa mulher e eu não a considero culpada, mas se Katniss insistir em manda-la embora, terei que ceder. Eu amo Katniss, nosso amor é tão forte que superou o veneno das teleguiadas. Mas talvez nosso casamento se desfaleça por causa dessa gravidez, a culpa será minha porque eu quis ter um filho e não ela.

Meus pensamentos são interrompidos pelas batidas na porta no banheiro.

– Peeta, Haymitch está ao telefone. - Clara me avisa.

Me enrolo rapidamente na toalha e corro para o escritório.

– Alô? - digo exasperado.

– Aleluia, pensei que tivesse morrido no banho.

– Rá rá, percebo que já está com o seu sarcasmo habitual Haymitch. Você a encontro?

– Sim.

– E aí?

– Estamos juntos! - ele exclama.

– Serio? Ela também te ama?

– Claro que ela me ama, você precisa ver como está diferente. Alias todos da Capital estão diferentes. Você precisa ver.

– Não penso ir na Capital tão cedo. Quando você volta?

– Não sei ainda, em breve.

– Diga a Effie que sinto saudades dela. Traga ela com você.

– Pode deixar. Ligo mais tarde para conversar com Katniss. Até logo.

– Até Haymitch. Cuide-se.

*******

KATNISS

Acordo com a voz de Peeta vinda do andar de baixo. Recapitulo o dia anterior, me exaltei demais, poderia ter ferido minha própria mãe e até mesmo Peeta. A conversa cessa e ouço passos subindo as escadas. Sinto em líquido amargo subindo pela minha garganta corro até o banheiro, porém não consigo chegar ao e vômito no chão.

– Katniss o que você está bem? - ele pergunta sentando- se no chão e pondo os braços em volta dos meus ombros.

– Me sinto fraca.

Apesar do vômito eu estava com fome.

– Clara! Clara?! - Peeta a chama.

Não tarda, minha mãe entra no quarto, ainda estamos sentados no chão ao lado do líquido fétido. Ela tem o punho tão cerrado que os seus dedos estão brancos .

– O que aconteceu? - ela pergunta.

– Katniss está se sentindo mal, podia ajudar ela no banho?

– Sim. Posso.

Minha mãe se aproxima e iça meu corpo. Ela me leva até o banheiro e eu sento no vaso sanitário enquanto ela enche a banheira.

– Consegue entrar sozinha? - ela pergunta.

Faço sim com a cabeça.

– Me desculpe por ontem. - sussurro.

– Tudo bem, eu só quero cuidar de você. Eu te amo Katniss.

Começo a me despir devagar.

– Eu também... Eu também te amo, mãe eu senti sua falta. - assumo.

Ela me abraça forte, ambas chorando. Eu tento ser forte e independente o tempo todo, mas depois de todos esses anos isso passou a ser cansativo. Não sou mais uma adolescente, não sou mais o símbolo da rebelião. Eu sou apenas uma mulher grávida que precisa de carinho e cuidado, somente Peeta e minha mãe podem me dar isso.

– Desculpe pelas acusações...

Ela levanta a mão me interrompendo.

– Pare, esqueça.

*******

A mesa está recheada de comida, o cheiro é maravilhoso.

– Sua mãe fez tudo isso sozinha pra você. Tem até uma surpresa. - Peeta fala.

– Surpresa?

Minha mãe se aproxima com uma panela na mão, me mostra o conteúdo.

– Cozido de carneiro! Não posso acreditar! - exclamo.

Encho ao máximo meu prato, me delicio o sabor.

– Muito obrigada mãe.

– Vocês estão se dando bem ou é a impressão minha? - pergunta Peeta.

– Nós estamos dando tempo ao tempo. - disse minha mãe .

– Uau! Vocês facilitaram o meu trabalho, estava me preparando para uma guerra.

Todos rimos muito em volta da mesa, o dia passou tranquilo. Passeamos pelo Distrito 12, minha mãe reviu os velhos amigos. Quero muito ficar a sós com Peeta, preciso dele.

*******

Peeta e eu subimos para o quarto juntos, os braços dele em volta da minha cintura. Eu queria beija-lo e o fiz assim que entramos no cômodo. Sentia falta do corpo dele sobre o meu. Peeta me afasta delicadamente.

– O que houve? - pergunto.

– Nada, apenas quero ter certeza que você me perdoou por ontem.

Me aproximo, começo a desabotoar seu casaco, olho para ele com o malícia e falo:

– Isso responde sua pergunta?

Ele assente e me agarra. As mãos grandes dele retiram minha roupa com grande rapidez, ele beija os meus seios ferozmente. Eu beijo o seu pescoço. Estou completamente nua em seu colo, entregue aos desejos da carne. Ele me joga na cama, sua boca gruda na minha.

Passo as mão pelas costas dele, sinto o calor do seu corpo. Ele rola e me coloca por cima. Nossos corpos se encaixam perfeitamente e estou no controlo os movimentos no nosso sexo ardente.

Transamos muito mais naquela noite, é como ele me disse um dia, "Deveríamos brigar mais vezes" . Eu concordo absolutamente com isso.


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Notas finais do capítulo

Aí o que acharam ? Conte-me!