Familía Mellark - Momentos de Esperança. escrita por Suelen Luz


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Mais um galera!



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HAYMITCH

Já se passou um mês e eu ainda estou na Capital. Tento convencer Effie a vir morar comigo no Distrito 12, mas ela está irredutível, diz que o seu lugar é aqui. Não sei mais o que fazer, me preocupo com Katniss, Peeta me disse que ela tem passado mal constantemente, mas também não posso abandonar Effie agora que conquistei seu amor. Estou num beco sem saída.

Saio em silêncio do apartamento, Effie está dormindo, eu preciso ficar a sós com meus pensamentos. Sigo sem rumo pelas ruas, observando as pessoas. Acabo entrando num bar qualquer e peço um uísque, não tomo apenas olho para a bebida sem vontade nenhuma de experimenta-la.

******

Quando volto para o apartamento, encontro Effie com uma expressão preocupada no rosto.

– Onde você foi? - ela pergunta.

– Dar uma volta, arejar a cabeça.

– Você bebeu?

– Não, até entrei em um bar, mas não bebi uma gota se quer.

O vinco de preocupação desaparece da expressão dela. Effie se aproxima , envolve as mão envolta do meu pescoço e toca suavemente meus cabelos próximos da nuca.

– Parabéns, você está conseguindo se conter. - ela sussurra em meu ouvido.

Viro o rosto dela para poder olhar em seus olhos, a encaro por alguns segundos. O verde de suas íris é hipnotizante. Logo minha boca encontra a dela, beijo começa lento e depois fica mais intenso, é como se nossas almas se entrelaçassem.

Eu a amo, estou completamente a mercê dela. Sinto suas mão tocando meu peito por dentro da camisa. Eu começo a desabotoar as costas de seu vestido, Effie é 10 anos mais nova que eu, sua pele é lisa e bronzeada fazendo um belo contraste com os cabelos loiros escuros e caem pelo seu rosto.

*******

Nós nos amamos ali mesmo no carpete da sala, tenho um fome insaciável do corpo dela. Como pude ficar tanto tempo sem ter ela em minha vida? Como pude ser tão orgulhoso e omisso? Fui um idiota, disso eu tenho certeza.

Ela toca meu corpo sem nenhum pudor, como só as mulheres maduras e experientes sabem fazer. Sabemos os pontos sensíveis de prazer um do outro, parece que somos casados à anos. Observo o contorno do corpo de Effie, os seios fartos e roliços se mexem levemente enquanto ela sobe e desce sobre mim.

Eu me inclino para beijar sua barriga, depois começo a subir até os seios, dou leves mordidas neles a excitando ainda mais. Ela acelera os movimentos, seus gemidos se tornam mais ofegantes, está ficando cansada. Giro rapidamente o corpo, agora eu estou sobre ela e começo a controlar o ritmo da transa.

Ela agarra minhas costas com força, arranhado minha pele. Effie está de olhos fechados, mordendo os lábios para abafar um grito. Ela é o me vício , não preciso mais da bebida. Só preciso convence-la a se mudar para o Distrito 12.

*******

KATNISS

Minha boca está com gosto amargo de bile, tenho vomitado várias vezes por dia. Pelas contas de minha mãe estou de quatro meses, já tenho um volume visível na barriga.

– Como está se sentindo querida? - minha mãe pergunta.

– Fraca, sinto meu corpo mole. Onde está Peeta?

– Deu uma saída, foi resolver as últimas burocracias da padaria.

Peeta não tem dormido direito, todas as noites eu acordo ele com meus gritos por conta dos pesadelos, eles tem sido constantes. Também sei que Peeta está sentindo falta de Haymitch. Eu também estou.

– Filha preciso medir sua pressão. - disse minha mãe atrapalhando meus pensamentos.

– Para quê? - retruco.

– Rotina. Hipertensão é péssimo em mulheres grávidas.

Dou de ombros, minha mãe se levanta e sai da sala, com certeza está à procura do medidor. Minutos mais tarde ela volta com o esfigmomanometro nas mãos.

– Mãe, isso não é necessário. - tento intervir.

– É necessário sim, tire o casaco e estique o braço.

Faço cara de poucos amigos mas acabo cedendo, e faço o que ela manda. Minha mãe coloca o medidor em volta do meu braço, ele pressiona minha pele. Ao olhar os números, minha mãe cerra os lábios e fica com o olhar preocupado.

– O que foi?

– Está alta, vou buscar água pra você. Quando Peeta chegar medimos de novo está bem?

– Ok. - é tudo o que eu consigo dizer.

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PEETA

Finalmente a padaria sairá do papel, Katniss ficará muito feliz. Estou indo para casa o mais rápido que minha prótese permite, quero logo contar para ela, e também preciso ligar para o Haymitch pra dizer as novidades.

Já posso avistar minha casa na Aldeia dos Vitoriosos, acelero mais o passo. Chego em minha porta cinco minutos depois. Entro, tiro os sapatos e os deixo no capacho.

Katniss está sentada no sofá da sala, lágrimas rolam por seu rosto.

– O que houve meu amor?

Ela solta os joelhos e segura minhas mãos.

– Acho que eu estou doente. - disse ela.

Clara chega na sala com a testa franzida de preocupação, segurando um medidor de pressão.

– Vamos de novo filha? - Clara pergunta.

Ela assente com a cabeça, Clara se aproxima para medir pressão de Katniss.

– O que houve? O que está acontecendo? - indago.

– A pressão de Katniss está alta demais, isso não é nada bom. Ela precisa obstetra ou um ginecologista. Ela precisa de um hospital.

Estou atordoado com tanta informação. Tenho vontade de chorar de desespero.

– Então vamos. - falo.

– Não é tão simples Peeta, aqui no Doze não tem esses tipos de médicos, ela vai ter que ir para um hospital de ponta, avançado.

– No Distrito Oito? - pergunto.

Clara fecha os olhos, ela pondera as palavras.

– Não Peeta, ela precisa ir para a Capital.

– Meu Deus. - sussurro para mim mesmo.

Katniss chora descontroladamente em meu ombro.

*******

HAMITCH

Peeta me ligou desesperado, disse que Katniss está com hipertensão e precisará ser tratada aqui na Capital, o casal está desolado. Eu sei que está cidade trás de volta tudo de ruim que eles passaram. A lembrança dos Jogos , da guerra e da tortura de Peeta, tudo vai voltar à tona com força total.

Effie ofereceu a casa para eles ficarem, mas eles recusarão educadamente, disseram que preferiam ficar num hotel, já que que não sabe quanto tempo irão morar aqui.

– Effie você pode me mostrar onde fica o hotel mais próximo? Quero ajeitar tudo para eles.

– Sim.Vamos, eu te levo.

********

Seguimos por várias ruas, e nada de chegarmos.

– Quantos hotéis tem aqui na Capital? - pergunto.

– Somente um. Ninguém mais quis vir para a Capital depois de tudo o que aconteceu. É aquele ali.

Ela aponta para prédio mais alto, ele me aparece familiar. Não posso acreditar. O hotel é o antigo Centro de Treinamento.


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Notas finais do capítulo

O que me dizem?