Encarceradas - Interativa - HIATUS escrita por Akemi Hatagashi


Capítulo 4
Meia-Noite


Notas iniciais do capítulo

Criadora da Noriko não se esqueça de comentar!



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Noriko Suzuko P.O.V's

Só mais um dia. Só mais um.

Era o que eu repetia freneticamente e incansavelmente na minha mente. Eu já não aguentava mais as ameaças da minha prima, Cho Suzuko. Mas foi ontem que tudo mudou, que a minha vida mudou. Eu não sabia se era para melhor ou para pior, só sabia que a minha prima não me atazanaria mais.

— Garota, eu mandei você limpar o meu quarto! — Cho deu um de seus chiliques apenas porque eu não a obedeci. — Limpe agora ou...

Nessa hora alguém bateu na porta. Me apressei em sair do quarto, mas minha prima segurou-me pelo braço, fincando as unhas ali e disse, com os dentes trincados:

— Sorte sua. Mas você vai ver. — depois me soltou e eu desci.

Atendi a porta e encontrei um homem esbelto na porta. Ele tinha cabelos pretos semi-longos e seu olho esquerdo era roxo, eu não podia ver o outro, já que estava com um tapa-olho.

— A Noriko Suzuko está? — de algum modo, ele me passava uma sensação ruim.

— É-É...

— Não gagueje tanto garota. — seu semblante se fechou mais ainda — A Noriko Suzuko está ou não?

— S-Sou eu...

Ele me olhou de cima para baixo.

— Eu li sobre você e quero lhe fazer uma proposta.

— Que proposta? — a curiosidade me atingiu.

— Queria lhe propor se tornar noiva de um de meus filhos. — disse normalmente.

Não sei o que me atingiu, mas eu comecei a rir histericamente.

Eu parei de rir assim que percebi que ele me olhava sério.

— V-Você está falando sério?

— Por que eu brincaria com isso? Então, aceita ou não?

Pensei um pouco, eu me livraria da minha prima, mas eu compensação eu não veria mais a minha tia, apesar que a amava demais. Mas era o certo para mim, o melhor.

— E-Eu aceito.

— Ótimo. Um dos meus motoristas vem lhe buscar hoje à meia-noite. Esteja pronta.

— Por que meia-noite? — mas ele não me respondeu e foi embora.

Olhei o meu relógio, faltavam apenas 5 minutos para bater à meia-noite.

Minha prima e minha querida tia já dormiam. Eu havia deixado um bilhete na escrivaninha dela. Espero que ela me perdoe.

O relógio bateu, anunciando meia-noite.

Desci com cautela, fazendo o menor barulho possível e saí para fora da casa.

Um vento frio bateu em minha pele e eu me arrepiei. Por que diabos eu tinha que ter esquecido o casaco? Bom, agora não dava para voltar e vestir um, pois o motorista havia chegado.

Ele pegou a minha mala e colocou no porta-malas e eu entrei no banco de trás, e fiquei quieta observando a paisagem passar, mesmo que não pudesse ver muita coisa, por causa do breu que ali se instalava.

Depois de minutos em completo silêncio, a não ser um zumbido irritante que eu ficava ouvindo, chegamos à Mansão dos irmãos Sakamaki's.

Saí em silêncio.

— Posso pegar a minha mala? — perguntei ao motorista.

— Não se preocupe com isso, madame. — assenti e fui em direção ao hall de entrada.

A mansão estava toda escura e eu fiquei com receio de que já estivessem dormindo. Mas mesmo assim bati na porta.

Ela se abriu e eu entrei, hesitante.

Tudo estava escuro, a não ser uma luz ao fundo.

Fui me guiando até essa luz e cheguei a sala de jantar. Lá, quatro garotas estavam sentadas na mesa e conversavam, baixo, mas conversavam.

A primeira tinha cabelos castanhos escuros indo até os ombros, seus olhos eram cinzas. Usava uma camisola branca e uma pantufa de panda nos pés.

A segunda tinha longos cabelos castanhos escuros e seus olhos eram azuis. Trajava de uma camisola roxa com listras brancas e estava descalça.

A terceira tinha longos cabelos brancos, que estavam trançados, e seus olhos eram vermelhos cor de sangue. Trajava de uma camisola vermelha com uns babados pretos nas pontas e estava descalça.

A quarta e última tinha longos cabelos louros, que estavam presos em um coque mal-feito, deixando alguns fios soltos, seus olhos eram vermelhos rubros (um pouco mais escuros do que a da terceira) e vestia uma camisola preta, calçava um chinelo também preto, mas que tinha algumas lantejoulas.

— O-Oi. — me acanhei um pouco. As garota logo se voltaram para mim. — Eu sou uma das noivas dos irmãos Sakamaki.

— Coitada... — a de cabelos brancos murmurou para si e baixou a cabeça.

— O que disse?

— Nada, nada... — a de cabelos curtos e castanhos deu um sorriso nervoso. — Me chamo Annielisy Primores. Me chame de Annie.

— Evanecer Victoria Hellsing — a loura falou. — Me chame de Evy.

— Aria Fairly. — a de longos e castanhos cabelos falou e depois deu um aceno com a mão.

— Akemi Takono — a albina falou e depois deu um sorriso de canto de boca. — Me chame de Ake.

— Pensei que não tinha apelidos. — Annie entortou a boca.

— Acabei de inventar — Ake deu um risinho.

— Só você mesma. — Annie deu outra risadinha e se virou para mim — E você é a...?

— Noriko Suzuko. Podem me chamar de Nori. — sorri.

— Vamos dormir agora? — Ake bocejou.

— Ué, por que já não estavam dormindo?

— Evanecer estava sem sono e então decidimos ficar com ela. — Aria respondeu.

— Ah, tudo bem.

— Agora bateu um sono. — Evy bocejou — Vamos?

Todas assentimos.

Cada uma foi para o seu quarto, mas Annie me mostrou o meu e eu agradeci, ela se despediu, dando um "boa noite, Nori-chan" e foi para o seu quarto.

Tudo já estava arrumado e eu me surpreendi, mas logo tratei de vestir a minha camisola azul. E logo me deitei.

Akemi Takono P.O.V's

Fui para o meu quarto.

A Noriko era meio tímida, mas acho que logo se enturmaria conosco.

Deitei-me na cama e me cobri, já que estava frio.

O sono já me consumia, mas eu estava em uma espécie de sono em que eu podia ouvir e sentir tudo o que estava acontecendo "do lado de fora", ou seja, fora do sonho.

Passou-se alguns minutos e senti mãos geladas tocando-me o rosto. Eu sabia de quem era aquela mão e eu tentava acordar, mas não conseguia, estava presa no sonho.

Senti um peso ao meu lado na cama, ele havia se deitado na cama.

Suas mãos se direcionaram para debaixo do cobertor, e tocaram na minha coxa direita, fazendo uma espécie de trilha dali.

Ele foi subindo a sua mão e eu tentando acordar, mas, ao contrário do que pensei, ele não passou a mão por debaixo da minha camisola e eu agradeci aos céus por aquilo. Sua mão continuou subindo e passou perto do meu seio direito, até que parou no meu pescoço.

Ele tirou alguns fios que ali se encontravam. Logo senti sua respiração em meu pescoço, ele deu beijo ali e logo perfurou com as suas presas.

Fiz ainda mais força para sair do meu sonho e consegui acordar, bem na hora que ele colocou sua mão na minha cintura.

— P-Pare com isso. — falei já fraca.

— Hum? — ele retirou suas presas do meu pescoço e olhou para o meu rosto — Está acordada? Bom, não importa — voltou a fincar as suas presas em meu pescoço e outra careta surgiu no meu rosto.

— Ayato-kun, pare com isso. — já me sentia muito fraca, mas ele não parava, então me entreguei ao sono que me consumiu.

A minha visão escureceu e eu apaguei.


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