Encarceradas - Interativa - HIATUS escrita por Akemi Hatagashi
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem! Gomen-nasai pela demora! Mas eu estava sem ideias e irei adiantar um pouco!
Criadoras da Aria e da Evanecer não se esqueçam de dizer o que acharam!
Ah, e criadora da Noriko, mande outra foto da personagem, pois o link não carrega! E criadora da Miki, descreva-a bem, ou terei que formular uma aparência ou sua personagem está fora.
Aria Fairly P.O.V's
— Eu já disse que você vai, sua garota estúpida! — o tio deu-lhe um um chute em sua coxa esquerda e eu caí no chão, já chorando.
— P-Pare, por favor! — tentei me afastar arrastando-me pelo chão, mas meu tio puxou os meus cabelos e eu fui obrigada a me levantar.
— Não! — gritou na minha cara — Você vai e pronto! — soltou-me — Daqui à 30 minutos virei aqui e se você não estiver pronta, já sabe.
Meu tio saiu do meu quarto e eu me joguei na cama e comecei a chorar. Por que eu tinha que viver com aquele homem? Por que ele me odiava tanto?
Ele me espancava, me xingava e dizia que eu era apenas mais uma inútil no mundo, e que morreria rapidamente na mansão dos Sakamaki's. Mas ele mal sabia que eu li sobre as famosas "noivas", e que, no final, elas poderiam se tornar vampiras e que seriam as eternas noivas dos vampiros, isso, é claro, se eles quisessem, se não elas estariam servindo apenas como alimento.
Levantei-me e fui no banheiro, lavei o meu rosto e suspirei.
Vesti um vestido simples, cor de pêssego e com alguns desenhos de rosas.
Peguei a minha mala, que o meu tio não sabia que eu havia arrumado, e desci.
Foi bem na hora, o meu tio já subia as escadas.
— Ao menos soube fazer algo na hora certa. — ralhou e pegou a minha mala. Ele a guardou no carro, entramos e logo ele deu a partida. A viagem foi em completo silêncio e em alguns minutos já havíamos chegado a mansão Sakamaki. — Vaza, pirralha!
Peguei a minha mala e saí em silêncio. A frente do portão, já encontrava-se uma garota.
Ela tinha longos cabelos louros, que caiam-lhe até a cintura, seus olhos eram de um vermelho rubro e ela trajava de uma blusa tomara de caia vermelha, uma calça preta e um tênis vermelho e branco.
Ela logo me viu e deu um sorriso, acenando.
Sorri e acenei de volta, indo até ela. Meu tio já havia ido embora.
— Oi, você também é uma noiva? — perguntou-me.
— Sim e você?
— Sou. Meu nome é Evanecer Victoria Hellsing.
— O meu é Aria Fairly. Por que não entra?
— Eu... estou com medo. — abaixou a cabeça.
— Somos duas então, mas não podemos ficar aqui, já está escuro.
— É verdade, vamos?
— Sim.
Entramos lentamente na mansão e eu devo admitir; ela era muito bonita.
Tinha um jardim com várias rosas, muito bem cuidadas, por sinal. Tinha um hall de entrada com pedras brancas levando até a grande porta.
Batemos na porta, demorou um pouco, mas ela logo foi aberta por outra garota.
Ela tinha os cabelos castanhos até a altura dos ombros, olhos cinzas e tinha uma altura mediana.
Ela vestia um casacão que cobria-lhe o corpo até as coxas, era cinza e azul marinho, em listras, e usava uma bermuda jeans e estava descalça.
— Quem são vocês?
— Eu sou Aria Fairly e essa é Evanecer Victoria Hellsing. Somos duas das seis noivas. — respondi.
— Ah, sim. — a garota abriu um sorriso — Me chamo Annielisy Primores, mas me chamem de Annie. Podem entrar, deixem as suas malas aqui, está na hora do jantar.
Ambas assentimos e entramos. Annie foi nos guiando pela enorme mansão, até que chegamos na sala de jantar.
— Quem são elas, Annielisy? — um homem de cabelos pretos que podiam ser confundidos com roxo, perguntou, olhando-nos.
— São as outras noivas. — deu de ombros. — Sentem-se aqui.
Nós sentamos na mesa. Eu acabei sentando entre Evanecer e outra garota. Ela tinha longos cabelos brancos, que estavam trançados. Seus olhos eram de um vermelho cor de sangue, um pouco mais claro do que o de Evanecer. Ela vestia um vestido preto e também estava descalça.
— Oi. — sorriu — Me chamo Akemi Takono.
— Eu me ch...
— Não precisa dizer, eu já ouvi.
— Parem de conversar e comam. — o homem de cabelos pretos falou.
— Mas espera. — Evanecer interviu — Nem sabemos o nome de vocês!
O homem suspirou e respondeu:
— Eu me chamo Reiji. Ele é o Ayato, Subaru, Kanato, Raito e Shuu. — apontou para cada um e Evanecer assentiu.
— Obrigada.
A comida era um macarrão simples. E logo começamos a comer, estava uma delícia.
Depois de terminarmos a refeição, pedimos licença e saímos da mesa.
Cada uma foi para o seu quarto, e eu não fiquei para trás.
Evanecer Hellsing P.O.V's
No começo, eu fui para o meu quarto. As coisas já estavam todas arrumadas e eu me impressionei.
Olhei pela janela e a lua estava cheia e brilhante. Abri a janela e uma brisa fria tocou-me, sorri.
Decidi descer um pouco.
A mansão estava silenciosa, então fiz o menor barulho possível. Saí para o jardim, que estava escuro e também silencioso.
Fui andando por entre as árvores e arbustos. Ia ficando cada vez mais frio, mas eu nem ligava. Até que cheguei em uma roseira. Todas as rosas eram muito bonitas, brancas.
Fui me aproximando cada vez mais e toquei nas pétalas de uma delas. Era macia, parecia seda ao se ver, mas ao tocar, se parecia veludo. Fiquei encantada.
— O que faz aqui? — ouvi uma voz masculina atrás de mim. Me virei assustada, ainda estava extasiada.
— O-O que? — gaguejei um pouco e finalmente pude ver quem estava comigo. Era o tal de Subaru.
— Não pode vir aqui. — se aproximou um pouco.
— Por que? — ele não me respondeu, apenas olhou a roseira atrás de mim.
— Sabe... você me lembra uma garota que já veio aqui... — ele me olhou de esguelha — Mas não fisicamente, e sim por sua ousadia. Apesar que ela era mais tímida e fraca.
— O que aconteceu com ela?
— Ela virou uma vampira. Mas logo depois ela foi embora. Não podemos impedi-la, afinal, ela não era noiva de nenhum de nós.
— Entendo. — suspirei.
— O seu sangue... — ele se aproximou um pouco mais do meu pescoço, mas eu não me movi. — Ele me lembra o dela. Doce e quente.
Senti suas presas roçando em meu pescoço e estremeci. Suas presas logo se fincaram em minha pele e eu fiz uma expressão de dor. Senti a sucção, e meu sangue indo em direção a sua boca. Mas algumas gotas ainda caiam.
Eu ia me sentindo cada vez mais fraca, minhas pálpebras pesavam e eu olhei de relance para a roseira. Gotas haviam caído na mesma flor que eu pegava minutos antes.
Da linda rosa branca, encontrava-se agora uma rosa rubra. Cor de sangue. A cor do meu sangue.
A fraqueza me consumia, e a última coisa de que me lembro, foi Subaru desgrudar sua boca do meu pescoço e logo depois me pegar no colo, indo em direção à mansão. Em seguida, apaguei.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Espero que tenham gostado!