Encarceradas - Interativa - HIATUS escrita por Akemi Hatagashi


Capítulo 3
A Rosa Manchada de Sangue


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem! Gomen-nasai pela demora! Mas eu estava sem ideias e irei adiantar um pouco!

Criadoras da Aria e da Evanecer não se esqueçam de dizer o que acharam!

Ah, e criadora da Noriko, mande outra foto da personagem, pois o link não carrega! E criadora da Miki, descreva-a bem, ou terei que formular uma aparência ou sua personagem está fora.



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Aria Fairly P.O.V's

— Eu já disse que você vai, sua garota estúpida! — o tio deu-lhe um um chute em sua coxa esquerda e eu caí no chão, já chorando.

— P-Pare, por favor! — tentei me afastar arrastando-me pelo chão, mas meu tio puxou os meus cabelos e eu fui obrigada a me levantar.

— Não! — gritou na minha cara — Você vai e pronto! — soltou-me — Daqui à 30 minutos virei aqui e se você não estiver pronta, já sabe.

Meu tio saiu do meu quarto e eu me joguei na cama e comecei a chorar. Por que eu tinha que viver com aquele homem? Por que ele me odiava tanto?

Ele me espancava, me xingava e dizia que eu era apenas mais uma inútil no mundo, e que morreria rapidamente na mansão dos Sakamaki's. Mas ele mal sabia que eu li sobre as famosas "noivas", e que, no final, elas poderiam se tornar vampiras e que seriam as eternas noivas dos vampiros, isso, é claro, se eles quisessem, se não elas estariam servindo apenas como alimento.

Levantei-me e fui no banheiro, lavei o meu rosto e suspirei.

Vesti um vestido simples, cor de pêssego e com alguns desenhos de rosas.

Peguei a minha mala, que o meu tio não sabia que eu havia arrumado, e desci.

Foi bem na hora, o meu tio já subia as escadas.

— Ao menos soube fazer algo na hora certa. — ralhou e pegou a minha mala. Ele a guardou no carro, entramos e logo ele deu a partida. A viagem foi em completo silêncio e em alguns minutos já havíamos chegado a mansão Sakamaki. — Vaza, pirralha!

Peguei a minha mala e saí em silêncio. A frente do portão, já encontrava-se uma garota.

Ela tinha longos cabelos louros, que caiam-lhe até a cintura, seus olhos eram de um vermelho rubro e ela trajava de uma blusa tomara de caia vermelha, uma calça preta e um tênis vermelho e branco.

Ela logo me viu e deu um sorriso, acenando.

Sorri e acenei de volta, indo até ela. Meu tio já havia ido embora.

— Oi, você também é uma noiva? — perguntou-me.

— Sim e você?

— Sou. Meu nome é Evanecer Victoria Hellsing.

— O meu é Aria Fairly. Por que não entra?

— Eu... estou com medo. — abaixou a cabeça.

— Somos duas então, mas não podemos ficar aqui, já está escuro.

— É verdade, vamos?

— Sim.

Entramos lentamente na mansão e eu devo admitir; ela era muito bonita.

Tinha um jardim com várias rosas, muito bem cuidadas, por sinal. Tinha um hall de entrada com pedras brancas levando até a grande porta.

Batemos na porta, demorou um pouco, mas ela logo foi aberta por outra garota.

Ela tinha os cabelos castanhos até a altura dos ombros, olhos cinzas e tinha uma altura mediana.

Ela vestia um casacão que cobria-lhe o corpo até as coxas, era cinza e azul marinho, em listras, e usava uma bermuda jeans e estava descalça.

— Quem são vocês?

— Eu sou Aria Fairly e essa é Evanecer Victoria Hellsing. Somos duas das seis noivas. — respondi.

— Ah, sim. — a garota abriu um sorriso — Me chamo Annielisy Primores, mas me chamem de Annie. Podem entrar, deixem as suas malas aqui, está na hora do jantar.

Ambas assentimos e entramos. Annie foi nos guiando pela enorme mansão, até que chegamos na sala de jantar.

— Quem são elas, Annielisy? — um homem de cabelos pretos que podiam ser confundidos com roxo, perguntou, olhando-nos.

— São as outras noivas. — deu de ombros. — Sentem-se aqui.

Nós sentamos na mesa. Eu acabei sentando entre Evanecer e outra garota. Ela tinha longos cabelos brancos, que estavam trançados. Seus olhos eram de um vermelho cor de sangue, um pouco mais claro do que o de Evanecer. Ela vestia um vestido preto e também estava descalça.

— Oi. — sorriu — Me chamo Akemi Takono.

— Eu me ch...

— Não precisa dizer, eu já ouvi.

— Parem de conversar e comam. — o homem de cabelos pretos falou.

— Mas espera. — Evanecer interviu — Nem sabemos o nome de vocês!

O homem suspirou e respondeu:

— Eu me chamo Reiji. Ele é o Ayato, Subaru, Kanato, Raito e Shuu. — apontou para cada um e Evanecer assentiu.

— Obrigada.

A comida era um macarrão simples. E logo começamos a comer, estava uma delícia.

Depois de terminarmos a refeição, pedimos licença e saímos da mesa.

Cada uma foi para o seu quarto, e eu não fiquei para trás.

Evanecer Hellsing P.O.V's

No começo, eu fui para o meu quarto. As coisas já estavam todas arrumadas e eu me impressionei.

Olhei pela janela e a lua estava cheia e brilhante. Abri a janela e uma brisa fria tocou-me, sorri.

Decidi descer um pouco.

A mansão estava silenciosa, então fiz o menor barulho possível. Saí para o jardim, que estava escuro e também silencioso.

Fui andando por entre as árvores e arbustos. Ia ficando cada vez mais frio, mas eu nem ligava. Até que cheguei em uma roseira. Todas as rosas eram muito bonitas, brancas.

Fui me aproximando cada vez mais e toquei nas pétalas de uma delas. Era macia, parecia seda ao se ver, mas ao tocar, se parecia veludo. Fiquei encantada.

— O que faz aqui? — ouvi uma voz masculina atrás de mim. Me virei assustada, ainda estava extasiada.

— O-O que? — gaguejei um pouco e finalmente pude ver quem estava comigo. Era o tal de Subaru.

— Não pode vir aqui. — se aproximou um pouco.

— Por que? — ele não me respondeu, apenas olhou a roseira atrás de mim.

— Sabe... você me lembra uma garota que já veio aqui... — ele me olhou de esguelha — Mas não fisicamente, e sim por sua ousadia. Apesar que ela era mais tímida e fraca.

— O que aconteceu com ela?

— Ela virou uma vampira. Mas logo depois ela foi embora. Não podemos impedi-la, afinal, ela não era noiva de nenhum de nós.

— Entendo. — suspirei.

— O seu sangue... — ele se aproximou um pouco mais do meu pescoço, mas eu não me movi. — Ele me lembra o dela. Doce e quente.

Senti suas presas roçando em meu pescoço e estremeci. Suas presas logo se fincaram em minha pele e eu fiz uma expressão de dor. Senti a sucção, e meu sangue indo em direção a sua boca. Mas algumas gotas ainda caiam.

Eu ia me sentindo cada vez mais fraca, minhas pálpebras pesavam e eu olhei de relance para a roseira. Gotas haviam caído na mesma flor que eu pegava minutos antes.

Da linda rosa branca, encontrava-se agora uma rosa rubra. Cor de sangue. A cor do meu sangue.

A fraqueza me consumia, e a última coisa de que me lembro, foi Subaru desgrudar sua boca do meu pescoço e logo depois me pegar no colo, indo em direção à mansão. Em seguida, apaguei.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!