Remember? escrita por eduarda


Capítulo 5
Remember Weekend At The Beach? - Part 2


Notas iniciais do capítulo

Demorei um pouco mas aqui estou eu de novo!!! Queria muito agradecer as meninas que recomendaram a fic! As três. Obg de novo a Anna Reis por suas palavras! Elas me incentivaram muito, além de ter sido a primeira recomendação!! Obg a Jennifer Allana Lynch, pela minha segunda recomendação! De verdade, amei demais!! E finalmente á minha mais nova mana, Dreams And Wishes, ou melhor, May, você sabe mesmo como me fazer surtar não é? Eu já tinha agradecido antes, mas Obg de novo amor!! Pela recomendação e por tudo!! Bom, o capítulo é dedicado ás três! Espero que gostem dele! Enjoooooooooooooooy!



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Remember?

“Bom, o resto da noite foi igualmente maravilhoso, lembra? Nós voltamos para onde o pessoal estava. Você com um braço envolto nas minhas costas e eu com um envolto em seus ombros. Algumas pessoas nos olharam com uma expressão surpresa, como quem perguntava: “Desde quando eles estão juntos?”, e eu só fazia sorrir, olhando para a cara estática do Dallas e murmurando: “Perdeu playboy!”.

Eu estava feliz, realmente, até uma bomba cair aos meus pés horas depois.

Faltavam poucos momentos mesmo para o Sol se pôr, e tivemos a ideia de armar uma fogueira e sentarmos em volta dela. Quando terminamos de arrumar tudo, o céu já estava escuro, e as estrelas cintilavam o céu acima de nós. Formamos uma fileira em formato de U, sentados em pequenos troncos de madeira que achamos pela redondeza da praia. Lembro-me de ficar sentado praticamente no meio da fila de troncos, mas eu ainda conseguia ficar de frente para você. O pessoal pediu para que eu cantasse uma música, já que eu havia levado meu violão justamente para isso. Eu peguei-o e não precisei pensar muito em que música cantar, eu olhava para você e mil opções me vinham à mente, mas eu escolhi uma em tantas porque, além de que definir meus sentimentos por completo, eu sabia que você iria gostar.

When life leaves you high and dry

I'll be at your door tonight

If you need help, if you need help

I'll shut down the city lights I'll lie, cheat

I'll beg and bribe

To make you well, to make you well

When enemies are at your door

I'll carry you away from war

If you need help, if you need help

Your hope dangling by a string

I'll share in your suffering

To make you well, to make you well

Give me reasons to believe

That you would do the same for me

And I will do it

(For you for you)

Baby I'm not movin' on

I'll love you long after you're gone

(For you for you)

You will never sleep alone

I'll love you long after you go

Ooh long after you're gone gone gone

When you fall like a statue

I'm gonna be there to catch you

Put you on your feet, you on your feet

And if your well is empty not a thing will prevent me

Tell me what you need, what do you need?

I surrender honestly

You've always done the same for me

So I will do it

(For you for you)

Baby I'm not movin' on

I'll love you long after you're gone

(For you for you)

You will never sleep alone

I'll love you long after you go

Ooh long after you're gone gone gone

You're my backbone

You're my cornerstone

You're my crutch

When my legs stop movin'

You're my head start

You're my rugged heart

You're the pulse that I've always needed

...

And long after you're gone gone gone

I'll love you long after you're gone gone gone

Meu olhar grudara em você, e em seu sorriso que fazia meu estômago dar reviravoltas e causar arrepios por todo o meu corpo. Eu cantava os versos, e deixava todos os meus sentimentos escorrer nas palavras que eu dizia, passando a mensagem da música, deixando claro que era tudo verdade, e um sorriso crescia em meus lábios quando eu via que realmente estava dando certo. Assim que chegou ao final da música, eu me levantei e em passos lentos me direcionei a você. Seus olhos me acompanharam, e eles esclareciam um monte de emoções, você procurava indícios de que aquilo estava mesmo acontecendo. Bom, eu posso dizer que eu também. Parei em sua frente e cantei os últimos versos, admirando o sorriso sem graça que se instalou em seu rosto. Mas eu me concentrei em seus olhos, eles não me enganavam. Não era apenas a felicidade que se fazia presente em você, uma tristeza estranha também se fazia. Tinha indecisão, confusão estampados neles, e eu não gostei disto, nem um pouco. As palmas e os assovios vieram em seguida, e eu consegui esquecer isto por algum tempo. Eu sorri para você novamente e disse:

– Acho que agora eu mereço um beijo, não?

Seu sorriso alargou-se e você levantou, puxando o violão de minhas mãos e jogando ele em cima da Kira, que estava sentada ao seu lado. Percebi que a morena não gostou muito desse ato, porque até pelo que eu sabia ela gostava de mim, mas eu não conseguia olhar a Kira de outra forma a não ser como amiga. E de repente você pulou em cima de mim, e eu tive que fazer um grande esforço para que nós dois não caíssemos na areia. Nos beijamos. Mais uma vez. E mais uma vez. E outra. Até nos interromperem dizendo que eles ainda estavam ali, e que o que não faltava era barraca para “Continuarmos” aquilo. Nós rimos e cessamos o beijo com vários selinhos... Selinhos que pareciam ser intermináveis. Eu sinto falta deles. Olha, eu sei que o que eu deveria fazer era apenas te contar dos nossos momentos juntos (e também separados) e não ficar me lamentando pela saudade. Mas não tem como. Tem ideia do que eu estou passando? Eu sinto falta de tudo em você, tudo relacionado a você. Ficar sem você vem me fazendo muito mal, isso tá me destruindo aos poucos. Quando eu relembro dos nossos beijos, abraços, carinhos trocados, são quando me vem à cena, ainda embaçada na mente. O farol alto daquele caminhão e...”

E eu comecei a chorar. Foi inevitável. Sempre que eu lembrava do acidente me vinha a incontrolável vontade de chorar. Foi tudo tão rápido, mas ao mesmo tempo tudo se passava em câmera lenta.

Obriguei-me a engolir o choro e, ainda com a voz embargada, voltei a contar a história.

“Depois da música, e também dos nossos beijos, nós nos sentamos novamente. Dessa vez juntinhos, meus dedos entrelaçados com os seus, e eu pude mostrar para o “Dallitos” que você tinha, parcialmente, um dono.

Quando deram dez horas, por aí, nós nos ajeitamos para dormir. Mas antes de você entrar na sua barraca, eu te levei para trás da minha, onde ninguém poderia nos ver. Você estranhou e relutou um pouco, até eu lhe roubar um abraço bem apertado. Você o retribuiu com a mesma intensidade, um dos motivos para aumentar a minha alegria. Um pouquinho antes de nos afastarmos, eu encostei minha boca bem pertinho de seu ouvido, sorrindo ao senti-la estremecer, e sussurrei:

– Eu descobri algo...

Seus pés inclinaram para cima e seu hálito quente tocou levemente em minha pele.

– E o que você descobriu Austin?

Tracei uma série de lentos beijos por sua mandíbula, e suas unhas cravaram em minha clavícula, quase rasgando o tecido fino da minha camisa.

– Eu te amo.

E você paralisou. Simplesmente parou no lugar. Cheguei a pensar que tinha dito algo de errado, mas aí você me abraçou mais apertado e eu te tirei do chão, apreciando a confusão de sentimentos amontoados dentro de mim.

– Eu também te amo Austin.

E naquela noite, em fim, eu me sentia completo.

...

Eu ouvi um barulhinho estranho, parecia de um zíper sendo aberto. Não liguei muito, pensei que fosse alucinação ou um sonho e continuei a dormir. Aos poucos o ambiente a minha volta foi ficando claro e eu fui obrigado a abrir os olhos. Quando os abri, vi uma imagem embaçada. Era você. Estava sentada com o queixo encostado nos joelhos cobertos por sua calça rosa de bolinhas brancas. Eu sorri um pouco quando te vi e me concertei no meu saco de dormir.

– Faz muito tempo que está aí me olhando? – pergunto.

– Uma hora no máximo.

O seu tom me assustou. Você tinha olheiras escuras embaixo de seus olhos, e sua voz emitia angustia.

– O que aconteceu, Ally? E por que você ficou aqui durante tanto tempo? Não conseguiu dormir? Olha, era só ter me acordado e... – Ela me interrompeu.

– Eu estou voltando para a Califórnia depois de amanhã, Austin.

E meu coração apertou. Afundou. A bomba explodiu, levando consigo toda aquela felicidade que ainda perdurava em mim na noite em que eu me sentia completo."


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Notas finais do capítulo

Música do capítulo: Gone, Gone, Gone - Phillip Phillips.
E aí? Curtiram? Ele saiu mais comprido por conta da música e porque eu tinha que por esse final, ok? Não sei bem se ficou bom, eu demorei muito pra escrever ele porque não sabia direito como colocar cada coisa em seu lugar. Mas espero que tenham gostado! Por favor, deixem a opinião de vocês, está bem? Preciso muito saber o que pensam sobre a fanfiction!! Mil beijos gente, Até