"O casamento é a comunhão de duas pessoas que se comprometem a construir um lar e zelar para que nada o abale".

13 de Agosto.

— Você está linda Becca! – Alice comentou colocando suas mãos em seu rosto.

— Você acha mesmo? – fitei mais uma vez o vestido no espelho do meu quarto.

— Sim, o vestido de René ficou perfeito em você. – Rosálie deu um sorriso de lado.

Foi quando escutei o barulho de alguém batendo na porta. Alice correu para abrir a mesma era Bella e minha mãe as duas ficaram com os olhos cheios de lagrimas e vieram para me abraçar porém Rosálie entrou no meio.

— Se vocês estragarem a obra de Alice ela mata vocês. – E Rosálie sorriu.

— Mais você está tão linda filha. – mamãe começou a chorar e Bella deu um lencinho.

— Está linda Becca. – Bella estava com cara de choro.

— Por favor... Assim eu choro também. – respirei fundo e procurei por Charlie. – Onde está o papai? – perguntei para Rene.

— Lá em baixo junto do Billy. – respondeu revirando os olhos. Bella e eu não deixamos de sorrir.

Sentei-me na cadeira em frente ao espelho afinal os sapatos estava machucando meus pés Rosálie e Alice quase me obrigaram a ter de usar esses negócios. Foi quando Rene correu até sua bolsa e pegou uma caixinha azul e um sorrisão surgiu em seus lábios.

— Quase me esqueci. – comentou.

— O que é isso? – Bella perguntou.

— Uma tiara. – respondeu.

Quando ela abriu a caixinha pude ver que a tiara era de prata e tinha algumas safiras o que a deixava ainda mais linda. Ela entregou para Rosálie afinal tinha sido ela quem tinha arrumado meu cabelo.

— Está é a sua primeira herança de família. – René fez uma pausa e respirou fundo. - Passe para sua filha e para filha dela. – Senti aquela tristeza tomar conta de mim afinal eu jamais seria mãe.

Eram quase sete horas da noite quando Charlie finalmente bateu na porta do quarto meu nervosismo não tinha mais fim.

— Está atrasado. –René repreendeu Charlie, que estava parado na porta feito uma estatua e nada disse.

— Pai? – Bella o chamou.

— Oi? – Charlie balançou a cabeça de um lado para o outro e sorrimos. – Este é o vestido de sua mãe? – ele perguntou.

— Sim. – sorri envergonhada.

— Eu só dei uns toques nele e ele ficou como novo. – Alice disse toda sorridente.

René estava com um vestido verde escuro que ia até os seus joelhos e seus cabelos soltos em leves ondas. Bella estava com seus cabelos soltos e usava um vestido roxo cheio de brilhos e uma sapatilha preta com laço. Alice usava um vestido vermelho e seus cabelos estavam espetados como sempre e Rose estava com um vestido azul piscina e seus cabelos loiros soltos também e cheios de graça. E Charlie ele estava lindo naquele terno e mesmo com sua idade ele estava realmente perfeito.

— Vamos descer filha. – mamãe beijou minha bochecha. – Te amo. – sussurrou.

— Boa sorte. – Bella me abraçou.

E todas saíram do quarto deixando Charlie e eu. Fiquei mordendo o meu lábio e batendo meu pé nervosamente no chão e ouvi Charlie morder a sua unha.

— Estou nervosa. – sorri tímida.

— Percebi. – ele estava mais quieto que o comum.

— Você está lindo. – disse o fitando.

— E você também filha... É uma das noivas mais lindas que já vi. – não pude deixar de ficar corada.

— Obrigada pai.

— Acha que já podemos ir? – ele fitou pela janela.

— Sim. – sussurrei.

Caminhei até o seu lado e descemos as escadas indo até a porta de trás da casa. Respirei fundo sentindo aquela sensação de borboletas em meu estomago, minhas mãos soavam muito e Charlie percebeu.

— Você está bem filha? – perguntou olhando no fundo dos meus olhos.

— E-Estou pai. – disse gaguejando.

Charlie colocou meu braço sobre o seu segurando com carinho, respirei fundo segurando meu boque de rosas vermelhas e ajeitei meu vestido. Levantei minha cabeça e mordi meus lábios pela ultima vez.

— Pai. – o chamei e ele me fitou.

— Sim? – sua voz estava aflita.

— Não me abandona. – pedi rezando mentalmente.

— Nunca.

Foi quando Charlie abriu a porta e me ajudou a descer as três pequenas escadas, caminhamos alguns segundos até que minha vista pudesse ver o como estava lindo e simples. Havia pouco menos de vinte cadeiras que eram douradas com velas dentro de vidros quadrados o tapete era branco e lá na frente tinha uma armação em madeira com um lustre pendurado. E também uma mesinha com duas daquelas cadeiras para ajoelhar, as arvores davam um destaque tão lindo de fundo. Pude ver o padre que estava atrás da mesinha e meu noivo com um terno que se mexia nervosamente. Charlie e eu começamos a caminhar em direção ao tapete e a cada passo eu sentia meu coração perder uma batida.

(http://estilovero.com.br/wp-content/uploads/2012/09/D%C3%A9cor-5.jpg) - Local de cerimonia.

Tinha o som de violino tocando a musica que Alec sempre cantava para eu dormi quando estávamos em Volterra. Não pude deixar de não ficar emocionada e sentir meus olhos encherem-se de lagrimas. E quando parecia que aquele tapete não tinha mais fim Charlie parou e então eu fitei Alec e ele sorriu todo bobo.

— Cuide bem da minha filha. – Charlie sussurrou e aposto que todos ouviram. Ele me deu um beijo na testa e me entregou para Alec que pegou em meu braço.

— Você está mais do que linda. – Alec sussurrou.

— Você também está lindo.

Ajoelhamos em frete da mesa naquele negocio e então o padre começou a falar.

— Estamos aqui reunidos para a união de Rebecca Swan e Alec Volturi em matrimonio.

Todos estavam sentados prestando atenção Alec segurava minha mão que agora estava tremendo e suando.

— Quando duas pessoas se amam a ponto de querem se unirem em matrimonio devem ter duas certezas. A primeira de que o amor dos dois é algo muito forte. E a segunda que a partir do momento que disserem “sim” estarão unidos como um só e o que é unido no nome de Deus jamais serão desfeitos por homem nenhum. – O padre fez sinal para que pudéssemos se levantar.

— Você Rebecca Swan aceita Alec Volturi como legitimo esposo? – ele me fitou.

— A-Aceito. – gaguejei.

— E você Alec Volturi aceita Rebecca Swan como sua legitima Esposa? – agora era a vez de Alec.

— Com toda a certeza. – ele respondeu calmo.

— Rebecca agora preciso que repita comigo. – o Padre disse.

— Eu... Rebecca Swan prometo ser fiel, te amar e te respeitar, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida. – peguei a aliança e coloquei em seu dedo.

— Agora é sua vez Alec. – o padre disse.

— Eu... Alec Volturi prometo ser fiel, te amar e te respeitar, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida. – e então Alec colocou a aliança em meu dedo.

— Então os declaro marido e mulher você pode... – o padre mal terminou de falar e Alec deu-me um beijo e é lógico que correspondi.

— Eu te amo. – sussurrei tímida.

— Também te amo senhorita Volturi.