Duncan liga o rádio e deixa Magic - Coldplay invadir seu apartamento.

Ele começa a dançar no ritmo da música e sorri para Myle.

Myle sorri e morde o lábio olhando para ele.

Duncan era bom, ele tinha o charme, o atrativo, era sensual e picante. Ele provocou Myle ao começar a passar a mão por seu corpo.

Myle se levantou e caminhou até Duncan. Ela passa a mão pelo corpo dele e sorri.

– Golpe baixo me provocar assim...

– Golpe baixo vir prá cima de mim dessa maneira... - ele sorri de lado e faz com que ela passe a mão por seu abdómen.

Myle se aproxima de Duncan e morde o lábio dele.

– Mas o que é isso Duncan? - Carmem abre a porta e olha para o filho horrorizada.

– M... M... Mãe? - Duncan fica assustadíssimo.

Myle pega a camiseta de Duncan e veste rapidamente.

– Duncan! Não basta fazer programas na boate agora você está fazendo no seu apartamento?! - A mulher esbraveja.

– Mãe, acalme-se. Tá legal. Eu só estou seguindo o meu própria rumo. - Duncan suspira.

– Com uma prostituta? - Carmem olha para Myle.

– Eu não sou uma prostituta Sra. Feelings. Meu nome é Myle e sou namorada do seu filho. - Myle olha para ela.

– Namorada? Ah faça-me o favor. - Carmem revira os olhos.

– Sim, mãe e você não falará assim com ela! Nunca mais! - Duncan esbraveja.

Carmen olha surpresa para Duncan, ele nunca tinha falado com ela daquela forma.

– Duncan, calma. - Myle segura no braço dele.

– Eu realmente quero saber por que está aqui. - Duncan encara ela.

– Eu não posso saber como meu filho está? Faz meses que você não nos visita.

"Meses?" Myle olha para Duncan.

– Pode mãe... Estou bem. - Duncan suspira.

– E como foi a viagem Sra. Feelings? - Myle olha para a sogra.

– Que viagem? - Carmem estranha a pergunta.

– Pra Londres. Duncan me disse que a Sra. e o Sr. Feelings foram passar um tempo lá.

– Minha querida, faz séculos que não sei o que é viajar. - A mulher caminha até eles e coloca a bolsa no sofá.

– Ah, sim. Desculpe. - Myle fuzila Duncan com o olhar.

– Mãe por favor, será que podemos nos falar em outra hora? - Duncan olha ela.

– Tudo bem, apenas não suma novamente Duncan. - Carmem pega sua bolsa. - Vamos jantar amanhã lá em casa e não aceito não como resposta. Pode trazer sua namorada de quiser. - A senhora caminha até a porta. - Até mais Myle. - Ela fecha a porta.

– Até mais Sra. Feelings. - Myle vê ela sair e olha para Duncan. - Então...

– Droga! Ela não podia ter aparecido agora... - Duncan senta-se na cama.

– Você mente sobre eles estarem viajando e se preocupa com a forma que ela apareceu aqui?

– Myle acredite eu precisava de uma vida só minha. Sem ter que seguir o que ela e meu pai querem prá mim. - Dunca explica.

– E eu te entendo meu amor, só queria saber porque me escondeu deles. - Myle se senta na frente dele.

– Por que... Por que... Eles queriam me unir a outra e ficariam me enchendo se soubessem sobre nós. - Duncan suspira.

– Oh... - Myle olha para ele. - Bom, agora estamos juntos e ninguém vai nos separar.

– Certamente amor. Eu sou seu e você é minha. - Duncan segura na mão dela e dá uma beijo nela.

Myle sorri e beija Duncan apaixonadamente, deitando na cama com ele.

– Ah Srta. Bodegard... - Duncan fala excitante. Ele estica o braços na cama.

– Acho que não seremos mais interrompidos.... - Myle se senta sobre ele e passa as unhas nos braços do namorado.

Dun sente uma certa estática ao sentir as unhas dela percorrendo sua pele. Tudo com Myle era deliciosamente sexy, ele pegou naqueles cabelos flamejantes e puxou sem brutalidade, mordendo o ombro dela.

Myle sorri e morde o seu lábio assim que Duncan morde o ombro dela. Era incrível o quanto os dois eram ligados e o quanto um atraia o outro.

Algumas batidas na porta interrompem mais uma vez o casal.

– É hoje... - Duncan bufa.

Myle revira os olhos e deita ao lado dele.

– Vai lá.

– Myle... Preciso de você. - Jack fala quando Duncan abre a porta - Ui... Gostosão... - Jack brinca quando vê que não é Myle.

– Mas? - Myle se levanta da cama e vai até a porta. - Como me achou aqui?

– Teve um dia que ele me deu carona, ele sabe que moro aqui. - Duncan fala a Myle.

– Desculpa atrapalhar o... - Jack sorri de lado - Mas, Myle preciso te contar umas coisas.

– Vocês dois... - Myle suspira. - Quer sair?

– Pode ser. - Jack transmitia em seu semblante preocupação.

Myle tira a blusa de Duncan e coloca seu vestido.

– Hoje a noite vamos jantar certo Dun? - Ela pergunta enquanto pega suas coisas.

– Claro. Se John ou Lia não resolverem aparecer. - ele caçoa e sorri amarelo.

– John? - Myle olha Duncan sem entender. - Que seja, até mais tarde amor. - Ela beija Duncan.

– Até meu amor. - Duncan retribui e vê eles indo.

– O que aconteceu pra você aparecer aqui com essa cara de algo sério aconteceu Jack? - Myle acompanha ele.

– Um fantasma do passado se reergueu e com força. - Jack explica.

– Uou! - Myle olha para ele. - Isso merece um bom café. - Ela sai do prédio com Jack indo para a cafeteria.

– Acho que você ficará chocada. - Jack atravessa a rua com ela.

– Você não voltou a gostar da Anne não né?! - Myle pergunta ao entrar na cafeteria.

– Nem pensar... Sou perdidamente louco por Lia. - Jack diz.

– Adoro quando você diz isso. - Myle sorri.

– Quem diria, né? - Jack entra no estabelecimento com Myle.

– Ironia do destino. - Myle ri.

– E você e seu gogo? - Jack olha ela.

– Acredita que conheci minha sogra hoje, e ela acha que sou uma prostituta? - Myle ri.

– O quê!? - Jack não consegue evitar o riso, Myle sempre foi engraçada.

– Verdade! Ela chegou bem na hora que eu e o Duncan estávamos dançando juntos, ele de cueca, eu de lingerie, aí ela apareceu toda cheia de classe e afetada que nem uma perua, disse isso e o Duncan mandou ela calar a boca. É, meu príncipe me defendeu. - Ela sorri.

– Ele parece ter conflitos com ela, ficamos mais próximos, percebi isso quando perguntei dela. - Jack comenta.

– Família como sempre sendo um assunto delicado. - Myle suspira. - Então, me conte sobre esse fantasma antes que eu chame os Ghostbusters.

– Lembra de mim e a Deb... - Jack começa.

– Lembro... - Myle levanta uma sobrancelha olhando para ele.

– Gostei muito do tempo que passei com ela e foi a 4 meses atrás. Visitei ela hoje e sua barriga estava bonita, uma barriga de... 4 meses. - Jack simplifica.

– O que?! - Myle olha surpresa para Jack. - Você não está querendo dizer que... Jack!

– Sim. - Jack fica um tanto emocionado.

– Meu Deus! Você vai ser pai! Que coisa mais louca!

– Tudo o que sempre quis, My, tudo o que sempre quis. - Jack sorri e abraça a amiga, enquanto lágrimas rolam.

– Eu sei. - Myle retribui ao abraço dele, estava feliz pelo amigo, mas preocupada com a reação de Lia.

Jack compartilhava do mesmo pensamento.

– Se é a Myle que conheço está pensando na Li. - Jack suspira.

– Estou e você também está. - Myle olha para ele. - Como acha que a Lia vai reagir a isso?

– Ela vai ficar frustrada. - Jack suspira.

– Frustrada é pouco. - Myle sorri sem graça. - Como pretende contar a ela?

– Eu não, sei por isso queria sua ajuda. - Jack respira profundamente.

– Oi Lia, tudo bem, então, sabe o baby da Debs, é meu filho. Valeu, falou? - Myle sorri olhando para Jack, queria fazer o amigo rir.

– Palhaça. Assim eu perderia o Great. - Jack faz uma bolinha com o guardanapo e joga nela.

Um garçom vem e espera os pedidos.

Myle pega a bolinha e ri.

– Olá, eu quero um café por favor.

– 2, o meu com pouco açucar. - Jack sorri.

O atendente anota e sai dali.

O senhor da mesa vizinha olha eles.

– Me perdoem, mas eu ouvi um pouco da conversa... Parabéns pelo filho de vocês. Parabéns mesmo.

– Não, o filho não é meu. - Myle sorri sem graça. - É dele.

– Ah desculpe mais uma vez, mas parabéns, rapaz. Certamente será um bom pai, saúde a seu filho. - o senhor segura na mão de Jack.

– Oh muitíssimo obrigado. - Jack se inspira.

Myle sorri olhando para Jack e o senhor. "Você merece isso Jay."

Deborah para diante da casa de Niky e toca a campainha. "Esteja em casa e de preferência sozinho..."

Niky havia voltado da reunião que teve com Carol e Blair e sorriu ao ouvir a campainha.

– Deborah?!

– Niky! - Deborah sorri olhando ele. - Podemos conversar? Você está sozinho?

– Claro. Entre. Podemos conversar e transar depois. - ele sorri de lado quando ela passa por ele.

– Menos Niky. - Deborah ri e se senta no sofá. - Já estou cansada vindo de casa até aqui com 4 meses, imagina quando eu estiver no nono?

– Eita... Quer água, suco, alguma coisa? - Niky admira a bela barriga dela.

– Quero um conselho seu e a coisa é séria, mas sim, também aceito uma água. - Deborah sorri.

– Calma ae... - Niky vai até a cozinha buscar a água para a amiga. No trajeto pensava em qual seria esse forte assunto.

Deborah se encosta no sofá e respira fundo. "Calma, você vai conseguir contar para ele, ele não é o Leon..."

– Prontinho. - Niky retorna com o copo e entrega a ela.

– Obrigada Niky. - Deborah pega o copo e bebe um pouco de água. - Então... Como está a vida nova de modelo?

– Maravilhosa, empolgante e o melhor tenho você, Leon e Blair ao meu lado. - Niky fala contentíssimo e se senta ao lado dela.

– Ainda lembro do dia que vim aqui te fazer a proposta e você ficou morrendo de medo. - Deborah sorri.

– Eu não me via como modelo, sei lá, fiquei receoso. - Niky explica.

– Todos ficam no início, é normal. Acha que eu não fiquei?

– Isso eu não sei, mas sei que me inspiro em você. - Niky sorri a ela lindamente.

– Ah Niky! - Deborah sorri e os olhos dela brilham. - Desculpe, hormônios... - Ela fala sem graça enquanto abana o rosto.

– Calma... Eu entendo, sei que sou fofíssimo. E gostoso. - ele cochicha essa última frase.

– Palhaço. - Deborah joga uma almofada nele e ri.

– Gosto dessa amizade que criamos, mesmo que em 90% dos momentos que fico contigo, quero te agarrar. - Niky ri.

– Cria tenência rapaz. - Deborah gargalha.

– Criando... - ele ri - Já te descontrai, agora me conte o que te aflige. Tudo bem com a bebê, né?

– Sim, está tudo bem. O problema é com o Leon. - Deborah olha para ele.

– O que o Sr. Perfeito está causando? - Niky arqueia uma sobrancelha.

– Não é ele e sim o que tenho que contar pra ele. - Deborah coloca o copo na mesinha de centro e se levanta.

– E...? - Niky olha ela se levantar.

– E esse bebê que eu estou esperando não é dele. - Deborah resolver ser direta.

– Como assim!? - Niky coloca a mão nas bochechas e abre a boca.

– É. Esse bebê é do Jack. - Deborah suspira. - O que eu faço Niky?

Niky mantém a expressão por alguns segundos.

– Me explique tudo.

– Até o que eu fiz com o Jack pra ter engravidado? - Deborah levanta uma sobrancelha para ele.

– Ah rá, palhaça. - ele faz uma careta a ela.

– É, faz 4 meses que me separei do Jack e eu estou grávida de 4 meses Niky. - Deborah olha ele. - Leon e eu transamos um mês depois que me separei do Jack.

– Cara! Pelo que Anne me falava do Jack quando namorei ela, o sonho dele era ser pai, ele deve estar bastante feliz né? Contou ao Jack, não? - Niky estava incrédulo, que notícia forte.

– Contei, ele não se cabe de felicidade. - Deborah sorri.

– Mas e você Deborah, está totalmente feliz? - Niky olha ela.

– Eu estou, sempre quis ser mãe, mas eu estou com medo de perder o Leo Niky, porque ele também está feliz com isso.

– Será um choque... Devemos admitir, assim como também frustrante. - Niky suspira.

– Eu sei disso, mas não quero admitir para mim mesma.

– Mas há um fato que pode ultrapassar todas essas barreiras. - Niky conclui - o amor de Leo por você e essa criança.

– E se não ultrapassar? Niky eu não posso perder o Leo de novo! - Deborah começa a chorar e se encosta na parede. - Eu não vou aguentar ve-lo indo embora.

– Deborah... Deborah... - Niky vai até ela.

Deborah abraça Niky ainda chorando.

– Como eu vou contar pra ele Niky?

– Deborah! Você vai contar por que ele merece saber. Será verdadeira com ele por que o ama. E vai esperar a decisão dele. É a realidade, você precisa aceitar isso. Não há o que fazer. Você não tem culpa de nada. - Niky tenta dar um chacoalhão nela.

– Mas... Mas... - Deborah olha ele. - Acho que tem razão.

– Agora vai limpar essas lágrimas, desencostar da parede e respirar profundamente. - Niky fala.

Deborah faz o que ele manda e sorri.

– Obrigada Niky.

– Não foi nada. - Niky abraça ela - Confio em você e confio ainda mais nos sentimentos de Leon por você, deveria fazer o mesmo.

– Eu confio, mas ainda sim fico com medo. - Ela suspira.

– Sei que vai encarar isso. - Niky transmite sua confiança.

Deborah sorri olhando para o amigo.

– Obrigada Niky, por tudo.

– Eu vou estar sempre aqui. Você mudou a minha vida. Você e Blair. - Niky abraça ela mais uma vez.

Deborah deita a cabeça no ombro dele e abraça Niky mais forte.

– Você mudou a minha, essa é a verdade Niky.

– Nos mudamos, boba. - ele belisca o nariz dela e ri.

Deborah revira os olhos e ri.

– Bom, acho que tenho que encarar a fera. - Ela suspira.

– Sim, a bela amansa a fera. Diz a lenda, pelo menos. - Niky ri

– É o que eu espero. - Deborah sorri. - Obrigada mais uma vez Niky.

– Sempre pronto, capitã! - Niky bate continência.

Deborah bate continência para ele e antes de sair, a modelo da um beijo no rosto dele. "Vamos lá." Ela pensa ao sair da casa de Niky.

Niky fica olhando ela pela porta. "Sei que consegue Deb... E sei que Leon vai aceitar."

Lia estava no quarto com Anne, as duas terminavam de se arrumar juntas.

– Uma boa idéia essa sua e do seu namorado cantor. - Lia sorri.

– É Jev Lia. - Anne ri. - Sim, o Jev só tem ótimas idéias.

– E eu acho que ele e o Jack estão enfartando lá embaixo por causa da nossa demora. - Lia ri e coloca o colar que ganhou de Clark que combinava perfeitamente com o vestido preto que ela havia escolhido. - Que tal?

– Vestida para matar. - Anne sorri.

– Olha quem fala. - Lia sai do quarto com Anne e desce a escada com a amiga.

– Que demora... - Jack resmunga - Uma lesma dando a volta no mundo é mais rápida! - ele fala para elas ouvirem.

– Uma lesma carregando um elefante nas costas. - Jev completa.

Ambos riem.

– Ai, menos aí vai. - Lia desce a escada seguida de Anne. A morena usava um vestido preto na altura das cochas, uma sandália vermelha e o colar que havia ganhado de Clark. Já Anne usava um vestido azul com uma sandália prateada. Os cabelos de ambas estavam soltos com cachos nas pontas.

– Meu Deus. - ambos falaram juntos.

Jev estava com uma camisa bastante clara e um de jeans preto. Já Jack usava uma camiseta de manga cumprida com gola em V vermelha e uma calça num tom bonito de marron, a calça estava bem justa.

– Vamos? - Anne vai até Jev.

– Vamos. - Jev dá um beijo nela.

– Você está perfeito. - Lia sorri para Jack.

– Você supera. - Jack segura na cintura dela e sorri olhando-a penetrante.

Lia morde o lábio e pisca para Jack.

– Vamos logo casal ou vamos perder a reserva. - Anne caminha com Jev para fora.

– Mycan? - Jack olha eles.

– Liguei a Myle, ela disse que vão direto para lá. - Jev explica e vai seguindo a namorada.

– Que bom! Noite de casais! - Anne bate palma e ri.

– Menos aí. - Lia ri seguindo eles.

– Sem exaltações! - Jack caçoa de Anne.

– Vocês são chatos. - Anne revira os olhos ao entrar no carro de Jev.

– E você não vive sem nós. - Lia entra no banco de trás.

– E não há dúvidas disso. - Jack entra com Lia.

– Ela fala o nome de vocês enquanto dorme. - Jev entra na brincadeira.

– Hey! Vamos parar com o bulliyng? - Anne ri.

– Ah loira, deixa de ser chata. - Lia ri.

– Só prá vocês se acalmarem... - Jev liga o som e Ariana Grande invade o carro.

– Essa é ótima! - Anne começa a dançar animada ao som de Break Free.

– Também gosto. - Lia sorri.

– This is the part when I said I don't want ya, I'm stronger than I've been before. This is the part when I break free, 'cause I can't resist it no more. (Essa é a parte quando eu digo que não te quero, eu sou mais forte do que era antes. Essa é a parte em que eu me liberto, porque eu não posso resistir mais.)– Anne canta animada.

– E o bom gosto reina... - Jev fala e ri.

– You were better, deeper, I was under your speel like a deadly fever on the highway to hell. (Você era melhor, mais profundo, eu estava enfeitiçada. Como uma febre fatal na estrada para o inferno)– Anne continua cantando.

– Uh, I only wanna die alive never by the hands of a broken heart. Uh, I don't wanna hear you lie tonight now that I've become who I really am. (Uh, eu só quero morrer me sentindo viva, nunca por causa de um coração partido. Uh, não quero ouvir você mentindo essa noite agora que me tornei quem eu realmente sou.)– Lia desafina na ultima frase e faz careta. - Ainda bem que não sou a cantora do grupo. - Ela ri.

– Deixemos essa parte para o casal da frente. - Jack comenta.

– Com toda certeza. - Lia deita a cabeça no ombro de Jack e sorri.

Anne e Jev continuam cantando animados pelo caminho.

Myle terminava de se arrumar, ao finalizar a trança em seu cabelo, ela se vira a olha para Duncan.

– Que tal? - A ruiva usava uma saia de cintura alta na cor preta e um cropped na cor vermelha, seus scarpins combinavam com a blusa.

– Maravilhosamente irresistível. - já Duncan usava um jeans claro e camisa salmão bastante justa a sua musculatura.

– Você está perfeito, como sempre é. - Myle se aproxima e dá um selinho em Duncan.

– Para que assim eu acredito... - Duncan fala em meio ao selinho e ri.

– Ah, acredita mesmo. - Myle ri. - Vamos antes que a Lia ligue ameaçando a gente por não estarmos lá ainda.

– Tenho medo dela, baseado nas coisas que você fala. - Duncan ri - Na Fire ela não é assim.

– Li não é um monstro, mas é a nossa general e se não for do jeito dela, ela solta os cachorros. - Myle ri e pega sua bolsa de mão. - Vamos?

– Vamos rápido... Não quero cachorros mordendo o meu corpinho. - Duncan acelera os passos, gargalhando.

– E eu? Posso morder? - Myle olha para ele e morde seu lábio.

– Sou seu, você pode fazer tudo o que quiser comigo. - ele pisca a ela.

– Não diz isso que fico mal acostumada. - Myle sorri e abre a porta do carro assim que ele destrava o alarme.

Ambos entram e se encaminham ao restaurante.

Damien vai até a república e bate na porta.

– Vamos Blair, sei que está aí...

– Mas isso são horas de bater na casa de alguém? - Blair desce a escada descabelada. Ela estava cansada e resolveu dormir mais cedo, já que não dormia quando estava com Niky. - O que... Damien? - Ela fica surpresa ao ver ele.

– Vim fazer algo que estou querendo muito e não consigo parar de querer... As consequências vemos depois. - ele passa a mão pela nuca dela e aproxima seus rostos.

– Damien... - Blair olha nos olhos dele. - Não faz isso.

– Já fiz. - Damien beija ela sem se importa com mais nada.

Blair fica paralisada olhando para Damien sem reação, mas acaba retribuindo ao beijo depois de um tempo.

Damien coloca ela contra a parede.

– Me ignorou por tempo de mais... Blair Howell... - ele fala em meio aos beijos.

Blair fecha a porta com o pé e beija ele com mais intensidade.

– Tem certeza que não foi você que fez isso?

– Você estava sempre com o Niky... - Damien fala e beija o pescoço dela.

– Talvez por ele ser meu namorado... - O que era para ser uma pergunta, acaba sendo um comentário aleatório, Damien sabia como deixar Blair confusa.

– Eu queria evitar, mas a vontade de te beijar me trouxe aqui e só irá parar se você quiser. - Damien fala, interrompendo o que estavam fazendo.

– Hoje eu admiti ao Niky e a mim mesma que eu o amo. - Blair olha para Damien. - Eu o amo Damien, e você poderia ter mudado isso há um tempo atrás.

– Ah claro... - Damien entende o que ela quis dizer - Foi um erro. Perdoe-me.

– Não, ta tudo bem. - Blair olha para ele. - Você poderia ter mudado isso, eu poderia dizer eu te amo pra você Damien, mas você se afastou, sumiu, me evitou.

– É, você está certa... Sou um idiota. - Damien resmunga e se afasta.

– Eu não disse isso Damien. - Blair olha para ele. - Porque você fez isso?

– Acreditei que não tinha chances. - Damien olha ela.

– Acreditou errado. - Blair se afasta dele e se senta no sofá.

– É já entendi, tchau Blair. - Damien abre a porta e vai saindo - Espero que seja feliz...

– Damien, espera. - Blair se levanta e segue ele. - Por favor...

– Eu cheguei atrasado e entendi isso, Blair... Agora é hora de deixar estar. - ele fala a ela e continua indo.

– Damien! Deixa de ser mimado e marrento! - Blair segura no braço dele fazendo ele parar e se virar para ela. - Para de sentir pena de si mesmo! É isso que afasta as pessoas de você!

Damien não sabe o que falar, e não conseguiria, uma crise asmática se inicia ali. Ele fica de joelhas e faz movimentos com as mãos como se implorasse por ar.

– Deixei... Deixei... Casa.. - ele fala com muita dificuldade.

– Ai Meu Deus! - Blair se desespera. - Joanne! - Ela berra. - Joanne!

– Que grita... Damien! - Joanne vê o filho tendo uma crise, pega a bombinha dele e corre em direção a ele. - Aqui. - Ela ajuda o filho a usar a bombinha.

Damien respira aquilo com tanta propriedade que chega a ser desesperador, ele fica bem.

– Agora entende o motivo de minhas frustrações? Entende?! - ele se exalta e sai dali correndo com a bombinha na mão.

– Damien espera! - Blair tenta ir atrás dele, mas é impedida por Joanne.

– Deixa ele, Damien só vai se abrir pro amor quando ele se aceitar. - Joanne olha para a garota.

– Foi o que eu disse para ele Joanne. - Blair suspira. - Ele teve a crise por minha culpa.

– Não foi culpa sua. - Joanne solta Blair. - Dê um tempo para ele, e depois converse com ele.

– Tudo bem. Boa noite Joanne. - Blair acena para ela e caminha de volta para a republica.

– Boa noite Blair. - Joanne volta para casa.

Leon fazia o jantar, esperava que Deborah não decidisse comer castanhas brasileiras, esses desejos eram inconvenientes. Ele riu com as possibilidades.

– Oi. - Deborah sorri ao entrar na cozinha e sentar em um dos bancos.

– Amor. - Leon olha ela com um sorriso bobo.

– O que você está fazendo? O cheiro está tão bom... - Deborah passa a língua pelos lábios.

– Bacalhau com legumes. - Leon fala e acrescenta um pouco de salsa na panela.

– Hum... Eu quero. - Deborah olha para ele.

– Fiz especialmente para você. Claro... Se não desejar camarões. - Leon gargalha.

– Bom, já que comentou... - Deborah ri ao ver a cara de Leon. - Brincadeira meu amor.

– Ai! Quer me matar. - Leon gargalha e tampa a panela, deixando-a cozinhar.

– De maneira alguma. - Deborah sorri, mas logo acaba ficando séria. - Acho que temos que conversar Leo.

– Essa sua carinha me deixou um tanto receoso. - Leon confessa.

– Desculpe, não era o que eu queria. - Ela suspira.

– Tudo bem... - Leon se aproxima tirando as luvas e o avental - Vamos na varanda, a brisa da noite vai ajudar na conversa. - Leon sugere.

– É, eu espero que ajude mesmo. - Deborah sorri e vai para a varanda com ele.

– Linda a noite né? Lua da minha vida. - ele ri - Clichê, não?

– Super clichê, mas tudo fica mais perfeito quando você diz. - Deborah sorri.

– Isso é tão bom... Eu, você, juntos... E tem o bebê. - Leon fala e olha para a rua.

– Leo, é sobre o bebê que eu quero falar. - Deborah olha para ele e engole em seco.

– Fez algum exame sem eu saber? Ele tá legal? - Leon olha ela, um tanto preocupado.

– Não, está tudo perfeitamente bem. - Deborah sorri. - O problema é que eu descobri uma coisa séria.

– E o que seria? - Leon arqueia uma sobrancelha.

– O Jack... Ele... Ele pode ser o pai do meu bebê. - Deborah olha para Leon.

– Eu ouvi isso mesmo? - Leon olha ela.

– Me perdoa Leo, eu não deveria ter escondido isso de você, mas eu acho que isso pode ser verdade, afinal estou grávida de 4 meses, o mesmo tempo desde a última transa com o Jack. - Deborah tenta se explicar. - Por favor, não me odeie.

– Ah não... - Leon começa a chorar - Não!

– Leo... - Deborah se aproxima dele.

– Quando ficou sabendo? - Leon questiona.

– Hoje que parei para pensar nisso. Por isso chamei o Jack pra vim aqui em casa.

– Eu não sei o que dizer, é frustrante... - Leon limpa as lágrimas.

– Eu vou entender se quiser ir embora. - Deborah fala e suspira.

– Num faria isso... Você não sabia de nada... Mas, é... É terrível ver um sonho escorrer pelas mãos. - Leon suspira fortemente.

– Mas isso não vai acontecer Leo. Jack pode ser o pai dessa criança, mas você também é. - Deborah olha para ele. - Você quem vai cria-lo comigo. - Ela segura nas mãos dele.

– Mesmo sendo difícil de lidar, tem razão. Nada vai roubar o amor que tenho por essa bebê e a mãe dele. - Leon respira e passa a mão na barriga dela.

Deborah abraça ele e sorri.

– Eu te amo tanto Leo! Fiquei com medo de te perder, de você ir embora e nunca mais voltar.

– Eu também te amo e esse amor não me deixa nem pensar nessa possibilidade. Vai ser difícil... Mas nada mudará entre nós. - Leon fala sinceramente.

– Me perdoe por não ter falado isso antes. - Deborah se afasta dele.

– Está tudo bem... - ele abraça ela - Daremos uma vida maravilhosa a esse bebê.

– Disso eu tenho certeza. - Deborah sorri.

– Eu te amo Deb. - Leon beija a testa dela.

– Eu te amo Leo. - Deborah sorri.

Leon fica ali abraçado a ela, mesmo que doesse ver algo tão bonito ser roubado dele, ele ainda seria tecnicamente um pai para aquela criança. Ele faria de tudo para que ela e seu amor ficassem bem.