Couples on Fire escrita por Vanessa Morgado, Celo Dos Santos


Capítulo 80
Capítulo 80


Notas iniciais do capítulo

Gente, sério mesmo?! Capítulo de número 80?! OMG! Mega feliz com isso! Nunca escrevi uma fic tão longa assim!

Esperamos que gostem do capítulo e nos desculpem pela demora!

~Enjoy~



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/460539/chapter/80

– Ótimo lugar, Jev. - Jack elogia ao sair do carro com Lia.

– Espero que a inauguração nos surpreenda. – Jev abre a porta para Anne.

– Uou! É lindo amor. - Anne sai do carro olhando para o restaurante.

– Tem bastante gente aqui... - Lia segura na mão de Jack.

– Sim. Espero que tenha lugares para nós. - Jev comenta com Lia.

– Bom, tem a reserva não? - Anne olha para o namorado.

– Tenho... Estou brincando. - Ele nota que todos ficaram assustados - Está bem aqui. - ele procura no bolso e tira 5 reservas.

– Calma aí, somos 3 pares, isso dá 6. - Jack fala a ele.

– Esqueceu do Duncan? - Lia olha para ele.

– Poxa... - Jev abaixa a cabeça.

– Acontece amor. - Anne olha para ele.

– É, acho que ele vai ficar pra fora. - Lia olha para Jack.

– Quem vai ficar pra fora? - Myle pergunta ao se aproximar com Duncan.

– Brincadeira! - Jev remove do bolso a reserva de Duncan.

Jack gargalha ao ver Anne batendo nele.

– Palhaço! - Anne dá uns tapas no braço de Jev e ri.

Duncan não entende a princípio, porém acha engraçado.

– Ufa. - Lia ri.

– Vocês são loucos. - Myle ri com eles.

– Loucos e gostosos, acrescento. - Jev levanta o indicador ao falar isso.

– Não é por nada não, mas não vamos entrar? - Lia olha para os amigos.

– E o tubarão se manifestou! - Anne ri.

– Tutu. - Jack morde o ombro dela.

Jev e Anne atravessam a rua, Duncan e Myle atrás.

– Vocês me amam né?! - Lia segue os amigos de mãos dadas com Jack.

– Só quando não nos acorda cedo e fica nos cobrando prá sair do chuveiro. - Jack afirma.

– Ai que bullying. - Lia ri. - Prometo dar um desconto pra vocês quanto a isso.

– Olha que eu vou cobrar! - Myle olha para Lia.

– Claro. É a mais enrolada. - Jack revira os olhos.

– Acho legal a convivência de vocês. - Jev ri.

– É legal... Quando a Myle não usa meus shampoos. Ah Duncan uma dica para presentes. - Jack dá um tapinha no ombro dele.

– Anotado. - Duncan ri e Jack também.

– Demorou pro velho ranzinza interior dele se manifestar. - Myle revira os olhos.

Jack faz careta a Myle.

– Somos uma família. - Anne sorri.

– Que não vive sem o outro. - Lia completa.

– Uma família que cresce constantemente. Agora vocês tem a Blair. - Duncan comenta.

– E o Niky de tabela. - Lia ri.

– Ah, tem o Leon e a Deborah também e o baby deles. - Anne sorri.

Myle olha para Jack e depois para Duncan.

– Famílias a parte, vamos aproveitar a noite?

– Com certeza, amor. - Duncan fala e eles entram no restaurante.

– Ainda não contei... - Jack cochicha a Myle.

– Percebi. - Myle sussurra para Jack.

– Olá. - um dos recepcionistas os saúda.

– Olá. - Jev retribui e apanha as reservas - 6 lugares.

– Certo. Me acompanhem, por favor. - ele sorri e caminha pelas mesas.

– Duncan, esse lugar é lindo! - Myle sorri ao namorado.

Anne vai com Jev na frente e Lia olha em volta encantada com a decoração.

– Sim e é de um amigo da minha família. Quando Jev pediu uma dica, não consegui pensar em lugar melhor. - Duncan sorri.

– Achei que fosse somente um gogo... - Jack comenta.

– Jack! - Lia da uma cotovelada nele.

– Seus pais estarão aqui? - Myle olha para ele.

– O quê? - Jack passa a mão no braço dolorido.

– Fica quieto! - Lia cochicha para Jack.

– Acredito que não. Eles são muito ocupados. E eu prefiro ser apenas um gogo, Jack... - Duncan sorri sem graça.

– Ocupados com viagens inventadas pelo filho? - Myle arqueia uma sobrancelha.

– Sem DR gente. - Anne olha para Myle.

– Por isso que somos perfeitos juntos... Não brigamos. - Jev cochicha a Anne.

– A mesa de vocês. Espero encarecidamente que apreciem a casa e sintam-se à vontade. Vocês fazem nossa noite. - o recepcionista diz.

– Uou, obrigada. - Lia sorri e se senta ao lado de Jack.

– Tem razão amor. - Anne dá um selinho em Jev e senta ao lado de Lia.

Myle e Duncan senta-se também.

– Aposto que ele falou esse discurso a todas as outras mesas. - Jack implica.

– É o trabalho dele. - Anne ri.

– Como vocês aguentam? - Duncan olha as meninas se referindo a Jack.

– Me pergunto isso todos os dias. - Anne olha para Duncan.

– 5 contra 1? - Jack olha eles.

Duncan e Jev gargalham.

– O quê?! - Jack questiona a eles.

– Malz cara, pensei bobagem. - Jev sorri de lado - Acho que o Dun também.

– Homens sempre pensando bobagem. - Lia ri.

– Vocês não vivem sem nós... - Jev fala a Lia.

– Claro que não! Eu já não sou mais nada sem o Jack. - Lia sorri apaixonada.

– Nem eu sem o Dun. - Myle olha para o namorado.

– Eu muito menos sem você. - Anne sussurra para Jev.

– E vice-versa. - os 3 rapazes falam juntos e riem.

– E eu tentei ser romântica poxa. - Lia ri junto com eles.

– Boa noite... - o garçom interrompe a conversa - Desculpe interromper.

– Relaxa... - Jev sorri a ele.

– Já sabem o que vão querer? - O garçom olha para o grupo de amigos.

– Na verdade nem recebemos o cardápio... - Myle olha para ele sem graça.

– O que indica para nós? - Anne pergunta ao ver a expressão de reprovação do garçom.

– Bem, como um pedido de desculpas... Sei que não justifica, mas estamos surpresos com a lotação... Eu indico o Especial da Casa. - ele fala com bastante confiança.

– Então, 6 especiais da casa. - Lia sorri para ele. - Não se preocupe quanto ao esquecimento do cardápio.

– Traga um vinho também que combine com o pedido. - Anne sorri.

– Anotado. Pode deixar. - O garçom sorri a eles e sai dali.

– O que estão achando? - Duncan questiona.

– Tudo perfeito! - Lia sorri.

– É, a tutu tem razão. - Anne olha em volta. - E a cada momento chega mais gente.

Myle olhava fixamente para a cozinha, estava hipnotizada pela rapidez e facilidade em que os chefs faziam os pratos.

– Que foi amor? Parece distraída. - Duncan olha na direção onde ela olhava.

– Será que um dia eu serei como eles? - Ela olha para o namorado.

– Claro que será, te ajudarei a isso. Pode ter certeza. - Duncan segura na mão dela.

– Obrigada amor. - Myle se aproxima e beija o namorado.

John bate na porta da casa dos Blake.

– Olá. - Damien abre a porta.

– Hey... Eu gostaria de falar com Jo. Ela está? - John olha o interior da casa.

– Entre, vou chamar ela. - Damien sorri - Mãe!

John entra um tanto acanhado, ficou um bom tempo sem falar com Joanne. Sabia que era errado, mas não conseguia, havia ficado abalado de mais. Saber da verdade fez ele olhar para Anne de um forma nova, todos os dias durante esses 3 meses na Fire ele se via ainda mais encantado com a filha. Ficou comparando o que nela se parecia com ele. O nariz foi a primeira constatação, ele sorriu ao se lembrar disso.

– Mas pra que gritar assim Da... John? - Joanne se surpreende ao vê -lo ali.

– Jo. - John sorri a ela.

– Aconteceu alguma coisa? - Ela desce a escada.

– Na verdade não... Queria... - John não sabe como começar.

– Vou esfriar a cabeça... - Damien vai saindo dali - Juízo. - ele fala antes de passar por John.

– Toma cuidado Damien. - Joanne sorri e se aproxima de John. - Senta, fica a vontade.

– Gosto do seu filho. - John fala ao se sentar.

– Damien é perfeito. - Joanne sorri. - Aceita beber alguma coisa?

– Um café. Adoraria. - John sorri estava nervoso.

– Só um minuto. - Joanne vai até a cozinha e monta uma bandeja com xícaras e algumas bolachinhas para que eles possam comer.

Depois de arrumar tudo, a mulher volta para a sala.

– Prontinho. - Joanne sorri e serve o café para ele.

– Caramba... Não precisava de tudo isso. - John fica surpreso.

– Ah, você sabe que eu sou exagerada. - Joanne sorri.

– Sei... - ele sorri e balança a cabeça positivamente.

– E então, sem querer ser indelicada, o que te trouxe aqui? - Joanne sorri a ele.

– Queria falar sobre nossa filha e entender seu lado, tudo. - John pega uma das xícaras e toma uma parcela pequena do café.

– Pode perguntar o que quiser. - Joanne olha para ele.

– Como descobriu? - John decide começar daí.

– Que era a Anne? Sempre observei ela de longe John, as pessoas que criaram ela eram meus amigos, eles me mantinham informada de tudo, até eles sofrerem um acidente e morrerem. - Joanne suspira.

– Ai você se viu na obrigação de se revelar? - John questiona.

– Também, mas na verdade quem me deu forças foi o Damien, se não fosse por ele, talvez eu não estaria aqui e você também nunca saberia disso.

– Caramba... E porque a entregou aos Collins? - John encara ela.

– Porque eu confiava neles, e eles cuidaram bem dela.

– Digo, por que a entregou?

– Eu era jovem John, não sabia o que fazer, eu não tinha emprego, não tinha terminado os estudos e se eu aparecesse grávida na porta da sua casa provavelmente seus pais nos matariam. - Joanne bebe um pouco de café. - Eu pensava que era o certo a se fazer e eu fiz.

– Tudo bem... Não vou mais ficar bravo por isso. O que foi feito está feito. - John fala sinceramente.

– Mesmo?

– Sim, tive 3 meses prá pensar a respeito disso tudo. E quando ela souber o que acha que vai acontecer? - John suspira receoso.

– Acho que ela não vai me aceitar, já você pode ser mais fácil já que se conhecem há muito tempo.

– Ela aceitará, tenhamos paciência com ela. - John sorri.

– Mas será que ela terá conosco? - Joanne olha para ele.

– Se não tiver ela estará no direito dela, o que nos resta a fazer é revelar e... Ter esperança. - John respira longamente.

– É, tem razão. - Joanne sorri amarelo.

– Quer esperar mais um pouco para contar, não? - John olha ela.

– Acho que já esperei tempo demais, poderia chama-la para uma reunião na Fire?

– Claro. Amanhã a reforma da boate vai acabar e iremos abrí-la. Podemos conversar os 3 no meu escritório. - John tenta imaginar a cena.

– É, ta na hora de fazermos isso. - Joanne sorri e olha para ele. - Pensei que nunca mais conversaria comigo.

– Eu disse que precisava de um tempo. Sinto muito por ter sido tão grande, espero que me compreenda. - ele suspira.

– Não sinta, acho que eu no seu lugar nunca mais falaria comigo. - Joanne fala sem graça.

– Mas, não fiz isso, precisamos restaurar essa história. Consertar tudo. - ele sorri a ela e segura em suas mãos.

– O que quer dizer com isso John?

– Precisamos contar tudo a ela e tentar sermos os pais que ela nem sonha que existam. - John bebe mais uma parcela do café e apanha um biscoito, mordendo ele.

– É, isso, sim. - Joanne balança a cabeça.

– Bem... Acho que nos resolvemos. - John sorri.

– Também acho. - Joanne sorri. - A que horas podemos nos encontrar na boate?

– Bem, ela abre às 19. Mas, o movimento é imprevisível. Pode ser depois que Anne cantar.

– Pensei que seria antes da boate abrir.

– Acha melhor? - John questiona.

– Não sei, mas talvez ela não reagiria de uma boa maneira e poderia ir embora da boate e deixar vocês na mão. - Joanne pensa um pouco. - Depois que a boate fechar seria bem melhor.

– Certo. Ao fim da noite, então. - John analisa e conclui que ela está corretíssima.

– Combinado então. - Joanne respira fundo. - Chegou a hora.

– Sim. - John se levanta e pega mais um biscoito comendo-o. A xícara ele coloca na bandeja.

– Fora tudo isso, você está bem? - Joanne olha ele.

– Estou sim. A Fire está no seu auge. - John sorri.

– Eu fico feliz por isso John, você merece tanto.

– E você? - John fala a ela.

– Eu? Estou bem, fiquei em casa com o Damien e ajudei ele no início das aulas. - Joanne sorri.

– Torço para que ele se saia muito bem na medicina. - John sorri.

– Eu também, mas principalmente torço para ele deixar de ser dominado pela asma, torço para que ele pare de usa-la como problema para ir atrás dos sonhos dele.

– É, realmente isso não é algo bom.

– Eu não sei como ajudá-lo John.

– Sabe sim. Ficando sempre ao lado dele. - John sai da casa.

– Eu sempre estarei ao lado dele. - Joanne o acompanha.

– Tchau, Jo. Fico melhor, me resolvendo contigo. - ele se aproxima e abraça ela. Seu corpo se arrepia.

Joanne retribui ao abraço e deita a cabeça no ombro de John, sentindo o perfume dele.

– Eu também. - Ela sussurra.

John não encerra o abraço, não conseguia evitar as sensações maravilhosas que vinham dele. Joanne sorri e permanece abraçada com ele, além de contar a verdade para Anne, ela queria reconquistar John.

– Acho melhor eu ir. - ele se afasta com um sorriso bobo.

– Ahn? - Joanne olha para ele.

– Acho melhor eu ir, eu disse. - John sorri.

– Ah, ok. - Joanne se afasta dele.

– Fique bem, Jo. - John sorri e acena a ela.

– Você também John. - Ela sorri.

John entra em seu carro e sai dali, dando um último aceno a Jo. Ele suspira ao notar o quanto ainda fica mexido por aquela mulher.

Joanne acena para ele e caminha de volta para sua casa, ela entra e ao fechar a porta ela sorri. "Espero que consigamos tudo o que queremos John."

– Ai eu disse: Jev ela está olhando para sua bunda. E realmente aquela senhora está de olho nesses lindos glúteos. - Jack morde o lábio.

Duncan gargalha, Jev fica sem graça.

– Mas que velha pervertida! - Myle ri junto com Lia.

– Como assim essas velhas ficam olhando esses belos glúteos que já tem dona? - Anne entra na brincadeira e gargalha ao ver Jev ficar com as bochechas coradas.

– Calados. Todos. - Jev fica totalmente envergonhado.

– Apertarei esses glúteos, me aguarde. - Jack sorri de lado.

– Nem ouse! - Anne olha para ele.

– Cuidado Jack... - Duncan cutuca ele e gargalha.

– Vai que ele aperta e gosta. - Myle dá de ombros.

– Hey! - Lia protesta.

– Hey mesmo! - Jack faz careta a Myle.

– Preparados para a volta ao trabalho amanhã? - Anne olha para os amigos.

– Nop. - Myle suspira.

– Nem eu. - Lia faz careta.

– Essa reforma poderia ser mais longa... - Duncan revira os olhos.

– Taylor e Luke vão parecer putinhas ao me ver... - Jack fala com desdém.

– Ah, mas você não vive sem essas putinhas. - Myle ri.

– Ela tá engraçadinha hoje né? - Lia revira os olhos.

– E você está com tanto ciúmes hoje... - Anne ri.

– 6 especiais da casa... - 2 garçons repousam os belos pratos na frente de seus donos.

Havia um acompanhamento com uma salada tropical e frutas.

– Uou! - Lia e Anne exclamam juntas.

– Obrigada. - Myle sorri aos garçons e olha para os pratos.

– E essa análise, seria? - Jack cutuca Myle.

– Tentando memorizar. - Myle sorri. - Quero reproduzir esse prato. - Ela cochicha para ele.

– Pode memorizar o daquela mesa ali também. - Jack brinca.

– Vai pastar Jack. – Myle revira os olhos.

– Delicada e linda, bate aqui, My. - Jev caçoa de Jack e estende a mão.

– 1 a 0 pra ela. - Anne ri.

Myle bate na mão de Jev e ri.

– Vamos comer? Não? Tudo bem, eu como sozinha. - Lia ri e começa a comer.

– Vamos comer... - Jev pede.

– Claro, se não a Lia termina o dela e ataca os nossos. - Anne ri ao ver a amiga fuzilar ela com o olhar.

Todos começam a comer o prato estava uma mistura de sabores, era maravilhoso. Duncan tinha modos diferentes ao se alimentar, como se tivesse feito etiqueta.

– Estou me sentindo uma camponesa perto dele. - Lia faz careta ao olhar para Duncan.

– Família... - ele suspira.

– Conte a respeito. - Jev olha ele.

– Isso! - Anne sorri.

Lia e Myle olham para ele, Myle mais interessada que a amiga.

– Bom... Minha família... É... Droga! - Duncan vê os pais entrando pelo restaurante.

– Que? - Jack olha para onde ele estava olhando.

Myle olha também e abre a boca.

– Eles não estavam ocupados hoje?

– Eu não pensava... Droga, droga, droga... - Duncan limpa os lábios - Eles não podem me ver.

– Vamos embora então. - Anne olha para eles.

– Claro, vamos! - Lia concorda com a amiga.

– Obrigado, gente. - Duncan sorri amarelo e se levanta. Tanto ele, como Jack e Jev deixam uma quantia de dinheiro na mesa. Certamente seria suficiente.

– Vamos. - Myle pega sua bolsa assim como as amigas e caminha para sair dali.

– Hey, tem alguma saída pelos fundos? - Anne pergunta ao garçom e ele indica uma porta para os amigos. - Obrigada.

– Qual o problema com sua família, cara? - Jev fala.

– Duncan? - Olav visualiza o filho.

– Onde? - Carmem olha em volta procurando pelo filho.

– Ali. - Olav indica e vai na direção deles.

– Droga, nos viram. - Jack fala e sai do restaurante.

– E agora Dun? - Myle olha para ele.

– Eu converso com eles. - Duncan espera os pais nos fundos do restaurante.

– Deixemos eles à sós. - Jev segura na mão de Myle e vai a tirando dali.

Jack, Lia e Anne já estavam um pouco afastados.

– Ok. - Myle acompanha ele.

– Duncan, filho! - Carmem sorri para ele.

– Oi mãe. - Duncan força um sorriso.

– Duncan. - o pai olha ele.

– Tudo bem? Porque não disse que viria aqui essa noite? Eu teria chamado a Natalie para vir também. - Carmem sorri.

– Como ela está? - Duncan questiona.

– Muito bem e morrendo de saudades suas. - Carmen sorri.

– Licença. - Myle se afasta dos amigos e caminha até Duncan e os sogros.

– Caramba... Sinto cheiro de treta. - Jack comenta.

– Então impeça essa treta Jack. - Lia olha para ele.

– Certo. - Jack atravessa a rua e segura na mão da Myle - Não, My.

– Mas Jack... - Myle olha para ele.

– É a família agora, ok? - Jack sorri a ela.

– Ok... - Myle suspira e acompanha ele.

– Vamos entrar, jante conosco filho. - Carmem olha para ele.

– Já me alimentei com meus amigos e minha namorada, agradeço.

– Então convidamos você a um jantar em casa. - Olav olha Duncan.

– Isso! Traga a garota ruiva, ela será bem vinda. - Carmem olha para ele.

– Certo, pai e mãe. - Duncan sabia que isso era difícil de ser verdade.

– Então até amanhã. - Carmem abraça o filho.

– Até, mãe. - Duncan apesar de estar com um pé atrás gostou do abraço.

– Espero que vá, filho. - Olav abraça o filho depois.

– Iremos. Eu e Myle.

– Serão bem vindos. - Carmem se afasta do filho sorrindo.

– Tenho que ir, Myle e o pessoal estão me esperando. Bom jantar aos dois. - Duncan sorri.

– Não suma, filho. Por favor. E vá ao jantar temos muito a conversar. - Olav sorri a ele.

– Certo, pai.

– Tchau Duncan. - Carmem acena para ele e ao vê-lo se afastar ela olha para o marido. - Natalie estará presente nesse jantar, essa é a única certeza que tenho.

– E Genevieve. - Olav olha para Carmem e sorri.

– Isso. - Carmem sorri e entra no restaurante com o marido.

– Tudo bem amor? - Myle olha para Duncan assim que ele se aproxima dos amigos.

– Mais ou menos. Sinto falta deles, mas sinto que há algo a mais ali. - Duncan suspira ao ver eles entrando no restaurante.

– Bom, não vamos deixar esse encontro estragar a nossa noite. - Myle faz carinho no rosto dele.

– Não mesmo. - Duncan sorri a ela e olha os amigos.

– Galera eu e Li, vamos a praia... - Jack anuncia.

– Correção caro Jay, todos vamos a praia. - Anne pisca para ele.

"Droga...", Jack pensa, gostaria de contar a Lia ali, mas ele sorri disfarçadamente.

– Ah, prefiro ir pra casa Anne. - Myle nota o sorriso forçado de Jack e olha para a loira.

– Ah, mas a noite está tão linda para irmos para a casa... - Anne resmunga.

– Amanhã tem aula Anne...

– Ta bom Myle, vamos pra casa. - Ela bufa.

– Quer ficar a sós com ela? - Jev cochicha.

– Que bom que entendeu. - Jack sorri a ele.

– Vamos Anne, podemos ver um filme agarradinhos em meio aos lençóis. - ele sorri safado.

– Proposta tentadora que eu super topo. - Anne morde o lábio.

– Meu Deus, vão pra um quarto. - Lia revira os olhos.

– Não precisa pedir de novo general. - Anne ri e sai dali com Myle, Jev e Duncan.

– E então sobramos... - Lia sorri para Jack.

– Vem... - Jack segura na mão dela e aponta para um táxi.

Lia acompanha Jack e ri.

– Deveria ter sido mais direto, Anne ainda continua sem entender porque dispensou ela.

– Anne sempre demorou para pegar as coisas. Ao contrário de Myle, ela sempre consegue. - Jack sorri, o táxi para e ele entra com ela.

– É, Myle sempre consegue tudo no que diz respeito a você e seus sinais... - Lia olha ele. - Eu costumava ser assim.

– Agora estamos num patamar acima. Onde você consegue decifrar minha mente. - Jack sorri.

– Será que consigo mesmo? - Lia olha ele. - Sei que tem algo te incomodando, mas não sei ao certo o que é.

– Ai ó. Bingo. Para a praia, por favor. - Jack fala ao taxista.

– Vai me contar lá? - Lia olha para ele.

– Acho melhor. - Jack segura a mão dela e dá um longo suspiro, dando a dica de que não seria nada bom.

– Lá vem bomba... - Lia faz careta.

– Te amo. - ele abraça ela e beija sua testa.

– Eu também Jack, muito. - Lia sorri. "Não termine comigo, por favor..."

Leon rolou na cama e beijou o rosto de Deborah. Ela deveria estar dormindo ao contrário dele que não tirava a triste notícia da cabeça.

Deborah sorri ao sentir o beijo de Leon e se vira para olhar para o namorado.

– Ta tudo bem Leo?

– Está acordada? Seriously!? Você que sempre hiberna. - ele gargalha.

– Hey! - Deborah dá um tapa no braço dele e ri. - Digamos que estou sem sono.

– Nossa conversa?

– Yep. - Deborah se senta na cama e passa a mão pela barriga.

Leon também se senta na cama e suspira.

– Que tal viajarmos? - Leon sugere.

– Pra onde? - Deborah se anima com a idéia.

– Que tal para o nascimento de Valentina, suponhamos que seja uma garotinha. - Leon ri, eles sempre fizeram isso na meninice, ele gostava de lembrar disso.

– Hum... Poderíamos leva-la para Paris, passei muito tempo lá e você também não conhece. - Deborah sorri. - Tem várias roupas linda para a Tina.

– Já imagino ela apontando para as luzes intrigada. - Leon ri.

– Tenho certeza que... Ai! - Deborah faz careta.

– O quê? - ele olha ela.

– Acho que ela sabe que estamos falando dela. - Deborah pega a mão de Leon e coloca sobre a barriga dela, onde o bebê estava chutando.

– Caramba! Ela é forte. Tem certeza que é uma garota, não é? - Leon olha Deb.

– Bom, não sei, descobriremos sexta. - Deborah sorri.

– Enquanto isso... - Leon sorri e continua falando sobre a viagem. - Ela começa a ficar agitada e puxa seu cabelo.

– E você tenta separar ela do meu cabelo. - Deborah deita no ombro de Leon e sorri sentindo o perfume dele.

– Ela morde minha mão. Se mostrando ser mais valentona que a mãe. - ele gargalha e faz carinho no cabelo dela.

– E você faz careta de dor, mas depois acaba rindo bobamente para sua filha... - Deborah fala já sentindo os olhos pesados e sonolenta.

– E daí começo a cantar uma cantiga de ninar para que ela se acalmar... - Leon suspira - Tina, Tina, estrelinha... Feche os olhos para mais um dia. Mamãe te ama, papai... - ele pausa aí e olha Deborah, ela dormiu. O modelo sorri e faz carinho na cabeça da namorada, era difícil acreditar que ele não era o pai do bebê da mulher que ele amava.

– Chegamos. - Lia sai do táxi logo depois que Jack paga por ele.

– É... - Jack vê o táxi ir e segura na mão dela.

– Mergulho no mar, ou não? - Ela sorri para ele enquanto eles começam a caminhar pela areia.

– Eu chego primeiro. - ele pisca a ela e retira sua camiseta de manga cumprida, enquanto corre, posteriormente a calça marrom e os sapatos.

– Não vale. - Lia tira suas sandálias, mas não o vestido. Ela corre até o mar e mergulha depois dele.

– Rá! - ele diz depois de submergir.

– Jack! - Lia gargalha ao ver ele.

– Perdeu. - Jack agarra ela e levanta.

– Jack! - Lia coloca as mãos no ombro de Jack rindo.

– Oh Jack pare... - ele imita ela enquanto roda.

– Para, sério. - Ela continua rindo.

– Parando. - ele desce ela.

– O clima está ótimo, mas porque me trouxe aqui? - Lia olha para ele. - Não vai terminar comigo, vai?

– Claro que não, boba. A não ser que... Bom, é outra coisa. - Jack coça o cabelo, isso simbolizava nervosismo.

– A não ser que? - Lia olha ele. - Fala logo Jack.

– Podemos ir prá areia. - Jack se irrita consigo por estar enrolando, mas não sabia como falar tal notícia, seria devastador.

– Tudo bem Jay. - Lia mergulha e sai do mar, caminhando até onde estavam suas sandálias.

"Sei que você não reagirá bem, Li...", Jack pensa seguindo ela. "Socorro!"

Lia pega suas sandálias e olha para Jack.

– Então....

Jack gesticula, no entanto palavras não saem de sua boca. "Vai Jack, anda seu bunda mole!"

– Sou o... - Jack respira longamente e solta aquele ar, era agora, ele sentiu fechou os olhos e franziu a testa - Sou o pai do filho da Deborah.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Tãtãtãtããããã! E então?! Não querem matar os autores por pararmos nessa parte né? Espero que não :P

Comentem muito! Até o próximo capítulo :*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Couples on Fire" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.