Aku Cinta Kamu - Eu te Amo escrita por Diéssica Nunes Sales
Notas iniciais do capítulo
Olá pessoal!! Espero que gostem do novo capítulo! Por favor, deixem seus reviews! É muito importante para o autor saber o que os leitores pensam!!
Clary tinha acabado de se vestir, quando ouviu alguém bater na porta.
– Pode entrar, meu amor. – Ela disse se olhando no espelho. A porta foi aberta e Jace se aproximou da namorada.
– Como sabia que era eu?
– Você tem uma forma única de bater na porta. – Ela sorriu.
– É?
– É. – Ela lhe deu um beijo. – Você está tenso, o que houve?
– Estou preocupado com Alec. – Ele se sentou na cama de Clary e ela o acompanhou com o olhar.
– Conseguiu falar com ele?
– Não. Há pouco ele chegou, tentei falar com ele, mas ele nem sequer me olhou.
– O que você sente?
– Que ele está pior a cada dia. Eu sinto isso, Clary. – Ela se aproximou do namorado, sentou ao seu lado e tocou seu ombro.
– Talvez se eu falasse com Magnus...
– Não, Clary. Melhor não. Magnus deixou claro que não quer mais saber dos Nephilins.
– Antes de namorar Alec ele pensava o mesmo. Não gostava da gente, mas mesmo assim ajudou minha mãe. Aquela vez que invadimos a festa dele, ele apenas nos deixou ficar por Alec e por mim. Talvez eu consiga algo.
– Tipo o quê? Nem sequer sabemos por que eles terminaram.
– Conversando com ele, talvez eu descubra.
*****
Alec ainda estava em seu quarto. Agora já estava em sua cama, deitado, tentando dormir – ou de esquecer-se do mundo, de qualquer forma que fosse. Estava com raiva de Magnus e de si mesmo. Depois de longos minutos tomando coragem, o Nephilim levantou-se da cama e foi até seu banheiro. Lavou seu rosto, que estava vermelho por causa do choro, e foi em direção à porta do quarto. Depois de um longo suspiro, abriu-a e deixou o recinto.
Mesmo sem nada ter comido, Alec foi para a sala de treinos. Não havia cruzado com ninguém no corredor, mas Isabelle estava vigiando-o. Ao vê-lo entrar na sala, esperou alguns minutos e, em seguida, entrou.
– Alec? – Ela fingiu estar surpresa em vê-lo ali.
O irmão não respondeu. Continuava concentrado, mas não foi por isso que estava calado.
– Se importa de treinarmos juntos? – Ela insistiu.
– A sala é do Instituto – Ele respondeu sem olhar pra irmã.
– Alec – Ela se aproximou dele, mas ele continuou sem dar atenção pra ela. Percebendo a derrota, ela deixou a sala.
*****
– Jace! – Isabelle chamou ao ver o irmão e a cunhada perto da saída do Instituto.
– O que houve? – Ele perguntou enquanto ela se aproximava dele.
– Alec está treinando, tentei me aproximar pedindo para treinarmos juntos, mas ele continuou distante e praticamente monossílabo. Vá lá. – Ela pediu. – Talvez você consiga algo.
– Talvez seja melhor esperar um pouco. – Clary disse. – Se Jace for agora talvez ele perceba e se sinta pressionado.
– Clary vai ir falar com Magnus.
– Falar o que com ele?
– Não sei. Tentar conversar... Seja o que for. Talvez ajude.
– Talvez. – Isabelle falou não tão convencida. – Você vai junto? – Ela perguntou a Jace.
– Clary acha melhor ir sozinha. Vou ficar, mas você deveria ir encontrar com Simon. Vocês não se veem há dias.
– Estou preocupada com Alec.
– Não há nada que possamos fazer agora, Izzie. Talvez encontrar com seu namorado te faça bem.
– Simon sente sua falta. – Clary disse. Isabelle sorriu.
Clary se despediu do namorado com o beijo e da cunhada com um abraço. Deixou o Instituto, pegou um táxi e foi em direção à casa do Alto Feiticeiro.
*****
Naquela tarde, Isabelle saiu com Simon e Jace ficou no Instituto. Duas horas após a saída da irmã, ele foi até a sala de treinos.
Alec olhou quando a porta foi aberta. Ao contrário de Isabelle, Jace não disse nada. Pegou duas espadas, jogou uma para o irmão, que a pegou no ar, e ficou com uma. Sem trocar uma palavra, os irmãos lutaram. Jace o desafiava cada vez mais, e Alec por sua vez, com tanta raiva, lutava cada vez mais.
Depois de quase uma hora lutando com espadas – tendo apenas pequenas paradas –, os irmãos partiram para a Luta Livre. Não se pouparam em nada, socos, nocautes, rasteiras, e tudo mais eram dados.
Até que Alec parou, sentou-se no chão, exausto.
– Está bem? – Jace perguntou se aproximando do irmão.
– Estou. – Alec respondeu.
– Melhor parar por hoje, amanhã nós continuamos.
Sem falar nada, Alec se levantou e foi em direção à porta. Deixou a sala e Jace achou melhor não segui-lo.
*****
– Clary? – Magnus estava surpreso ao vê-la diante de sua porta.
– Posso entrar? – A Nephilim perguntou.
– Claro. – Ele fechou a porta após a entrada dela. – Aconteceu algo com sua mãe? – Ele olhava preocupado para ela.
– Não. Ela está bem. – Clary parecia apreensiva.
– Se veio falar de Alexander pode ir embora. – Ele fez menção de abrir a porta.
– Magnus... – Ela implorou. – Me escute.
– Não quero mais saber dele, nem de vocês, Nephilins.
– Isso é mentira. Você me deixou entrar porque pensou que algo poderia ter acontecido a minha mãe.
– Jocelyn é diferente, Clary. Minha relação com ela é diferente. Aos demais Nephilins...
– Você está assim por causa de Alec.
– Nunca fui amigo de Nephilins, Clary. Com exceção de sua mãe, como já sabe.
– Mas e Alec?
– Alexander... É outra história.
– Ele está mal, Magnus.
– Já não me importa. – Ele se virou de costas. – Vá embora, Clary.
– Não vou. Não vou porque eu me importo com Alec, eu me importo com você. E os dois estão péssimos.
Ainda de costas, ele disse:
– Vou lhe dizer a mesma coisa que disse para ele mais cedo: ele é um Nephilim, mais cedo ou mais tarde irá morrer. Eu sou imortal. Teria que esquecê-lo de qualquer forma.
Clary tentou dizer algo, mas não conseguia emitir nenhum som.
– Agora... Vá embora, Clary. E não volte a me procurar a não ser que sua mãe necessite. – Magnus disse friamente. Abriu a porta e Clary saiu de lá sem conseguir pronunciar uma só palavra.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!