Aku Cinta Kamu - Eu te Amo escrita por Diéssica Nunes Sales
Notas iniciais do capítulo
Olá, pessoal!!!!! Mais um capítulo disponível! Por favor, deixem seus reviews... É muito importante para o autor saber o que os leitores pensam. Obrigada! =D
Já era quase noite quando Clary voltou para o Instituto. Entrou e não viu ninguém. Preferiu se banhar antes de procurar o namorado ou a cunhada. Ao fechar a porta do quarto ouviu sua barriga roncar e só então se deu conta que não comia havia horas. Foi diretamente para o espaçoso banheiro, e em pouco menos de trinta minutos já estava saindo de seu quarto.
– Clary! – Jace falou contente ao ver a namorada.
– Jace! – Ela falou indo em direção a ele. Após um beijo ele perguntou:
– Falou com Magnus?
– Falei. – Ela contraiu os lábios e olhou para o namorado com um pouco de apreensão.
– E então? – Ele perguntou curioso e também apreensivo
– Nada... Não consegui nada. Vamos procurar Isabelle e conto aos dois como foi.
– Ela ainda não voltou.
– Bem, então conto a você e depois a ela. – Ela soltou um denso suspiro. – Podemos conversar na cozinha? Estou morrendo de fome.
– Claro! – Ele sorriu para ela.
*****
– Izzie, tem certeza que vai ficar bem? – Simon perguntou para a namorada. Eles andavam em direção ao Instituto.
– Tenho. – Ela sorriu e lhe deu um beijo. – Clary já deve ter chegado.
– Qualquer coisa me ligue.
– Tudo bem... Obrigada – Ela sorriu para ele.
– Não precisa agradecer. Sou seu namorado, estou aqui pra te apoiar.
– Alec é meu irmão. Ele e Jace são minha família. – Ela fez uma pausa. – Max se foi, papai não aparece há meses e mamãe anda tão ocupada... Nós três sempre fomos uma equipe, desde que Jace chegou anos atrás. Se um não funciona, o resto também não. – Sua voz ficava mais e mais densa a cada palavra. Em alguns momentos parecia segurar o choro. – Estou preocupada. Alec nunca ficou assim por nada, nem ninguém. Pergunto-me se ele vai superar.
– Claro que vai, Izzie. – Eles chegaram em frente o Instituto e pararam de andar. Simon ficou de frente para Isabelle. – Vocês são fortes. Passaram por coisa pior.
– Você não entende, Simon. Alec mudou muito depois que conheceu Magnus. O relacionamento deles o mudou. Magnus era quem mantinha toda a racionalidade e objetividade de Alec em equilíbrio. Ele antes seguia as regras sem pensar, sem questionar. Hoje...
– Isabelle. – Simon interrompeu. – Ele vai superar. Isso se eles não reatarem. Eu sei que está preocupada, mas se cuide também, está bem? – Pediu preocupado.
– Claro. – Ela sorriu e lhe beijou. – Vou entrar.
– Nos vemos amanhã?
– Claro. E Simon, me desculpe por ter estado ausente nos últimos dias.
– Não se preocupe.
Trocaram sorrisos e Isabelle se virou para entrar no Instituto. Simon a observou até as portas se fecharem e foi embora.
*****
Isabelle entrou e antes de qualquer coisa procurou pelo irmão e pela cunhada. Achou-os na cozinha.
– Que bom que você chegou – Jace disse assim que a irmã entrou. – Clary começou a contar sobre como foi com Magnus.
– Como foi? – Isabelle perguntou apreensiva. Sentou-se ao lado do irmão, que estava de frente para a namorada. E então, Clary começou a contar do início.
– Maldito! – Isabelle se levantou furiosa.
– Calma! – Jace a deteve segurando em seu braço esquerdo.
– Você ouviu o que a Clary acabou de contar, Jace? – Isabelle indagou alterada.
– Ouvi. – Ele disse. – Mas não vamos resolver as coisas assim. Precisamos de paciência, precisamos pensar, Isabelle. Parece que não foi uma briguinha boba.
– Jace, você é o mais impulsivo de todos nós, e está me dizendo pra ter paciência?
– Estou. – Ele falou com calma. – Também queria ir quebrar a cara daquele Feiticeiro, mas não vamos resolver nada desse jeito.
– Alec ficaria furioso – Clary falou.
– Tem razão. – Isabelle concordou.
– Por que eu ficaria furioso? – Alec perguntou da porta. Os três olharam para o Lightwood que chegou sem que eles percebessem.
– Se insistíssemos em você se socializar com a gente. – Clary se apressou em falar. Imediatamente, Isabelle lhe lançou um olhar de muito obrigada e voltou a olhar para o irmão.
Ele observou os três que o encaravam. Entrou quieto e pegou algo para comer.
– Podem continuar conversando. – Alec disse sem olhar para os outros. Sem saber o que falarem ou fazer, Clary perguntou para Isabelle:
– Como foi hoje com Simon?
– Ótimo. Deu pra matar um pouco a saudade. Vamos nos ver amanhã novamente.
– Fizeram o que? – Jace perguntou.
– Andamos apenas. E conversamos...
– Vocês poderiam ir ao cinema, Izzie. – Clary sugeriu.
– Não sei...
– Por quê?
– Não gosto de frequentar lugares em que tenham mundanos em excesso. Ainda mais estando visível.
– Alec, quer se sentar com a gente? – Clary perguntou quando ele foi em direção à porta.
– Vou comer no quarto. – Ele respondeu sem olhar para trás.
Os três se olharam e não disseram mais uma só palavra.
*****
Alec subiu para seu quarto, entrou e fechou a porta. Deixou a tigela com comida em cima do criado mudo e abriu a cortina. Observou Nova Iorque dali por longos minutos. Permitiu-se se lembrar do ex-namorado e quando se deu conta seus olhos estavam cheios de lágrimas. Apoiou as mãos na janela e sua testa em suas mãos, e então, permitiu que choro desatasse.
Perdeu a noção do tempo, e apenas voltou para a realidade quando nenhuma lágrima mais saia de seus olhos azuis. Foi até seu banheiro, lavou o rosto e voltou para o quarto. As lágrimas tinham cessado, mas a dor continuava cada vez mais forte. Era como ser rasgado ao meio várias vezes com uma lâmina afiada. Olhou para a tigela que havia pego na cozinha, sentiu o estômago roncar, mas não conseguiu nem tocar na comida. Deitou-se, então, na cama na inútil tentava de dormir.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!