Try escrita por Kashmyra


Capítulo 19
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Eu não creiooooooo, esse é o penúltimo capítulo ):
Vou deixar para chorar e agradecer no próximo.
Vou sentir muito a falta dos seus comentários.
P.s: Desculpem a demora, as aulas começaram, sabe como é que é.



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—Elsa, tem certeza que está bom?—Anna perguntava olhando-se novamente no espelho.

—Pela milésima vez, você está perfeita!—Disse me dirigindo ao seu lado.

Como essa semana havia passado rápido.

Só tinha me dado conta agora. Com tantos preparativos, mal tive tempo de respirar. Anna com seus hormônios a flor da pele, nunca conseguia decidir o que realmente queria, ainda bem que quase tudo já estava pronto. Agora estávamos eu e ela, na frente do espelho, ela com meu vestido de noiva com algumas modificações, e eu com o mesmo da coroação, queria usar algo muito especial.

—Estou tão nervosa.—Disse esfregando suas mãos.

—É normal.—Sorri e a abracei.—O importante é que você está feliz, e vai ser feliz a vida inteira.

—Nós vamos.—Passou a em sua barriga.

Ainda não era perceptível, mas tínhamos que tomar o maior cuidado com sua gravidez, sem muitos esforços, comida balanceada, sempre alguém em sua companhia, caso ela tenha outros desmaios. Todo cuidado e atenção em cima dela. Procuramos não espalhar, apenas eu, Kristoff, Hans e Jacques sabíamos.

—Daqui a um tempo, vai ser a sua vez.

—Eu deveria estar casando primeiro não é moçinha?—Perguntei cutucando seu braço, rindo.

—Não tenho culpa.—Disse rindo também.—Você ama realmente o Hans?

Sua pergunta me pegou de jeito, mas é claro que eu o amava, eu nunca me entregaria desse jeito para alguém se não tivesse certeza de meus sentimentos, nunca me abriria para alguém se não fosse A pessoa.

—Sim.

—Confesso que quando ele me contou, senti-me desconfortável, sabe, ele tentou nos matar...—Ela me olhou, revirei os olhos.—Mas quando vi que ele havia realmente mudado, e como você ficava feliz perto dele, eu simplesmente aceitei, e agora eu com todas as minhas forças torço por vocês.

Eu sorri, o apoio de minha irmã era a melhor coisa que eu poderia ganhar.

—Obrigada, ouvir isso é muito importante.

Ouvimos batidas na porta.

—Aí meu deus! Chegou a hora!—Anna apertava a minha mão muito forte.

—Se você não esmagar minha mão, eu agradeço.—Disse contorcendo meu braço de dor.

—Desculpa.

—Vai dar tudo certo.

—E se ele mudar de ideia? E se nós não formos felizes? O que vai ser?—Ela começou a se desesperar.

—Anna...—Disse colocando minhas mãos em seu ombro.—Você ama o Kristoff e ele te ama, vocês vão ter um filho, é claro que vai dar certo!

—Tem certeza Elsa?—Perguntou

—Absoluta.

Ela me abraçou.

—Vamos?

Ela fez que sim com a cabeça. Logo estávamos subindo na carruagem para ir até a igreja. Tivemos sorte que os Reis e Duques aceitaram nosso convite, eles ficaram hospedados no castelo. A decoração já estava pronta, não precisamos mexer, mas a comida foi o mais difícil, Anna não conseguia se decidir entre as sobremesas, mas no fim decidiu por o bolo de casamento de três andares, e pudim, porque estava com muita vontade de comer. A carruagem parou, as portas da igreja estavam fechadas, alguns guardas ajudaram nos a descer.

—Vai dar tudo certo.—Abracei Anna antes de me dirigir a entrada lateral da igreja, onde iria ao meu lugar ao lado de Hans.

—Obrigada irmã.—Ela sorriu e eu me afastei.

Chegando a porta avistei Kristoff nervoso no altar. Aproximei-me dele.

—Nervoso?—cochichei ficando do seu lado.

—Muito, são muitas pessoas olhando, não estou acostumado com isso.—Respondeu encomodado.

—Você está ótimo, não se preocupe.—Dei um sorri encorajador, ele devolveu, então me dirigi ao meu lugar.

—Você está linda.—Disse Hans, quando me arrumei ao seu lado. Nos entrelaçámos nossas mãos.

—Você não está nada mal.—O elogiei ironicamente. Ele estava...Perfeito. Também estava usando a roupa do dia da cerimônia. Sorriu e me beijou rápido.

—Hans! Tem muita gente aqui.—O repreendi corada.

—Eu quero que todo mundo saiba que você é minha.

—Não sou objeto para ter dono.—Cruzei meus braços irritada.

Já tínhamos conversado sobre isso, não poderíamos denunciar sobre o nosso relacionamento ainda. Ninguém havia esquecido sobre eu e Genovan.

—Desculpe-me.—Pediu ele com um olhar pidão.

—Só dessa vez.

Nós dois rimos.

As cornetas soaram, todos levantaram-se, a música começou a tocar e as portas da igreja abriram, e lá estava Anna, com seu buque de margaridas, sua flor preferida. Ela estampava um sorriso enorme em seu rosto, caminhava rapidamente, com certeza estava apressada para chegar a Kristoff. Ele entregou o buque para mim, e seguiu até o altar, os dois juntaram as mãos e a cerimônia começou.

O padre falava palavras tão bonitas, mas não prestei atenção, e estava era imaginando eu e Hans ali no altar. E sem dúvidas, eu escolheria o melhor vestido, as melhores comidas, a melhor decoração, por que eu, assim como Anna, queremos que esse dia seja especial, que fiquei guardado para sempre em nossos coração, que o amor que nós sentimos seja renovado a cada dia, e que não percamos a vontade de viver um do lado do outro. Que nada possa nos separar. Que nada impeça de sermos felizes.

—Kristoff, você aceita Anna como sua legítima esposa?

—Eu aceito.

—Anna, você aceita Kristoff como seu legítimo esposo?

—Com toda a certeza do mundo.—Respondeu radiante.

—As alianças.— A ajudante do padre entregou as alianças, ele as abençoou, e Anna e Kristoff colocaram no dedo um do outro, sempre finalizando com um beijo.

—Então eu vos declaro, marido e mulher.—Disse o padre abençoando os dois.—O noivo pode beijar a noiva.

Kristoff segurou a cintura de Anna e a girou no ar, dando uma volta inteira e a pousando a delicadamente no chão, encerrando a união com um beijo apaixonado. Anna saiu do altar e veio pegar seu buque comigo, passando pelo corredor várias pessoas começaram a jogar arroz nos noivos, e a aplaudir de pé. Havia tempo que ela não sorria assim.

—Que tal irmos em um baile?—Perguntou Hans segurando minha mão.

—Eu adoraria.—Sorri.

Caminhamos até a carruagem que estava nos esperando e partimos rumo ao castelo.

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A festa estava conforme planejamos, as pessoas estavam se divertindo, a comida estava sendo servida, e como já tinha provado, está impecável e Anna estava mais feliz do que nunca dançando com Kristoff.

—Me concede essa dança?—Perguntou Hans, estendendo sua mão para mim.

Coloquei minha mão sobre a sua e fomos para a pista onde todos estavam dançando. Ele colocou suas mãos em minha cintura, e eu em seu ombro, nossas mãos se encaixaram perfeitamente. Já estava acostumada com seu toque, mas ainda sentia aquele friozinho na barriga sempre que estamos juntos. Dançamos em perfeita sincronia, sem nenhum erro ou pisão no pé, de relance pude ver Anna sem nenhum problema com Kristoff, ela insistiu para que ele tivesse pelo menos uma aula de dança. Para não fazer feio, eis o resultado. Um Kristoff sem nenhum erro.

Meus olhos param nos de Hans, eram tão lindo, não cansava de repetir, eu adorava seus cabelos ruivos, e o amava. Esse era um dos momentos mais felizes que eu já vivi, todos ao meu redor estavam felizes, Anna estava feliz. Meu dever como irmã estava cumprido. Se dissessem para mim que apaixonaria-me com por Hans, e Anna iria ficar gravida, eu não acreditaria.

—No que está pensando?

—Na vida.

—Eu estou nela?

—Sem dúvidas.—Meu impulso foi de beija-lo, mas me contive, apenas o abracei, e então ficamos assim, dançando abraçados, sem se importar com o pensamento das pessoas.

—Hora do buque!—Gritou Anna de cima de um caixote.

—Você vai lá?—Perguntou Hans. Olhei para o local, muitas mulheres já estavam se aglomerando para conseguir pegar o buque.

—Tudo que eu quero eu já tenho.—O beijei rapidamente.

—Eu amo você.—Disse apertando o abraço.

—Eu também.

Anna então jogou o buque. Que ironia, Susan havia pego o buque. Será que finalmente ela acharia um pretendente?

Havia chegado o momento mais aguardado da festa. O bolo! Lindo, com glacê branco e perolado enfeitando o bolo. Anna e Kristoff cortam o bolo juntos, com as mãos na faca, e tomaram uma taça de champanhe com os braços entrelaçados.

—Viva aos noivos!—Gritei.

—Viva!—Os convidados gritaram de volta e bateram palmas.

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A festa estava acabando, alguns convidados já haviam subido para seus aposentos, e os cidadãos já haviam deixado o pátio do castelo.

—Acho que nossa hora já deu.

—Vamos, meus pés estão me matando.—Disse Hans.

Subimos para nossos aposentos, olhamos para os lados, para que pudéssemos nos beijar sem nenhuma pessoa a vista, sem sinal de nenhuma, Hans me prensou na porta e selou nossos lábios. A nossa cede vinha aumentando, pois no casamento não podíamos dar sinais. Nos beijamos até tirar o fôlego, ele separou nossos lábios e encostou sua testa na minha.

—Tenho que ir.—Disse tristonho.

—Não vai não, dorme comigo hoje.—O convidei, com o mesmo olhar que ele fez para mim no casamento Nunca havíamos dormido juntos, ele sempre me respeitou. Nunca me forçando a fazer algo que não queria.

—Desse jeito não da para resistir.—Ele sorriu.

Abri a porta do quarto e entramos, a fechei, e voltamos a nos beijar, a falta de nossos lábios grudados era imensamente assustadora.

Mesmo perdendo o fôlego, nunca queria separar meus lábios dos seus, era como uma necessidade, uma vontade súbita de ter mais do que isso, de ir mais profundo passou em minha cabeça. Será que eu estava pronta? Eu o amava, disso eu tinha certeza.

—Você me ama?—Perguntei.

—Mais do que eu mesmo.—Respondeu.

E ele também, a única coisa que nos impedia de fazer o que nós dois queríamos era a minha insegurança.

Nossos beijos foram ficando mais quentes, suas mãos já passavam pelo meu corpo, e as minhas pelos seus cabelos.

Ele me levantou do chão, e minhas pernas engancharam-se em seu corpo.

Sem querer ele passou sua mão por cima do fecho de meu vestido, e isso despertou um sentimento que eu nunca havia sentido. Pude sentir um volume se formar na calça de Hans. Fique corada, estava ficando...excitado e eu também. Não pensava em ter minha primeira vez tão cedo, mas eu queria. Agora poderia entender Anna, e porque ela quis isso, porque ela não se preocupou com as consequências, nem se seria cedo, ela apenas fez o que ela desejava. Afastei meus lábios dos seus.

—Hans.—Sussurrei.

—O que?—Ele perguntou olhando em meus olhos.

—Eu estou pronta.


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Notas finais do capítulo

:O
É pra fechar com chave de ouro!