—Grávida?—perguntei completamente chocada.

—Sim.

Ouve um silêncio na sala, eu estava olhando fixamente para a barriga de Anna. Grávida! Uma criança estava vindo a caminho. Eu não podia acreditar. Ela não era mais virgem. Era uma mãe solteira!

—Como isso aconteceu?

—Você sabe muito bem como essas coisas acontecem Elsa.—Disse dando uma risadinha. Um calor subiu pelas minhas bochechas.

—Anna, você não pode ter sido tão irresponsável!—Comecei a dar a bronca que ela merecia.

—Eu sei disso Elsa.

—Então por que fez?—Lancei um olhar gélido.

—A culpa foi minha, não brigue com Anna.—Foi a vez de Kristoff se manifestar.—Eu não devia ter cedido.

—Fui eu que provoquei você Kristoff, a culpa é minha.—Disse Anna acariciando o braço dele.

—O que vamos fazer? Você não pode simplesmente sair por aí com essa barriga, e solteira!

—Eu não estou solteira Elsa!— Apreendeu.—E Eu não sei o que vou fazer. Provavelmente vou ficar no castelo, como fiz a vida inteira.—Desabafou.

—Anna...—Um remorso plantou-se em meu peito. Eu era a culpada de ela passar anos de sua vida aqui dentro, e agora que ela saiu para explorar o mundo, eu estava a reaprendendo. Tudo bem que engravidar não era uma das experiências que eu previa para tão cedo, mas agora teria que inclui ela.

—Vocês se amam? Querem ter realmente esse filho?

—Sim!—Os dois responderam juntos.

—Vamos ter alguns problemas...

—Mas nada que não possamos resolver.—Completou Anna.

—Juntos.—Eles se olharam.

O amor dos dois era tão lindo que dava vontade de chorar. Quem diria que Anna se apaixonaria por uma pessoa que é completamente o seu oposto? Para mim aprender, o amor pode surgir em qualquer lugar.

—Que tal vocês casarem?—Propôs Hans.—Anna pode usar o vestido de Elsa, os reis ainda estão aqui, e a decoração já está feita, o problema é a comida, mas podemos dar um jeito.

—Não era bem assim que eu imaginava mas...—Kristoff se ajoelhou ao lado da cama de Anna e segurou sua mão.—Quer casar comigo?

Ela olhou suas mãos uma lágrima desceu de seu rosto, e um sorriso do tamanho do mundo cresceu em seu rosto.

—Mas é claro que sim!—Ela pulo da cama,abraçou e o encheu de beijos.

Eu sorri, a felicidade dela era a coisa mais importante para mim nesse exato momento e além do mais, podíamos dizer que ela engravidou na lua de mel, não parecia tanto que estava gravida. Estávamos com o problema resolvido.

—Obrigada.—Agradeci apertando a mão de Hans.

—Eu quero um agradecimento de verdade.—Ele disse me puxando de encontro ao seu peito. Eu corei, Anna e Kristoff estavam no quarto, eu só havia o beijado a sós, não com gente olhando. Dei um beijo rápido em seus lábios.

—Depois então?—Ele perguntou em meu ouvido. Ri e fiz que sim com a cabeça.

—Então vamos marcar o casamento para daqui uns...5 dias?—Perguntei.

—Por mim tudo bem, e você Kristoff?

—Se tivermos tempo de fazer uma cerimônia com a minha família, pode ser.—Ele sorriu e beijou Anna.

—Ok, avisarei Jacques para começar os preparativos!—Falei animada.

Anna abraçou Kristoff, eles pareciam muito felizes. É claro, eles se entregaram um para o outro, os sentimentos tinham que ser verdadeiros.

—Vamos Kristoff, quero contar a novidade para Olaf e Reven—Ela pegou sua mão e o puxou para fora do quarto.

—Tchau irmã! Eu te amo.—Falou me mandando um beijo.

—Eu também.—Então ela fechou a porta.

Senti duas mãos passarem em minha cintura e me puxarem para trás, meu corpo se encontrou com o de Hans, e então ele cochichou em meu ouvido:

—Acho que você me deve alguma coisa.—Falou puxando ainda mais minha cintura ao encontro da sua.

—Hans.—Deixei seu nome escapar de meus lábios.

Ele me virou, fazendo com que ficasse de frente para ele. Suas mãos puxaram meu rosto para o seu. O toque de nossos lábios me fez arrepiar. Ele me beijou suavemente, apenas grudava seus lábios nos meus,estava me torturando, eu queria seu beijo feroz e quente.

—Não me torture.—Falei quando ele separou seus lábios dos meus.Mas pareceu que nem me ouviu.

Sem paciência puxei a galo de sua camisa e o beijei. Minha língua pediu passagem e ele a deixou entrar. Minhas mãos foram em seu cabelo, e as suas foram descendo, passaram de minhas costas, de minha cintura e pararam em minha...

—Hans!—Ele havia apertado minha bunda.

—Não resisti.—Ele riu. Eu ri também, mas quando ele apertou de novo não o repreendi, apenas deixei escapar um gemido. Eu caminhei pra frente fazendo ele deitar na cama.

—Elsa?—Ele me olhou confuso.

Eu ri, ele deveria estar pensando que eu queria... E eu realmente queria,mas não agora. Esperaria o momento em que estivesse pronta.

—Não é nada disso que você está pensando.—Corei.

—Ah.—Ele falou desapontado

—Quando eu estiver certa que quero, será o primeiro a saber, só me de um tempo, ok?—Falei deitando em cima dele.

—Eu vou esperar nem que seja depois do nosso casamento.

—Quem disse que vou casar com você? — Perguntei brincando.

—Eu tenho minhas suspeitas.—Ele me beijou, e em um movimento rápido trocou nossas posições.

Ele distribuiu beijos pelo meu pescoço, a sensação era muito boa, arrepios espalharam-se em meu corpo,arqueei meu corpo quando ele apertou a parte interna de minha coxa. Seus lábios vieram de encontro ao meu, as mãos passeavam pelo meu corpo. Eu não ligava mais, dês de que ele estivesse comigo, tudo estaria bem.

Agora poderíamos realmente ser um casal, e isso me deixava feliz, não precisaria esconder, evitar, mentir. Não acreditava nessa grande reviravolta que minha vida podia dar. Eu temia achando me paixoneta por Aron. Iria casar com Aron por ameaça e agora estou nos braços de Hans por que o amo.

—Hans.—Gemi seu nome quando suas mãos passaram em minhas pernas, perto de mais de minha intimidade.

—Sabe quem eu adoro quando você diz assim meu nome?—Roçou seu nariz em minha bochecha. As mãos estavam indo para minha barriga, e estavam subindo...

—Alteza? Hora do jantar!—Disse Joana através da porta.

—Por que sempre interrompem a gente nas melhores partes?—Ele perguntou.

Eu ri e tirei ele de cima de mim arrumando meu vestido.

—Vamos.—Estendi a mão e ele a pegou. Enganchei meu braço no seu e saímos do quarto.

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—Elsa, eu e Kristoff vamos amanhã celebrar nosso noivado com a família dele, quer vir junto?—Anna perguntou colocando um pedaço de pão em sua boca.

—Mas é claro!—Sorri

—Você também pode vir Hans.—Afirmou Kristoff.

Olhei para Hans ele sorriu.

—Eu adoraria.

—Bem só não vá estranhar minha família, sabe como é...Anna quase entrou em pânico quando viu.—Ele corou, mas depois riu da lembrança.

A família de Kristoff eram...Trolls. Eles viviam no vale, foram eles que Curaram Anna, era eternamente grata por isso. Mas com certeza era as criaturas mais simpáticas e divertidas que alguém poderia conhecer.

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Fomos logo de manhã para o vale, Hans se assustou um pouco por de primeira achar que eram pedras, mas logo se familiarizou com pequenos Trolls, brincamos com alguns e conversamos com outros.

Até chegar a hora do casamento. Anna estava com uma manta de terra, e uma coroa muito engraçado. Kristoff também estava com uma manta e uma coroa. Eles pareciam já se familiarizar com a roupa, pois estavam bem confortáveis.

Pabbie o troll mais velho, celebrou o casório, enquanto algumas trolls cantavam uma música de fundo.

Sentei-me com Hans em duas pedras, certificado que não eram trolls desfarçados, encostei minha cabeça no seu ombro.

Os trolls estavam tão radiantes por Kristoff estar casando e Anna estar esperando o bebê, que pareciam sentir tudo que eles sentiam. Algumas desmaiaram, outros choram.

Eu e Hans apenas rimos, e vimos a linda celebração com palavras tão bem elaboradas, que nem mesmo eu, conseguiria formá-las.

—Quem sabe um dia, sejamos nós ali?—Ele perguntou.

Eu sorri, e o beijei. Casar com Hans era um dos sonhos que eu adoraria realizar. Eu o amava tão incondicionalmente, que agora, pensar em ficar sem ele era como se eu tentasse tirar uma parte de mim.

—Quem sabe.