O que eu sou? escrita por Daughter of Illéa


Capítulo 2
Sem resposta


Notas iniciais do capítulo

Obrigada pelo comentário, pelos 3 acompanhamentos e pelas visualizações!!

Espero que gostem



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/460423/chapter/2

Não peguei o pequeno papel branco e amassado de imediato, tinha um pouco de trauma porque, se não estivesse em branco, o assunto nunca era bom, então simplesmente o encarei curiosa. Provavelmente só iria abrir em casa se alguém não ficasse assobiando em algum lugar ao meu lado. Okay... É só um papel. Desdobrei o amassado e havia apenas uma pequena palavrinha.

" Oi "

Sorri de leve, uma pessoa dessa sala queria se legal comigo! Olhei e volta procurando o dono da letra para lhe escrever uma resposta mas ninguém se pronunciou o que foi um pouco frustrante, seria bom ter pelo menos um amigo. Escrevi algo mesmo assim e joguei no chão em um gesto escandaloso e visível para o ser misterioso.

" Oi, quem é você? "

Olhei para o relógio, para o chão, torcia as mãos sem nenhuma vontade de prestar atenção na aula, depois seria aula livre e eu talvez conhecesse um colega. O papel não voltou em cinco minutos, nem em dez, comecei a achar que seja quem for tenha mudado de ideia e desistido de minha pessoa.

O bilhete voltou, amassado de novo como uma bolhinha, e me surpreendeu de novo, não estava mais esperando uma resposta. Não ligava se parecesse ansiosa, peguei o papel e desdobrei logo de cara.

" Isso não é importante, quem é você? "

Pensei nisso confusa, ele ou ela, acho que é ele, sabia quem eu era.

" Você já sabe quem eu sou, qual é o seu nome? Por que não faz um sinal? "

Continuamos a conversa onde ele, sim era ele, parecia saber tudo e eu continuava apenas sabendo o estilo da pagina do seu caderno.

" Por que quer tanto saber? "

" Porque parece que estou falando com um papel "

" Você não sabe o que é? "

Cada vez estava mais certa que falava com o papel, até quando olhei atenta para ver se alguém pegava o papel não o achei.

" Bem, em qual sentido? Sempre que você escreve isso, parece mais sombrio do que deveria... "

Respondi sendo sincera, eu achava isso.

" Talvez seja "

Outro bilhete dele chegou atrás

" Te vejo na aula livre Chloe Argent, apesar de achar que isso não é correto

A. "

A? A? Como assim? Ele não poderia dizer seu nome? Existe varias possibilidades! E por que isso não é correto? E cade a maldita aula livre?

O som de um sino de igreja encheu a sala, ai está a aula livre, joguei o livro dentro da bolsa e sai para o corredor. Me estiquei o máximo que meu 1,66 permitia tentando acha-lo, eu não sabia como era sua aparência o que tornou as coisa difíceis, então andei de um lado ao outro na direção da saída, talvez me esperasse lá?

Estava quase tocando a porta quando senti algo tocar minhas costas, virei automaticamente pronta para xingar o ser ou objeto mas parei por ai. Aquela era a criatura mais linda que eu já havia visto.

– Oi Chloe Argent. - Ele era alto, 1,77 talvez, tinha cabelos castanhos muito bem cortados, pele levemente bronzeada e olhos, aqueles olhos! Eram verdes ou talvez azuis, ou uma mistura dos dois, profundos, escuros e misteriosos. - Oi - ele repetiu.

– O-oi... - Ajeite-se Chloe! É o primeiro estudante extremamente gato que vem falar com você. - Oi A. - Falei de novo.

– Ah - A suspirou desculpando-se. - Aaron, é Aaron. - Ele passou a mão atras dos cabelos e vi seus músculos, que músculos.

– Então, oi Aaron. - Sorri um pouco. - Hum... Afinal, qual o motivo de tanto mistério?

– Eu não fiz mistério! - Disse com falso espanto. - Certo, vamos dar uma volta Chloe Argent. - Ele saiu porta a fora sem ver se eu estava indo atras.

– Só Chloe! - Gritei tentando acompanha-lo.

Fomos em silencio até o estacionamento e paramos ao lado de um carro esportivo preto, por que os homens misteriosos gostam de carros pretos? E... Céus! Eu ia mesmo entrar nesse carrão com um cara que acabei de conhecer? Onde eu estava com a cabeça? Tropecei indo para trás.

– Chloe? Tudo bem?

– Eu... eu... não posso entrar ai.

– Por que? - Perguntou confuso. - Não gosta de Mustangs? - Então era um Mustang, eu amava Mustangs, os cavalos, claro.

– Não posso sair com alguem que acabei de conhecer. - Falei decidida a sair dali. Ele me olhou nos olhos, aqueles lindos olhos... Enrijeceu o maxilar como se mudasse de idéia.

– É, está certa, não pode entrar ai comigo. - Mudou o peso para um dos pés desconfortável, o que aquele cara tinha de errado? - Volte pra escola.

– Mas tenho aula livre. Podiamos conversar lá dent...

– Não, fique, não sei, na biblioteca, vá fazer amigos.

– E você? - Perguntei semicerrando os olhos.

– Eu vou pra casa. - Ah, ele ia matar aula.

Por mais que me doesse os olhos desviar daquela criatura divina tive que começar a voltar, é... Eu tinha que fazer amigos, não sair por ai com desconhecidos. Comecei a solitária caminhada de volta e ouvi-o comentar talvez para si mesmo.

– Você já me conhece, só não lembra.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam?
Um pouco entendiante, eu sei, mas... preciso começar a introduzir o objetivo.
Prometo que vai ficar mais animado.
Até a proxima



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O que eu sou?" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.