Not so different, After all escrita por Ana Carolina Lattaruli
Notas iniciais do capítulo
Hey glrinha linda, td bem com vcs? Aqui está mais um lindo capítulo, pequeno, porém o próximo depois desse sairá ainda essa semana, dependendo dos comentários, claro ;*** beijos, relaxem e aproveitem a leitura ♥
–Acho que mudei de ideia.
– Não, você vai gostar, prometo.
–Ah, não vou, não.
–Você mesma disse que não queria o portal. - diz Jack.
–E você acha que isso vai ser melhor que o portal?
– Eu não acho, eu tenho certeza. - Jack diz.
Um trenó puxado por inúmeras renas, sai de dentro de duas portas gigantes.
Não, não é só um trenó, esse era o trenó. O melhor trenó que eu já vi no mundo.
O trenó do papai noel não é tão velho quanto eu pensava afinal.
–Tá, só uma voltinha - digo maravilhada.
–Ha Ha, todos gostam do meu trenó. - Norte diz enquanto entramos e nos acomodamos. - Melhor apertarem os cintos.
–Pera, cadê os cintos? - pergunto procurando desesperada.
–É só uma expressão - ele diz rindo e chicoteando a corda que puxa as renas, fazendo com que elas comecem a andar super rápido. Estamos muito rápido mesmo.
E voamos.
Me seguro em tudo que consigo, no caso o banco, arranhando ele. Até ver que não era bem o banco que eu estava arranhando, Jack estava do meu lado e eu cravava as unhas em seu braço.
Soltei imediatamente, ele já tinha gritado, mas com o vento eu não havia escutado. Me sinto um pouco culpada ao ver que doeu, mas ele não se importou muito, logo passou um de seus braços por mim e me segurou até que o trenó estivesse parado.
E onde paramos? Eu também não sei.
Um lugar rosa?
Assim pode talvez ser descrito esse mundo desconhecido.
Norte volta pro... Norte. Polo norte. E nós nos encaminhamos até um dos inúmeros castelos rosas, azul e dourado.
–Jack, onde estamos?
Mal pude terminar minha pergunta e uma coisa colorida passou voando por mim e abraçou Jack.
–Jack! - era a fada dos dentes.
Ele não precisava nem dizer, dava pra perceber, ela tinha asas e parecia um beija-flor, mas o rosto era de garota com olhos violeta e cílios da mesma cor, até bonitinha.
Ela começou a mexer nos dentes de Jack.
–Fada, por favor - ele tentava falar.
–Ai, sempre tão limpinhos, não é mesmo meninas? - Algumas mini fada dos dentes apareceram, bem pequenas, do tamanho da palma da minha mão. Eram a versão da fada, só que bem menor.
Elas assentiam com a cabeça e voavam em volta de Jack, principalmente uma pequininha.
–Fadinha! - disse jack feliz a abraçando com as palmas da mão. - senti saudades.
A fada do dente esperou eles se abraçarem, sorriu e apoiou uma das mãos em seu ombro. Ela estava flutuando.
–Você nunca mais me visitou, desde pitch que não te vejo - ela pareceu um pouco abalada.
–Me desculpe Fada, eu precisava cuidar da Anna e aí...
–Ah, que linda a Anna, tão adorável, - ela faz uma posição sonhadora - os dentes dela são tão brancos também, a tempos não vejo seus dentes, ela já deve ter ficado grande e...
–Fada - Jack a interrompeu.
–Ah sim, desculpe, de novo meu ataque dos dentes.– ela fala fazendo movimentos de aspas em seus dedos.
–Não é isso, - jack sorriu - é que preciso te apresentar... - ele fala e acena para que eu me aproxime, só agora ela parece me notar.
–Olá. - Ela diz e seu sorriso murcha um pouco, quase imperceptível na verdade.
–Oi. - Digo, nem me esforço em sorrir. Por mais que eu queira.
–Bem, fada essa é a Elsa, Elsa essa é a fada dos dentes.
–Lembro de você, deu um trabalho pra minhas fadinhas porque seu travesseiro era sempre gelado. - ela fala sorrindo e virando um pouco a cabeça como um cachorrinho pedindo comida.
–É, talvez eu tenha um problema relacionado a gelo, desculpa. - falei sem mudar de expressão.
–Você é igual ao Jack Frost, eu sei disso. - ela continua sorrindo.
–Como você... - franzo a testa, então lembro do cilindro. - o cilindro...
–O que tem o cilindro?, - ela faz sorri mas vejo preocupação em seus olhos.- eu tenho o seu cilindro - ela fala e olha para Jack como se tentasse entender algo, depois para mim. - mas... por que você... - ela abre e fecha a boca como se quisesse falar algo, mas desiste. - por que veio até aqui?
– Preciso ver meu cilindro, preciso ver meu passado.
Ela olha para o chão mais preocupada. - Eu sei o seu passado mas... - Fada franze a testa e encara Jack - No que você estava pensando Jack? - ela diz de forma chorosa - Não sabe que isso não é uma boa ideia? Elsa, - ela se vira pra falar comigo - O cilindro não vai lhe dar todas as respostas, e pode interferir em seu futuro e...
–Não ligo, eu preciso entender meus pesadelos e lembrar quem está neles.
–Esse é o problema. - ela morde o lábio inferior. - Vai por mim, você não vai querer ver quem está em seus pesadelos.
–Mas por que não? - estou elevando minha voz um pouco agora e todos os cantos ao meu redor estão congelando.
Ela para de flutuar e fica em pé na minha frente.
Olha para mim com aqueles olhos cor de violeta, Jack poderia facilmente ter se apaixonado por ela, acho que o sentimento seria recíproco se assim fosse. Pensar nisso dói.
–Porque ver esse cilindro pode significar duas coisas, - ela fala calmamente com a mão em meu ombro - Paz...ou destruição. Se você lembrar, - ela olha bem nos meus olhos - você irá acreditar, e não é isso que queremos.
Relaxo um pouco mas só aparentemente, perco o fôlego e minha cabeça está a mil, penso em tudo ao mesmo tempo e não acho resposta, olho para o chão revistando tudo por onde o gelo já havia se propagado.
Por que eu não deveria acreditar? E mais, acreditar no que? Em quem?
–Eu não quero... - falo grossa - ter mais pesadelos, quero saber como fiquei assim, se nasci assim - impino meu nariz um pouco - preciso ver meu cilindro.
–Elsa - Jack fala e pega na minha mão, me puxando. - Eu gostaria de falar com você, antes de você ver seu cilindro. - ele está sério.
Continuo encarando a fada, e não sei porquê, mas acabo deixando uma lágrima escapar, de súbito meu coração congelado dói, e um calafrio percorre minha espinha. Algo ruim.
A fada quer mesmo meu bem, mas ao mesmo tempo, isso irá me fazer mal.
Preciso do cilindro.
"Não deixe que a vejam chorando, seja a boa menina que sempre precisou ser."
Mas por que? Por que tinha que ser a boa menina? Por que fui a única da família a nascer assim? Jack Frost teve que morrer pra ser guardião do gelo, eu não, eu nunca fui normal.
A escuridão sempre me acha no momento que eu mais preciso da luz.
Me vejo sendo guiada por uma infinidade de azul e rosa em direção a um bosque verde, por uma mão gelada.
Uma mão que até poucos dias era desconhecida, e que agora se tornou o meu único ponto de apoio.
E o único que eu queria ter como um porto seguro.
Onde eu possa descansar sem sentir medo.
~•~
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Sabe, eu tenho ficado um pouco triste, pq antes vinha uns 20 comentários e agr vem uns 10, isso desistimula um pouco, mas como sou legal, postei mesmo assim, eu não vou forçar vcs a mandarem comentários nem nada tipo "20 comentários pra sair prox. Cap" isso é ridículo, lamento mas n sou assim... Então só peço gentilmente, mandem comentários pessoal, eu respondo sempre q posso e não sou exigente com o conteúdo do comentários, comentem o que quiserem, mas mostrem que essa fic vale a pena continuar... beijos gelados minhas littles ♥