Feelings locked escrita por Mayu


Capítulo 7
Mais uma pitada de envolvimento.


Notas iniciais do capítulo

Genteeee, é sério mesmo isso? Eu realmente recebi uma recomendação? Meus olhos não estão me enganando? Ai, caramba, estou realmente feliz!!! Sério, estou contente pra caramba! Chieko sua linda, muito obrigada!
Sabe, eu ficaria ainda mais contente, caso as pessoas se manifestassem e dessem as caras por aqui. Eu não mordo.
Outra coisa, sei que demorei vários dias para postar, maaas, sabe como é trabalho mais faculdade, a coisa fica meio sobrecarregada e o tempo acaba não existindo para bem dizer. Para vocês terem uma noção, acabei de escrever o capítulo, aproveitei que hoje estou de folga e vim escrever. Não está revisado, portanto, perdoem-me os erros.
Espero que gostem desse capítulo, que ao que parece, ficou grande também. Perdão!
Mais uma vez, obrigada, Chieko e, obrigada também a Infinite, Mei e Misaki Uzumaki, que estão comigo em todos os capítulos me dando a motivação para continuar e é claro, agradeço também a Lucy Dragneel que favoritou a fic . Meninas, o capítulo está fraco, mas dedico eles à todas vocês!
Tenham uma ótima leitura!
Mayu.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/459950/chapter/7

Capítulo 6,

Mais uma pitada de envolvimento.

O que significa a palavra envolver-se?

Para mim significa arriscar alguma coisa, visto que você entra de cabeça em algo incerto. É persistir mesmo sem saber as consequências. É encarar, trançar-se em algo ou alguém e seguir em frente, mesmo com hesitações e repleto de várias indagações do tipo: Vai dar certo? Estou fazendo o que realmente quero? É esse o caminho que desejo seguir? Envolver-se é colocar o coração em jogo e torcer para que tudo dê certo no final.

A aproximação gera o envolvimento. Basta uma brecha e inconscientemente você acaba se encontrando envolvido em situações que juraria nunca se envolver.

Nossa primeira saída de “amigos” fluiu de forma bastante interessante e, para falar a verdade, nossos “encontros” não ficou por aí. Tivemos muitos outros, isso é claro, quando nossa disponibilidade de tempo não divergia.

Após nosso primeiro encontro, uma coisa que ele me dissera e que devido as circunstâncias, no momento, eu esquecera, mais tarde me lembrei e, inevitável foi não chegar a uma conclusão...

................................. Flashback ..................................

Por um motivo que eu poderia encarar como sendo falta do que fazer, acabei repassando a conversa da noite passada que eu tivera com o senhor tirano.

Lembrei-me de basicamente quase tudo o que conversamos, assim como dei por mim que ele havia me feito de idiota, outra vez.

Um dia, eu juro, irei acabar com essas gracinhas dele, porque, fala sério, zoar de loira já é algo passado. O negócio agora não é tirar onda com os funkeiros ou algo do tipo? Não que eu seja a favor, ou algo do tipo, afinal eu sei como é triste ser zoado. Enfim.

“ — A resposta é sim.”

Diga-se de passagem que esse estava sendo o momento de nossa conversa que não saia de minha cabeça.

Demorei algum tempo para conseguir entender o que diabos ele quis dizer com essa frase. Tive que recapitular quase toda a conversa e excluir algumas partes para entender e eu, devo dizer que com muito trabalho duro e orgulho acabei entendendo.

Confesso que inesperadamente, uma sensação de felicidade e um pequeno início de formigamento se fizeram em meu interior. Ele gostava de alguém...

Mal a felicidade e o formigamento entraram em cena, eles logo partiram, pois me dei conta de que era óbvio que ele gostava. Não era ele o cara que estava prestes a entrar em um relacionamento? Ele já não possuía uma garota? Seria correto afirmar que houvesse um sentimento compartilhado entre ambas as partes...

Não foi tristeza o que me tomou, fora apenas uma sensação de desânimo, ou algo do tipo. Seria difícil explicar o que realmente senti.

Talvez eu devesse parar de ficar me trombando com ele ou mesmo aceitando os convites para jogar conversa fora e apaziguar a mente, o emocional. Isso já estava começando a me causar sintomas que não estão me deixando muito contente.

— Eles finalmente chegaram... — Ouvi a voz de Mira e a encarei com uma face interrogativa. — Sting e Rogue, eles chegaram.

Sting e Rogue vieram até a Fairy Tail? O que eles queriam? Eu nem sequer fazia ideia de que ambos viriam para cá.

— O que eles vieram fazer por aqui? — Indaguei.

— Não sei, o mestre não disse, apenas me informou que eles viriam...

A guilda que antes estava na maior algazarra, entrou em estado de completo silêncio assim que os dois dragões adentraram em nossa “casa”.

Observei-os a todo o momento, acompanhei cada passo deles com os olhos.

Notei, alguns minutos depois, a presença de seus gatos.

Sorri, gostava dos gatos deles e achava uma fofura o Frosch, assim como Lector era encantador com seu jeito.

Todos da guilda, os acompanhava com os olhos. Alguns por curiosidade e outros somente para estar preparado caso eles tentasse algo, pelo que pude notar.

Vi os caminhando em nossa direção.

— Albina, avise seu mestre que já chegamos. — Sting pedira, assim que acabara com toda a distância que restava entre ele e o balcão em que Mira sempre ficava.

— O nome dela é Mirajane. — Me ouvi dizendo.

É claro que em troca recebi duas fitadas. A primeira de um loiro que me encarava de forma desdenhosa e a segunda de um moreno que me direcionara um sorriso quase nulo.

— Esperem um pouco, vou avisar ao mestre. — Mira como sempre sendo gentil, sorriu para ambos e antes que saísse, virou-se em minha direção e acrescentara: — Lucy, você poderia deixar isso ali na mesa do Jet e Droy? Obrigada!

E assim, ela me deu a bandeja com dois copos de breja. Olhei da bandeja para a mesa e da mesa para a bandeja.

— Ah cara, eu não sou paga para servir esse bando de bêbados baderneiros. Ao menos se isso pagasse meu aluguel... — Murmurei para mim mesma. Okay, nem era uma coisa tão “oh” assim. Era até que moleza e também, como fora um pedido de Mira, acabei pegando a bandeja e seguindo a direção em que Jet e Droy estavam.

É claro que quando passei pelos Dragons Slayers, pude ouvir um “gananciosa” proferido por Sting. Como resposta, o fuzilei com os olhos.

Assim que entreguei o que Mira me pediu aos dois depressivos de plantão, ao invés de me direcionar ao local em que estava, fui para perto de Cana que estava no outro extremo do balcão.

Não deixei de observar ambos Dragons sequer um momento. Confesso que Rogue sempre me despertara certa curiosidade. Isso porque ele sempre fora como um mistério para mim, um tipo de enigma.

Felizmente, ou infelizmente, não sabia ainda qual dos dois era o melhor, tanto Natsu, quanto Gajeel e até mesmo Laxus, estavam fora, em missão. Acredito que por conta disso a guilda não tivesse dado uma recepção alá Fairy Tail aos Dragons visitantes. Aí estava um ponto vantajoso, eu não necessitaria correr para me salvar de objetos e pessoas voadores.

Não demorou muito para que Mira retornasse. Ela chamou a atenção dos Dragons e os fez acompanha-la.

Fiquei me perguntando o que será que o mestre queria com eles... Não consegui me manter muito nas suposições, pois logo em seguida, exatamente de uma forma meio abrupta outro pensamento me veio em mente e nele me mantive concentrada.

Droga, porque o senhor tirano tivera que tomar conta dos meus pensamentos novamente?

Ultimamente meus pensamentos andam muito viciados nele, para meu completo azar, eu diria.

— E essa cara de quem comeu e não gostou? Ele é tão ruim de cama assim? Não fez valer a camisinha que te dei? Que trágico... Se você quiser te arrumo uns cabras que sabem fazer jus ao encape. Te forneço uma noite do mais puro e fortíssimo prazer, no qual de um calor infernal, uma quentura insana você vai subindo, subindo e subindo até chegar ao céu, ao limite do êxtase.

Okay, tudo bem, eu só pude sair da linha de meus pensamentos e encarar a sem noção de minha melhor amiga alcoólica com a mais esplendida interrogação na face, bem como uma expressão de pasmo.

— Por um acaso você possui, às escondidas, um prostíbulo repleto de homens e, sendo uma cafetona que manja do comércio, está tentando me empurrar um de seus homens? Sério, isso ficou muito propaganda para consumir determinado produto. — Retruquei, abismada com o que acabara de ouvir. Cana realmente era impagável.

— Sim, Lucy, você não sabia? Sou a cafetona mais prestigiada do Japão... Agora, dá para parar de mudar o assunto e me responder o que acontece com essa cara de quem comeu e não gostou? — A morena revirou os olhos, impaciente ao que pude perceber.

— Estou fazendo minha expressão de sempre, com o rosto de sempre. Nasci com essa face, não posso modificá-la. — Dei de ombros, tentando fugir das perguntas da Alberona.

Se nem mesmo eu conseguia entender as respostas do que me acontecia, como iria conseguir explicá-las?

— Poupe-me das abobrinhas, Lucy. Infantilidade não cola comigo. Será que você não estaria com essa expressão porque está vivendo um amor conturbado? — Ela me direcionou um sorriso de quem tudo sabe.

— Não estou apaixonada. Não estou amando. Esse sentimento ainda não me acertou e estou contente com isso. O Amor é muito complexo para o meu gosto. — Informei, um pouco irritada com a pressão que Cana sempre fazia em cima de mim.

— E foi assim que você se entregou... — A morena sorriu em vitória e eu a encarei de forma interrogativa.

— Cana, não era você quem achava o amor uma merda? Por que insiste tanto em falar de tal sentimento se a ele desgosta? — Rebati.

Certo, hoje não estava com cabeça para as brincadeiras e pressões de Cana, portanto, resolvi, após essa pergunta, me levantar do local ao qual sempre vinha parar quando ia para a guilda e me sentar em um lugar mais afastado.

Enquanto seguia para o fundão, pude enxergar Gray e Juvia sentados em uma mesa afastada. Juvia estava praticamente caindo da cadeira, somente para poder encostar-se ao corpo de Gray e o moreno, esboçava aquela sua típica cara de tédio que aparecia sempre quando Juvia grudava em si.

Soltei um risinho. Era um pouco cômico pensar nos dois.

Continuei encarando-os por alguns momentos e ao que parece, Gray notou que alguém o estava fitando, pois seus olhos vieram em minha direção.

Nos encaramos por alguns segundos e então lhe direcionei um sorriso e um aceno ao qual ele apenas devolveu com um movimento mínimo de cabeça.

Meneei minha cabeça e continuei seguindo em frente rumo a mesa vazia que tinha no canto e no fundo da guilda. Sentei-me lá e assim fiquei por um bom tempo, perdida em pensamentos.

O tempo passou e eu ainda sim não me toquei, permaneci no lugar em que estava, com a cabeça abaixada e os pensamentos longe. Presente e ao mesmo tempo distante. Pelo menos até ter minha atenção chamada.

— O que faz tão afastada do pessoal?

Não era necessário que eu levantasse minha cabeça para saber quem falava comigo, distinguir os tons de vozes era algo do que eu me orgulhava, pois por mais parecida que as vozes pudessem ser, ainda sim eu conseguia diferenciar uma pessoa da outra sem nem sequer necessitar olhá-la.

— Cana está chata hoje. Fica pegando no meu pé e eu estou sem saco para aturá-la. — Resmunguei.

— Por isso veio para o canto recluso? Bela covarde você é. — Provocou.

— Covarde? Vai você ser aporrinhado por uma bêbada que acima de tudo tem o poder de ver através das cartas e acha que ela tudo sabe, tudo vê. Tenta contrariar uma pessoa dessas... — Retruquei um pouco brava.

— Ei, ei, calma, não precisa me atirar pedras. — Pela pequena fresta que havia entre a junção que eu fizera para ficar mais confortável, de meus braços e cabeça, pude vê-lo levantar os braços em forma de rendição. — A TPM hoje está forte, hein.

— Nem de TPM estou...

— Imagino quando está. É melhor eu nem entrar no seu caminho. Me avise quando ela chegar que eu rapidamente me redirecionarei para as colinas. — Brincou, arrastando uma das cadeiras que havia ao redor da mesa a qual eu me encontrava.

— Não vai perguntar se eu permito que você se sente comigo? — Indaguei.

— Já fiz essa pergunta uma vez, você permitiu. — Deu de ombros.

— E quem garante que permitirei que se sente dessa vez? — Okay, eu só o estava provocando.

— Loira, entenda, eu sou um cara ao qual as garotas não recusam minha companhia. — Aquele sorriso quase boca cheia veio dar as caras, não pude deixar de sorrir com isso.

— Preferia quando você ficava calado, quando era lacônico. Pelo menos assim privava meus ouvidos de ouvir essas suas merdas.

— Merdas? Estou dizendo a verdade, sou irresistível.

— Há-há, essa é uma piada a qual eu procuro feito louca a graça, mas não encontro. — Debochei.

— Não encontra porque não é uma piada e sim um fato.

Outch, justo quando eu achava que ia sair por cima, ele me vem com uma resposta dessas...

— Só se for para a você sabe quem... Não vamos citar o nome para não trazer essa pessoa à tona.

— Como pode ver, estou sozinho, o que significa que ela não está, no momento, presente entre nós. Graças a Deus!

— Você a ama, no fundo, no fundo, gosta dela de montão. A questão é que só não quer assumir.

— Você fala da Cana, mas no momento me parece estar agindo igual a ela.

— Preciso ir, tenho uma missão a fazer. — Ouvi o arrastar da cadeira e sem levantar o rosto ainda pude ouvi-los dizer: — Nos vemos mais tarde?

— No mesmo lugar? — Perguntei.

— Exatamente! — E, num gesto que me pegara totalmente de surpresa deixando-me de certa forma assustada, o senti afagar meus cabelos.

É claro que isso fora o suficiente para me fazer levantar a cabeça num piscar de olhos e o encarar. Em troca recebi um sorriso. Meneei a cabeça. Cada dia que passava, esse cara me surpreendia mais e mais.

— AHÁ! — Sobressaltei-me ao ouvir tal exclamação.

Virei em direção a pessoa e a mesma me encarava de forma maliciosa.

— O que foi? Por que me encara desse jeito? — Por que todos da guilda estavam me tratando dessa forma?

— Por que será né? Bom, nada não... — Levy respondeu e em seguida saiu andando, porém parou e voltou-se em minha direção. — Só para constar, eu vi.

— Viu o que? — Certo, não fazia ideia do que ela estava falando.

— O brilho. Vi tudo. — Respondeu.

— Gajeel sabe que você anda se drogando?

— Está tentando virar piadista para bancar o apartamento? Se sim, tenho más notícias, você será despejada. — Levy me mostrou a língua. — Apenas tenha em mente que eu vi. Adios, Lu-chan! — E assim ela seguiu em direção à biblioteca, provavelmente para estudar.

Deus, dai-me paciência para aturar essas minhas amigas, porque, sinceramente, eu não estou conseguindo aturá-las. O que elas estão enxergando que eu não?

Suspirei e nesse suspiro, acabei sendo golpeada por lembranças com o senhor tirano.

Merda! Eu havia esquecido de provar para ele que a loira aqui entendeu o que ele quisera dizer com aquela frase sem sentido!

Em todo caso, mais tarde eu o informaria e o faria parar de caçoar de minha loirice. Ah se ia...

................................. Flashback Off ..................................

É difícil você aproximar-se de alguém e não se envolver com essa pessoa, poucos são os casos em que isso acontece.

Sabe, nunca foi planejado. Realmente eu nunca arquitetei um plano para as coisas que me circundavam.

Não é de meu feitio traçar esquemas para cada situação de meu dia-a-dia. Por que com ele seria diferente?

Foi inconsciente, foi sem me tocar, bastou apenas eu me aproximar e tchum, o envolvimento que tivemos foi se construindo aos poucos, não foi num passe de mágica que aconteceu, foi de bloquinho em bloquinho, de repente, eu me vi em meio a uma construção não tão firme e nem tão sólida assim, porém forte, chamada envolvimento.

Foi então que uma lâmpada surgiu em minha mente. Era a realidade me batendo à porta de forma bastante surpreendente. Num momento de divagação, eu de repente percebi o inevitável...

Faça o favor de tomar as medidas certas para lidar com isso. Eu percebi, percebi como num passe de mágica, como se fosse um breu que de repente clareasse...

Ao contrário de muitos, quem se envolveu primeiro com você não foi meu cérebro, foi meu coração.

É... Meu amor é todo seu. Cultive-o de forma correta e eu o amarei de janeiro a janeiro, muito além da eternidade...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então, como disse lá em cima, perdoem-me os erros...
E então o que acharam do capítulo? Espero que tenham gostado. Estou procurando o melhor momento para finalmente tirar nosso senhor tirano do anonimato, apesar de que já nem estão tão misterioso assim. Deixei várias pistas no ar.
Ah e mais uma coisa, esses nomes ridículos nos capítulos tem um porquê. kk' No final vocês entenderão. Prometo.
E então o que acharam desse capítulo aí? Comentem. É sério, gente, eu adoraria saber a opinião de vocês.
Próximo capítulo será postado, no máximo, no domingo que será minha folga...
Bom, pessoas lindas, é isso.
Agradeço a linda recomendação e aos comentários lindos que recebo!
Nos vemos em breve.
Beijos da Mayu.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Feelings locked" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.