Feelings locked escrita por Mayu


Capítulo 8
Outras definições...


Notas iniciais do capítulo

Yooo! Eu voltei muito antes do que eu disse que voltaria, eu sei...
Poxa, estava respondendo a Infinite, quando do nada acabei enviando a resposta incompleta. Sorry, Infinite, meus dedos apertam um conjunto de teclas no teclado que acabou enviando a resposta sem meu consentimento y.y
Galera, agradeço os comentários de vocês. Vocês são umas lindas!
Esse capítulo me parece ter ficado grande e está meio mel com açúcar. Estou num dia in love hoje, então relevem...
Espero que gostem da leitura.
Capítulo não revisado. Tá faltando tempo pra isso.
Boa leitura!
Mayu.



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Capítulo 7,

Outras definições

O que significa a palavra sentir?

Para mim significa ter sensações a respeito de determinada coisa. É como se algo em seu interior lhe mandasse um aviso do que está prestes a vir. É claro que como tudo existente nesse mundo, as sensações sentidas podem ser tanto boas quanto ruins. Tudo vai depender do que se está para acontecer...

...

Naquele dia eu o encontrei duas vezes, ou melhor, não que eu não o encontrasse tantas vezes assim o que não significa que eu o visse vinte e quatro horas por dia, a questão era que eu havia tido uma conversa duradoura por duas vezes num mesmo dia. Isso sim poderia ser encarado como um belo de um avanço.

Nosso “encontro” aquela noite foi uma coisa a qual até o presente momento tento buscar outra definição se não a única que consegui encontrar: sensações.

............................................. Flashback ............................................

Estava atrasada!

O pior era que não estava apenas alguns minutos atrasada, mas sim um pouco mais do que meia hora.

Me pergunto se ele ainda estará me esperando... Provavelmente não ou talvez sim. Não há como eu obter tal resposta sendo que ele é tão imprevisível.

Hoje mesmo seu jeito mais comunicativo e até mesmo um tanto quanto convencido a beça, me deixou bastante surpresa. Ainda não conhecia de todo esse seu lado...

Com tais pensamentos em mente, fiz o que me restava a fazer, isso é, prender meu cabelo em um rabo-de-cavalo de lado e então o mais rápido que podia, corri em direção ao parque.

É claro que quando você está atrasado, muitas coisas lhe aparecem no meio do caminho para lhe impedir de conseguir chegar o menos em cima da hora possível. É claro que comigo não poderia ser diferente!

— Onde é o incêndio? — Fora esta frase que me fizera parar de caminhar e encarar a nada adorável presença de minha adorável amiga ruiva.

— Ah, oi, Erza! — A cumprimentei, visto que sou muito educada. Mentira, só parei mesmo porque se tratava de Erza, sabe, não é lá muito inteligente da parte do pessoal da guilda ignorar a ruiva. Nunca se sabe o que pode nos acontecer depois por conta disso. Erza é um pouco sinistra...

— Está fugindo de quem, Lucy? — Aqueles olhos curiosos e inocentes da ruiva me encararam com tanta intensidade que eu senti calafrios percorrerem meu corpo inteiro.

Algumas coisas que aprendi na guilda:

Regra número um: Nunca tente contrariar as regras impostas, ainda mais quando se é do time de certa ruiva. Aquela missão da maldição da Lua é uma boa prova disso.

Regra número dois: Quando Erza quer saber algo, o melhor a se fazer é contar. Nem que para isso precise mentir. A questão é: Invente uma mentira que ela jamais imaginará ser de fato uma mentira. As consequências jamais serão benéficas quando a ruiva descobrir a verdade.

Regra número três: Nunca ouse sequer cobiçar o bolo de morango alheio, ou melhor, da ruiva. Essa é a pior regra de todas, as consequências são horríveis. Natsu e Gray que o digam! Não que eles tenham cobiçado o bolo dela, na verdade, fizeram coisa pior: derrubaram. Nunca, em hipótese alguma desperdice o bolo de morango.

Essas e várias outras regras que eu mesma criei, são para me privar de consequências drásticas com os membros da guilda.

Foi por conta dessas regras que olhei para ruiva, sorri o mais faceira possível e então lhe respondi:

— Na verdade, estou me exercitando, sabe?! Percebi que engordei uns quilos e então nada como uma exercitada de noite. — Sorri.

Os olhos de Erza brilharam em animação. Merda, algo me diz que essa não foi uma das mentiras mais bem boladas que criei até agora.

— Ótima ideia, Lucy! Posso me juntar a você? Falou em se exercitar é como se estivesse falando meu nome. Sei vários truques. Se quiser posso virar sua personal trainer... — A ruiva se candidatou.

Mentalmente eu chorei em lamento. Como pude me esquecer que estava lidando justo com Erza a mulher que mais se exercita em treinos? Droga!

Sorri mais uma vez, porém dessa vez um sorriso amarelo e, em forma de desconcerto cocei a cabeça.

— Hum, é, sabe Erza, eu estava pensando em ter esse momento somente para mim... Sabe preciso parar de depender tanto de vocês e começar a me virar sozinha. Seria injusto também tomar seu precioso tempo. Isso! Eu jamais me perdoaria por fazê-la cansar-se tanto somente para me acompanhar em meus exercícios. Você precisa descansar. Isso mesmo, descansar, afinal, a titânia precisar estar bem descansada para caso uma missão surpresa apareça... — Tagarelei.

— Imagina, Lucy! Estou sempre disposta a ajudar um companheiro de guilda. Não me seria nada cansativo ajudá-la e eu já estou muito bem descansada. Fiquei muito tempo sem pegar missões. Qualquer missão que aparecer, pode apostar que estarei muito bem descasada e com a energia em alta. — Persistiu.

Num momento como este, eu adoraria que quem tivesse trombado comigo fosse Cana, Levy ou até mesmo a Mira, elas tinham certa malícia a cerca das coisas e perceberiam imediatamente que com essa minha ladainha estaria tentando despachá-las, mas Erza, tadinha, é tão inocente!

Enquanto tentava raciocinar alguma desculpa, vi ao longe o senhor tirando caminhando rumo a esta direção. No momento, seu olhos estavam postos ao chão, porém logo os levantara e sendo assim, acabara por me fitar, visto que eu estava em sua frente, mesmo que ao longe. Seu olhar surpreso me fez esboçar um sorriso. Ele então arqueara uma sobrancelha em minha direção, fiz um sinal de espera com a mão. Infelizmente tal sinal não fora passado despercebido pelos olhos da ruiva.

— O que houve, Lucy? — Ela indagou, me olhando de forma interrogativa.

— Mosquito. Estou espantando um mosquito... — É claro que a proximidade do senhor tirano o permitiu ouvir o que eu dissera, assim como eu em seguida pude ouvir um resquício de riso vindo dele. Meneei a cabeça, se Erza descobrisse eu estaria frita. Teria que ouvir um sermão do cão...

Quando a ruiva fez menção de virar-se eu novamente com um gesto de mão fiz com que o senhor tirando se mandasse e então segurei Erza que com o susto, acabou me encarando e não procurando quem ria, como faria, caso eu não tomasse essa atitude desesperadora.

— Nossa, por um momento me senti tonta. — Menti. — Graças a você não fui de cara com o chão, obrigada, Erza, você me salvou!

— Você está estranha, Lucy. Tem certeza de que está bem? — A ruiva perguntou.

— Acho que não... Talvez seja melhor eu deixar para começar a me exercitar outro dia. Vou até a farmácia comprar um remédio que possa me fazer ficar melhor o mais rápido possível. — Cara, quantas mentiras eu inventei até agora?

— Quer que eu a acompanhe?

— Oh, não há necessidade. A farmácia fica aqui perto, então, sem problemas.

— Sendo assim. Se cuida e qualquer coisa é só gritar que eu apareço. — E finalmente, a ruiva me deixara livre.

Eu amo a Erza, mas sinceramente, hoje não foi o melhor dia, melhor dizendo, não foi um bom momento para que ela aparecesse.

Assim que vi a ruiva sumir do meu campo de visão, suspirei em alívio e tomei o sentido contrário ao qual fingia seguir, tal qual era o mesmo que me levaria rumo a farmácia.

Sem medir a velocidade, saí em disparada até o parque, lugar ao qual eu supunha que meu “acompanhante” estaria aguardando por mim.

Quando cheguei, mal tive tempo de me aproximar dele e me acomodar, pois logo já fui sendo julgada, por assim dizer:

— Que surpresa agradável, eu poderia dizer, mas você chegou tão cedo que já não sei mais se posso dizer isso... Como está o mosquito? — A ironia em sua voz me dava a leve impressão de que ele não era o tipo de pessoa que gosta de tomar chá de banco...

— O mosquito parece estar bastante zangado. — Respondi me referindo a ele que estava com uma cara tão, mas tão fechada que eu poderia jurar que meu diário dentro dessa sua cara, teria minhas confissões seguras para sempre...

— Eu imagino o porquê... Ser deixado plantado por cerca de uma hora deve ser algo extremamente divertido... — Mais uma dose de ironias.

Okay, eu mereço um pouquinho disso...

Suspirei, sentando-me ao seu lado.

— Okay, okay, desculpa. Não foi intencional, juro! Acontece que acabei pegando no sono enquanto assistia a um filme e então acordei tarde e como você pôde ver, acabei me trombando com a Erza o que de todas as pessoas que eu podia trombar ela e Natsu seriam as últimas que eu gostaria num momento de atraso... — Informei, encarando o céu de um azul escuro, sem sequer uma estrela a vista.

Após minha explicação, ficamos em silêncio por um bom tempo. Percebi que ainda não havia sido perdoada e, não gostando desse incômodo silêncio pairando ao nosso redor, acabei por lembrar-me que havia me esquecido de lhe contar o que havia descoberto.

— Ei, posso dizer uma coisa? — Timidamente fiz a pergunta. Não sabia se era certo tentar puxar assunto.

Ele me encarou e arqueou uma sobrancelha.

Que ótimo, voltamos a etapa zero e tudo por causa de um atraso.

— Não quer falar comigo? — Tentei mais uma vez.

— Se eu não quisesse conversar com você teria ido embora e não permanecido aqui ao seu lado. — Ele dera de ombros, além de ter me encarado com uma expressão de obviedade.

Isso não era óbvio!

— Então por que não está falando comigo?

— Isso que estou fazendo é o que então?

Levantei-me. Certo eu não ia ficar aturando as respostas grossas dele.

— Certo, assim não dá, nós vamos acabar discutindo desse jeito, porque eu não vou aturar você me dando essas respostas grosseiras e, discussão é o que não quero para hoje, portanto, outro dia nos falamos. — Fiz menção de dar mais um passo para seguir meu caminho rumo a minha casa, mas uma mão acabou segurando meu pulso, impedindo-me.

Demorou alguns segundos para que eu pudesse entender o que havia acontecido comigo quando ele segurara meu pulso. Uma sensação estranha a qual eu não saberia como explicar, passou por meu corpo. Não era uma sensação desconfortável, era algo estranho, porém agradável.

Encarei-o.

— Me desculpa, só estou um pouco aborrecido... — Confessou, ainda mantendo sua mão em volta de meu pulso.

— Já me expliquei. Não há a necessidade de você ficar aborrecido. Foi apenas um atraso... — Respondi sem muita delicadeza.

— Como não há a necessidade? Fique você plantada esperando alguém durante uma hora...

— Vamos parar com isso, por favor, estamos parecendo duas crianças discutindo por besteiras. — Tentei dar uma amenizada nas coisas, afinal, desse jeito nós iríamos realmente ter nossa primeira briga.

— Fica... — Pedira.

— Vai me dar respostas idiotas? — Perguntei, fitando-o.

— Não, loira, não irei. — E assim ele soltou meu pulso e eu voltei a sentar ao seu lado.

— Então eu fico. — Sorri um pouco.

Passamos alguns poucos segundos em silêncio, mas logo ele fora cortado pela voz do senhor estressadinho que me fitara antes de indagar.

— Você não queria me dizer algo? — Pela primeira vez nesta noite, eu pude ver o começo do que seria um sorriso tomando forma no canto de sua boca.

— Ainda quero. — Sorri de volta.

— Sou todo ouvidos...

— Certo, certo. Em nossa última conversa que não a de hoje lá na guilda, você me disse uma coisa que no momento não consegui captar, então você me mandou pensar. — Ele balançou a cabeça concordando, eu então sorri ainda mais, por saber que ele se lembrava da conversa e então continuei um pouco mais empolgada: — Pois bem, eu pensei e finalmente entendi do que você estava falando...

— E você levou quantos dias para isso? — Provocou.

Revirei meus olhos antes de lhe responder.

— A pergunta que você me deve fazer é outra, babaca.

Dessa vez fora ele quem revirara os olhos.

— O que você entendeu, loira? — Ele fez questão de verbalizar tal frase com um tom de voz muito entediado. — Satisfeita?

— Estaria mais, caso você tentasse não bancar o engraçadinho fazendo esse tom de voz, mas enfim, deixa para lá. O que eu entendi foi que você havia dito que também gosta de alguém. — E ao terminar isso, só pude deixar que eu um sorrisão tomasse conta de meu rosto. Eu era demais!

— E não é que você está começando a ficar mais esperta! Meus parabéns, merece até um chocolate... — Zombou.

Esse cara vai me pagar por sempre querer dar uma de engraçadinho em cima de mim.

— Não, não é isso o que eu mereço. Já que eu consegui entender, deveria ganhar em troca o nome da pessoa. O que você acha? — Meus olhos em expectativa, brilharam de tal forma que eu poderia cegar quem o olhasse.

Okay, confesso que estava curiosa para saber de quem se tratava, porém também receosa. Para falar a verdade, eu não entendi o que me deixava receosa, só sabia que essa sensação era o que estava sentindo...

— Acho que você é muito curiosa e bastante espertinha se acha que vou lhe contar de quem se trata... — Dessa vez, eu não consegui decifrar o olhar humorado que ele me transmitira, pois, não era somente um simples olhar de humor, havia algo mais imposto ali. Algo que eu por mais que tentasse, não conseguia entender...

— Nem queria saber também, até porque eu já sei quem é... — Dei de ombros e fiz pouco caso do assunto. É claro que estava mentindo e é claro também que ele sabia que eu não dizia a verdade.

— Não é essa pessoa. Larga mão de pensar que é ela... — Seu tom de voz pareceu um tanto quanto emburrado.

— Não largo não. Você não me diz quem é, então só posso pensar que é ela e ponto final. — Mostrei a língua, como uma verdadeira criança teimosa faria ao tentar ser persuadida.

— Você é muito burra, loira! — E novamente num ato ao qual eu não esperava, ele bagunçara o meu cabelo.

— Hey! Eu poderia chamar a senhora sua mãe de burra, mas a coitada não tem culpa de nada, então... — Devolvi a bagunçada de cabelo com uma empurrada.

Tudo bem que ele era mais forte que eu, mas nem por isso deixou de ficar na beirada do banco, quando com o máximo de força que eu conseguia, o empurrei.

— A senhora minha mãe agradece por sua gentileza.

Okay, eu tive que rir com essa.

— Você é muito ridículo. — Limpei meus olhos das marejadas causadas pela risada.

— E você me ama. — Foi o que ele rebatera.

Por um momento eu o encarei de forma surpresa, sem contar que nesse pequeno intervalo de segundos após ele dizer tal coisa, eu senti meu coração perder uma batida e em seguida começar a bater igual os instrumentos de carnaval...

Tudo aconteceu em questão de segundos e em questão outros segundos eu me recuperei e agi como se nenhuma dessas sensações tivessem me inundado.

— Só nos seus sonhos, monet. — Brinquei.

— E na realidade também, afinal, você não resiste a esse meu charme. — Ele retrucou, sorrindo de forma provocativa para mim.

Revirei meus olhos.

— Certo eu vou fingir que te amo só para não acabar com tua graça e você continua se iludindo achando que eu te amo mesmo, beleza? — É claro que eu não perderia uma oportunidade de conseguir sair por cima. Um dia eu ainda conseguiria dar respostas que o faria calar a boca e dizer que eu era o máximo...

— Na verdade, quem está na ilusão é você ao dizer que vai fingir que me ama só para eu continuar na ilusão de que te amo. Você me ama de verdade.

— Error 404 not found. — Falei, fazendo com que o senhor não mais tirano, mas agora engraçadinho caísse na gargalhada.

— Esqueci que você era loira... — Ele riu mais um pouco. — Vamos ver se está tudo bem com seus miolos... — E então ele se aproximou mais de mim e a cada centímetro encurtado eu sentia meu rosto começando a incendiar, bem como meu coração voltar ao carnaval, sem contar com a sensação de algo parecido com desconforto, mas na verdade, suponho que possa ser apenas o fato de eu não saber como reagir diante tal ato.

Nessa de ele ir se aproximando de mim, em um dado momento, acabamos por ficar com os olhos fixos um no outro. Foi como se o mundo parasse, de verdade, sabe a sensação de quando você está tão concentrada em algo que esquece que as horas passam e o mundo lá fora não espera ninguém e mesmo assim você acha que ele está parado? Pois então, foi mais ou menos assim que me senti.

Olho no olho e então um repuxar de lábios em forma de sorriso se instalou nos lábios do senhor engraçadinho. Não consegui sorrir de volta, estava tentando digerir, me situar no que acontecia. Sim, eu estava perdida. Perdida em várias sensações que me golpeavam...

Quando o espaço entre nossas cabeças fora totalmente encurtado, a testa dele acabou juntando-se com a minha, fazendo-nos fitar um ao outro ainda mais de perto.

Calor...

Tum-tum... Tum-tum...

Quentura...

Desconcerto...

Carnaval...

Ele está sorrindo novamente.

— Loira, respira. — A voz dele então me despertara de meu quase-transe.

Pisquei algumas vezes, sem me afastar dele.

— Estou respirando. — Foi o que consegui dizer, porém, senti minha respiração sair ofegante.

O que era isso?

— Muito rápido, por sinal...

— Vai se catar. — Murmurei quando na verdade, queria ter esbravejado.

— Só se for com você. — E, pegando-me de surpresa, totalmente desprevenida, ele juntara seus lábios aos meus. Meus olhos ampliaram de tal forma que mais um pouco só e eles estariam rolando pelo chão.

Não tive reação. Não sabia o que fazer. Parecia irreal. Eu estava me sentindo perdida.

Quando seus lábios tocaram os meus, senti a sensação de formigamento me contaminar o corpo inteiro.

A sensação não durou por muito tempo, apenas até que ele afastasse sua boca da minha.

Minha querida Mavis, eu estou sonhando? Ainda estou deitada em minha sala, com o filme passando na TV?

É sério mesmo que isso havia sido um selinho? De verdade? Ele havia me dado um selinho mesmo?

O que está acontecendo com ele? O que acontece comigo? Com nós?

E meu coração, por que não volta ao normal? E meu rosto, por que continua queimando? Sinto uma sensação de formigamento na barriga também...

— Talvez agora você consiga imaginar o que eu lhe disse alguns minutos atrás. — Murmurou. Sua boca ainda estava tão próxima da minha e, eu tapada, não conseguia fazer com que meus lábios entreabertos, se fechassem.

— Ahn? — Desnorteada, era assim que eu me encontrava.

O ouvi rindo.

— Já vou, loira. Até amanhã? — Ele dessa vez, abriu os olhos e me fitou.

O encarei ainda um tanto quanto paspalhada e só pude lhe responder com um aceno positivo de cabeça.

Eu queria mesmo vê-lo amanhã? Mesmo depois dessa cena? Tudo bem que foi só um selinho e que algumas amizades um tanto quanto doidas, agem de forma, mas eu nunca que dei um selinho em alguém que considerava meu amigo...

Droga! Supostamente eu estou perdida.

O vi sorrir e ainda sem afastar a testa da minha, pressionar mais uma vez seus lábios nos meus. Dessa vez a pressão fora mais rápida que a anterior, porém não menos sentida.

— Boa noite, Lucy. — Afirmei com a cabeça.

Desde que nós passamos a conversar dessa forma, essa fora a primeira vez que ele dissera meu nome e não me chamara de loira. Foi um tanto quanto esquisito, mas mesmo assim, eu pude sentir uma sensação de algo se revirando em meu estômago. Não era vontade de vomitar, era algo que nem de longe se comparava a isso.

Tudo o que eu sei é que permaneci ainda desnorteada por bons minutos, mesmo após ele ter ido embora.

Merda! O que eu vou fazer agora?

Naquela noite, eu mal consegui pregar meus olhos. As sensações ainda mantiveram-se presentes por um bom tempo...

................................. Flashback Off ..................................

E sem que eu percebesse, a partir das sensações que me fizera sentir, eu passei a nutrir um sentimento por ti. É bom que me traga apenas boas sensações, pois o culpado desse sentimento que hoje sinto é unicamente você. Desencadeou, agora corresponda. Só não vale magoar. Nunca se esqueça que uma rosa também pode espetar...

Em todo caso, não pude encontrar outras definições para corresponder ao que eu senti naquele momento. Tudo o que eu sabia era que estava tendo boas sensações...


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Notas finais do capítulo

Gente, não é querer ser chata e repetitiva, nem nada, mas poxinha, tem tantas pessoas acompanhando a estória e pouquíssimas comentando, deixando sua opinião. Fico um pouco triste com isso, mas enfim...
Como eu disse, o capítulo ficou bastante mel com açúcar, maas né, sei lá, fiquei com uma vontadezinha de colocar o encontro deles dessa forma. O que vocês acharam? Me precipitei?
Comentem, favoritem, recomendem! Façam o que achar melhor, só não vale ficar no anonimato dos fantasminhas -qqq
Nos vemos ainda essa semana.
Erros? Apontem-me para eu dar a devida correção.
Beijos da Mayu.



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