Sexed Up escrita por LEvans, Paulinha Almeida, Cella Black


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Paulinha aquiii! Não vou me estender muito, mas preciso dizer que o final desse capítulo é um dos momentos mais lindos da fic ;)
Enjoy



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/459806/chapter/7

POV Gina

Acordei com algumas vozes animadas no andar de baixo e olhei no display do celular: 10:32. Eles não haviam chegado tão cedo assim, afinal! Quando reparei na data que a tela mostrava, senti uma sensação imensa de alivio: era o dia da festa. Isso queria dizer que no máximo amanhã à noite eu já estarei em casa, me preparando para esquecer essa viagem trágica.

Quando joguei minhas pernas para fora da cama, reparei que meus chinelos estavam cuidadosamente colocados ali. Eu achei um pouco estranho, porque tinha a vaga lembrança de tê-los esquecido na sala, na noite anterior.

Escovei os dentes e ainda de pijama desci as escadas para tomar café com eles. Meus pais e os nossos anfitriões me cumprimentaram sorridentes e voltaram a comentar animados entre eles os detalhes da festa para a qual haviam ido. Eu respondi ao “bom dia” coletivo enquanto meu olhar varreu a copa em busca de um par de olhos verdes que não estava ali.

Eu me lembrei de que ele sempre acordava tarde, e que isso até então sempre tinha sido motivo de alívio, tanto durante essas férias quanto durante as que ele passava em casa com meus irmãos.

“As coisas estão mudando um pouco...”. Pensei quase sem querer, me sentando na cadeira vazia na ponta da mesa.

Tomei café tranquilamente, rindo enquanto os quatro contavam suas novidades. Durante esse tempo foi possível relaxar, rir espontaneamente e opinar sempre que havia espaço para isso.

Eu já havia comido minhas torradas e estava com a xícara de chá entre as duas mãos, completamente apoiada no encosto da cadeira, quando Lily sorriu para algo, ou alguém, atrás de mim.

_Bom dia, meu amor. _ Ela falou e se virou novamente para a conversa que estava tendo com minha mãe.

Mesmo antes de ouvir a resposta senti um frio indesejável na barriga.

_Bom dia, mãe. _ Aquela voz, ainda meio rouca de sono, respondeu.

Ele teria que passar por trás da minha cadeira para se sentar no lugar vazio ao lado da mãe, e eu esperava sentir aquela característica sensação de quando alguém passa perto demais de você, mas de forma alguma estava esperando o susto que levei quando ele fingiu apoiar uma das mãos no encosto da minha cadeira para me acariciar.

Apesar do susto e da surpresa diante da atitude, eu senti quando ele encostou o polegar no meu ombro esquerdo e o deslizou carinhosamente por toda a extensão das minhas costas até o outro braço, enquanto caminhava lentamente em direção ao lugar onde se sentaria.

Virei o rosto para meu próprio ombro direito, onde provavelmente seria o destino final do seu carinho, e acompanhei com os olhos suas mãos fortes roçarem levemente a pele do meu braço. Assim que ele terminou seu percurso e sua mão se distanciou de mim, sem nunca interromper seu caminho, eu o olhei. Mas ele estava de costas e não viu.

Eu senti cada célula do meu corpo responder ao seu toque e o aperto na xícara se tornar mais forte quando eu quase soltei um grito de susto pelo contato inesperado, e ao mesmo tempo um arrepio tomava o lugar de onde sua mão estava segundos antes e se estendia por todo o meu corpo. Eu senti, também, outro olhar em mim, e quando voltei minha atenção para a conversa à minha frente, meu pai estava me encarando fixamente, um misto de diversão e confusão que me fez ficar insuportavelmente vermelha e encarar o chá que eu deveria estar tomando.

Os outros três não repararam no que havia acontecido, já que minha mãe e Lily estavam conversando empolgadas e James estava ocupado demais enrolando nos dedos uma mecha do cabelo da esposa. Quando olhei para o meu pai novamente, ele estava cortando um pedaço de bacon em seu prato e rindo sozinho.

Depois de tomar mais um gole da minha bebida matinal, arrisquei um olhar para a pessoa sentada no extremo oposto ao meu lugar. Ele estava olhando para baixo, passando manteiga em uma torrada como a que eu havia acabado de comer, e eu me permiti admirá-lo por um tempo.

Seus cabelos estavam mais bagunçados que o normal, e eu me repreendi por não ter reparado se no dia em que dormimos juntos ele também havia acordado assim. Notei que seu rosto estava um pouquinho inchado pelo sono, dando a ele um ar mais infantil do que o normal e todos os seus movimentos eram comedidos, com uma elegância intrínseca.

Ele levantou repentinamente a cabeça e seu olhar me flagrou encarando-o não tão discretamente como deveria. Eu não me preocupei em fingir ou tentar disfarçar dessa vez, ao contrário, continuei como estava. A segunda surpresa do dia foi que ele sorriu pra mim. Sem malicia, sem sarcasmo e sem nenhum deboche, era só um sorriso.

E quando eu percebi, já estava sorrindo de volta.

O barulho de cadeiras se arrastando ao redor nos lembrou que não estávamos sozinhos e ambos olhamos rapidamente para baixo, eu tomando mais um gole do meu chá e ele dando uma mordida grande demais em seu café da manhã.

Depois disso James o convidou para acompanhar a ele e ao meu pai enquanto compravam bebidas. Minha mãe e Lily ficariam o dia inteiro nos jardins dando ordens para que tudo saísse como deveria, e minha ajuda já havia sido dispensada, então eu fui em direção à mesma sala da noite anterior, assistir qualquer coisa no NatGeo.

Harry e James passaram por mim e falaram apenas um ”Tchau”, mas meu pai parou para me dar um beijo e aproveitou o ensejo para falar, não tão baixo assim:

_Eu aprovo!

Eu o encarei boquiaberta e com as bochechas quentes, ele apenas deu uma piscadela e saiu rindo.

Três horas antes do horário marcado para inicio da festa eles ainda não haviam chegado e de onde eu estava conseguia ouvir minha mãe e Lily ajeitando os últimos detalhes. Quando olhei no relógio em meu braço me assustei que o tempo tivesse passado tão depressa. Deixei o livro que estava lendo em cima do sofá e fui em direção ao fundo da casa.

_Lily... _ Chamei assim que cheguei ao jardim e ela me olhou sorrindo. _ Você sabe me dizer se já terminaram de limpar o banheiro do meu quarto? Falta pouco tempo para o inicio e preciso me arrumar.

_Ainda não, Gi. Mas pode usar o banheiro do corredor se não se importar. Não tem problema nenhum. _ Respondeu simpática, mas apressada em voltar aos seus afazeres.

Subi direto para o meu quarto, para pegar minha toalha de banho e as coisas necessárias para me arrumar no outro cômodo. Abri o guarda roupa e tirei de lá minha toalha, jogando-a em cima da cama em seguida, a maleta com minhas maquiagens, que pousei mais cuidadosamente em cima da cômoda ao lado, e o vestido que, dois dias após aquela noite, escolhi cuidadosamente para hoje. Eu já estava pegando todas as coisas para sair quando Mary saiu de dentro do meu banheiro sorrindo.

_Gina, se quiser deixar suas coisas aqui e vir se arrumar em seu quarto, eu termino em vinte minutos. _ Informou para logo depois acrescentar. _ Lindo vestido!

_Obrigada, Mary. Farei isso então. _ Agradeci sorrindo para ela exatamente como ela havia feito comigo.

Deixei as outras coisas onde estavam, peguei apenas a toalha, meu shampoo, condicionador e sabonete, e fui tomar banho. Como Mary disse que ainda demoraria uns vinte minutos, não me preocupei em ser tão rápida. Lavei cuidadosamente os cabelos e aproveitei a água morna para relaxar um pouco.

Desliguei o chuveiro e saí de dentro do box, parando sobre o pequeno tapete felpudo que havia ali para não molhar tudo enquanto enxugava meu corpo e tirava um pouco do excesso de água do cabelo. Ainda nua, mas já seca, e com a toalha nas mãos fui até o espelho e me fitei alguns segundos. Fazia uns dias já que eu não observava meu rosto, e não era possível que toda aquela mudança dentro de mim não tivesse refletido em nada na minha aparência.

Depois de me convencer que aparentemente nada havia mudado, a não ser o famoso e clichê brilho nos olhos, posicionei o centro da toalha nas minhas costas para prendê-la a mim, mas antes que eu a posicionasse da maneira correta à minha frente, a porta se abriu sem nenhum aviso. E como não podia deixar de ser, visto todos os últimos acontecimentos, Harry apareceu, ainda com a roupa que estava usando de manhã, e segurando uma toalha azul marinho.

Com o susto eu dei um pulo para trás e instintivamente cobri meu corpo. Seu rosto ficou muito vermelho, mas isso não o impediu de olhar meu corpo com aquele olhar quente a que eu já estava me acostumando. Senti meu rosto quente também, e um pouco tremula finalizei o nó que prenderia à mim o único pano que me cobria.

_Eu... Err... Me desculpe, mas... _ Ele gaguejou algumas vezes e respirou fundo antes de finalmente conseguir dizer algo. _ Mary estava limpando meu quarto, e eu precisava tomar banho, então pensei que, como ninguém usa esse banheiro, e não havia nenhum barulho do chuveiro ligado, e... Bem, me desculpe, eu volto depois. _ Falou rápido demais, com a mão livre enfiada entre os cabelos, e assim que terminou levou a mão à porta de novo para sair.

_Não! _ Falei rápido demais e ele me olhou, me fazendo corar ainda mais. _ Quer dizer, eu já estava saindo, pode ficar.

Eu me virei de costas para ele e precisei me inclinar um pouco na ponta dos pés para pegar minhas coisas dentro do box, enquanto isso senti seu olhar me acompanhar em todos os meus movimentos. Quando me virei para realmente sair dali, ele ainda me olhava encostado ao batente da porta, segurando-a entreaberta, então precisei passar bem perto ao seu corpo. O calor que emanava dele, e de mim, me fez suar apesar do banho recém-tomado.

A sensação era completamente nova para mim e me deixava um pouco sem jeito. O fato de acabar um pouco com a minha sensatez e despertar em mim esse desejo louco me assustava um pouco, mas eu não conseguia evitar. Não existe diagnostico para isso, eu sei, mas as pernas bambas e o coração completamente disparado enquanto eu caminho até o meu quarto só me fazem ter ainda mais certeza: eu estou apaixonada.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

N/A Cella: Passando muito rápido só para deixar algumas palavrinhas: a fic ta chegando ao seu fim, e eu ja to com saudades. Beijããão
N/A LEvans: Olá meu povo. To amando ler as reviews de vcs e espero continuar recebendo-os. A tensão Harry e Gina pós sexo no banco traseiro do carro está ficando cada vez mais acirrada. haha Beijão!
N/A Paulinha: Olá pessoas lindas! Particularmente, eu acho esse capítulo muuuuuito lindo e muito cute. Quero ver a opinião de todo mundo também. Espero ler todos os reviews!
Comentem, opinem, critique, recomendem!
Beijãão!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sexed Up" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.