The Daughters of Tomorrow escrita por Carter Grace, Claire Mellark


Capítulo 4
4- Carly.


Notas iniciais do capítulo

Hello peoples!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/459747/chapter/4

Depois de uma longa conversa com Grover, finalmente tinha passado pela minha cabeça. Então, eu não era filha dos meus pais? Eu tinha um deus, ou uma deusa como mãe ou pai? Isso era bem estranho. Então, descobri que meu celular também é meio um rastreador de monstros.

Enquanto saímos correndo sem motivo, chegamos perto de um acampamento, depois de uns segundos tentando decifrar o que tinha escrito, sim eu tinha um pouco de dislexia, mas não gostava de sair por aí contando para todo mundo, consegui ver "Acampamento Meio-Sangue".

– Sejam Bem Vindas ao Acampamento Meio-Sangue! – Grover disse, não conseguindo evitar um sorriso.

Passei a mão por um pinheiro, onde se localizava uma manta, que refletia na luz, era bem bonita também. Olhei para Violet, ela parecia concentrada em outras coisas. Não sei porque, mas aquele lugar me dava, não sei, confiança?

– Vamos, entrem! – Grover disse.

Ele estava meio receoso, ficou encarando Sam entrar, como se talvez ela não pudesse, Grover passou também.

– Venham! – Ele disse.

Olhei para Violet, ela hesitou, continuou parada no mesmo lugar, caminhei em direção a Grover e Sam, quando senti como se passasse por uma folha de papel transparente, a atravessando. Fechei os olhos e quando abri, lá estava Grover, me olhando frustrado e Sam, que olhava para além do acampamento. Logo Violet se aproximou de mim.

– Esse lugar é fantástico – Falei sorrindo.

Sam sorriu e concordou com a cabeça.

– E agora Grover? – Sam perguntou.

– Agora, vamos ver Quíron e o Sr.D – Grover disse ansioso.

Violet me olhou, apenas dei de ombros.

Tirei a mochila do ombro e comecei a carrega-la na mão, eu estava fraca, cansada, suada e suja. Passamos por vários garotos e garotas, todos usavam uma camiseta laranja escrita "Acampamento Meio-Sangue" como a de Grover. Todos olhavam para gente, como se quisessem dizer "Quem são elas?". De repente, um garoto de cabelos negros e olhos verdes, se aproximou junto de uma garota de cabelos enrolados loiros e olhos cinzentos como tempestades, eles correram em direção a Grover.

– Grover, tá tudo bem cara? – O garoto perguntou.

– Sim, sim – Grover disse meio atordoado.

– E a meio-sangue? – A garota perguntou, mas logo viu Sam, eu e Violet.

– Tenho que ir ver Quíron – Grover disse, fazendo um toque com o garoto.

Passei pelo garoto e continuei andando. Todos estavam em silêncio, ninguém tinha assunto, o sol começava a esquentar, passamos pelos chalés, eles eram bem bonitos. Entramos numa sala, onde um homem de cabelos e barbas grisalhos, numa cadeira de rodas, jogava alegremente numa mesa, com um homem pequeno e gorducho, que possuía um ar carrancudo.

– Ahn... Sr.D? Quíron?

– Oh – O homem da cadeira de rodas olhou, sorrindo. – Claro, claro, venha Grover.

Grover se aproximou, suas pernas tremiam, fazendo um barulho estranho.

– Trouxe a semi-deusa? – Escutei o homem perguntar.

– Na verdade – Grover deu um passo para o lado, apresentando eu e Violet.

Eu não sei se abria os braços numa forma de "Cheguei nessa bagaça" ou se ficava quieta. Então apenas dei um meio sorriso.

O outro homem carrancudo, apenas fez uma careta e voltou ao seu "jogo".

– Grover, precisamos conversar depois – O homem de cadeira de rodas disse. – Agora, temos três meio-sangues?

Ninguém respondeu.

– Bem, sou Quíron, o diretor de atividades e esse – Apontou para o carrancudo. – É o Sr. D, diretor do acampamento.

– O que significa D? – Sam perguntou simpática.

Ninguém respondeu. Quíron pigarreou.

– Grover, vá chamar Luke, por favor!

Ergui a mão direita, Quíron me olhou e balançou a cabeça.

– Ahn... mas eu não sei quem é meu pai ou minha mãe.

Sr.D bufou. Quíron apenas sorriu.

– Isso é outro assunto que teremos que tratar mais tarde, agora, por favor Grover, chame Luke.

Grover assentiu e saiu pela porta do chalé. Sam, Violet e eu permanecemos imóveis, encarando o lugar. Violet olhou pela janela e soltou um longo suspiro. Não demorou muito e logo Grover chegou com um garoto alto, com cabelos cor de areia, parecia ser dois ou três anos mais velho que eu. Porém, esse garoto possuía uma cica triz branca que corria desde o olho direito até seu queixo, como se ele tivesse levado um corte com um canivete.

– Me chamou Quíron? – O garoto perguntou, mas logo notou nossa presença.

Seus olhos foram diretamente para Violet, que corou um pouco, o garoto apenas sorriu e voltou a encarar Quíron.

– Sim Luke, por favor, peça para que um de seus irmãos reserve três lugares para as crianças no Chalé 11.

Lukes assentiu.

– Mais alguma coisa? – Ele perguntou.

Quíron olhou para nós e depois voltou o olhar para Luke.

– Por favor, apresente o acampamento para Sam, Carly e Violet.

Luke olhou para nós, olhou para Quíron e assentiu. Luke balançou a cabeça, fazendo menção para seguirmos ele, hesitamos mas logo caminhamos atrás do – lindo – garoto com a cicatriz no rosto. Permanecemos em silêncio até um quinze passos, até que ele disse.

– Vieram da onde? – Ele perguntou.

– Toronto – Sam disse.

– Brasil! – Violet e eu falamos juntas.

Luke parou de repente. Ele fitou Violet e eu, depois balançou a cabeça, despistando os pensamentos e continuou a caminhar.

Luke nos apresentou onde eles realizavam lutas de espadas e lanças, a enfermaria, o refeitório, passamos por alguns "homens-bodes" que tinham as pernas como a de um bode e a parte de cima, como a de um homem normal. Fiquei me perguntando se Grover era assim.
Quando finalmente chegamos aos, creio eu, os chalés. Todos eram reunidos num U, eles eram bem diferentes na questão da arquitetura, e alguns pareciam que nunca tinham sido habitados. Luke era filho de Hermes, tinha dezessete anos, e eu estava coçando a garganta para perguntar como ele arranjou sua cicatriz.

– Esses são os chalés dos deuses – Ele disse. –, o chalé um, três e treze, são o chalé dos Três Grandes.

– Tipo, Zeus, Poseidon e Hades? – Violet palpitou, fitando o Chalé 1.

– Exatamente – Luke disse, sorrindo.

Caminhamos em direção ao Chalé que aparentava ser o mais usado, o Chalé 11.

– ... Seis é o Chalé de Atena, epa, chegamos.

Paramos de frente para o Chalé, com certeza, ele era o mais usado. Quando Luke abriu a porta, tinha muita criança, tipo, muita criança mesmo. Algumas tinham a as características de Luke, mas a maioria tinham características físicas diferente.

– Esse é o Chalé de Hermes, também é o Chalé onde todos os meio-sangues indeterminados – Ele olhou para nós. – ficam até serem reconhecidos pelos pais.

– E o que acontece se... – Sam disse, mas logo foi interrompida por Luke.

– Se não são reconhecidos? Ficam por aqui.

Quando entramos completamente no Chalé, todos olharam para Luke, ele parecia ser o mais velho de lá.

– Ah, temos três lugares ali – Ele apontou.

Tinha três colchões no canto do Chalé, me sentei em um, e joguei minha mochila em cima dele. Apoiei meus cotovelos no joelho e passei a mão no rosto.

– Ahn, cuidado – Luke disse meio atrapalhado, coçando a nuca. – Filhos de Hermes tem o rótulo de...

– Roubar? – Perguntei sem pensar.

Luke não respondeu de primeira, quando tirei a mão do rosto, vi que ele tinha uma cara pensativa.

– É, mais ou menos – Respondeu por fim. – Bem, melhor vocês se aprontarem para o jantar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Oie povo. Como vocês estão? Espero que vocês estejam gostando e estou feliz de termos duas leitoras OO/
Suas divas.
Vocês brilham.
Bom é isso... até o próximo capitulo.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Daughters of Tomorrow" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.