The Daughters of Tomorrow escrita por Carter Grace, Claire Mellark


Capítulo 3
3-Violet


Notas iniciais do capítulo

Hi Peoples!
Estamos mais uma vez aqui com um novo capitulo da Violet.



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Grover estava desesperado, comendo tudo o que via pela frente. Nem meu livro escapou, eu ainda o faço comprar outro, justo o que eu queria tanto ler. Tá, eu sei, eu devia estar achando estranho um garoto estar comendo objetos, mas já vi tanta coisa hoje, não vai ser um menino comendo um livro que vai me impressionar.

—Vocês não podem ser meios-sangues. Não podem.— ele não parava de repetir isso

—Meios-sangues? Do que você ta falando? —disse eu

—Bateu a cabeça, só pode ser isso! —retrucou Carly

Já tinha acabado todas as coisas que tinha para comer na nossa fileira e Grover começou a pegar as da fileira do lado.

—Cadê minha bengala? Sumiu de novo.—gritava a velhinha sem parar— Foi você, não foi Jimmy. Seu moleque, filho de uma peste.

—Mas não foi eu vó!

Quando eu voltei a olhar para Grover, ele já estava no final de um brinquedo da criança do lado que não parava de chorar. Carly já se irritando, serio essa menina é bipolar, se levantou do assento impaciente:

—Então, você vai continuar comendo ou vai contar o que tá acontecendo?

Mas antes que o menino pudesse responder, houve uma turbulência. Foi ai que percebemos que não tinha ninguém pilotando o avião. Sai correndo para a cabine, desliguei o controle e tomei o controle avião. E logo atrás entraram os três desesperados.

—Que os deuses nos ajudem nesse momento.—disse Grover ainda mais preocupado.

No momento que ele disse isso, o avião pareceu ter vida própria, o vento o guiava, eu não precisei nem mexer no volante. Ele ia levemente para a esquerda.

—Nossa, graças a Deus, estávamos perto do aeroporto.—disse eu aliviada.

Arrependo-me de ter dito isso, pois logo depois da frase o avião tremeu e caiu na pista de pouso. Droga de gravidade! Com o impacto cada um voa para um lado.

—Ok, são definitivamente mortais.—falou o garoto aliviado

—Dá pra me explicar o que tá acontecendo?—meio que gritou Carly

—Que negocio é esse de meios-sangues e mortais?—perguntei—Todos nós somos mortais... Não?

—Estamos indo por Acampamento Meio-Sangue! —exclamou Sam

—Que merda de acampamento é esse?—disse Carly

—E cadê seus pais?—perguntei, esperando que dessa vez me responde-se.

Sam respirou fundo e se levantou de onde tinha sido jogada do impacto, se apoiou no painel, e ficou lá fitando o nada, agora com um ar tristonho. Ao ver a tristeza da menina estremeci.

—Temos que ir Samy —disse Grover suavemente —não tem lugar mais seguro pra você do que no acampamento. Ficara tudo bem, eu juro.

Sam virou-se para ele e deu um largo sorriso, e se aproximou dele e levantou a mão

—Jura de dedo mindinho?

—Juro— respondeu ele levantando a mão e cruzando o seu mindinho com o dela.

—Ei, a gente ainda tá aqui ó!—disse Carly batendo o pé- Vão responder ou tá difícil?

—Não aconteceu nada aqui, foi apenas um sonho ruim. —disse Grover balançando as mãos em um circulo.

—Ah, me poupe. Fala logo Grover! —disse eu já irritada também

—Vocês não podem ser meio-sangues, eu sentiria o cheiro. Espera um pouco... — ele se aproximou de Carly e pegou a mão dela e a cheiro— Ó meus deuses, vocês são mesmo meios-sangues. Como... Como não pude sentir o cheiro?

—Mas que merda é essa de meio-sangue, caramba?—gritou Carly

—Sabe os deuses da mitologia grega?

—Sim, tipo Zeus, Atena e Poseidon —respondi

—O que isso tem haver? —perguntou Carly

—Eles ainda existem, e quando vão para o mundo dos mortais eles tem casos com humanos. E os filhos desses humanos com um deus são chamados de meios-sangues.

—Que?— indaguei

—Claro e eu sou o Papai Noel— falou Carly

[...]

Depois de muita conversa e discussão. Descobri que sou filha de uma deusa. Mas por que meu pai nunca me falou nada sobre isso? Uma coisa é não querer falar sobre minha mãe. Outra coisa é não falar que eu sou uma semideusa e que eu seria recebida na minha primeira viagem para fora do Brasil por dois monstros. Ok, ainda não entrou na minha cabeça mais tudo bem. Posso superar isso E só tem um lugar seguro para uma semideusa, o Acampamento Meio-Sangue. Fique um pouco desconfiada, mal conheço essas pessoas. Mas Carly, depois de tanto implorar, acabou me convencendo a seguir aquelas. Mas mesmo assim ainda estou com o pé atrás. Aposto que essa é a maior burrice que eu já fiz em toda a minha vida.

[...]

Acordo com o ônibus sacolejando, olho para o lado e vejo que Carly ainda está dormindo. Como ela consegue fazer isso? Tiro o fone do ouvido dela e no mesmo instante ela acorda. Griim. O ônibus fez um barulho horrível e parou bruscamente. Entrou um homem de mais ou menos dois metros e meio de altura, e andou diretamente para mim. Ele tinha apenas um olho bem no meio do rosto

—Merda— disse Carly

Estávamos encurralados, mas por sorte Grover ainda tinha duas flechas e atirou uma na barriga e a outra no peito. O grandão tombou para o lado, e saímos correndo passando por ele. Agora teríamos que ir andando até o acampamento.

Depois de uns vinte minutos andando com as mochilas em nossas costas, que eram as únicas coisas que conseguimos salvar. Carly tirou seu celular do bolso e começou a mexer, procurando uma musica legal. Grover olhou para ela e estremeceu ao ver o aparelho.

—Isso é um celular?— Perguntou ele

—Sim, por quê?— Carly respondeu sem entender nada

—Merda.—disse Grover—É por isso que apareceram tantos monstros.

—O que tem meu celular haver com os monstros?

—Eles rastreiam os celulares

—Além de monstros, são nerdmonstros—retrucou Carly

Grover tirou o celular das mãos dela e o atirou longe. Ela protestou, mas como ela disse pra mim “agora já foi”. Depois de mais duas horas de viagem, ainda não tinha aparecido nada. Eu já estava agradecendo aos deuses por isso. Quando Grover parou de repente e começou a fungar:

—Corram!—gritou e saiu correndo

Sem entender nada saímos correndo atrás dele. Quando vi algo brilhando ao longe, ”O que será aquilo?” pensei. Era uma manta em um galho baixo de um enorme pinheiro. Eu já podia ouvir pessoas gritando e conversando ao longe. Grover parou de correr:

—Sejam bem vindas ao Acampamento Meio-Sangue!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capitulo!

:)
(:
:-)
(-:
=]
[=
=-]
[-=
=)
(=
=-)
(-=

Espero que tenham gostado deste post e até a próxima


Beijos!



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