The Daughters of Tomorrow escrita por Carter Grace, Claire Mellark


Capítulo 2
2- Carly.


Notas iniciais do capítulo

Notas finais!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/459747/chapter/2

Violet roubada, voo de merda, uma garçonete demoníaca, dois "monstros" e uma rápida perseguição. Bem vindos ao Canadá.

Depois do tal Grover levar Sam embora, fitei Violet, esperando alguma resposta.

– O que aconteceu aqui? Você entendeu alguma coisa?

– Não sei, não – Ela respondeu. – Eu sempre soube que os canadenses são meio loucos, mas isso foi demais.

Bufei. Nesse momento, um banho, uma cama e minha casa iam cair bem. Depois de minutos de silêncio, Violet falou:

– Melhor voltarmos a sala de embarque, ou vamos perder esse voo.

Assenti e levantei, olhei para os lados, só para se certificar que não ia brotar outro monstro do chão, só para se certificar mesmo.

– Já odeio o Canadá – Resmunguei, apressando o passo até a sala de embarque.

– Canadenses – Violet resmungou também.

Estávamos novamente em outro avião, agora, creio eu, seguras.

Me relaxei no banco e comecei a imaginar como seria nossa nova vida em New York, tipo, pessoas nova, uma escola nova, vida nova. De repente um barulho nas turbinas fez com que todos os meus pensamentos positivos se esvaziassem, olhei Violet, que parecia apavorada.

"Senhores passageiros, me desculpem, mas estamos com uns problemas, nada para se preocupar" disse a voz robótica da aeromoça. Suspirei e comecei a encarar o teto do avião e as pessoas ali presente, estranha... feio... bonitinho... feio... feia... belos sapatos.

Outro estrondo, agora um pouco maior, chamando a atenção de todo mundo, trazendo murmúrios de indignação.

"Por favor, acalmem-se" A aeromoça disse impaciente. "A propósito, por favor, Carly Collins e Violet Meyer, por favor,comparecer a sala do piloto".

Eu e Violet trocamos olhares, de "Eu?". Tirei o cinto e me levantei, esperei Violet levantar e fiz menção para ela ir em minha frente, ela hesitou mas logo cedeu e começamos a andar. Quando chegamos a porta, Violet encarou a porta e bateu duas vezes, não demorou muito para a mesma se abrir. Olhei de relance para trás e vi todo mundo nos encarando. Meu Deus, vão olhar para o bumbum da vó de vocês!

– Licença – Violet disse meigamente, adentrando na sala.

Entrei logo atrás e vi a aeromoça parada, sorrindo psicopaticamente.

– Eu não sei pilotar – Falei, encarando aquele monte de aparelhos.

– Não precisam se preocupar, filhas de deuses – A aeromoça disse, se aproximando daqueles botões.

– Então – Violet prosseguiu com o tom meigo. –, o que estamos fazendo aqui mesmo?

– Digamos – A tal mulher nos olhou, seus olhos passaram de castanhos a um tom mais claro, clareando a cada segundo. –, que temos algumas coisas para resolver.

De repente, os olhos da aeromoça ficaram brancos, seus cabelos negros começaram a clarear mais e mais e seu corpo alargar, ela aumentou mais e mais até se curvar, para não bater a cabeça no teto do avião.

– De novo não – Violet murmurou.

Agora, estávamos frente a frente com – quase – uma estátua, toda branca, apenas suas roupas rasgadas eram o colorido, a mulher estátua respirou ofegante e nos olhou, dando um sorriso torto e apertando um botão vermelho, que se apagou e disse algo como "Piloto automático desligado".

– Vamos resolver isso, meios-sangues! – A ex-aeromoça rosnou, tornando seus olhos mais escuros.

Ela avançou em nós, abaixei a cabeça, fazendo a mesma bater forte na porta de aço, que afundou um pouco.

– E agora? – Violet perguntou, enquanto íamos engatinhando para perto da mesa do piloto.

– Não sei, correr? – Palpitei.

– Para onde?

– Eu sei lá, mas não podemos ficar aqui com essa... coisa.

Vi Violet dar uma cambalhota e se aproximar da mesa do piloto, ela apertou o mesmo botão vermelho novamente, fazendo a luz ligar e dizer "Piloto automático ligado".

Agora a estátua correu em direção a mesa do piloto, tentando agarrar Violet, que passou por debaixo de suas pernas e abriu a porta de aço. Ela me olhou e simulou um "Vem" com os lábios, porém quando eu ia me aproximar a estátua notou e avançou para cima de mim. Girei e corri em direção a porta, a fechando com força.

Todos os olhares foram para nós, olhei todos os bancos do avião, não tinha ninguém que não estava olhando para Violet e eu. Outro barulho e um rosnado, agora todos cansaram de murmúrios e já estavam soltando exclamações.

– O que tá acontecendo lá dentro? – Uma senhora disse irritada, balançando sua bengala.

Fui até meu assento e me sentei, fingindo que não tinha sido chamada pela doida da aeromoça, que não tinha sido atacada e que não tinha acontecido nada.

– Ela vai voltar – Violet sussurrou.

– Ela ainda tá aqui – Sussurrei de volta.

De repente uns murmúrios de trás do banco me chamou a atenção, não só a minha, mas a de Violet também.

– Grover, mas elas viram os monstros – Disse uma voz feminina fina.

– Isso não importa agora, tem mortais que vêem através da Névoa.

– Mas...

– Meus deuses e se elas forem mesmo?

Violet olhou para mim, levantei do banco e olhei para trás, lá estava Sam e o tal de Grover sentados, conversando. Sam viu Violet e abriu um sorriso enorme, não sei porque, mas Grover suspirou aliviado.

– E aí – Falei, soltando um sorriso. – Coincidência não?

Sam assentiu, se levantando também.

– Achei que vocês iam ficar em Toronto – Sam disse.

– Foi só uma parada entre os vôos – Violet disse.

– Ah, tá.

– Olha, desculpa estragar o vôo de vocês mas... – Antes de terminar a frase um barulho de algo se arrombando veio de repente.

Nos viramos lentamente e vimos a estátua demoníaca rosnando para nós, olhando fixamente para Violet e eu.

Droga!

– Essa não – Grover se levantou depressa. – Temos que sair daqui.

– Passageiros – A estátua disse. – Me desculpem por isso, mas terei que retirar Carly Collins e Violet Meyer desse avião.

Ninguém fez objeção. Todos apenas assentiram, como se estivessem mais ou menos num transe.

– Socorro! – Sussurrei a Grover.

De repente Grover pegou seu arco e flecha e começou a lançar as flechas em direção a estátua, fazendo pequenos furos.

– Não se meta, isso é assunto nosso – A estátua rosnou.

– O que a gente te fez? – Violet perguntou, subindo em cima do assento.

Ela não respondeu, apenas mostrou suas mãos, suas unhas se alongaram, se transformando em garras, garras bem pontudas.

Subi no assento também, peguei uma flecha da mão de Grover a atirei contra a estátua.

Má ideia.

Isso só serviu para deixa-la mais irritada, ela urrou e correu em nossa direção, Grover prosseguiu com as flechas e Sam tirou um canivete do bolso. Que tipo de criança anda com um canivete no bolso?

Sam pulou para o banco de Violet e arremessou o canivete em direção a aeromoça, perfurando o centro de sua barriga, ou o que era pra ser sua barriga, umas rachaduras se formaram, com as flechas de Grover ajudou a quebra-la aos poucos.
Sem pensar, comecei a arremessar coisas dos passageiros em direção a estátua demoníaca. Batom, um livro, um celular e até a bengala da senhora. Violet começou a me ajudar, quando a tal estátua já estava totalmente cheia de rachaduras e buracos ela se esfarelou. Um silêncio veio ao avião, ninguém respondeu nada, o pó que tinha se formado simplesmente desapareceu do tapete azul, de repente, o furdúncio começou.

– Cade minha bengala?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Olá, olá pessoas! Espero que vocês estejam gostando e por favor! Não sejam tímidos e comentem! Bom, se ainda não perceberam, cada capitulo com o nome "Violet" é narrado pela Violet. e com "Carly" é narrado pela Carly.

Quem tá aqui é a Carter O/O.
Eu faço o papel da Carly pokaspkd. E a Claire faz o papel da Violet.

Bom, só isso, comentem, favoritem, pirem, vibrem e curtam a vibe da fanfic.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Daughters of Tomorrow" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.