All escrita por Alexandria Mccurdy Kress


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

GENTE COMENTEM!!!!!!!!!!!!! DEIXEM SUAS OPINIOES E COMENTEM!!! Ah e um aviso, a todos que acompanham minhas fics (todas elas) eu gostaria de avisar que vou viajar e não vou postar até segunda feira, e até no maximo quarta da semana que vem, eu vou tentar atualizar todas, OK? Aproveitem o cap!



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– Pode não me reconhecer, mas eu nunca te esqueceria. – Falou galanteador o rapaz.

– Vá para o inferno Benson! – Bradou a loira já nervosa o suficiente com o reencontro.

– Então se lembra de mim? – Ele cruzou os braços, como se fosse ficar ali por um bom tempo. Ela revirou os olhos e ele sorriu.

– Não interessa. Não quero perder aula. – Falou se desviando dele, mas ele foi mais forte e a agarrou pelo braço.

– Desde de que te conheci odeia aula.

– Eu mudei.

– Você? Tem certeza? – Ele a analisou, a deixando um pouco desconfortável. Sam se soltou bruscamente do braço dele.

– Tenho. Mas em uma coisa eu não mudei. – Ela se aproximou dele, até seus lábios quase se tocarem e as respirações se juntarem em uma só.

– Eu ainda quero que você vá ao inferno dar em cima do capeta! – Sam se esquivou do que seria um beijo.

– Me conta uma nova Puckett! Se for esse o seu desejo, eu já realizei a muito tempo! – Ele retrucou para a loira que gelou com as palavras. O que? Como? Ela parou. Não pode ser!

– Você o que? – Ela repetiu. Ele revirou os olhos, parecendo entediado com tudo aquilo.

– Você ouviu bem Puckett, não sou mais um anjo. Agora sou igual você Samantha, agora eu sou um demônio. – Ele acariciou as bochechas dela e se aproximou. Ela sentiu os lábios dele roçarem nos seus e imaginou se o gosto do beijo dele mudara. Como que ele havia virado aquilo? Como?

– O que você fez para deixar o Paraíso tão furioso? – Ela provocou.

– Ah você sabe muito bem o que eu fiz. – Ele riu malicioso se aproximando mais. Ela sentiu suas costas baterem na parede e ele se aproximar mais.

– E o que você fez, Benson? – Ela sorriu.

– Transei com uma vampira. – Disse. Ela riu com desdém e se esquivou do que seria um beijo.

– Não tão cedo. – Falou saindo dali, o deixando. Agora as memória pulavam frescas em sua mente. Quando ela o conheceu ele era um anjo, então conseqüentemente não poderiam nem mesmo se beijar, se não acabaria em muita confusão. Ela havia acabado com tudo. Sim, depois daquele dia, ela começara a odiar os anjos mais do que tudo. E agora que ele era igual a ela, não havia mais desculpas que o separassem.

– Merda! – Murmurou relembrando a face do moreno que ela tanto odiava. Marchou até a sala de aula e se enfiou no canto. Precisava pensar. Esfriar a cabeça. Olhou as folhas caindo. Aquilo nunca aconteceria com ela. No começo ficou assustada, pois nunca poderia crescer, ou envelhecer. Não chorou por ninguém alem de si mesma. Afinal, sua historia fora muito difícil. Fora abandonada recém nascida em um orfanato. Aos sete anos foi adotada por um velho que abusava dela, até os dezessete anos, quando foi transformada. Seu tormento acabou, para dar inicio a um novo.

– Sam! – Carly gritou. Olhou para a amiga furiosa a seu lado. A sala quase vazia.

– O que houve? Já acabou a aula? – Perguntou um pouco embriagada pelos pensamentos.

– Sim, esta na hora do lanche. – Disse diabólica a amiga. Na sala, havia quatro punks e dois nerds. As duas trocaram sorrisos diabólicos , e então Sam olhou para as cortinas, que se fecharam de repente. Seus olhos se tornaram de azul calmo e sereno, para um vermelho sangue e selvagem, com Carly acontecera o mesmo. Olheiras começaram a surgir e as veias em volta dos olhos e pescoço saltarem em um preto sombrio. Os dentes afiados mortalmente surgiram. A imagem que se tinha das duas adoráveis “novatas” era demoníaca. Suas escleras ficaram negras. O cheiro de medo começou a circular no ar. O grupinho punk se fizera de entusiasmados, mas se podia ver nos olhos que imploravam por piedade. Os nerds não hesitaram em demonstrar o medo. Sam avançou em um garoto de óculos e rasgou sua garganta sentindo o sangue aquecer sua pele. Carly fora no grupinho punk, e agarrou uma garota, a cortando e vendo seus olhos morrerem. Logo eles se desesperaram e as garotas ficaram ainda mais animada. Carly trancou a porta e em seguida rasgou vorazmente a garganta de um outro garoto. Sorrisos sinistros e macabros se encontravam em suas bocas, antes tão adoráveis e perfeitas. Rasgaram, mataram e se alimentaram. Logo depois de voltarem ao normal viram. As paredes sujas de sangue e os corpos mortos e estraçalhados jogados pela sala.

– Ótimo! Agora vai dar um trabalho do caramba para limpar isso! – Disse a morena frustrada chutando um cadáver.

– Relaxa. Lembra? O nosso truque... – Sam pegou os corpos facilmente e abriu a janela. Se apoiou e ajeitou os dois cadáveres em seus ombros e pulou do segundo andar, correndo sobrenaturalmente rápido até o bosque e jogando os corpos na parte mais deserta. Estraçalhou-os bem para que ninguém desconfiasse. Carly fez o mesmo, e logo logo a sala já estava mais limpa do que quando a encontraram. Sam estava pensativa. Ainda se encontrava lembrando do moreno que mexera tanto com ela. Limpou os lábios.

– Ele não e mais um anjo. – Falou. Carly terminou de limpar a boca.

– Como? – Ela ajeitou o casaco e franziu o cenho para a amiga.

– Ele. Depois que nós... Você sabe...fizemos, o Paraíso se revoltou e ele foi expulso. Perdeu as asas. – Disse ainda catatônica e se emoção. Seus olhos já se encontravam azuis novamente. Os cachos normais, a pele pálida e limpa sem nenhum rastro de sangue ou de dentes mortais.

– Ah meu deus! Sam você sabe o que isso significa? Ele...ele... Ele agora e como a gente. – Pela primeira vez pode-se ver algum traço de sentimento em seus olhos e em sua voz. Medo.

– E claro que eu sei! – Sam chutou uma cadeira nervosa com a situação. Agora ele era Filho de Lúcifer. Agora ele era igual a Sam e a Carly.

– Ele não podia! Nós não podíamos! Agora ele vai me atormentar o resto da eternidade! – ralhou com a amiga.

– Veja pelo lado bom... se vocês tiverem uma recaída...

– Carly! – Disse envergonhada para a morena que ria. As duas se levantaram e saíram da sala. Conversavam baixo e andavam calmamente. Foram para os fundos do colégio.

– Espera. – Bloqueou Sam. Havia alguma coisa no bosque. Eram gemidos de desespero e prazer ao mesmo tempo.

– Ouvi também. O que será... – Carly andou vagarosamente até a entrada do bosque. As duas se entreolharam e correram em direção aos barulhos, até ver Freddie rasgando uma garota, que parecia metade viva e metade morta. O cheiro de sangue medo pairava no ar, fazendo com que a atmosfera do bosque ficasse sinistra, mas Carly e Sam pareciam nem ter notado.

– Vejo que seu cavalheirismo sumiu com suas asas. – Sam se encostou em um tronco e o observou com tédio. Ele revirou os olhos e largou a menina, que ralou as costas no tronco da arvore e caiu sem vida na terra. Os lábios dele estavam cheios da substancia vermelha que para Sam parecia mais tentadora quando estava nele.

– O que eu perdi ou não, não lhe interessa. Somos da mesma raça agora. Não da mesma espécie. – Ele ajeitou o cachecol e limpou os lábios. Sim, ele estava certo. Ela era uma vampira e ele um anjo caído, mais conhecido como anjo de lúcifer. Era agora eram filhos do mesmo pai e da mesma mãe, mas aquilo no mundo deles não os tornava irmãos. Ela riu e revirou os olhos.

– Só queríamos saber de onde vinha o barulho. Não se esqueça de juntar o resto de consciência que tem e camuflar o corpo. – Sam e Carly saíram dali, deixando o anjo sozinho. O sino tocou e voltaram para a sala de aula. Sentada em sua cadeira com o pensamentos longe, Sam observava o outono, pouco importando para a professora falando a matéria que ela já ouvira tantas vezes.

– Pode nos responder senhorita...Puckett? – Ela abaixou os óculos para a garota.

– N e igual a 7x8. – Falou. Já havia dado aquela resposta tantas vezes que já a tinha na ponta da língua, como uma fala decorada.

– Muito bem. – Parabenizou a professora, mas Sam pode sentir um tom irônico, como se sua resposta fosse a coisa mais obvia.

– A senhora... quer algo, professora Gail? – Desafiou secretamente a professora.

– E nova aqui, não e? Veio de Nova Fersey, Guersey, algo assim não e? – Perguntou. Ela já havia descoberto tudo, entendera todo o joguinho da professora.

– Nova Jersey. – Sam estava calma e podia ver que aquilo irritava a professora.

– Odeio essa cidade. – Bradou voltando ao quadro.

– Na verdade e um estado, professora. E como julga um lugar se nem mesmo sabe pronunciar seu nome? – Falou Sam ouvindo vaias abafadas dos colegas e risadas. Seu rosto mantia-se calmo e imparcial. Não estava sorrindo por causa da vitoria estava simplesmente normal, como se estivesse prestando toda sua atenção na aula.

– Chega! A professora aqui sou eu! Não tem que me falar nada. Já para a diretoria senhorita Puckett. – Bradou nervosa com a derrota. Carly suspirou com a falha da amiga. Ela não podia ser notada, e agora viraria noticia de todo o colégio.

– Claro, mas antes gostaria de falar algo. A culpa não e minha se seu marido foi para Nova Jersey com sua irmã, professora Gail. – A loira deu a cartada final e saiu. Ficou ali no corredor e depois de meia hora voltou. Se sentou e não disse mais nenhuma palavra até o final do dia.


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Notas finais do capítulo

Não sei se ficou bom, mas eu preciso das opinioes de vocês pq e minha 1 fic sobrenatural e eu to meio perdida kkk , mas eu quero que vcs comentem justamente para me ajudarem e me motivarem!!! COMENTEM E BEIJOS!!!