No Ritmo do Amor escrita por TamY


Capítulo 7
Apaixonado


Notas iniciais do capítulo

Capitulo dedicado a minha perra amada Michelly Lima ( Mih) para os amigos! :) espero que goste amiga!!

Deixo tbm meu agradecimento por todos comentarios! =D vcs são demais mesmo!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/459585/chapter/7

Eu o olhava em surpresa enquanto sentia meu estomago se apertar, não esperava por aquilo, definitivamente esse não era mais o mesmo Carlos Daniel mimado que conheci a algumas semanas...

Ele me colocou na cama com aquele sorriso e jeito de me olhar que me fazia sentir desconfortavel. Estavamos envoltos em um silencio constrangedor quando fomos salvos por uma batida na porta e quando Carlos Daniel abriu a porta Adelina e lalinha entraram carregando duas bandejas supus que fosse meu jantar, mas não entendi porque tantas bandeja.

– Enquanto não puder se juntar a mesa conosco irei jantar com você aqui no quarto! Ele respondeu a minha pergunta não feita de forma natural.

– Mas é sua avó? Perguntei o olhando seriamente. – Vai deixa-la jantar sozinha?

– Ela tem a companhia da Adelina! Disse dando de ombros enquanto pegava uma das bandejas e colocava sobre a cama e pegava a outra e sentava-se na cama com ela no colo.

Eu fiquei o olhando, não estava com fome, estava com um friozinho na barriga o olhando em silencio enquanto comia. Quando ele me olhou sentir meu rosto esquentar um pouco por ter sido pega em flagrante o observando, mas desviei meu olhar e empurrei uma colherada de comida para a boca, estava muito boa a comida. Depois que terminamos e jantar em silencio ele retirou as bandejas do quarto as deixando no corredor para que as empregadas a buscassem depois sem nos incomodar.

– E então o que vamos fazer para passar o tempo? Ele me perguntou voltando-se e sentando-se ao meu lado.

– Não sei... não posso fazer muita coisa com a perna desse jeito! Disse dando de ombros.

– Poderíamos jogar vídeo geme! Sugeriu. – sabe jogar? Perguntou animado.

– Um pouco! Dei de ombros. – Mas não estou vendo vídeo geme nenhum aqui! Rebati.

– No meu quarto tem te levo La! Sugeriu sorrindo.

– No seu quarto? Perguntei erguendo uma sobrancelha. – Acho melhor não!

– Ah qual é Paulina, vamos só jogar, vou me comportar! Dizia enquanto já se levantava e se aproximava de mim.

– Ta bem então, é melhor do que ficar aqui sem nada para fazer! Disse rendida.

Carlos Daniel ampliou ainda mais o sorriso e passando um braço por minhas pernas e o outro em minhas costas me levantou e eu meio que o abracei pelo pescoço, novamente ficamos muito próximos e senti meu coração bater mais rápido. Carlos Daniel me levou ate seu quarto e me colocou sentada na cabeceira de sua cama.

Me senti desconfortável de estar ali com ele... enquanto ele ligava a enorme televisão e preparava o jogo comecei a observar seu quarto, era bem masculino em tons escuros, tinha algumas fotografias alguns carrinhos de colecionador em uma estante... aquele quarto dizia muito da personalidade de Carlos Daniel.

Passamos horas jogando ali e eu desconfio que ele me deixava ganhar de propósito... depois que estávamos cansados de jogar ele sugeriu que víssemos um filme, ainda estava sem sono e acabei aceitando... enquanto o filme iniciava ele correu ate a cozinha e pegou pipoca e refrigerante para nos. O filme era bom, mas a presença de Carlos Daniel deitado a meu lado era muito perturbadora para que eu conseguisse prestar a atenção no filme.

Em algum momento acabei adormecendo e só acordei na manhã seguinte ainda no quarto de Carlos Daniel. Ele não estava no quarto, e me perguntei aonde ele dormiu naquela noite. Já estava de pé quando ele entrou no quarto me olhando de forma reprovadora, mas ainda assim tinha um sorriso no rosto.

– Bom Dia! Ele disse entrando rapidamente e vindo me ajudar. – Arrumei essas muletas assim vai poder se locomover sem depender de ninguém! Ele disse animado enquanto me entregava às muletas.

me senti aliviada, assim poderia me sentir mais independente...

– Obrigada! Dizia enquanto tentava me equilibrar com as muletas. – porque não me acordou para eu ir para meu quarto? O questionei seria.

– Por que não era necessário! Disse dando de ombros. – Eu dormi em um quarto de hospedes! Disse me olhando. – e você estava tão linda dormindo que não tive coragem de te acordar!

–D-devia ter me acordado! Rebati evitando seu olhar. – Acho melhor voltar para meu quarto! Disse a ele enquanto seguia ate a porta testando meu equilíbrio com as muletas.

Ele não disse nada, apenas me seguiu ate meu quarto com a desculpa que queria garantir que não iria cair. E assim que entramos ele me deixou sozinha... naquela manhã passei sozinha, Carlos Daniel havia sumido a manhã inteira, tentei ler um livro, mas acabei pegando no sono e só acordei com as batidas na porta.

– Entre! Disse para a pessoa que batia. Era dona Piedade.

– Como esta minha Filha? A senhora me perguntou gentilmente enquanto entrava e se sentava em minha cama.

– Estou bem Dona Piedade e acredito que já posso ir para minha casa! Disse na esperança de conseguir a ajuda dela para voltar, porque ainda me iludia com isso? Pelo semblante da senhora sabia que ela não me ajudaria a ir para casa.

– Bom depois vemos isso sim? Senti que ela estava apenas me enrolado. – Vim porque quero te agradecer! Ela disse sorridente, parecia muito contente.

– Agradecer? Perguntei confusa. – pelo que?

–Você conseguiu mudar meu neto em pouquíssimo tempo! Ela disse sorrindo. – desde que ele começou a fazer aulas com você esta mais responsável, não vira mais as noites na rua como antes! Dizia pensativa.

– Mas eu não fiz nada para isso Dona Piedade! Rebati.

– acredite minha filha, você fez! Sorriu. – hoje no Café Carlos Daniel estava tão contente! Dizia casualmente, mas senti que Dona Piedade estava tentando descobrir alguma coisa.

– Estava? Perguntou entrando em seu jogo, afinal não tinha nada para ser descoberto.

– Sim, ele disse apenas que teve uma noite maravilhosa! Disse Dona Piedade me olhando com curiosidade.

– Se dormir em quarto de hospede é uma coisa maravilhosa ele devia fazer isso mais vezes! Disse divertida.

– Porque ele dormiu em um quarto de Hospedes? Perguntou Dona Piedade confusa.

– Porque ontem à noite ficamos jogando e assistindo filme no quarto dele e eu acabei dormindo e ele não me acordou! Expliquei dando de ombros, não tinha nada demais naquilo. Mesmo assim a senhora sorriu.

– entendo!

Senti em seu tom algo diferente que não consegui identificar... afinal o que ela entendia que eu não? Depois de conversarmos mais um pouco fomos interrompidas pela chegada de Carlos Daniel que olhou para sua avó com desconfiança.

Dona Piedade inventou uma desculpa esfarrapada e nos deixou sozinhos...

– desculpa ter te deixando a manhã inteira sozinha, mas é que... dizia enquanto passava a mão no cabelo o deixando desarrumado de forma que o deixava ainda mais bonito e eu me perdi observando aquele gesto nervoso. – estive um pouco ocupado!

– sem problemas! Disse dando de ombros. - Passei a manhã dormindo!

– certo... disse me olhando. – se quiser mais tarde podemos ir ao jardim! Sugeriu.

Eu é claro aceitei seu convite, era melhor do que ficar trancada naquele quarto o dia inteiro. Ele continuou parado a frente da cama apenas me olhando, parecia querer me perguntar alguma coisa.

– o que você quer saber? O perguntei seria.

Carlos Daniel sorrindo sentou-se na beirada da minha cama e me olhou em silencio por mais alguns instantes antes de falar alguma coisa.

– Você é Apaixonada por alguém? Ele foi direto ao ponto.

Eu quase me engasguei com minha saliva com aquela pergunta...

– e o que isso te interessa? Perguntei na defensiva o olhando seria.

– Me interessa muito! Ele ainda sorria, não pareceu ter se abalado com minha rispidez.

O olhei o analisando de forma seria... ele esperava minha resposta e pelo jeito enquanto eu não respondesse ficaria ali, parado, me olhando daquela forma perturbadora.

– Não, não estou apaixonada! Disse a ele irritada.

Ele não disse nada apenas alargou seu sorriso branco fazendo meu coração bater ainda mais acelerado se isso fosse possível. As semanas passaram voando, Carlos Daniel e eu começávamos a nos entender, bem ate demais... eu o via como amiga, pelo menos tentava vê-lo apenas assim. Ele bem que tentou criar situações para me beijar, mas estou lutando contra esse sentimento que cresce dentro de mim a cada dia que passamos juntos... ele é totalmente o oposto do que eu achava que ele fosse...

– Finalmente poderei ir para Casa! Disse aliviada quando o Doutor me examinou e disse que eu já poderia tirar a bota ortopédica e voltar a firmar o pé no chão. – Quando posso começar a dançar novamente! Perguntei ao doutor.

– Fique mais uma semana em repouso e depois disso acho que não vai ter problemas! Disse sorrindo.

Estava tão feliz que sorri de volta e iguinorei a cara de poucos amigos de Carlos Daniel a meu lado, ele não estava feliz com minha melhora? Pensava enquanto o olhei rapidamente. Talvez seja porque agora que já estou quase recuperada teremos de voltar a treinar! Pensava enquanto tentava prestar a atenção no medico.

Eu e Carlos Daniel seguimos em silencio ate seu carro...

– O que foi Carlos Daniel? Perguntei não aguentando vê-lo com aquela cara.

– Porque esta com tanta pressa de voltar para sua Casa? Ele me questionou seriamente, parecia ofendido com minha pressa. – Não gostou de ficar La em casa?

– Claro que gostei de ficar na sua casa! Disse o olhando. – aquilo parece um hotel 5 estrelas! Disse sorrindo, ele também sorriu com meu comentário, mas logo voltou a ficar serio.

– Fique mais um tempo! Ele pediu me olhando enquanto estávamos parados no sinal vermelho. – Podemos treinar no estúdio lá de casa! Sugeriu segurando minha mão.

Eu senti meu coração disparar com seu toque e olhei para nossas mãos unidas em meu colo, minha pele formigava onde nossas mãos se tocavam.

– Não quero abusar da hospitalidade de você! Disse a primeira coisa que veio em minha cabeça.

– por favor, Paulina! Pediu me olhando com aqueles olhos Castanhos que me tiravam o fôlego. – Fique apenas mais essa semana!

– Carlos Daniel... Dizia, mas enquanto pensava no que dizia lembrei-me do que ele tinha acabado de dizer e eu não tinha prestado atenção. – Você disse que na sua casa tem um Estúdio? Perguntei franzindo a testa.

– tem! Ele disse sorrindo. – Podemos treinar lá! Concluiu

– Eu não sei... estou a tempo demais fora de casa! Disse Pensativa.

– Você não tem ninguém Paulina! Ele rebateu com certa irritação. – Ninguém esta te esperando, porque é tão difícil aceitar meu convite?

O olhei com olhos arregalados por seu tom rude e suas palavras, Eu realmente não tinha ninguém me esperando em casa, eu não tinha ninguém me esperando em lugar nenhum e ele sabia exatamente onde me ferir... desviei meu dele e me voltei para a janela reunindo todas as minhas forças para não chorar. Parecia uma bobeira chorar pelo que ele falou, mas ainda doía saber que nunca mais chegaria em casa e teria minha mãe me esperando como sempre ela fez...

–Desculpa Paulina eu não quis dizer isso... Dizia ele com um tom preocupado. – eu... eu só não queria que você fosse embora. Por favor, paulina me perdoa pelo que disse! Ele dizia com pressa atropelando as palavras.

– Podemos não conversar agora? Pedi a ele o olhando Rapidamente. Se ele continuasse se desculpando ou se eu abrisse a boca começaria a chorar e não queria isso. O nó em minha garganta já estava apertado demais...

– Tudo bem! Ele disse me olhando rapidamente enquanto seguíamos em silencio pelas ruas...

Não demoramos a chegar na mansão Bracho. Eu nem ao menos esperei que ele abrisse a porta para mim e sai entrando em sua frente na mansão, ele continuava em silencio como tinha pedido...

– eu vou subir um pouco depois conversamos! Disse a ele enquanto já subia os degraus da enorme escada.

Ele apenas acenou positivamente e ficou me olhando...

Passei horas trancada em meu quarto. Não chorei, mas estive perto de chorar varias vezes enquanto estive sozinha... fui tirada de meus pensamentos por uma batida na porta...

– vem comigo? Ele me perguntou estendendo a mão para mim. Eu o olhei com desconfiança, mas vez seu olhar ainda preocupado acabei aceitando sua mão e me levantando e o seguindo ate a porta.

– Aonde vamos? Perguntei enquanto saiamos.

– Você Vai ver! Ele me disse me dando um sorriso.

Seguimos escada abaixo ainda de mãos dadas, não fiz perguntas, sabia que ele não iria responder mesmo então pegamos um longo corredor muito bem decorado e iluminado... paramos em frente de duas enormes portas de madeira branca.

– Preparada? Ele me perguntou e nem ao menos esperou que eu perguntasse para que e abriu as duas portas revelando uma enorme sala.

Mais uma vez ele pegou minha mão e me fez entrar... eu fiquei boquiaberta com tudo que ele havia feito ali... era o estúdio de dança que ele falou que tinha na mansão... essa sala se parecia muito com as salas do Instituto de dança Bracho, mas tinha um toque mais pessoas nela... a sala estava com a luz apagada, era iluminadas apenas por velas acessas em diversos pontos no chão, e o reflexo dessas velas no enorme espelho deu um efeito de tirar o fôlego.

Ele parou de frente para mim sem me tocar e pegando um controle no bolso soltou uma musica... a sala se encheu com aquele som...

(A musica que eles dançaram >> https://www.youtube.com/watch?v=jzjLLG258-U )

– Carlos Daniel! Eu disse o olhando sem entender.

– Shiii... Não fale, apenas sinta, dance com o coração! Ele me disse as mesmas palavras que disse a ele quando o ensinei Tango, ele ainda se lembrava...

Ele se aproximou me envolvendo pela cintura, sua postura ereta, mãos firmes... fiquei surpresa, mas mesmo assim me forcei a segurar sua outra mão e posicionar minha mão em seu ombro arrumando minha postura também...

Ele fazia movimentos seguros, parecia ser um dançarino nato, tínhamos os olhares presos um no outro enquanto dançávamos...ele estava com o semblante serio, mas seu toque era firme e gentil ao mesmo tempo. Eu Deslizei minha perna e ele a pegou deslizando a mão por minha coxa enquanto que com o coração aos pulos fazia a jogada de corpo.

Todo ao nosso redor não existia mais, nosso mundo se estreitou apenas a nos dois, em nossos movimentos, Terminamos a dança Ainda nos olhando com a respiração ofegante. Ele tinha sua mão em minha cintura me segurando bem próxima a ele...

– Não vá embora Paulina! Ele me disse ainda me olhando. – Eu acho que estou me apaixonando por você! Ele foi direito fiquei sem palavras sentindo meu rosto queimar com sua confissão.

– Carlos Daniel eu... Dizia mas ele me interrompeu pousando seu dedo indicador em meus lábios me silenciando senti meu corpo estremecer quando ele percorreu delicadamente meus lábios com a ponta do dedo enviando uma onda de tremores por meu corpo.

– Apenas diga que vai ficar! Pediu enquanto tinha seu olhar preso a meu lábio. – Não quero ficar sozinho novamente Paulina! Ele disse quase que como um sussurro.

– Você não esta sozinho! Rebati.

– Posso esta cercado de gente Paulina, mas estou sozinho! Disse ele sorrindo triste. – essas semanas em que esteve aqui passamos a maior parte do tempo sozinho!

O olhei pensativa, realmente tínhamos passado muito tempo sozinhos, a senhora Bracho ficava ate Tarde na escola...

Ele entendia o que era ser sozinho, ele entendia minha angustia em não ter minha mãe me esperando...

– esta bem! Disse o olhando. – Mas só uma semana, ai vou embora para minha casa! Adverti.

Obrigado Paulina! Ele disse sorrindo igual a uma criança enquanto me puxava para seus braços e me abraçava.

Eu fiquei meio tensa no inicio, mas logo relaxei um pouco em seus braços...

– você andou treinando? Perguntei a ele quando nos afastamos.

– Um pouco! Ele disse envergonhado enquanto passava as mãos pelos cabelos o bagunçando de uma forma charmosa.

– Bem que desconfiei! Disse a ele sorrindo.

– estou fazendo isso por você! Ele rebateu me olhando de forma intensa e voltando a se aproximar.

O sorriso que eu tinha em meu rosto se desfez ao entender o significado de suas palavras e meu corpo se arrepiou com seu olhar e em minha mente suas palavras de poucos minutos atrás voltavam a minha mente. “Eu acho que estou me apaixonando por você!”

Ficamos em silencio e eu tentando a todo custo evitar seu olhar...

– Quer assistir um filme? Ele me perguntou quebrando o silencio. Me senti aliviada e surpresa nunca me senti assim antes, tudo era muito novo, mas não podia negar que sentia alguma coisa muito especial por ele, éramos de certa forma iguais, sozinhos.

– Uhum! Acenei positivamente e sorri.

Carlos Daniel se afastou de mim e seguiu apagando as velas espalhadas pelo cômodo e em seguida voltou a se aproximar de mim e pegando minha mão me guiou ate a saída do estúdio de dança. Gostaria de saber quem usa esse estúdio? Pensava enquanto seguíamos ate seu quarto.

O observava em silencio enquanto me sentava em sua cama me sentindo desconfortável por esta ali com ele depois de tudo que me disse.

Carlos Daniel colocou um filme e sentou-se encostado na Cabeceira da cama e ficou me olhando em silencio ainda com o filme em Pausa.

– O que foi? Perguntei o olhando.

– Não vai deitar? Me perguntou divertido.

– Estou bem assim! Disse a ele me sentindo nervosa. – Pode soltar o filme!

– Paulina... eu não mordo! Ele me disse enquanto levantava-se dando a volta na cama e parando em minha frente e com um movimento rápido me levantou em seus braços e me colocou deitada em sua cama. – a não ser que você me peça... ai eu mordo! Disse brincalhão.

– me ajeitei na cama arrumando meu vestido para o lugar e me sentei em silencio evitando olha-lo, meu rosto estava queimando de vergonha.

Carlos Daniel deitou-se a meu lado e soltou o filme... tentei me concentrar no filme, mas sua presença a meu lado era muito perturbadora.

– se você for passar o filme inteiro me olhando vou embora! Ameacei cansada de ignorar seus olhares.

– desculpe, não consigo Para de te olhar! Ele me disse envergonhado por te sido pego enquanto se ajeitava sentando-se de frente para mim e de costas para a televisão. – você é linda! Ele disse enquanto me olhava.

– Carlos Daniel... comecei dizendo e antes de continuar puxei uma respiração funda tentando me acalmar. – Não quero que você fique criando expectativas... Dizia enquanto o olhava e senti meu estomago se apertar ao ver seu semblante mudar. – Não posso te coresponder! Conclui enquanto sentia meu coração disparar.

– Não foi isso que pareceu lá no acampamento quando te beijei! Ele me disse seriamente, parecia chateado. - como pode saber que não pode me coresponder? Me questionou.

– Porque estou focada em meu sonho e um relacionamento agora só atrapalharia! Disse tentando demonstrar indiferença.

Ele não disse nada apenas ficou me olhando em silencio, estava pensativo, vi a dor da recusa em seu olhar, mas ele não parecia que desistiria tão facilmente. E senti meu sangue gelar quando ele começou a se aproximar, coloquei a mão em seu peito para impedi-lo de se aproximar, mas ele pegou minha mão e me olhando nos olhos a levou ate os lábios e a beijou, meu coração parecia que ia sair do peito naquele momento. E a ar me faltou quando ele voltou a se aproximar e roçou seus lábios nos meus enviando uma onda de arrepios por meu corpo.

– Podemos fazer dar certo! Ele disse enquanto roçava seus lábios nos meus. – vou me esforçar mais e aprender tudo que você quiser, por você, para te ter sou capas de qualquer coisa!

Eu mal conseguia compreender o que ele falava... mas senti as borboletas de meu estomago levantarem voou quando ele capturou meu lábios...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

GOSTARAM?
COMENTEM, INDIQUEM, FAVORITEM...

BJUS E ATE O PROXIMO CAPITULO! =D