No Ritmo do Amor escrita por TamY


Capítulo 6
A Intrusa.


Notas iniciais do capítulo

DEMOREI? espero que gostem!

Comentem! :D

Boa Leitura! =D



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Finalmente tínhamos chegado ao acampamento, depois de alguns minutos agonizantes, Um medico do acampamento foi me examinar e quase não me dava conta do que ele dizia só queria que me desse alguma coisa para passar essa dor...

Carlos Daniel e o Professor Michel conversavam um pouco afastados de mim, Mas conseguia pegar apenas alguns trechos da conversa...

– Não esta Quebrada! Dizia o medico. – Mas temos que tirar um raios-X para ter certeza do Dano que essa Torção possa ter causado!

– Acha que demos leva-la de volta para a cidade? Perguntou Carlos Daniel com a voz tensa.

– Sim, quanto mais Rápido imobilizarmos a perna, melhor! Concluiu o Medico dando uma Rápida olhando em minha direção.

Minha perna não doía mais Tanto quanto antes, o remédio para dor já estava fazendo efeito e estava me sentindo um pouco sonolenta também... Talvez fosse apenas um efeito colateral... Minha mente estava meio grogue quando Carlos Daniel sentou-se perto de mim. Eu apenas o olhei em silencio.

– Vamos ter de voltar! Explicou Calmamente. – O medico disse que sua perna não esta quebrada! Disse ele me dando um leve sorriso.

– ótimo! Disse ainda o olhando. – Quando vamos voltar? Perguntei seria.

– Vou apenas recolher nossas coisas e já vamos! Dizia enquanto se levantava e começava a guardar suas coisas na mochila. – Se não se importa vou Guardar suas coisas na mochila também já que você não pode levantar! Dizia enquanto começava a recolher minhas coisas.

Apenas dei de ombros e fiquei com os olhos fechados, não queria dormir, mas meus olhos estavam tão pesados...

Acordei com Carlos Daniel me chamando...

– Chegamos! Dizia enquanto me pegava no colo e me tirava do carro.

– Aonde? Perguntei confusa enquanto o abraçava pelo pescoço.

– No Hospital! Dizia enquanto já me Carregava ate a entrada onde fomos recebidos por um enfermeiro com uma Cadeira de rodas.

Carlos Daniel me acompanhou ate onde o enfermeiro permitiu. Logo me levavam para o raios-X tudo aconteceu muito rapidamente. E logo me colocavam para uma sala para esperar o medico com o resultado do meu raios-X, detesto esperar. Isso só me deixa mais ansiosa. estava sentada sozinha com minhas preocupação quando a Porta se abriu e eu olhei achando que fosse o medico.

– Como esta? Perguntou-me Carlos Daniel se aproximando de mim e me olhando com preocupação. – Esta sentindo alguma dor? Perguntou-me atencioso. – se quiser posse pedir que te deem alguma coisa para a dor! Sugeriu atencioso.

– Estou bem, Obrigada! Respondi desviando meu olhar.

Agora ali estado sozinha com ele é que o clima entre a gente ficou Constrangedor. Depois do beijo aconteceu tantas coisas que nem tive tempo para me sentir constrangida, mas agora o constrangimento entre ambos era palpável.

– Paulina eu... Dizia Carlos Daniel inquieto quando a Porta se abriu e o Médico entrou.

– Senhorita Martins! Disse ele sorrindo. – Por sorte não quebrou nada! Mas teve uma torção feia no tornozelo e requer imobilizar e veremos como vai curar!

– Quanto tempo terei de ficar com a perna imobilizada? Perguntei com expectativa. – e que eu danço e tenho que treinar para um concurso! Expliquei a ele o motivo da minha pressa.

– tenha Calma senhorita Martins... Primeiro Vamos curar esse Tornozelo e depois veremos! Disse sorrindo.

Senti-me frustrada com suas respostas. Carlos Daniel permanecia em silencio a meu Lado enquanto conversava com o medico, queria que ele fosse embora.

O medico pediu que aguardássemos um pouco que um enfermeiro viria para imobilizar minha perna e mais uma vez fiquei sozinha com Carlos Daniel, ele estava Serio desde que saímos do Acampamento e estava muito calado também.

– Se quiser ir embora eu volto de taxi! Disse a Ele com esperança de que aceitasse minha sugestão.

– Vou esperar! Foi apenas o que ele disse e mais uma vez ficou em silencio.

Agradeci ao céus pela chegada do enfermeiro que veio imobilizar minha perna... Mas nunca pensei que pudesse sentir tanta dor quando ela começou a mexer em minha perna. Colocou-me uma bota Ortopédica.

Depois de agradecê-lo mesmo com toda a dor que ele me provocou o medico retornou com uma receita de alguns remédios que deveria tomar, Carlos Daniel pegou as receitas e as guardou enquanto me pegava no colo e me colocava na cadeira.

– Não deve firmar essa perna no chão por pelo menos 3 semanas! Disse o medico antes que saíssemos. – Vamos Garantir que não terá nenhum problema mais grave! Sorriu.

Eu agradeci ao medico e finalmente íamos embora... Mais uma vez Carlos Daniel me pegou no colo mesmo eu dizendo que poderia me levantar e entrar no carro. Ele apenas me ignorou e me colocou no carro.

Seguíamos em silencio pelas rua, eu apenas olhava a janela e esse silencio estava me incomodando já. E só depois que passamos direto pela Boate onde eu trabalhava que me dei conta que ele não estava me levando para Casa.

– Carlos Daniel! O chamei fazendo com que me olhasse rapidamente. – Já passamos a boate! Informei caso ele não tenha visto.

– Eu sei! Ele disse dando de ombros para minha informação.

– Sabe? Perguntei confusa. – então faça a volta, quero chagar em casa logo! Disse cansada.

– Minha Casa não fica muito longe daqui! Informou mais uma vez sem dar importância.

– O que? Perguntei sem acreditar que tinha ouvido direito. – você esta me levando para sua Casa? Perguntei para ter certeza que tinha entendido o que ele queria dizer.

– Estou! Mais uma vez ele respondeu sem dar importância e eu já estava me sentindo irritada com isso.

– Não vou Para sua casa! Disse firme. – quero ir para minha casa!

– Não ouviu o que o medico disse? Ele me perguntou me olhando enquanto estávamos parado em um sinal vermelho. – você não pode firmar o pé no chão por pelo menos 3 semanas!

– Posso muito bem não firmar o pé no chão em minha Casa! Informei irritada.

Ele apenas me ignorou e colocou o carro em movimento quando o sinal abriu e seguiu em silencio.

– Carlos Daniel! O chamei de novo tentando ganhar sua atenção. – Não sou um cachorro que você simplesmente pega na rua e leva para sua Casa! Disse a ele o olhando com raiva.

– Não, você não é! Ele disse me olhando. – O cachorro estaria feliz! Disse e sorriu.

Eu não respondi nada, apenas desviei meu olhar do seu. Quando chegássemos a casa dele pegaria um taxi e voltaria para minha casa, e ele não poderia me impedir.

Quando paramos em frente a dois enormes portões de madeira e Carlos Daniel buzinou e os portões se abriram fiquei surpresa com o que vi. Ele chamava aquela mansão de casa? O lugar era enorme cercado por um jardim enorme e Uma mansão de tirar o Fôlego, ele estacionou em frente à porta e logo deu a volta no carro e abriu a porta mais uma vez me carregando no colo.

– Não vou ficar aqui! Informei a ele enquanto era carregada para dentro de mansão.

Ele me levou ate a sala e me colocou sentada no sofá, Aproveitei para reparar na decoração e diversas obras de arte espalhadas pelo cômodo e logo uma senhora de cabelos curtos e castanhos e um olhar desconfiado entrou me olhando com curiosidade.

– Adelina pode, por Favor, chamar a vovó Piedade e Pedir que a Lalinha Traga alguma coisa para comermos? Pediu Carlos Daniel sorrindo para a senhora.

– Sim senhor, Carlos! Disse a senhora saindo e mais uma vez ficamos sozinhos.

– essa era a Adelina! Ele me disse enquanto sentava-se em minha frente. –ela e a Governanta, mas é como se fosse da família! Sorriu.

– será que você pode chamar um taxi? Perguntei mesmo sabendo que ele se negaria, mas não custava nada tentar.

– Paulina, por favor, aqui você estará mais confortável! Ele me disse muito calmamente.

– Não, eu não estarei confortável em sua Casa! Disse com um tom exasperado. – vou me sentir uma Intrusa aqui! Conclui o olhando.

– você não é uma intrusa! Disse ele sorrindo. – é minha convidada!

– Pois eu não aceitei seu convite e estou aqui Obrigada! Disse ainda irritada.

Carlos Daniel ai me responder alguma coisa quando a Dona Piedade entrou na sala e ao ver meu estado se preocupou, mas Carlos Daniel tratou de explicar tudo a ela que ficou mais calma.

– Fez bem de trazê-la para cá meu neto! Ela disse sorrindo.

– Dona Piedade eu não queria vir, mas ele me trouxe a força! Disse com esperança de que dona Piedade me ajudaria a voltar para casa.

– por Favor, Adelina! Disse dona Piedade chamando à senhora que se aproximou. – prepare um quarto de hospedes para a Paulina!

Eu fiquei ainda mais surpresa que a senhora estava de acordo com o neto, pensei que poderia contar com ela para me ajudar a voltar para casa, mas estava enganada.

– sinta-se em casa Minha filha! Disse Dona Piedade com um sorriso no rosto. – E se precisar de alguma coisa pode pedir para a Adelina que ela lhe atendera! Sorriu. –agora se me dão licença tenho que resolver alguns pendentes na escola! Disse a senhora sorrindo enquanto saia.

Disse Dona Piedade saindo enquanto eu ainda tinha um olhar de espanto em meu rosto, mas meu semblante mudou de espanto para raiva quando olhei para Carlos Daniel e ele me olhava com um sorriso vitorioso nos lábios.

Ficamos em completo silencio na sala ate que Adelina veio avisar que o quarto estava pronto. Carlos Daniel se levantou e veio em minha direção para me pegar no colo, mas eu o impedi.

– eu vou sozinha! Disse a ele antes que se aproximasse.

Levantai-me com um pouco de dificuldade e fiquei parada no lugar me sentindo frustrada e irritada por não poder apoiar o outro pé... Sem dizer nada, mas sorrindo Carlos Daniel se aproximou de mim e me pegou no colo, me senti grata por isso, não ia conseguir sair do lugar sem sua ajuda.

Subimos ate o segundo andar e com um pouco de dificuldades entramos em um quarto que me tirou o fôlego de tão lindo que era, meu quarto em cima da boate na frente desse parecia um deposito escuro e nojento.

Carlos Daniel me colocou na cama e sentou-se me olhando. Fiquei em silencio ainda me sentindo irritada.

– Paulina eu... Dizia ele me olhando – quero te pedir desculpas!

– pelo que? Perguntei o olhando. – por te sido um chato ou por me obrigar a vir para cá? Perguntei não conseguindo me manter indiferente a seu olhar.

– Pelo beijo! Disse abaixando a cabeça. – se eu não tivesse te beijado talvez agora você estivesse bem! Explicou.

Ele estava se sentindo culpado pelo meu acidente? Então era esse o motivo da forma estranha em que vinha agindo desde que saímos do acampamento? Nunca poderia imaginar que fosse isso.

– Você não teve culpa, foi apenas um acidente! Disse a ele.

Ele me olhou e apesar de ainda ter o semblante preocupado ele sorriu o que fez meu coração acelerar e começava a me sentir inquieta.

– Mas não me beije novamente! Disse tentando manter a voz firme.

– Por quê? Ele me perguntou ampliando o sorriso e me olhando com curiosidade.

– Por que não! Disse exasperada. – porque você é meu Parceiro e eu não quero e não vou misturar as coisas! Disse seria.

– ah você é do tipo que separa trabalho e prazer? Ele me perguntou divertido.

– Mais ou menos! Eu não pude deixar de sorrir com sua comparação.

– Não prometo nada, mas vou tentar me conter e não beija-la novamente! Dizia enquanto se levantava e saia do quarto. – eu volto já!

Eu fiquei parada surpresa com o que tinha me dito e com um friozinho na barriga. Como ele disse não demorou a voltar, parecia ter voltado ao normal e estava mais falante do que antes...

– você vai ficar o dia inteiro aqui? Perguntei incomodada com sua presença.

– Você não consegue nem disfarçar que me odeia né? Ele me perguntou sorrindo, parecia se divertir as minhas custas.

– Não que eu não goste você, afinal você não me fez nada! Expliquei dando de ombros. – mas suponho que você tenha algo mais interessante para fazer do que ficar o dia inteiro trancado nesse quanto comigo!

– não tenho nada para fazer! Ele me disse ainda divertido.

– Você é quem sabe! Disse dando de ombros se queria ficar, pois que ficasse eu é quem era a intrusa naquela casa.

Passamos a tarde conversando e confesso que às vezes senti raiva de mim mesma por sempre me pegar destruída o olhando enquanto conversávamos... Não conseguia para de observar seu rosto perfeito, seus braços fortes e aquele sorriso que sempre me hipnotizava.

Passamos a tarde conversando, eu acabei dormindo algumas horas e a noite quando acordei estava sozinha respirei aliviada, meu sinal de alerta já estava apitando aos berros em minha cabeça, era perigoso demais para eu continuar próxima a Carlos Daniel ele despertava em mim sentimentos muito confusos.

Com cuidado retirei a Bota Ortopédica e me levantei dando pulinhos ate o sofá onde minha mochila do acampamento estava, escolhi uma roupa mais confortável e peguei minha toalha e quando vi o caminho que teria de fazer ate o banheiro me senti cansada só de imaginar ter de percorrê-lo.

Quando já estava de pé pronta para começar a percorrer o caminho alguém bateu a porta e A abriu, era Carlos Daniel.

– O que esta fazendo de pé? e sem a bota ortopédica? Ele me questionou indo em minha direção e me segurando pela cintura impedindo que eu caísse.

– Vou tomar banho! Disse a ele tentando me afastar um pouco enquanto meu coração disparava sentindo seu toque firme em minha cintura.

– Porque não esperou que eu voltasse para te ajudar? Perguntou serio, Parecia irritado.

– Não queria te incomodar átoa! Disse dando de ombros.

– vem te levo ate o banheiro! Dizia ele enquanto me levantava em seus braços e eu me agarrei a seus ombros.

Nossos rostos ficaram próximos demais e ele me olhava de forma tão intensa que não conseguia desviar meu olhar de seus olhos e devagar o vi se aproximar, tinha os olhos em meus lábios..

– P-por Favor, Carlos Daniel! Pedi o impedindo de se aproximar mais.

Ele sorriu e se desculpou e seguimos em silencio ate o banheiro. Ele me deixou perto da Pia onde eu poderia ter algum apoio e ficou parado me olhando.

– Não Vai sair? Perguntei a ele já que parecia disposto a ficar ali a noite inteira.

– Ah, sim... Vou... me desculpe! Disse envergonhado enquanto saia e fechava a porta.

Não pude deixar de rir de seu jeito atrapalhado... Tomar banho me sustentando apenas com uma perna foi uma tarefa muito difícil e demorei mais que o normal no banho. Com algum esforço consegui chegar ate a porta do Banheiro. Carlos Daniel ainda me esperava no quarto e quando me viu me apoiando na porta veio em minha direção rapidamente para me ajudar.

Ele mais uma vez me pegou em seus braços...

– Seu cheiro é maravilhoso! Ele disse próximo ao meu ouvido deixando minha pele arrepiada com seu halito quente. estávamos com os rosto a centímetros e ele me olhava com os olhos escuros de forma intensa.

Eu o olhava em surpresa enquanto sentia meu estomago se apertar, não esperava por aquilo, definitivamente esse não era mais o mesmo Carlos Daniel mimado que conheci a algumas semanas...


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Notas finais do capítulo

gostaram?
Lina e C.D dormindo de baixo do mesmo teto! isso não vai prestar! hihihihihi...

Comentem, Indiquem, compartilhe, favoritem...
Boa Noite a ate o Proximo... :D