Are you mine? escrita por Becca Malfoy


Capítulo 3
Humilhação.


Notas iniciais do capítulo

Repercussão ruim, poxa ): Doeu, é claro que doeu. Mas ninguém precisava saber, então eu sorri e... Postei :D
Palhaçadinhas infantis e sem graça a parte, agradeço as fofas BrendisMalfoy e a Gabriella Flower Di Angelo pelos reviews. Obrigada lindonas



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"Take my life, save me from this death inside" Dead Inside, Skillet.

P.O.V - Luna Lovegood

Draco foi bem mais tranquilo do que imaginei que teria sido. Apesar de ter agido de maneira grossa comigo, é claro, não pude esquecer os problemas que ele estava passando, então, deixei pra lá. A verdade é que eu sempre gostei dele, apesar de não termos nada em comum. Sempre achei interessante o fato de, mesmo sendo arrogante e nojento por fora, em seu interior, ele era bom e emotivo. Isso dava um toque de mistério e era curioso. É exatamente essa a melhor palavra para descrevê-lo: Curioso.

Cada segundo que seu nome circulava na minha cabeça, eu sentia um aperto no estômago, uma leve vertigem. Não era apenas a sua beleza, claro que não.

Tudo bem, em parte era. Ele é lindo.

Mas seu jeito, sua leve arrogância, sua vontade de ser uma nova pessoa. Tudo nele me atraía... Porém, não era certo pensar nessas coisas. Eu surgi como uma mão amiga para ele; nada mais. E, convenhamos: O que Draco Malfoy veria numa "esquisitona" como eu? Isso mesmo. Nada.

No dia seguinte, por volta das 18:00, fui ao lago caçar dilatex. Meu pai estava fraco demais devido às torturas dos Comensais, imaginei que precisava de sopa. Então, quando já tinha o suficiente para nós dois, senti uma espécie de vibração no peito: Era o colar. Ele piscava e as asas batiam. Draco precisava de mim.

No mesmo dia, 17:30.

O jovem Malfoy sentia-se efervescente. Desde que acordou, ficou repassando flashes de sua conversa com Luna no dia anterior, através de vários pontos de vista diferentes, procurando uma explicação plausível para o motivo de ela querer ajuda-lo.

Soube através do Profeta Diário, jornal que não lia há tempos, que os alunos que estavam na batalha não precisariam terminar a escola. Soube inclusive que Harry Potter e Ronald Weasley se tornaram aurores, que Shacklebolt agora era Ministro, que McGonnagol era diretora de Hogwarts, Hermione Granger trabalhava no Ministério e Neville Longbottom professor de Herbologia.

Passou o dia planejando sair de casa, finalmente. Pensara em ir ao Caldeirão Furado, ou apenas dar uma volta no Beco Diagonal. Por um instante pensou em passar na sua antes tão amada Hogwarts, porém ficou receoso em quem ou o quê encontrar por lá.

Finalmente, saiu. Apenas aparou a barba, lembrando-se de que Luna tinha gostado e ao mesmo tempo se repreendendo. Aparatou direto ao Beco Diagonal, encontrando uma foto de seus pais colada na vitrine da Floreios e Borrões: “Recompensa de 1000 Galeões a quem encontrar os Malfoy”.

Já envergonhado, o adulto se sentia tão inferiorizado quanto uma criança. Sentimento que apenas aumentou quando alguns transeuntes paravam para encará-lo; Apontavam e cochichavam. Tão rápido quanto uma maldição imperdoável, os xingamentos começaram a ser lançados de todas as direções. “- Seus pais torturaram os meus, seu merda!”, “- Você merece sofrer tanto quanto o Voldemort, covarde”, “Malfoy é um lixo!” "Filho da puta! Sua família acabou com a minha!" "Comensalzinho de merda".

– Que tal dar ao loirinho o que ele merece? – ouviu uma voz ao fundo e, ao invés de pegar sua varinha para se defender, fechou os olhos e apertou duas vezes seu colar. Logo depois, sentiu seu corpo ser puxado pelo tornozelo, reconhecendo o feitiço Levicorpus. Em seguida, uma espécie de corda invisível o prendeu: Incarcerous. Ouviu a tão temida maldição Crucio e a dor e a vergonha corriam em suas veias. A dor profunda se equiparava à adagas perfurando sua alma; Morrer nunca pareceu tão agradável, tão prazeroso. Ousou em abrir os olhos, conseguindo distinguir uma massa de pessoas empunhando varinhas em direção a ele, rasgando suas roupas, gargalhando, vendo-o sendo um misto de lágrimas e sangue. Só queria ir para casa, só isso.

Mas, além de todo sofrimento e da dor que rasgava seus órgãos, ele sabia que ela viria. Ela o ajudaria independente das grosserias ao longo dos anos e até mesmo as do dia anterior. Ele confiava plenamente em Luna Lovegood. Mesmo demorando um pouco, sabia que ela chegaria pra dar um basta nisso. Tinha fé. Ela seria sua salvação.

E, na hora que pensou que não aguentaria mais, não enxergava direito, e sentia tanta dor que estava à beira da loucura, houve um clarão e tudo parou e silenciou. Ele estava agora no chão, com frio, sentindo aquele líquido vermelho e quente escorrendo de várias partes do seu corpo. Era quase uma sensação agradável, quase. Tremia e continuava chorando, incapaz de levantar sua cabeça. Ouviu uma voz familiar bem de longe, como se estivesse há quilômetros de seu corpo.

“Vão embora, seus injustos! Antes que eu amaldiçoe cada um. Vocês gostariam que fizessem isso com seus filhos? Seus maridos? Suas esposas?"

"Defensora de Comensais, menina burra... A família dele fez pior! Matou pessoas. Ele merece!"

"A família dele, não ele. Vão embora, agora! ” e, logo em seguida, escutou passos rápidos em sua direção. Sentiu um beijo na bochecha.

– Fica calmo. Vou te levar pra casa. – disse baixinho, e desaparataram.


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Notas finais do capítulo

Mesmo se não gostarem gente, não se acanhem! Eu gosto muito de críticas, sério.
Beijos :*
Não esqueçam dos reviews. rs



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