A História de Rosalie Hale escrita por Bea_Hale
Andei pensando e acho que se eu consegui viver durante uns dias sem matar o Royce, vou conseguir ficar mais um. Ele tem que saber que todos seus amigos morreram. Vou matá-lo na sexta, vestida de noiva e sua morte será dolorosa. Muito dolorosa. Quebrarei a sua perna, depois a outra, depois o braço, depois o outro, quebrarei costela por costela, por ultimo eu arrancarei seus olhos e apertarei sua cabeça até seu crânio arrebentar todo.
— Rose, você é psicopata? — Edward como sempre, nos fazendo perder em nossos próprios pensamentos.
— Talvez. — não é você que fica falando que vampiros não possuem almas? — Eu só quero que ele pague pelo que fez comigo. Ele me matou Edward. Nada mais justo do que eu o matá-lo também.
— Você é bem criativa com a forma de matar. A dele vai ser perfeita. — tudo que eu faço é perfeito Edward. Pensei — Inclusive ser chata.
— Talvez o veneno de Carlisle faça isso. Eu sou chata, você é chato, Esme é só um pouco chata — Como toda a mãe é.
— Vamos logo para o porto, eles chegarão de navio. — Edward levantou-me só com uma mão — Vamos “seqüestrar” o Victor.
Já estou exausta disso tudo. Eu não sou assim, não sou uma pessoa ruim. Não me lembro perfeitamente da minha mãe, dos seus verdadeiros ensinamentos, porém, tenho a certeza que ela não queria que eu fosse dessa forma. Amarga, Fria e Calculista, eu não sou assim, não sou essa Rosalie Hale que estou sendo.
A vontade louca e o desejo de vingança estão me deixando cada vez mais confusa. Eu não quero ser um monstro, mas, não consigo suportar a recordação do meu ultimo dia como mortal. Se eu hoje estava fazendo tudo que estou é por culpa dele. Ele só vai morrer por culpa dele mesmo, não tenho porque me sentir culpada.
O pior é que Carlisle vai se chatear comigo. Não quero fazer isso com ele, não tenho o direito de magoá-lo. Ele é meu pai e por ridículo que pareça isso, só estou “viva” por ele. Ele é a razão real para que eu exista. Eu o amo, muito. Se ele não me perdoar eu vou me matar, ele não merece o que eu estou fazendo comigo mesma.
— Ele vai te perdoar Rose, — os olhos do Edward pareciam compreensivos — Ele me perdoou, irá te perdoar também. O que eu fiz a ele foi bem pior.
Confundi-me por um momento, e acho que minha resposta foi o silencio. Eu realmente estava muito preocupada com o que Carlisle e Esme vão fazer. Será que castigar a mim e ao Edward? Vão me matar? Vão me mandar para que os Volturis tomassem as providencias necessárias? Não sei, só sei que minha consciência estava cada vez mais pesada.
Chegamos e demoramos muito para encontrar o Victor. Olhamos no navio, na passarela, nos banheiros, no restaurante... Nada dele aparecer. Será que chegamos tarde demais? Acho impossível!
— Edward. Vamos ao estacionamento. — corri, sem ouvir sua resposta.
O carro do Victor estava lá, e por nossa perfeita sorte ele estava lá também. Dormindo feito um bebê.
Nós entramos e o colocamos no banco carona. Você dirige e eu fico segurando pelo cabelo. Essa é a penúltima, temos que caprichar.
Como eu havia pensado, Edward entrou e colocou-o no banco carona. Eu fui para o fundo e executamos o plano. Eu fiquei enfiando a unha nos ouvidos do Victor que já estavam sangrando por tamanha rapidez. Ele acordou com a dor.
— Bom dia. — Edward fez uma expressão de garçom, piada muito sem graça. — Eu e Rose estávamos loucos para que nosso brinquedinho novo acordasse.
— Para, eu sei que a Rose morreu. — ele se entristeceu por um instante — Além do mais, vocês nunca se falaram.
— Aí que você se engana. — ele assustou-se a ouvir minha voz — Estava com saudades sabia? Louquinha para te ver novamente. Edward, o cheiro dele não é apetitoso?
— Muito minha irmãzinha. — Edward fez uma curva muito perigosa, o que estava fazendo o Victor sentir mais medo.
— Psiu. Não sinta medo. Eu e o Edward somos bons sanguessugas. Vamos fazer nosso trabalho direitinho, rapidinho e pouco dolorido. Eu prometo. — fiz sinal positivo com a cabeça.
— Rose, não faça nada comigo, se não eu posso te colocar na cadeia. Eu sou milionário, se esqueceu?
Eu ri da sua cara.
— Faça-me um favor!— o puxei pelos cabelos e rocei meus dentes em seu pescoço, devagar, para não sangrar.
— Para, eu sei que vampiros não existem. — ele riu, para seu azar.
— EDWARD PARE O CARRO! — ele obedeceu-me e parou no penhasco. — Repete o que você disse que eu te mostro o que eu sou capaz de fazer. — a sede passou a me dominar.
— Não... Por favor, Rose não faça isso. — ele chorava aos meus pés. — Eu imploro-te.
— Tarde demais. — amarrei seus membros com arame farpado. — Edward tem certeza que a corrente está geladinha.
— Se duvidar, mais gelada que nós. — Edward lançou-me um olhar de duvida. Atira ele lá em baixo agora. — Agora mesmo. — Edward o segurou pelas orelhas e o jogou no oceano. — Que chato, não temos nada para fazer agora. Vamos continuar caçando.
— Me deu vontade de ir a Biloxi, Mississipi. — Edward reprovou minha sugestão. O que havia demais lá?
— Não podemos aparecer no sol. — por um momento havia me esquecido disso.
— Então vamos voltar para a Reserva. Comer vacas, bois, cavalos, ovelhas. Nem o Royce merece isso. Não é uma refeição digna.
— Rosalie, deixe de besteira. — nós dois fomos para reserva, apostando quem chegaria primeiro. — Vai dizer que agora é contra sermos vegetarianos?
— Edward, você sabe muito bem do que estou falando. Esses animaizinhos não controlam minha sede — encostei-me em uma árvore, para ser exata, num carvalho — É. Eles não são de nada. Nada bons e nem um pouco suficientes.
Depois disso não houve muito o que conversar. Tínhamos que nos concentrar na caçada o que era uma tarefa extremamente fácil. Gastei dez minutos inteiros perseguindo um maldito leão, particularmente gordo.
Lá para o inicio do dia, como o Edward, eu estava meio dolorida e coberta por terra, voltamos para a reserva— que não ficava muito longe da cidade que estávamos — e nos limpamos rapidamente.
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