A História de Rosalie Hale escrita por Bea_Hale


Capítulo 14
Matar, Morrer, Esfaquear, Sangrar. Sangrar não


Notas iniciais do capítulo

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Edward e eu saímos tentando disfarçar a euforia e o desejo pela morte do John e do David. O assassinato de hoje seria, o penúltimo, o que me deixava mais ansiosa para chega ao finalista.

— Rose. Acho melhor você ir para casa do John, enquanto eu vou fazer uma surpresinha na casa do David. — Edward falou e rapidamente mudou de percurso.

— Também acho. — acho que ele não escutou.

 A casa do John não era longe, daqui a uns cinco segundos eu chegaria lá. Para isso teria que comprar minhas armas.

Com o John vou fazer uma coisa diferente. Pensei em anuí-lo, mas isso tiraria sangue. Acho que a melhor opção é puxar todos os fios de cabelo dele, um de cada vez. Depois, fazê-lo comer gelo, muito gelo e para finalizar, darei morfina a ele.

Entrei no hotel pela porta da frente e me deparei com um homem mal encarado que não me deixava ver o John.

— Se o senhor me deixar entrar garanto que terá uma recompensa. — passei as mãos suavemente pelo seu corpo, com nojo.

— Po-po-po-po... Pode ir senhorita. — ele gaguejava, sua respiração estava acelerada.

— Você não perderá nada. — sorri descaradamente, fazendo uma voz sexy e me segurando para não rir da cara do cidadão. — Com licença. — pisquei para ele.

Subi as escadas rapidamente e entrei no quarto do John. Ele estava tomando banho e por isso não me escutou.

— Serviço de quarto.  — ele olhou-me arregalando os olhos.

— Rosalie?! O que faz aqui? Você não morreu? — ele gritava. O que me fez tapar a sua boca e puxá-lo para fora do chuveiro.

— Vim te visitar. — o joguei na cama com tanta força que ele bateu a cabeça na cabeceira. — Não estava com vontade de rever aquele corpo que você viu semana passada?

— Rose, não faça nada comigo! — calei-o com um beijo demorado. Tirava minha roupa ao mesmo tempo em que o beijava, o que fez com que ele achar que estava ali apenas por prazer. — Não está gostando?

— Estou amando Rose. — Ele me virou deitando em cima de mim. Ele me beijava feroz mente me abraçando e me tocando. Percebi que ele estava estranhando minha temperatura, mas ele continuou mesmo assim.

— Espera, quero fazer uma coisa antes. — sentei no colo dele, colocando nosso rosto junto.

Puxei seus cabelos, abafava seus gritos com beijos. Podia sentir suas lagrimas tocando meu rosto. Ele estava quase careca quando eu parei.

— Rose o que é isso? — ele estava sussurrando e sua voz quase que não saia. — você quer me matar?

— Não foi essa a intenção John. Só quero apimentar nossa relação. Não quer um gelinho para passar a dor?

— Quero minha ninfetinha. — ele fez cara de safado.

— Tome. — deitei-lo na cama e segurei-o pelo pescoço. Ele tentava gritar, mas a cada grito eu apertava a garganta dele o que fazia perder o ar.

Dei os gelos para ele. O fiz comer duas placas, ele já estava ficando um pouco inconsciente, quando eu finalmente ejetei morfina pelo seu ânus.

Desci pela janela, tinha que fugir daquele homem do portão. Para minha surpresa, Edward já estava lá em baixo, com uma pose de “eu não matei ninguém”.

— E ai, fez o que com David, que descansa em paz? — eu coloquei as mãos em seus ombros e ele na minha cintura.

— Digamos que ele foi enterrado vivo. — Edward virou-se para mim num piscar de olhos — O coitado comeu difundo, foi enterrado vivo e há essa hora deve está sendo devorado vivo por bichos.

— Eu deveria agradecer?

— Se não quiser se decepcionar, — Edward deu um belo sorriso de canto — sugiro que me agradeça.

— Obrigada. Vamos caçar — minha garganta estava latejando de sede, sintia que não agüentaria nem mais um segundo e atacaria até mesmo o Edward.

— Não faria isso, tenho um gosto horrível. — ele correu e fez sinal para eu que o seguisse.

...

 

Bom, matei um pouco da minha sede com umas vacas. Não estava muito ligada na caçada porque pensava no Royce, ele chegaria de viagem amanhã, quinta feira, e eu e o Edward passamos o dia inteiro na floresta e já estava escuro. Resolvemos passar a noite lá. Conversando.

— Porque nunca arranjou uma esposa, como Carlisle? — perguntei tão curiosa que o Edward se sentiu intimado.  — Ter alguém que te complete sabe?

— Nunca me interessei por mulher alguma, até hoje ninguém teve a capacidade de trazer um sol para meu mundo obscuro. Tenho vivido assim desde 1918, quando o Carlisle me transformou. Passei uns anos apenas caçando humanos e nunca encontrei uma bela em meu caminho, para que eu pudesse ser feliz ao lado dela. Nunca irei encontrar, não sou bom o suficiente.

— A sua bela pode estar mais próxima do que você pensa. — eu fiquei com pena, por um instante do Edward. Ele fez uma careta. — Não estou falando de mim, relaxe.

— Não, não foi isso. Eu estou ouvindo vozes. — havia me esquecido que a cabeça do Edward deve explodir de tantos pensamentos juntos. Coitado, não deve nem conseguir pensar. — Carlisle está preocupado. Os Volturis estão vindo para nossa casa, conhecer a mais nova integrante da família Cullen.

— Quem são os Valtares?

— Volturis. Na verdade, eles são os grandes “imperadores” – ele enfatizou bastante os imperadores — vampiros. Eles ditam as regras. É como se fossem os chefes, ou algo assim. Eles se alimentam dos humanos e seus integrantes são todos poderosos. Eles formam uma guarda vampiresca e com certeza estão interessados para ver se a novata Cullen, no caso, você, tem algum poder, ou seja, será útil para servi-los.

— Não é o único com um dom? — arregalei os olhos.

— Não, não sou. — seu rosto estava mais pálido a luz do luar e sua expressão séria — Existem muitos outros. Você irá conhecer a Jane, Alec e Aro. Os seus poderes são terríveis. A Jane pode te torturar sem ao menos tocar-la, o Alec é o contrario dela, ele faz você perder todos os sentidos, diminui sua dor e pode te levar a morte e o Aro, ele pode ver seu passado apenas tocando em você. — ele sentou-se do meu lado — Acho que seu dom não os interessa.

— Eu tenho um?

— A tem sim. — ele cruzou as pernas — Nós vampiros, comparados aos humanos somos perfeitos. Tudo que temos é convidativo.  Nossa beleza, por exemplo, podemos usá-la para sedução e você Rose, não é apenas bonita. Você é perfeita. Seu rosto é lindo, você parece um anjo. Acho que esse é seu dom. Ser perfeita.

— Serio? Não acredito que ouvi isso. — eu juro que se fosse humana estaria vermelha nesse exato momento. — Esme é muito bonita também.

— Ela é, mas você é perfeita como já disse. Acho que seu dom, ou talvez, dádiva é sua beleza. Você é linda, como nós para os humanos, mas para vampiros você continua sendo linda, enquanto os outros continuam normalmente simples.

— Amanhã mataremos o Victor. — minha afirmação soou como pergunta.

— Acho que sim, já temos um plano?

— Faremos na hora! — subi em alguns galhos e fiquei lá parada, esperando a noite passar.


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