You're all I need to get by escrita por Jake Puckerman


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Depois de um boom tempo ta ai o capitulo 6 meu povo o/. Ah eu queria agradecer porque muita gente leu a fic u.u brigado povo!



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Uma semana se passou desde que a festa aconteceu, eu e Marley estávamos bem próximos, como amigos, claro, passávamos todos os intervalos juntos, e eu gostava muito disso. Tínhamos algumas aulas juntos, e sempre sentávamos um do lado do outro, mas Marley não era tão fácil assim, ela nunca demonstrava algum tipo de sentimento, parecia até meio distante as vezes, e eu não tinha a menor ideia do porque disso.

Era a ultima aula do dia, que por sinal era a mais chata de todas, a aula de inglês. Estávamos sentados no fundo da sala, Marley estava com sua cabeça encostada em meu ombro, nossas mãos estavam embaixo da mesa, nossos dedos entrelaçados um nos outros, eu me perdia nos incontáveis pensamentos que tinha com ela, e foi ai que o problema começou.

Minha professora de inglês, Gislaine, tinha uns 42 anos, era baixa, tinha mais ou menos 1,54m, cabelos encaracolados na altura do pescoço e não tinha parte do dedo indicador, porque ela tinha colocado o dedo no moedor de carne. Ela não parava de olhar pra gente, isso me deixava um pouco incomodado, mas Marley sussurrou em meu ouvido para que eu não ligasse e deixasse isso pra lá, mas eu não conseguia, ela não tirava os olhos de nós dóis, e quando eu menos esperava ela parou na nossa frente e disse:

Senhor Puckerman, você ouviu o que eu disse? –Ela dizia com um olhar furioso voltado para mim, eu não havia prestado atenção, mas mesmo assim fiz um gesto com a cabeça que sim.

Claro professora. –Respondi após um tempo. — Então, o que foi que eu falei? –Ela cruzou os braços me encarando.

A senhora falou "Senhor Puckerman, você ouviu o que eu disse?" Foi isso que você falou, querida professora.

Soltei a mão de Marley, me levantei da cadeira onde estava sentado, apoiei minhas mãos na mesa a minha frente e encarei a professora fazendo um esforço enorme para não rir.

Acho que alguém quer ir embora mais cedo hoje. –Disse Gislaine caminhando em direção a porta.

Acho que todos aqui querem ir embora mais cedo.

Pegue suas coisas Puckerman, e saia da minha sala, agora.

Gislaine abriu a porta, eu peguei minha mochila e andei até ela com um sorriso falso no rosto, foi então que eu disse:

Nossa, a senhora vai mesmo me mandar embora dessa aula maravilhosa?

Puckerman, fora, agora. –Ela me empurrou pra fora da sala.

Ai que nervosa.. Meu deus, que medo.

Sai da escola, peguei a chave do carro no bolso da minha calça, e dirigi até em casa. Ao chegar estacionei o carro na garagem, quando estava pra entrar em casa, vi que a moto do meu irmão Noah estava estacionada no meio do gramado. Corri para dentro, olhei a casa toda mas não achei meu irmão.

Deitei no sofá para ver um pouco de tv mas acabei pegando no sono, acordei com a campainha tocando e meu irmão rindo no outro sofá com o celular na mão.

Ah que desgraça Noah, você não presta nem pra abrir a porta? –Esfreguei meus olhos, levantei do sofá, andei lentamente até a porta, e só abri a mesma depois que a campainha tocou mais umas três vezes.

Quando abri a porta vi Marley parada na minha frente, mas do nada ela começou a rir de algo que eu não sabia o que era, ela entrou em casa ainda rindo e foi ai que o Noah começou a rir também. Fechei meus olhos por alguns segundos pra tentar controlar a raiva que eu havia ficado do meu irmão por ter feito algo tão infantil comigo.

Muito legal, Noah, sua besta. –Falei indo até o banheiro para limpar meu rosto, Marley veio atras de mim pra me ajudar. — Não preciso de ajuda. –Fechei a porta do banheiro antes que ela pudesse entrar.

Olhei no espelho, vi o bigode, a monocelha e os dois pênis que meu irmão tinha feito no meu rosto. Demorei uns cinco minutos pra tirar aquela porcaria toda da minha cara, e depois que terminei, voltei pra sala e só vi a Marley sentada no sofá.

Cade a criança do meu irmão? –Me sentei ao lado dela, logo a olhei.

Ele saiu, disse que tinha duas garotas esperando ele não sei aonde, mas disse que pediu uma pizza pra gente como pedido de desculpa por ter zoado contigo.

Ah.. Então, o que vamos fazer enquanto a pizza não chega?

Não sei.. –Marley disse olhando fixamente em meus olhos. —Tem alguma ideia? –Ela disse após um tempo.

Bom, tenho, quer dizer, uma só… –Sussurrei.

Cheguei meu corpo mais perto do dela, envolvi meus braços ao redor de sua cintura, então colei minha testa na dela e fechei meus olhos. Marley colocou uma das mãos em meu rosto, começou a acaricia-lo suavemente, por fim fechou seus olhos também. Nossos rostos estavam tão próximos agora que eu podia sentir sua respiração, e quando eu menos esperava os lábios delas tocaram os meus dando inicio a um beijo leve e calmo.

O beijo que no começo era calmo, agora já estava cheio de desejo e vontade da parte de nós dois, ela levou sua outra mão até meu rosto, eu acariciava sua cintura enquanto nossas línguas seguiam um ritmo de perfeita sincronia. A campainha tocou assim que a Marley terminou o beijo com um selinho, acho que ela sabia que a pizza iria chegar, ou as vezes ela não queria ir mais longe.

Peguei a pizza e a deixei na mesa de centro da sala, eu e Marley comemos um pouco mais da metade da pizza, ela comeu dois pedaços e eu comi quatro, assim que terminamos ela disse que já estava tarde e que precisava ir.

Levei-a até a porta, nos despedimos com um beijo rápido na bochecha, assim que ela se foi eu subi para o meu quarto, tomei um banho, joguei um pouco de video game e depois de ganhar três partidas no Fifa Soccer e perder uma, desliguei tudo e fui dormir.


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