Lágrimas de Diamante escrita por Downpour


Capítulo 9
Capítulo 9 - A Promessa


Notas iniciais do capítulo

Gente me perdoem pela demora, as minhas semanas andam sendo bem corridas e eu quase não tenho tempo de ler um livro quem diria postar algo aqui no Nyah. Mas então aqui esta um capítulo novo, e eu posso garantir para vocês que a partir desse capítulo as coisas vão ficar bem melhores entre o Ed e a Loren.
Não tenho uma prévia de quando vou postar o próximo, mas eu já tenho uma parte dele pronta.



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Naquele momento ela pensou que Pedro poderia aparecer e gritar para os pombinhos pararem de se agarrar, mas ele estava tão irritado e avoado em seus próprios pensamentos que seguiu em frente sem dar a mínima, Susana tinha acabado de suspirar cansada e ajeitar seu arco, N. C. A. bufou de maneira bem audível , Lúcia enxugou suas lágrimas na barra do vestido e se juntou aos outros..

–Eu sinto muito pela Lúcia. - Loren falou envergonhada se soltando do abraço de Edmundo.

–Tudo bem, nos já tivemos brigas piores. - Edmundo falou dando um sorriso reconfortador, então sua cara se tornou séria. - Quando mesmo você viu Aslam? - ele perguntou e Loren coçou a nuca.

–Eu vi ele na noite em que cheguei aqui, na Ilha de Cair Paravel, mas foi tudo tão estranho. - Ela murmurou. - Eu havia visto ele na Estação quando vocês começaram a falar que estavam sentindo cheiro de magia, ele parecia sorrir para mim. Depois ele me visitou dizendo que eu era inteligente e soprou sobre mim me dando...Coragem.

–é isso. - Edmundo exclamou surpreso.

–O que foi Eddie? - Ela perguntou confusa.

–Seu título Loren, Inteligência. Você sempre foi mesmo a aluna mais inteligente da sala. - Edmundo falou sorrindo.

–Como assim título Ed? - Ela perguntou ainda confusa. E de fato, ver Edmundo sorrir enquanto ele falava é igual a ficar hipnotizada.

–Quando você se torna um reio ou rainha de Nárnia, coroado por Aslam você recebe um título para demonstrar sua grandeza. No seu caso seria a inteligência

–Ed, eu não acho que eu consiga governar Nárnia. - Loren deu uma risada nervosa.

Edmundo sorriu para ela.

–é por isso que existem outros quatro reis Loren. - Ele falou e Loren deu um sorriso torto - Ninguém pode segurar muito peso nas costas por muito tempo, se torna algo muito cansativo.

Loren observou Edmundo por alguns instantes e sorriu.

–Certo, é melhor irmos, sabe-se lá o que nos podemos encontrar por aqui. - Loren falou desviando o olhar de Eddie e sentindo as bochechas voltarem á ferver.

Depois de um bom tempo caminhando ao lado de Edmundo ela sentiu um pouco mais segura do que antes, por mais que Nárnia fosse um país fantástico havia sido domada pelos telmarinos, estava mais perigoso dessa vez para os irmãos Pervensie tanto para Loren. Ele continuava fazendo algumas piadas bobas que vivia fazendo no internato para Loren, que sempre fazia ela rir , para poder descontrair o clima tenso por causa da discussão entre os seis.



*




Um barulho invadiu os ouvidos de Loren que ficaram á alerta, ela havia perguntado para Pedro se o mesmo ouvia, mas ele apenas deu de ombros falando que estava com sede e precisava descansar um pouco. AContece que o barulho que ela tinha ouvido não era ilusão chegando mais adiante, os seis encontraram vários homens telmarinos trabalhando em uma enorme ponte, é claro, armados.

–Talvez não tenha sido o melhor caminho a seguir. - Disse Susana com um tom de responsabilidade na voz, enquanto eles se escondiam atrás de um tronco de árvore.

Pedro sabia a partir daquele momento que sua irmãzinha Lúcia estava completamente certa, ele gostaria de adimitir aquilo naquele momento sendo um rei responsável, quando algo tirou todo o seu foco.

Uma garota.

Não uma garota qualquer, ela era loira seu cabelo estava preso em uma trança embutida e a garota aparentava ter a mesma idade que Pedro, ela estava sentada em um tronco de árvore observando um homem trabalhar que pode se dizer que seria seu pai ou irmão mais velho. Ela vestia um simples e fino vestido azul claro de seda que lhe ia até os joelhos, os olhos verdes que ela possuía estavam entristecidos.

Pedro não conseguia retirar os olhos da garota até N. C. A. o chamar.

–Ande! - Disse o anão com a maior cautela possível- Temos que sair daqui.

–Eu ainda não acredito que eles estão fazendo isso com a nossa Nárnia! - Exclamou Edmundo observando as máquinas - por mais que não fossem tão avançadas, eram máquinas medievais que podiam fazer grandes danos. - modificarem o Rio Beruna.

Algum tempo depois lá estava novamente eles onde Lúcia havia visto Aslam. Poderia ser bem angustiante para eles voltar todo o caminho na colina na qual Lúcia havia visto Aslam com o pensamento na cabeça: “ Que droga, eu gostaria de não ter pego esse caminho e acreditado em Lúcia. Talvez já estivéssemos perto de Caspian!”, o anão era o mais irritado de todos lá, que orgulhosa como era, não queria admitir que tinha errado o melhor caminho.

–Lúcia onde pensou ter visto Aslam? - Perguntou Pedro.

–Eu queria que vocês parassem de tentar parecer adultos, eu não achei que vi o Aslam eu o vi. - Disse Lúcia .

–Eu sou adulto. - retorquiu N. C. A.

–Olhem! Vocês deveriam pensar mais! - Loren exclamou com coragem o suficiente para agora falar com os cinco de uma vez. - Lúcia viu o Aslam ali certo? - Loren apontou para uma pedra próxima ao lado contrário onde eles estavam, mas nós seguimos o caminho contrário e...Encontramos uma tropa de telmarinos construindo uma ponte. Vocês não raciocinam? Aslam estava… - Loren foi interrompida por um grito agudo de Lúcia, caíndo.

–Lúcia? - chamou Susana.

–Aqui. - Disse Lúcia sentada no chão. Os demais suspiraram aliviados.

–Nos ajudando…- Loren correu até onde Lúcia estava e desceu junto de Lúcia.

–Loren? - Pedro a chamou.

–Sim? - Disse Loren se virando para poder olhar Pedro.

–Me desculpe, Ed acredita em você e a Lú também, eu deveria ter acreditado.

Loren piscou e sorriu torto para ele.

–Acho que todos temos momentos de descrença. - Falou e e se virou para caminhar ao lado de Lúcia animando a garota.

Pedro sorriu de orelha á orelha e se virou para Edmundo que estava em um canto .

–Eddie, se você não contar para ela, eu conto. - Pedro falou para o irmão bagunçando os cabelos do moreno que bufou.

–Não tem como Pedro, olhe ela acabou de sair de um relacionamento sério. - Edmundo falou chutando umas pedras que estavam em seus caminho que caíram do penhasco enquanto eles andavam e caíram diretamente no Rio Veloz.

–E o que isso tem a ver? - Perguntou Pedro.

– O namorado dela ! - Disse Edmundo observando como os cachos dela esvoaçavam atrás de si. - Ele era o perfeito, ele morava em uma mansão, e ah! Ele tem tudo o que uma garota deseja entendeu? Eu não Pedro, eu sou o garoto que fica no fundão da sala de aula pensando em um outro mundo, que fica prestando atenção na aula , que não vai as festas em que me convidam… - A voz dele foi morrendo, ele nunca havia falado aquilo tudo que estava entalado em sua garganta. Edmundo sempre pensou que se apaixonar pela sua melhor amiga era suicídio.

– Acredite em mim Ed, você não vai querer perder ela. Por que se você perder você não vai conseguir voltar no tempo para poder fazer o que gostaria de fazer, pare de pensar que ela gosta ou não de você e se arrisque. Eu jamais falaria isso para você se Loren não fosse especial. - Pedro falou tornando a ficar sério. -Eu nunca vi uma garota deixar você tão lerdo assim Eddie.

–Mas… - Edmundo disse e Pedro o interrompeu.

–Me promete que você vai tentar? - Disse Pedro.

Edmundo abaixou a cabeça envergonhado, talvez Pedro estivesse certo.

–Eu prometo.


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