Bad Girl escrita por Cruel


Capítulo 7
Parafuso de sanidade


Notas iniciais do capítulo

Comentem :D



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Acordei suada que nem um porco e assustada, olhei pros lado mas tudo o que vi foi escuridão. O pesadelo vinha e ia em minha memória como flash´s horríveis, tentei dormi de novo mas quando fechava os olhos os flash´s vinham de novo, e de novo, e de novo.

Com raiva chutei o cobertor pra longe e marchei até o quarto vizinho

Bati na porta contrariada e esperei, um certo britânico com a cara amassada esfregando os olhos fechados abriu a porta e olhou pra mim.

— O que foi ? -Perguntou preocupado, vendo meu estado.

— Um pesadelo... Heath foi ... horrível -Falei deixando as lagrimas caírem ele veio e me abraçou, até agora não tinha percebido que ele tava sem camisa até a pele quente dele entrar em contato com a minha, me confortando, o abracei de volta, ficamos assim por um bom tempo.

—Vamos beber aguá, vem. -Ele me puxando escada abaixo.

—Me fala do pesadelo, o que aconteceu ? -Perguntou ele no meio do caminho.

—Heath, eu não... to, pronta pra falar disso -Digo enxugando as lagrimas que ainda não tinham parado de cair.

—Tá bom. -Assente ele e continuamos o caminho chegamos no último degrau eu simplesmente tropeço e se não fosse o Heath eu tinha beijado o chão bonito.

— Brigado. -Agradeço, sorrindo meio sem graça pra ele.

— Ao dispor. -Respondeu ele dando um sorriso de lado que me deixou arrepiada, tentei disfarça mas ele viu e sorriu.

—Agora pode me colocar no chão.

— Ah, tá foi mal. - Ele me colocando no chão sorrindo sem jeito.

Chegamos na cozinha.

—Onde fica os copos ? -Ele pegou um copo e encheu até a boca, e me deu, eu bebi e subimos de volta.

—Você... quer, dormir aqui, comigo ? -Perguntou ele meio receoso.

Ai Jéova. Me segura que eu to jogada.

Tentei disfarça minha alegria.

—Só dormi, viu -Digo, ele assentiu e um largo sorriso se abriu em seu rosto. Lindo.

Entrei me deitei e me cobri, quando vi o Heath deitando na cama também, só pra implicar ele eu falei.

—Ei, o que pensa que tá fazendo ?

—Deitando na minha cama ? -Pergunta ele erguendo a sobrancelha.

—Ah, sendo assim vou voltar pro meu quarto. -Implico me levantando e fui andando até a porta quando ele puxou meu pulso e me voltei contra ele batendo contra seu peito.

—Heath o que... - Ele me empurrou contra a parede e ficou me encarando com aquelas orbitas verdes, eu engoli em seco e comecei a ofegar diante daqueles olhos poderosos. 

Minhas pernas estavam bambas e eu arrepiada com sua proximidade e calor, sua respiração batia em meu rosto, quente, a onda de calor e desejo que passou por mim me deixou meio desorientada, queria o agarrar e afundar minhas mãos em seus cabelos. 

Tentei me livrar do pensamentos indecentes.

—Você, vai ficar tá ? Por favor, fica. -Disse ele com aqueles olhinhos verdes pidões, bufei e pulei na cama, tacando um travesseiro na cara dele que riu e se jogou na cama também, me agarrando e fazendo cocegas em mim que esperneava e ria que nem uma louca.

—Pa-para H-Heath por, favor ou eu vou socar sua cara. -Ameaço rindo e ele parou, me encarando de novo com aquelas coisas que derretiam até minha alma.

Fechei os olhos, tentando não fraquejar diante dele, e Heath se aconchegou em mim, no geral, eu deitei a cabeça no peito dele e ele me abraçou, meu coração faltava sair pela boca, eu aposto que ele estava escutando cada batida.

Ali era tão quentinho e macio que me dava raiva por gostar de estar ali com ele com aqueles sentimentos vindo e indo me deixando doida, e assim cai no sono sem nenhum pesadelo por perto.

*

Acordei com as pernas dele em cima das minhas e eu deitada no peito dele.

Senti borboletas bêbadas no meu estomago e sorri.  

Ele ainda não tinha acordado, encarei seu rosto, tão tranquilo, tão lindo, tão fácil de se magoar.

Suspirei por ter que deixar aquilo e voltar ao que eu era antes, deixar todos aqueles sentimentos quentinhos e aconchegantes, que trazem felicidade e voltar pra trás da minha muralha, pro meu mundo frio e duro, e entrar em defesa de novo, mas com o que aconteceu no passado, era melhor assim, um dia isso ia acabar e me levar junto.

Eu sabia que ele não merecia nenhum sentimento da minha parte, bom ou ruim, depois de tudo o que ele fez... Eu deveria ter me afastado antes que tudo piorasse.

Mas, já que está no inferno, abrace o capeta.

Suspirei e olhei no despertador eram 5:30 então aproveitei mas um pouco daquilo.

Fechei os olhos e fiquei entre o sono e a vigília, aproveitando o calor e o seu cheiro, que era deliciosamente poderoso, aposto que impregnou minhas roupas, iria me dar uma dor de cabeça pra me livrar delas, seu corpo era tão macio e irresistível, fazia meus hormônios entrarem em combustão, me deixando quente e inquieta.

Era torturante.

Tentei lutar com as indecências que me passavam pela mente a cada segundo.

Olhei pra cima de novo e encontrei o Trevisan me encarando com um sorriso bobo no rosto, corei e gelei, me arrepiando.

— Que é ? - Perguntei sorrindo bobo também, tentando disfarçar o poder que ele tinha sobre mim.

— Nada é que, eu nunca imaginei que um dia isso - ele aponta pra nós - Ia acontecer -E ri.

— Tá mas, relembrando, não rolou nada tá. -Falei e uma pontada de frustração surgiu em mim.

— É eu sei eu tava lá, lembra ? -Diz ele meio...TRISTE! Como assim jesus ?!

— É, pois é. - Eu respondi meio sem graça. –Desculpa. -Eu disse, mais me arrependi, eu não pedia desculpas! Nunca!

Ele me encarou surpreso com as sobrancelhas suspensas.

— Tá, tudo bem. -Disse ele colocando o braço atrás da cabeça, então eu me levanto, se eu ficasse ali coisa boa não ia rolar. Ou ia.

—Tá, já vou, preciso tomar banho me arrumar e etc.- Digo, caminhando pra porta, já tava quase chegando quando o Trevisan me puxa e me beija, eu travo.

Os lábios dele eram tão macios e se movimentavam com sincronia aos meus, os explorando, o cheiro dele impregnou minhas narinas dificultando a linha de raciocínio, tão cheiroso, meu coração acelerou e pensei que ele ia sair do peito.

Meu cérebro bugou, me deixando na mão, então só correspondi, envolvendo seu pescoço com minhas mãos e afundando no seu gosto quente, tentador.

Suas mãos rodearam minha cintura e arrepios percorreram todo meu corpo, ofeguei e mergulhei em sua boca novamente instigada e louca por mais, ele devorava a minha com fome, gana, desejo.

Eu me sentia quente, querendo cada vez mais dele, cada vez mais tentador, minhas mãos exploravam seus ombros e suas mãos estavam de baixo da minha camisa me apertando a cintura, me sentindo, me fazendo gemer baixo.

Ele parou o beijo abruptamente, soltei um gemido de lamúria inconscientemente, não queria que acabasse, e quando me dei conta corei e ele abriu um largo sorriso.

Eu iria derreter.

Ou explodir.

—Tá, agora você pode ir morena. -Diz ele rindo, enquanto eu estava paralisada, com o coração a mil e um turbilhão de sentimentos loucos dentro de mim.

E lá se vai meu parafuso de sanidade.

XXX


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Notas finais do capítulo

Hum... rolou um negocinho aqui ein ? kkkkkkk então pessoas comentem.



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