Bad Girl escrita por Cruel


Capítulo 34
Katerina Marconní. VOCÊ FEZ O QUE ??


Notas iniciais do capítulo

Oi, Pessoas!! Demorei ? Então mais um capitulo quentinho, só pra vocês, meus Kawais. Eu queria agradecer aos 60 comentários, aos 55 que estão acompanhando, aos 18 que favoritaram e aos 4 mil acessos. Muitíssimo obrigado, eu amo todos vocês e eu to muito feliz e mesmo eu não tendo nenhuma recomendação eu ainda to feliz por que eu faço isso não pra competir nem pra ganhar mais vius ou recomendações e estc Eu faço isso por que AMO muito escrever e eu Amo que vocês estão gostando da minha história.
Então bejinhos e espero que gostem.



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Um cara saio do meio das árvores e veio mais um atrás dele os dois com espingardas, eu poderia ter mergulhado na água e me escondido mais hoje eu não to afim. O primeiro deles me viu e sorriu mostrando seus dentes amarelos e olhou pras minhas roupas no chão.

—Olha o que temos aqui -Disse ele mastigando um palito.

— Quem é você gracinha ? -Perguntou o mais velho que era o segundo, reviro os olhos.

—Eu sou o que você quiser -Digo e pisco pra eles que sorriem, pego minha roupa com o canivete na mão e nado até o outro lado do lago pequeno que deve ter no máximo uns quatorze á vinte metros.

Chego ao outro lado saio cubro meu corpo com as roupas e caminho até a árvore mais próxima.

—Esperem bem ai -Digo com uma voz doce e enjoativa que eu nem sabia que tinha, e me escondo atrás da árvore e começo a me vestir, fico tão feliz que eles caíram na minha armadilha por que hoje eu to tão afim de uma briga.

Saio vestida e eles estão lá de boca aberta que nem uns idiotas, coitados não sabem nem metade do que eu posso fazer, sorrio e vou andando até eles que acompanham cada movimento que eu faço.

Chego até o primeiro que é o mais novo e passo a mão pelo seu rosto ele sorri, e eu chuto seu saco e ele cai no de dor com as mãos protegendo o lugar.

Sorrio e o mais velho vem em minha direção com os punhos fechados, acho que eles esqueceram que tem armas, mais eu desvio e dou uma joelhada em sua barriga e bato sua cabeça na árvore ele desmaia.

Sorriu com meu trabalho e algo pula em cima de mim, me derrubando no chão e eu sinto muita falta de ar por causa do impacto e isso me desespera, ele me vira e fica por cima de mim com suas pernas no chão prendendo meu quadril e ele coloca as mãos em minha garganta enquanto eu tento respirar.

—Agora você vai ver, vadia -Diz o mais novo sorrindo ao apertar minha garganta me provendo de qualquer ar que eu tente encher meus pulmões.

Meu pulmão implora por ar desesperado e minha visão vai ficando mais e mais purpurinada de preto e meu corpo vai ficando gelado estou quase desmaiando ou morrendo quando alguém acerta algo na cabeça daquele desgraçado e eu desmaio.

*

Acordo na escuridão, será que eu morri ? Penso e de repente a cortina é aberta e a luz acerta meus olhos coloco imediatamente meu braço no rosto depois que meus olhos se acostumam com a claridade vejo Heath ele sorri pra mim, minha garganta doí e meus pulmões também tusso e minha garganta parece lixa, seca.

—O que aconteceu ? -Pergunto com uma voz rouca ele pega um copo de água e me dá eu viro tudo e peço mais ele obediente pega, eu bebo três copos de água.

—Quanto tempo eu dormi ?

—Você dormiu um dia inteiro e perdeu aula.

—O cara tava te matando e eu... -Ele para de repente e seu sorriso desaparece ele fica pensativo por alguns segundos.

Sua expressão ilegível até que ele resolve falar.

—E eu te encontrei na mata -Diz ele e dá um sorrisinho pra mim.

—Se você só me encontrou, como você sabe que ele estava me matando ? -Pergunto cruzando os braços ele sorri e se senta na beirada da cama bem do meu lado.

—Isso era só pra ver se você estava bem, um teste -Diz ele e nós nos encaramos e ele vem chegando perto e perto... Ele passa os olhos pela minha boca eu molho os lábios ansiosa pra provar de sua boca de novo, ter seus braços em meu redor, seu calor só pra mim.

Eu me lembro dela indo pra cima dele, os lábios dos dois se chocando e lágrimas teimam a escapar de meus olhos.

Desvio o rosto e levanto da cama e pego minhas coisas, vou pra porta do quarto do quarto, mais ele ele me puxa e quando nossos olhos se encontram eu dou uma bifa bem no nariz dele, mais não pra quebrar só pra ferir e sair sangue, ele leva imediatamente a mão ao nariz sangrando e olha pra mim.

—Pelo visto você você não se lembra do meu aviso naquele dia, se fosse você eu ia pro hospital -Digo e sorrio pra ele e viro indo em direção á porta.

—Você sabe que eu não vou desistir né ? -Pergunta ele eu não respondo só saio, corro pra porta e vou na primeira mercearia que encontro pela frente e compro um litro de vodka, sorvete, e suco de pêssego de caixa.

Vou pra casa chego troco de roupa e como algo, depois ligo o som e coloco no máximo (https://www.youtube.com/watch?v=aCLzWwRGpcw ) aproveitando que minha mãe viajou e agora ela deve estar em Miami e Zaine não faço ideia de onde ela estar.

Faço uma batida de pêssego e bebo um gole do litro que tá quase na metade.

—Ei, mais o que é isso ? -Pergunta Delsing aparecendo na soleira da porta com a cara amassada esfregando os olhos, eu paro e bato a garrafa na mesa.

—Kit Kat que merda é essa ? -Pergunta ele olhando pra mim e pra garrafa de vodka, ele suspira e parece cansado pega o litro e dá uns dois goles.

—Pergunta, o que você tá fazendo aqui ? -Digo olhando pro Delsing que tá girando a garrafa na mão.

—Bom, ontem eu vim ver como você tava e a Zaine disse que você não tava e nem sua mãe então ela me deixou entrar e eu dormi no seu quarto... E você tem calcinhas lindas -Diz ele sorrindo dando mais um gole enquanto eu to em choque, eu roubo a garrafa de sua mão.

—VOCÊ OLHOU MINHAS GAVETAS!!? -Grito pra ele que sorri dou um soco nas suas costas.

—Sim, desculpa eu tava curioso

Ele dá um sorriso tímido e eu rolo os olhos, dou mais um gole na vodka e ele me pega pela mão e começamos a dançar.

Cantamos, dançamos, comemos, bebemos e rimos atoa.

Eu tava joga no chão ao seu lado enquanto Delsing tentava pegar nos meus peitos, eu rio e dou um murro na cara dele que cai no chão roncando eu rio e caio também.

Acordo com alguém chutando minhas pernas.

—Katerina, Kat.

Zaine suspira.

—Katerina Marconní levante já sua bunda desse chão e me explica o que diabos aconteceu aqui!!

Levanto a cabeça e uma onda de enjoo me domina, a comida vem toda na minha boca e eu a derramo no carpete cinza da sala, limpo a boca com as costas da mão e olho ao redor Delsing ainda tá jogado no meu lado roncando e babando, faço uma careta.

—Kat você vai limpar né ?

Zaine pergunta apontando pro vomito.

—Tá, eu limpo mais vai lá na farmácia pra mim -Digo e ela assente depois me leva lá pra cima me coloca no chuveiro e eu tomo banho ela me coloca na cama e saí pra comprar os remédios, suspiro me odiando por ficar de ressaca desse jeito e agradeço por não ter parado no hospital.

Pessoas, não recomendo vocês fazerem isso, sinceramente não vale a pena.

Eu durmo e acordo com Zaine me balançando suspiro e tomo o remédio que ela trouxe, e durmo mais um pouco.

Depois de tomar três comprimidos eu fico melhor o enjoo passa e eu fico um pouco mais forte eu como uma sopa que ela fez, honestamente não tava ruim e durmo de novo. Acordo e já tá de noite, bom como não tem nada pra fazer eu durmo de novo.

*

Acordo com o despertador, levanto e não sinto mais enjoo pego minha toalha e vou pro banheiro faço todo o meu ritual matinal e me coloco a primeira roupa que acho no guarda roupa (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=136200003&.locale=pt-br ) e saio do quarto e vou pra cozinha só tem a Zaine e o Delsing na mesa pego uma torrada e coloco um pouco de café num copo descartável e saio pela porta da frente sem rodeios, e caminho comendo minha torrada em direção ao colégio.

Chego lá e largo o copo no chão ,limpo a boca e entro vou direto pra sala, coloco minha mochila na cadeira pego meu caderno e meu celular coloco numa música qualquer e abro o caderno ignorando todos e começo a desenhar qualquer coisa que me vem a mente e assim as horas passam eu a noto umas coisinhas no caderno e a professora não me enche o saco.

Estamos na terceira aula e eu levanto a cabeça pra dar aquela vistoria e encontro a Abigail cercada de pessoas no fundo da sala, suspiro e volto a atenção pro caderno passa alguns minutos e sinto alguém cutucar meu ombro, reviro os olhos e me viro pra pessoa é ela como sempre e rodeada por outras biscates rosas.

—Oi Kat, pelo visto você não mudou nada né ? Virgem -Diz ela a turma dela ri, sorrio de volta, a essa altura a sala toda parou pra nos observar e tiro o fone.

—É melhor ser virgem do que vadia, você não acha ? -Digo e a sala toda vaia ela, que perde o sorri na hora e o meu se alarga.

Ela saí batendo o pé volto a atenção pro meu caderno e coloco meu fone de volta e entrando no meu mundo até o sino tocar.

Pego minhas coisas e saio tranquilamente e pego meu lanche e trato de arrumar outro lugar pra lanchar avisto uma mesa vazia no meio de todo o caos e vou pra lá me sento e coloco os pés em cima da mesa, pondo meus fones de ouvido e comendo que nem um animal.

Estou lá comendo meu orgasmo pessoal e relaxando por que pra mim outra coisa orgásmica depois de comer é dormir, então Bitch please!

Estou lá perdida nos meus pensamentos quando alguém pousa na minha mesa com seu lanche, mais não olho pra ver quem é.

—Eu to sentada aqui, vaza. -Digo analisando meu sanduba antes de dar outra dentada, noto que a pessoa não saiu então olho pra ela, é a Zaine.

—Que é ? Não tá vendo que eu to comendo meu orgasmo! -Exclamo e ela franze a testa me olhando como se eu tivesse dito que tem et's morando de baixo da minha cama e o cavalinho pocoto é vermelho.

—Orgasmo se come ? -Pergunta ela franzindo o nariz com nojinho, sorrio pra ela.

—Na hora você vai saber -Digo e volto a atenção por meu sanduíche.

—Tá, mais não foi por isso que eu vim aqui, a Abigail tá aprontando eu só não sei o que, fica esperta! -Diz ela e sai, respiro fundo e quando eu vou dá mais uma dentada no meu lanche delicia, lá vem a Abigail surgindo do horizonte do inferno.

—Olha Abigail, eu não sei o que você tá aprontando mais, vai atentar outro que é desocupado, igual você -Digo ela fica vermelha e estreita os olhos pra mim.

—Pensei que irmãs devessem se amar e cuidar uma dá outra -Diz ela sorrindo e virando a cabeça pro lado.

—Desculpa, mais não gosto de cobra como animal estimação -Digo e viro a cabeça de volta pro meu lanche.

—Pensei que era o papai que cuidava de você -Diz ela e uma pontada de dor atingi meu coração e a raiva vira um liquido quente que corre pelas minhas veias, eu largo o lanche e me viro pra ela.

—Mais cadê ele ? Pai ? -Ela grita, a raiva fica mais quente em minhas veias.

—Pai!!

Ela chama de novo e sorri pra mim que sorrio de volta.

—Acho que ele não tá aqui, ele te abandonou Katerina.

—Ele morreu por sua causa -Diz ela e suas palavras só servem de combustível pra minha raiva que queima em baixo da pele exercendo uma força enorme sobre mim.

Minha vontade é de matar ela de várias formas.

Cortando ela ao meio com uma faca bem afiada, cortar ela em pedaços, arrancar a pele dela, esfregar a cara dela no asfalto, voar na garganta dela e abrir ela com meus dentes só pra sentir seu sangue quente jorrar na minha pele, jogar ela na frente de um caminhão e torturar ela até ela não aguentar mais e depois mergulhar ela em ácido, depois passar por cima dela com uma boiada e rasgar ela em vários pedacinhos de novo e jogar seu corpo no lago mais próximo sem que as pessoas percebam.

—Vai Kat, chama o papai! -Exclama ela e todo mundo começa num coro de ''chama o papai''.

Minha raiva atingi meu coração e eu pulo em cima dela literalmente, e começo a bater nela até sentir a pele dela rasgar sobe minhas unhas, disfiro socos em seu rosto.

Eu a arranho deixando cortes profundos em sua pele marfim, ela me arranha nos braços, no colo, no rosto, tentando me tirar de cima dela só que é totalmente inútil.

Eu pego o cabelo dela e puxo com toda a minha força até conseguir arrancar um tufo de cabelo loiro da cabeça dela e soco mais uma vez seu olho até braços quentes enrolarem minha cintura com delicadeza e me tirar de cima dela, eu me debato nos braços querendo voar nela de novo e rasgar os peitos dela só pra arrancar o silicone de lá.

—Me larga!! -Rosno pro dono dos braços que tá me segurando.

—Não, até você estar acalma - Diz uma voz rouca que era me familiar uma brisa suave bate em nós e sinto o perfume dele além de meus arranhões arderem junto.

—Me larga Heath! -Rosno as palavras de novo e ele me gira pra esquerda, pra direita, pra frente, pro canto, até ele começar a caminhar pra algum lugar e percebo que estamos indo pro banheiro feminino ele entra no banheiro, me larga no chão e fecha a porta COM ELE AINDA DENTRO!!!! E fica parado na porta que nem um pateta, eu tento passar por ele mais ele me bloqueia e eu sou obrigada a parar e olhar pra ele.

—Lave esses machucados -Diz ele sério e eu obedeço lavo tudo com bastante água já que não tem sabonete suspiro e viro pra ele.

—Se sente melhor ? -Pergunta ele erguendo as sobrancelhas eu aceno com a cabeça e ele abre a porta e saímos.

Ele segura meu braço direito com um pouco de força e chegamos na multidão a vadia loira era segurada por um cara que eu não conheço, com as bochechas todas cortadas um corte fundo enorme de sua sobrancelha e vários cortes mínimos espalhados por seu rosto.

Seu lábio estava cortado e sangrava e seu olho estava roxo, um roxo muito muito grande e a diretora está parada no meio da multidão tentando dispersar eles mas enquanto passo pela multidão vejo o vídeo da briga no celular de uma menina e eu pareço um animal.

Vejo a Abigail tentar proteger o rosto dos meu socos mais não adianta, vejo meu rosto, minha expressão de raiva quase mortal, meu olhar parecia veneno e meus braços abriam cortes e sangravam mais mesmo assim eu não parava continuava socando ela, minha expressão no final era de prazer antes do Heath me separar dela.

Nós passamos pela menina e chegamos na frente da diretora que me olha de cima a baixo.

—Você senhorita Marconní ? Não é de se esperar. -Diz ela e bufa em seguida.

—Vocês duas pra minha sala, já!! -Ordena ela e eu caminho ainda com Heath me segurando.

Chegamos a sala abafada da velha e eu me sento numa das cadeiras de plastico que tem em frente de sua mesa Heath se senta do meu lado e a vadia chega sendo largada pelo menino na cadeira, a véia chega na sala e se senta na cadeira a nossa frente e olha pra nós por cima dos óculos e suspira.

—O que aconteceu ? -Pergunta mexendo a cabeça nós duas começamos a falar ao mesmo tempo e ela ergueu as mãos.

—Chega!!

—Primeiro você, senhorita King -Ela contou a parte dela da historia eu olhei pro Heath e ele assisti tudo com um sorriso de lado, fico calada até na parte que ela diz ''Ela me chamou de vadia e minha mãe também'' e omitiu a parte que ela brincou com a minha cara usando meu pai, quando chega a minha vez eu conto tudo pra ela até a parte que fui eu quem pulou nela e o Heath confirma tudo.

—Então eu vou punir você ( ela aponta pra vadia loira) com uma suspensão e você ( ela aponta pra mim) com uma suspensão, agora saiam da minha sala e se eu tiver mais uma noticia que vocês estão aprontando, não importa qual das duas, vocês duas saem da escola.

Dou de ombros e saio da sala mais calma que um gato dormindo e vou pra sala pego minhas coisas saio do colégio e lá de fora eu grito ''Bando de trouxas'' e saio correndo.

Engulo seco quando chego em casa, e conto tudo o que aconteceu pra minha mãe.

—Katerina Marconní VOCÊ FEZ O QUE ????

—Mãe até a china escutou teu grito.

XXX


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Notas finais do capítulo

Comentem seus (a) delicinhas.