Bad Girl escrita por Cruel


Capítulo 35
Quem é a katerina ?


Notas iniciais do capítulo

OI pessoas do meu Heart. Demorei ? Eu sei que sim. E eu sei que vocês querem me matar bass, se vocês me matarem não tem mais historia. HAHAHAHAHAHAHAHAHA!!!!
Para uma experiência maior escuto com essa música cherosissíma igual a vocês ( https://www.youtube.com/watch?v=2Canx-l2Xew ) Amo esse filme.



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Fui sentenciada a um mês sem celular, televisão e sair de qualquer lugar a não ser da escola pra casa e de casa pra escola, fui pro meu quarto querendo que o Heath aparece na minha janela e me chamasse para um bar de rock ou algo do gênero, suspiro, admitindo que eu sinto falta dele mais do que eu queria.

E admitindo também que eu sempre me fodo nessa merda.

Acordo com o despertador fico um pouco na cama, desacostumada a acordar cedo depois de três dias dormindo até tarde, e depois eu faço meu ritual matinal pego a roupa ( http://www.polyvore.com/cgi/set?id=136716292&.locale=pt-br ) visto e saio sem comer o café da manhã, chego na escola entro e subo encontro Heath encostado no parapeito da escada na frente da nossa sala reviro os olhos e passo e ele assobia.

—Que isso Kat, tudo isso é pra mim ? -Diz ele e eu me viro o encarando ele, que tira um cantil de metal de dentro de sua jaqueta cinza abre e dá um gole eu franzo a testa.

—Você tá bebendo dentro da escola ? -Pergunto em um sussurro.

—E desde de quando você se preocupa comigo ? -Pergunta ele me observando.

Tira de lá um cigarro coloca na boca e pega o isqueiro e o acende, eu pego o cigarro com raiva e jogo no chão o amassando com o sapato e o chutando pra ele cair por baixo do parapeito da escada, o pego pelo braço e ele sacode o braço tentando tirar minha mão de lá mais não funciona então ele coloca sua mão no meu pulso e o aperta até eu soltar seu braço, faço uma careta de dor enquanto mexo meu pulso, dou um rosnado de dor.

—Você não é minha dona pra me pegar pelo braço desse jeito -Diz ele sombrio e seus olhos escureceram para um preto piche que eu nunca tinha visto antes muito menos ele agindo desse jeito.

—Que merda deu em ti ? -Pergunto franzindo a testa ele sorri e coloca as mãos na cintura.

—Cada um tem um jeito de reagir depois de um pé na bunda -Ele diz rindo e sai entrando na sala.

A culpa aparece tomando meu coração me dando vontade de chorar eu ergo o queixo, coloco um sorriso malvado e saio pra sala, me perguntando se o que ele fez foi culpa minha.

Tento achar o que eu tive haver nessa história mais não acho, nada, nem ao menos um dedinho pra ele tá me tratando desse jeito.

Cada um tem um jeito de reagir depois de um pé na bunda, essa frase circula na minha cabeça até a hora do lanche, então em vez de ficar me corroendo com isso pego meu lanche sento na minha mesa e resolvo alguns cálculos de matemática que toma completamente minha concentração até o sino tocar e hoje o tiozão da coordenação conseguiu mudar nosso horário pra quatro aulas. E essa foi a única coisa boa que aconteceu mo meu dia.

—KAT!! -Diz Zaine entrando no meu quarto quase arrombando a minha porta e se joga na minha cama, reviro os olhos e coloco o caderno de matemática de lado e a encaro.

—Vai ter uma festa hoje as dez e...

—Eu não vou -Digo bruscamente a interrompendo ela me olha desafiadora.

—Por favor Kat!!

Pede ela.

—Faz tanto tempo que você não sai!!

Eu reviro os olhos e a encaro de novo.

—Se isso for uma cilada...

Ela dá um gritinho de felicidade me interrompendo e me abraçando eu retribuo e sorrio também eu levanto da cama e ela dá um tapa na minha bunda.

—Vai danada! -Grita ela e eu vou me vestir coloco uma calça e uma blusa xadrez de vermelho com preto, ela me olhada de olhos arregalados.

—NEM MORTA VOCÊ VAI NESSA FESTA ASSIM!!! -Exclama ela me empurrando da frente do guarda roupa e jogando minhas roupas pra tudo quanto é canto.

—Caramba, você não tem nenhuma roupa que preste ? Deixa, eu dou um jeito -Diz ela irritada e sai pela porta meia hora depois ela volta com essa roupa ( http://www.polyvore.com/cgi/set?id=136866753&.locale=pt-br ) olho no relógio e já são nove e vinte e cinco.

—Veste! -Ordena ela e eu faço, ela me maquia e tudo pronto, me olho não me reconhecendo pisco os olhos pra ver se sou eu mesmo, e realmente é!

—Cara, ótimo trabalho. -Digo me levantando e saindo mais antes paro e falo:

—Seu fosse você ia me vestir, já são nove e meia mamãe pode chegar a qualquer momento

Zaine quase me derruba, rio e desço as escadas me sentando no sofá e a esperando, ela desceu as escadas ( http://www.polyvore.com/cgi/set?id=136868016&.locale=pt-br ) e nós fomos.

*

A festa ficava no fim do mundo, entramos e as luzes bruxelantes azuis e verde dominavam a festa e flashs rápidos passavam de segundo em segundo dando a ilusão de que tudo está tremendo.

O cheiro doce e inebriante da fumaça de gelo seco tomara o ar, e os corpos se movendo dominaram a pista, Zaine me puxa pelo pulso para o bar que fica no meio da pista de dança, eu pedi uma batida de laranja e a Zaine um Blue Ice, bebemos um gole e eu analisei a festa dando uma varrida nela com os olhos.

O lugar tinha dois andares, e a única coisa que vi foi os corpos se mexendo, olha pra Zaine e ela sumiu ergo o pescoço por cima dos corpos a procurando mais não encontro nada.

Eu já entendi o aviso você tá por conta própria, numa festa onde eu não conhece absolutamente ninguém!

Suspiro e pego o meu drink e saio pra pista, onde o cheiro do gelo seco tá mais forte, me julguem mais eu adoro aquele cheirinho, e danço dado uns goles no meu drink passando os olhos por tudo freneticamente.

Então sinto mãos fortes nos meus quadris que me impedem de virar e olhar pra pessoa, mas pelo toque sei que é um homem, sinto sua respiração á centímetros da pele do meu pescoço o que faz eu me arrepiar, ele sopra o meu lobolo e seu hálito tem cheiro de nicotina e balinha de menta, suas mãos viajam pelo meu corpo desde a minha cintura até minhas costelas um pouco abaixo dos meu seios.

E eu não faço a miníma ideia do por que eu estou deixando um estranho me tocar desse jeito. Minha mente grita ''corre, sai daí sua idiota é cilada'' mas meu instinto falava: ''não sai, não tem perigo nenhum, você conhece ele!'' então eu segui meu instinto.

—Então, você não sente mais nada por mim ? -Disse a voz rouca que eu tanto conheço bem, ele beija meu pescoço eu me sinto dormente pelo toque, seguido por uma serie de arrepios, quente e poderoso, e deixo sua boca passear livremente pelo pescoço, eu não repondo sua pergunta por que sei que minha voz vai sair fraca então fico em silêncio, ele aperta minha cintura.

—Responda! -Ordena ele mas eu não faço, ele encosta sua boca em ouvido.

—Por favor. -Pede ele, sua voz rouca e suave ao mesmo tempo me fazendo arrepiar e fechar os olhos aproveitando o toque quente e eletrizante na minha cintura e guardando sua voz.

—Sim -Respondo com a voz segura, escuto ele rindo mais não reajo, não sinto mais nada há não se seu toque.

Ele passeia, depositando beijos no meu pescoço de novo ele beija meu ombro, que me deixam dormente, o lugar em baixo da minha orelha, minha bochecha e o canto da minha boca.

Entreabro os lábios esperando pela sua boca, ansiosa.

—Então se você não sente mais nada por mim -Ele diz roucamente e eu sorrio de olhos fechados, ainda distante do mundo real. —Por que você ficou esperando que eu te beijasse, hein ?

Abro os olhos com suas palavras, ainda meio tonta por causa de sue toques, o desejo abandona meu corpo dando lugar a raiva.

E a historia se repete de novo.

—Ugrr, seu idiota! -Exclamo e bato o pé e tento me distanciar mas ele me pega pelo pulso com força e me puxa.

—A gente precisa fazer isso mais vezes, sua cara foi muito engraçada!-Exclama ele rindo, estreito os olhos pra ele.

—Você é um idiota sabia ?

—Isso é tudo o que você tem ? -Pergunta ele erguendo as sobrancelhas.

—Não! você além de idiota é, um animal, canalha, galinha, cachorro, um bruto, babaca e...

Fui interrompida no meio do meu discurso de ódio contra ele com um beijo animal, feroz, parecia que íamos comer um ao outro a qualquer momento, suas mãos estavam no meu quadril e as minhas mãos uma estava na sua nuca e outra agarrando seus cabelos com força.

Ele interrompeu o beijo e beija meu pescoço, depois me prensa na parede que eu nem sabia que existia.

Gemo de dor, ele deixa meu pescoço e voltou pra minha boca me agarrando com força como se eu fosse fugir de seus braços, ele interrompeu o beijo bruscamente colocando sua mãos de cada lado da minha cabeça e se inclinou perto da minha orelha, eu engoli seco, me preparando pro turbilhão de sensações que iam passar pelo meu corpo.

—Isso, é por que você fala demais e da próxima vez, vou lavar sua boca com sabão -Sussurrou ele perigoso no meu ouvido e se foi apressadamente, depois de ficar ali, parada, digerindo e me livrando da dormência de seus toques tratei de caçar um banheiro.

Achei um escondido do lado de uma pilastra, entrei, a luz clara me cegou durante uns segundos mais foi até eu me adaptar, tinha muitas meninas de dezessete a vinte anos na frente do espelho rindo e retocando a maquiagem reviro os olhos, mais uma coisa que vocês tem que saber sobre mim eu ODEIO pessoas superficiais que só pensam em maquiagem e bundas! é ridículo tipo: ''Ah, eu vou ficar com aquela menina por que ela é gostosa!'' '' ah eu só vou ficar com aquele menino por que ele é bonito, então eu vou retocar minha maquiagem'' Cara isso é muito idiota.

Me olho no espelho e minha boca tá vermelha por causa do batom, eu pego um pouco de papel molho e passo aonde tá melecado. Quando eu acho que estou apresentável eu saio e vou procurar a Zaine mais não foi nem um pouco difícil por que quando eu sai eu dei de cara com ela, toda alegre.

—Kat!! -Diz ela trocando as penas e baforando na minha cara franzo o nariz com o cheiro forte de álcool.

—Tú tá bêbada ?

—Yeah! -Diz ela olhando interessadamente pra parede, reviro os olhos e a empurro banheiro a fora.

Saímos da festa e chamo um táxi, olho pros lados e sinto a Zaine me cutucar olho pra ela que aponta prum canto da parede atrás de mim.

Demoro um pouco pra notar mais logo está bem óbvio pelo cabelo preto e pela roupa, Heath está debruçado sobre uma menina de vestido vermelho a beijando e sua mão está no peito dela, antes que eu pudesse expressar qualquer reação o táxi chega buzinando, olho pra frente um pouco assustada e suspiro, o taxista coloca a cabeça pra fora da janela e grita:

—QUEM É A KATERINA ? -Eu levanto a mão e ele assente e eu corro pro táxi arrastando a bebinha comigo.

XXX


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Notas finais do capítulo

Comentem.