Bad Girl escrita por Cruel


Capítulo 30
Cade o ''dolorido'' ?


Notas iniciais do capítulo

Oi, Pleoples sei que demorei então não vou nem perguntar.
Então aproveitem toda essa melação do casal que vocês amam Keath por que está prestes á acabar, pois é quero agradecer a Arianne Lifchilt por comentar muito e ajudar a historia com seus cherosos comentarios, Muitíssimo obrigado e continue acompanhando a historia e comentando.
Então é isso povo espero que gostem se gostarem escutem os apelos de sua escritora e comentem.



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Passamos primeiro pelo andar de baixo e primeiro vamos a cozinha, as paredes são brancas, os armários são pretos, a geladeira e o fogão são prata escuro.

Quase não tem nada fora dos armários e os itens que tem são muito bem organizados, na pia não tem uma louça suja, só alguns copos no escorredor.

Depois vamos ao corredor que tem os três quartos de hospedes e um banheiro em cada quarto e dois no corredor, não me pergunte pra que esse tanto de quartos e banheiros.

Depois vamos para o andar de cima que só tem o quarto dele, de seus pais e o escritório de seu pai que trabalha com contabilidade e sua mãe trabalha como advogada, a minha é aeromoça ela fica quatro dias da semana de folga e o resto ela trabalha.

Ele mostra o quarto do seus pais que tem uma decoração bem clarinha, as paredes são bege e os moveis amarelas bebê e uma cama de casal com panos brancos, depois vamos ao escritório do seu pai e seu quarto ele deixa por ultimo, o escritório de seu pai tem uma decoração rustica tudo é de madeira sua mesa, sua cadeira...

—Ele gosta muito de madeira ein ? - Pergunto a Heath ele sorri e assente.

—Vem.

 Ele me guia pelo corredor branco para a porta preta no final do corredor com um aviso de ''GET AWAY!'' e uma caveira em baixo, nunca ia pensar que um cara como ele ia ter logo esse tipo de coisa na porta de seu quarto.

—Cara, nunca pensei que você ia ter esse tipo de coisa na porta do seu quarto -Digo apontando pra placa quando chegamos na porta.

—Ah, então é só você que pode ter ? - Pergunta ele fazendo birra, rio e pego seu rosto em minhas mãos.

—Não, é só que eu nunca pensei que você um cara tão civilizado ia ter uma coisa dessa no seu quarto -Ele sorri e desliza suas mãos até meus pulsos e os tira do seu rosto os pegando delicadamente e beijando as minhas mãos até meu pulsos, me arrepio com o toque que pra mim é totalmente novo.

—Espera até você ver o quarto -Diz ele soltando meu pulso esquerdo e abrindo a porta.

Me puxa delicadamente como se eu fosse quebradiça até sua frente e fico surpresa com a quantidade de posters de bandas de rock desde AC-DC á Nirvana cobrindo todas as paredes, sua cama de casal coberta com um pano preto e as capas de seus travesseiros são do AC-DC seu abajur na cabeceira é do nirvana e seu guarda roupa é preto e acima de sua cama tem escrito em preto e branco '' ROCK AND ROLL BABY ''.

De repente as gargalhadas de Heath enchem o quarto com sua voz suave e melodiante, viro me pra ele perplexa quase congelada, e quando volto a me mexer pulo em cima dele.

EU PRECISO DAQUELE QUARTO!

—Me dá, me dá, me dá, me dá! -Falo apressadamente puxando a gola de sua blusa de frio preta enquanto ele ri e me empurra de cima dele que caiu no chão comigo por cima.

—Morena, que isso ? -Diz ele por cima de mim segurando meus pulsos contra seu peito.

—Cara, tu tá querendo me humilhar só pode! -Exclamo, tentando soltar minhas mãos mas não rola, tenho que considerar que ele é mais alto e forte que eu.

—Me solta, se não vou usar meus métodos e eles são bem doloridos. -Ele sorri desafiador.

—Claro! Manda bala. -Diz ele, coloco meu joelho em seu quadril e giramos eu fico por cima.

—Cade o ''dolorido'' ? -Pergunta ele sorrindo, sorrio malévola e ele engole em seco.

Lhe dou um selinho, ele ergue as sobrancelhas como se pensasse ''esse é o dolorido ?'', e beijo seu pescoço ele coloca suas mãos em meus quadris e beijo seu rosto todo, ele fecha os olhos e sorrio por estar dando certo, passo a mão por seu peito e lhe dou um soco na barriga.

Sorrio e saiu de cima dele, me levanto vendo-o se contorcer de dor no chão com a mão na barriga.

—Lembre-se, você pediu. -Digo e ele sorri e assente, vou pra sua cama e me jogo nela é macia, muito macia e fria, o que me faz estremecer.

Heath levanta e fica parado, me observando, analisando.

Tiro meus sapatos e me ajeito na cama dele me cobrindo com o coberto que cobre a cama, suspiro quando o calor começa a esquentar meus pés gelados.

Fecho meus olhos e fico entre a vigília e o sono relembro aquela vez que tive o pesadelo e fiquei em seu quarto.

Suspiro pensando no calor, no conforto e uma felicidade quentinha enche meu peito, por que eu tenho esse conforto, esse calor, abro os olhos e Heath está de pé me observando.

Sorrio, sentindo minhas bochechas esquentarem.

—Que é ? -Pergunto olhando seus olhos esmeraldas.

—Você fica linda assim, serena... -Diz ele corando um pouco, sorrio por ver ele tão indefeso, tão inocentemente ali, tão...Livre.

Dou um tapinha na cama e ele sorri e vem tirando os sapatos e se deitando, me ajeito deito de barriga pra cima e coloco minha cabeça em seu ombro ele faz carinho no meu cabelo, meu peito explode em calor e felicidade.

O mundo parece parar, a única coisa que se move é nós, tudo tão simples e perfeito, não me lembro de ter esse Heath agradável a uns dois anos atrás.

Mais mesmo ele sendo insuportável e cafajeste, me apaixonei mesmo assim.

—Hum, que bom. -Digo fechando os olhos, o calor unindo nossos corpos, sentindo sua respiração preencher o silêncio do quarto e as memórias, minha visão.

Ficamos em silêncio por um tempo sentindo o calor um do outro, sentido o peito subir e descer e seu coração batendo que um sinfonia suave e ritmada.

Eu estava amando aquilo, eu estava rendida, entregue totalmente á ele. Mesmo tendo lutado por todo esse tempo, resistindo e brigando, sabia que na hora em que me derretesse, não teria volta.

Não tem volta. Estou entregue, desarmada.

—Vamos jogar ? -Pergunta ele depois de meia hora.

—Uhum! -Me levanto rapidamente e descemos.

—Que tal assistimos um filme depois de jogar ? -Pergunto folhando os jogos, sinto seu olhar em mim e olho pra ele, que está sorrindo e sorrio de volta.

—O que foi ? -Pergunto curiosa.

—Você é fantástica. -Diz ele jogando os jogos no chão e vindo em minha direção.

Ele olha bem nos meus olhos pega meu rosto com carinho em suas mãos e me beija, respondo seu beijo bem carinhosamente colocando minhas mãos em seu pescoço e o puxando pra mim, tentando manter o controle, fico sobre meus joelhos o puxando pra mim cortando o ultimo traço de distancia que temos, ele coloca sua mãos em minha cintura me puxando pra ele.

E o fogo se acende.

Mordo seu lábio superior e nos separo, pra respirar um pouco, nesse meio tempo ele parte para meu pescoço distribuindo beijos e mordiscadas por ele todo, um calor erradia de meu peito e uma felicidade passa por mim mas não sei bem o que é, volto pra sua boca puxando seus cabelos os bagunçando ainda mais, querendo mais, com ânsia, quero me perder nele, esquecer de tudo.

Eu queria ele.

''O que você tá fazendo ?'' suspira minha consciência ''Cala boca'' respondo puxando os cabelos de Heath, com violência, enquanto ele me puxa pra seu colo, rosno levemente, ''PARA! AGORA!'' diz minha consciência, suspiro e vou parando aos poucos, dando selinhos nele e volto pro meu lugar.

Ele me olha constrangido.

—Desculpa. -Sorrio.

—É que eu não to preparada, pra isso agora, tá ? -Pergunto erguendo as sobrancelhas.

—Tudo bem Liebe.—Diz ele pegando meu rosto em suas mãos e dando um beijo em minha testa e sorrio.

E volto a queimar por dentro.

—O tempo que você quiser, estou sem pressa. E você ? -Pergunta ele voltando a folear os jogos.

Essa é a minha vez de ir até ele, chego perto dele engatinhando ele sorri pra mim lhe dou um selinho e o abraço me embriagando em seu perfume.

—Nenhuma. -Suspiro pra ele, que sorri.

*

—Cinco a três, aham! oh yeah! -Comemoro pulando, enquanto tem um Heath de cara fechada no sofá culpando o controle, sorrio e pulo em seu colo e pego seu rosto em minhas mãos.

—Cara, não é sua culpa se você é ruim e eu sou ótima! -Digo o beijando e ele, por incrível que pareça ele responde sorrindo entre o beijo.

Nos separamos e vamos escolher o filme, em vez de pipoca ele faz chocolate quente e comemos com bolachas enquanto colocamos o filme que eu escolhi que foi A hora do pesadelo com meu querido Freddy.

Nos cobrimos com as mantas e enquanto assistimos nos beijamos de vez em quando e rimos quando ele mata uma garota, parece sincronizado.

—Cara elas são muito toscas.

Comento em meio ao ataque de riso.

—Parece que nem tem cérebro mas, pior que o filme do Jason não é. -Concordo com ele.

—Ai, ai, Katerina você é muito divertida. -Diz ele com a mão na barriga, olho pra ele e nos deitamos, coloco a cabeça em seu ombro e nos cubro com a manta.

—Eu nunca pensei que estaria assim com ninguém sabia ? -Pergunto sorrindo ele suspira.

—Mais eu já imaginei várias vezes, eu e você no baile de formatura, dançando toscamente e nos enchendo de ponche batizado.

Rimos mais fica uma tristeza no ar.

Eu e ele sabíamos que ele tinha feito o possível e o impossível por mim e eu o esnobei, pisei nele, o fiz de gato e sapato.

—Desculpa. -Sussurrei, escondendo a cara em seu peito.

Por que tentei magoa-ló quando ele deixou claro que tinha mudado ? Que tinha mudado por mim ? Que me queria e queria uma coisa séria ? Que seria meu ? E queria que eu fosse dele ? Por que fui tão teimosa ?

—Não precisa se desculpar, parece uma regra, você tem que penar e sofrer pra ganhar o amor.

Suspirei.

—Eu não acreditava em amor, voltei a acreditar quando te conheci, mais eu já amei uma vez. -Digo suspirando e inalando seu aroma de uva com menta e perfume masculino.

—Sério ? Quem ? -Pergunta ele, suspiro, não queria falar disso.

—Ah, foi a muito tempo. -Digo e Procuro mudar de assunto.

—Acho a paixão mais bonita que o amor.

Heath franze o cenho com minha declaração.

—Porque ?

—Ah, por que eu acho que a paixão doí menos, mas eu acredito que o amor faz coisas bem bonitas, mas eu acho que o principio de tudo é a paixão. -Ele me olha e eu desenho círculos em sua camisa com o dedo.

—A paixão que acorda o amor e desencadeia tudo, o carinho, todos sentimentos bonitos inclusive os feios também tipo a possessão, o ciume e assim vai. -Termino e coloco minha cabeça em seu peito e ele passa seus braços por mim e suspiro, sentindo seu calor que é bom e viciante, quase enlouquecedor misturado ao seu cheiro, quente e poderoso.

—Ah, olhando por esse lado até que você tá certa, mais eu acho que a paixão doí mais que o amor, por que como você disse a paixão é o principio e quando demora pra pessoa responder ao seu sentimento vem a dor, então quando desencadeia o amor, quando você tá amando significa que tudo se resolveu, que a dor se foi. -Diz ele, suspiro lembrando do passado, de nossas brigas e o quão era doloroso pra mim, o quanto eu odiava aquilo e odiei ainda mais quando ELE começou a me tratar da mesma forma que eu o tratava.

—Você acha que esse namoro escondido vai durar ? -Pergunto fechando os olhos.

—Bom, não sei, mais espero que sim. Por que ?

—Ah, sei lá é tão bom namorar escondido você não acha ?

—Eu gosto e você ?

—Eu adoro. -Digo com uma voz feliz e melosa que faz qualquer um ter uma diabetes, ele gargalha, bato em seu peito mas ele nem liga e continua gargalhando.

Odiei, mesmo sabendo que minha reação foi exagerada, senti minhas bochechas queimarem de raiva e vergonha.

—Porque você tá rindo idiota ? -Pergunto séria.

—Nada. -Diz ele se segurando pra não rir, suspiro irritada e me levanto jogando a manta em sua cara.

Uma parte idiota ainda permanecia.

—Que foi ? -Diz ele confuso, sorrio falsamente.

—Nada. -Digo pronta pra pegar meu sapato, mas ele me puxa pro sofá de novo e fica por cima.

E cola nossos lábios violentamente e percebo que seus lábios me tiram os problemas e como sou rendida a ele.

Ofego desesperada por ar quando nos separamos ele beija meu pescoço, puxo seus cabelos, desesperada por mais, quando minha consciência retorna o empurro.

—Chega. -Ofego com dificuldade e ele da seu sorri de lado, safado.

Coro, tentando recuperar o folego.

—Já se acalmou ? -Pergunta ele com a boca vermelha e o cabelo bagunçado.

Rio de seu estado ciente que posso estar pior, assento.

—Tá, então vem. -Diz ele levantando a manta e sem pensar duas vezes me enfio debaixo dela, fecho os olhos e relaxo.

Acho que dormi.

Estou derretida, o fogo derrete o gelo certo ?

XXX


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