Meu primo Vinícius escrita por Henrique


Capítulo 17
Nota 01


Notas iniciais do capítulo

Hey, eu to aqui postando mais um capítulo, porém não tem ninguém lendo/comentando, no ultimo postado, só tinha/tem um unico comentário. O que me deixa triste :( Mudei algumas coisas, tem uma surpresa... Ah mais uma coisa to pensando em abandonar aqui e investir fundo na minha outra Fic "Os Desastres de Mike" quem quiser ver fica a vontade.



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[ NARRADOR JR. ]

Estava cansado e satisfeito! Permaneci deitado, praticamente imóvel, só relembrando que havia acontecido ainda pouco. Será um começo de uma vida nova? - ou simplesmente passageira – pensava comigo mesmo. Que se dane não quero pensar isso agora. Quero saber do agora, do hoje, e amanhã não me interessa, como diz a música: “O amanhã pertence a Deus”.

E Milena, será que já teve alta? Como ela está? Vou ligar pra ela...

“Chamando...”

“Alô” - disse uma voz do outro lado da linha.

“Milena?”

“Oi Jr. acabei de chegar em casa, venha me visitar, traga o Vini, isso é uma intimação, venha logo!”

“Ta bom” - disse rindo, “pelo jeito você está melhor, certo?”

“Sim, to melhor, aguardo vocês daqui a pouco, beijos tchau”

“Tchau, melhoras...”

“Obrigado” - e ela desligou o telefone.

– Você não se limpar não, ou vai ficar aí deitado – falou Vinícius.

– É, já to indo, a gente vai sair daqui a pouco, - completei.

– Pra onde? - disse vestindo sua cueca box branca, que por sinal destacava suas coxas másculas.

– Casa da Milena, tudo bem pra você?

– Sim, mas o que houve com ela?

– No caminho te explico, - me aproximei dei um beijinho, e acrescentei, - vontade de tirar essa cueca branquinha e fazer tudo de novo!

– Vai sonhando, pra doendo pra caralh* não aguento mais por hoje.

– To brincando bebê, - falei entrando no banheiro.

[ NARRADOR VINICIUS ]

A porta do quarto bate, vou ver quem é...

– Oi Bruna, entra.

– Ai, credo você está de cueca, põe logo uma bermuda – falou tampando os olhos com as mãos.

– Ah, desculpa, pronto já pode abrir os olhos.

– Assim tá melhor – disse ela

– Me ajuda a levar minhas coisas pro outro quarto? - falei enquanto ela não percebesse a cama suja de esperma, ou mesmo desarrumada.

Peguei a mala, ela a bolsa e fomos pro outro quarto.

– Quanta coisa – disse ela rindo.

– Nada, só trouxe o necessário. (risos)

– Pronto as coisas já estão aqui, vamos lá pra sala?

– Ah sim, vamos...

– Jr. me chamou pra ir na casa da Milena com ele, vamos?

– Não, não, melhor não, vocês ultimamente estão muito ligados não acha? Antes era só comigo, to com ciúmes.

– Fica não macaquinha...

– Já estou indo, tchau – dei um beijinho nela e saí seguindo Jr.

– O que era que ela queria, - disse num tom irritado.

– Nada, só estava te esperando ali com ela no sofá.

– Ah menos mal, entra aí...

– To dentro – falei rindo.

– Vem cá, me dá um beijo!

Beijei-o e partimos pra casa de Milena.

Sincronizei meu celular com o carro e deixei tocando uma playlist salva, algumas de minhas favoritas. Tocava:

Alanis Morissete – Ironic

Rihanna – What's My Name

Katy Perry – Walking On Air

Icona Pop – On A Roll

Rihanna – Rockstar

Icona Pop – We Got The World

Barlea Mihai – Tell Me Your Name

O trajeto da casa até a de Milena é tanto um saco, quase uns 20 minutos. Sim eu cantei todas as músicas que tocava afinal eram minhas favoritas.

Enfim chegamos na casa, descemos do carro, ela apareceu na porta, quer dizer só colocou a cabeça na porta, acenou dizendo que podemos entrar...

[ NARRADORA BRUNA]

Sim eu o amo Vinícius.Amava como uma mulher que eu seria um dia. Amava-o como uma criança que tentava desastradamente proteger aquele menino que a noite me desencadeara um abismal momento de prazer em meus sonhos oportunos e obscuros. Agora pergunto-me: O que fazer?

Essa pergunta latejava minha cabeça, e ao mesmo tempo me enchia de esperança e medo. Esperança de um dia ele ser meu e medo dele me rejeitar e ignorar. Por que tem que ser assim? Porque? Ah para com isso! Para o quê? Porra eu quero ele pra mim, droga que ódio! Droga de sentimentos, droga de vida inútil.

Cada dia renovava-me com a mesquinha esperança e a grande luta que eu fazia pelos menos pra me aproximar mais daquele menino. Ora eu sabia o que tava fazendo, ora não sabia, pois eu era/sou movida pelo meu instinto. Feroz instinto...


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Notas finais do capítulo

GOSTARAM?