Meu primo Vinícius escrita por Henrique


Capítulo 18
Nota 02


Notas iniciais do capítulo

Oi, obrigado por comentar, e espero que gostem, desculpa a demora, tava sem tempo pra escrever. To com uma pilha de livros pra ler e fazer resenha ~ odeio ~
Não sei que rumo a história tomará. Bjos



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[ NARRADORA BRUNA ]

Sabe como é se apaixonar pelo próprio primo? Não né? Eu me apaixono por ele todas as vezes que ele vinha aqui. E agora que ele tá morando aqui, como vai ser? Ficava me perguntando. Vou viver apaixonada – valha mulher como tu sofre, ecoava uma voz dentro de mim. E sim eu sofria, não sofrer por sofrer, eu sofria/sofro todos os dias, diariamente. Era uma luta, eu me segurava pra não avançar, pra não comê-lo. E agora o que fazer? Ai mermãn me diz algo? Credo... Sim fia, se manke e procure outro. Como procurar outro, se quem eu quero vai morar aqui comigo na mesma casa, fodam-se todos e todas eu quero ele pra mim, quer dizer Vinícius me fode com seu caralho, - ai que pensamento horroroso, cala a boca desgraçado! Sim nos meus pensamentos quem fala é um homem. Mãe eu quero ele pra mim é sério, se não eu morrerei, quero dar minha xota virgem pra ele, que isso garota, você ainda é virgem? Sim sou porque? Não vou sair dando pra qualquer um não fio. To me guardando pra ele, - valha sério? Seríssimo! OMG... vou morrer apaixonada. E é bom, - bom o quê? Ah cala-se, dá o fora! Tchau...

[ NARRADOR JR]

Pegamos o carro e saímos como um casal, que fofo – pensava comigo, não? É somos um casalzinho um tanto bonito, será que dar inveja? - pera aí.

“Alô, oi Milena, tem um segundinho? To dirigindo, vai ser rápido.”

“Fale homi, o que te aflige?

“Hum, sabe, eu e o Vini somos bonitos, ne? Então será que causamos inveja à alguém, tipo... é eu sei, eu sou doido, mas sabe, entende?”

“Não, não entendo, (risos) mas eu sei, sim vocês me causam inveja, mas em relação a mim é uma inveja saudável. E sim os outros, tipo outro homem deve sentir inveja de vocês dois, ou até mesmo uma mulher, por conta de vocês serem, quer dizer são bonitos. Respondi sua pergunta”?

“Ah, sim sim, beijos, depois falamos mais”

“Tchau, beijo na bunda gostoso”!

Ainda por cima é saliente, uma criatura dessa, boa de criar vergonha na cara mal lavada, - dizia meus pensamentos.

– Hei Vini, que dia é hoje?

– Segunda, porque?

– Caa-a-a-a-aramba tenho aula daqui a pouco, vai me deixar? Daí você trás o carro.

– E você, como volta pra casa?

– Ah, eu? Ah, pego um táxi, ou carona com alguém conhecido?

– Hum... carona com alguém conhecido?

– É—e-é carona, ciúmes?

– Não, pouquinho. (risos) Mas você ainda nem almoçou, e vai assim sem comer nada – acrescentei.

– AH, se quiser te como aqui agora, aí vou satisfeito pra Faculdade. Topa?

– Não!

– Porque?

– Porque não, ora.

– Ahh, um beijo pode ser?

– Sim. Mas rápido que você tá dirigindo, pronto. Satisfeito? (risos)

– Aumenta!

– O quê menino?

– O volume ora, amo essa música!

– Ah, Sweet Nothing?

– Sim sim, amooooo.

– Somos dois...

Estacionei o carro, quase não tinha ninguém.

– Calma não desce agora... Relaxa aí

– Ai, devagar! Devagar Jr. me beija...

– Ainda bem que esse carro tem os vidros escuro, se não...

– Foda-se quem ouse de olhar, - disse Jr.

– Aiiiiiii, - gemeu baixinho.

[NARRADOR/AUTOR]

Terminado o serviço Jr. vai pra sala. Mas qual serviço? Ah, (risos) Jr. chupou o “órgão genital masculino” de Vini, ou seja ele fez um belo “boquete”, - assim dizia minhas amigas mundanas.

Jr. entra na sala, se depara com o Prof.

– Boa tarde Sr. Pedro, fez o trabalho?

– Saravá Prof. (todos riram) Sim claro, quer que eu declame pra turma, ou apresente em slides? Como o Sr. quiser. Abri minha mochila, peguei o tal trabalho e o entreguei.

– Sente-se Dr. ou quer dar aula no meu lugar?

– Seria um prazer. Olhei pro quadro o tema da aula era: “Romantismo brasileiro”

– A vontade a sala é sua...

Todos olhavam pra Jr. com a cara, não acredito! Ele vai dar aula pra gente?

– Sente-se Rodrigo ou expulso-o da sala.

Rodrigo era/é o professor que desafiou a dar aula no seu lugar.

Todos me encaravam, e eu os encarava, caraca, até filmando a vadia da menina, cretina!

Bem falar de Romantismo não é uma tarefa fácil, mas não é impossível.

Jr. começa a copiar algo no quadro, parecia alguns tópicos, eram respectivamente:

individualidade

escolas literárias

nacionalismo

* A natureza como coparticipante das expressões individuais

* A religiosidade

* A idealização do amor

* O mal do século

* Escapismo como fuga da realidade

* Liberdade de criação

Jr. explicoucada um dos pontos destacados a cima, deixando os alunos e o professor de boca aberta e acrescentou:

É inevitável falar de Romantismo e não citar nosso saudoso e Romancista Gonçalves Dias, que nasceu em Caxias, no Maranhão, um dos percussores do Romantismo no Brasil assim como Castro Alves e tantos outros.

Alguma dúvida?

Como resposta obtive silêncio da turma, como diz o ditado: “quem cala consente, no meu caso aprende” (risos)

Agradeceu ao Professor pelo espaço dado. E disse que foi uma honra compartilhar o que ele aprendeu sobre o Romantismo.

– Parabéns, Jr permaneça na sala, os demais estão dispensados.

A sala toda saía coxixando, falando: “nossa o que foi aquilo”? Etc...

– Jr. está dispensado dessa disciplina, não precisa mais assistir minhas aulas, você já está aprovado. Somente me apresente um plano de aula, e coloque as referências dos teóricos que usou. Aqui está um modelo do plano. Boa sorte!

– Ah, professor obrigado, mas mesmo assim quero assistir suas aulas, elas me motivam a estudar. E mais uma vez obrigado... - falou com o rosto vermelho.


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Notas finais do capítulo

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