Meu primo Vinícius escrita por Henrique


Capítulo 15
Aproximação


Notas iniciais do capítulo

Hey gente, :) óh eu aqui! Mais um capitulo aí, espero que gostem ^^



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Eu e minha mãe à levamos o mais rápido que pudemos, eu fui no banco de trás com ela Milena, no caminho ela dizia algo, parecia estar delirando ou não sei, só conseguia entender para eu to... Daí não entendia mais nada do que ela falava, seu corpo estava muito quente.

Não demorou muito e chegamos no hospital, peguei-a no colo e saí correndo, os médicos a puseram numa maca enquanto minha mãe ficara na recepção pra fazer seu cadastro etc... Feito isso minha mãe venho me fazer companhia, eu estava sentando perto de uma sala onde ela estaria.

– Vai ficar tudo bem, confia!

– Será mãe?

– Claro filho, foi só um desmaio, nada demais.

– Espero mãe, vou pegar um cafezinho a sra. quer um?

– Sim, quero!

– Ja volto.

Enquanto caminhava nos longos corredores daquele hospital, sentia-me triste pois Milena sempre foi alegre e do nada sua face tinha mudado, dando lugar a uma expressão nada alegre, e não gosto de vê-la daquele jeito, não mesmo, mas fazer o quê? Fiz o que um verdadeiro amigo poderia fazer, nunca que eu ia deixá-la na mão jamais – se bem que Milena é doidinha, mas não merece apanhar, coisa que ela vem sofrendo, e isso vai acabar ou eu não me chamo Pedro Júnior. Nem que para isso teria que usar das minhas artimanhas.

Peguei os cafés e levei-os. Minha mãe estava conversando com um médico, ou pelo menos parecia um médico, pois vestia um uniforme branco, ele era alto, olhos extremamente azuis, jovial, uns 35 anos, bonito, cabelos grisalhos, enfim... o que eles conversavam? Ficara me perguntando.

– Toma mãe seu café.

– Seu filho? - falou o cara que estava ali do lado dela.

– Sim, o mais velho.

– E você só teve os dois, ele e a outra menina, Bruna não é?

– Sim a Bruna e o Pedro.

– Pedro, esse é o Rodrigo, um amigo dos tempos de Faculdade.

– Prazer, Pedro Júnior – falei apertando sua mão [ áspera ]

– Então Dr. qual o quadro da Milena, é grave? O que ela teve? - perguntei ansiando pela resposta.

– Bom, ela tá bem, não foi nada grave, só tem uma surpresa?

– SURPRESA? Qual?

– Ela tá grávida! Você é o pai?

– Não, não sou o pai.

– Mãe vou ligar pra mãe de Milena, avisá-la sobre o ocorrido. Vou pegar o celular dela e ligar.

– Mãe a chave do carro, favor !

– Aí na bolsa, pega aí.

Peguei as chaves, fui no carro e peguei o celular, procurei em contatos, tinha lá “mainha” liguei e atendeu.

– Que foi Milena? - falava a pessoa na outra linha.

– Oi, não é a Milena, vou ser rápido, sou o Júnior amigo dela, a sra. me conhece, já fui aí algumas vezes, Milena passou mal e está no hospital, mas está tudo bem com ela, seria bom que a sra. vinhe-se aqui vê-la.

– O que ela aprontou dessa vez – Oh meu Deus, dizia a mãe dela, - ok chego aí daqui a pouco.

Desliguei o telefone e fiquei aguardando-a, fui de volta pro encontro da mãe, e ele ainda estara ali, o papo só podia tá bom pra ele ainda continuar ali – pensava comigo.

– Filho preciso ir, ainda hoje tenho que dar aula, você sabe, você fica?

– Sim mãe, tudo bem, fico aqui. [ vida de professora não é fácil ]

O médico abraçou-a, ela se despediu e saiu, pera ela voltou e falou:

– Como você vai embora? - disse ela.

– Me viro mãe, tenho dinheiro aqui, tudo bem pode ir – disse enquanto ela me deu um beijo no rosto, fazendo-me ficar corado.

– Mãe?

– Se cuida, tchau!

– Mimado, - disse o Dr.

– Muito, - disse minha mãe saindo.

– Mentira, ela mente, não confie nela, - disse envergonhado.

– Parece que o mentiroso aqui é outra pessoa, - disse o Dr. rindo e saindo.

Eu ficara ali sozinho, enquanto ela Milena dormia, ou estava cedada pelos medicamentos não sei ao certo, e ela tá grávida, poxa logo a Milena? Porque,? - ficava me perguntando.

– Enfermeira, posso vê-la? - falei.

– Sim, pode.

Entrei, demorou pouco e sua mãe também chegou...

– Ma-a-A-as o que aconteceu com minha menina, - disse a sra. assustada.

– Foi assim ela disse que ia dormir na minha casa.

– Foi, ela também me disse, por isso não questionei, o que você fez com ela? - disse segurando forte no meu braço.

– Calma sra. deixa eu terminar. - ela soltou-me, - Ela tava comigo lá em casa, e disse que era pra mim pegar uma roupa da minha irmã pra ela. Daí eu fui pegar a roupa, e quando voltei ela estava tomando banho, também não questionei, ela fechou a porta do banheiro e eu fiquei a esperando no quarto pra dar a roupa à ela, pra então ela se vestir e possivelmente irmos dormir, mas não isso o que aconteceu, depois de vários minutos no banheiro eu percebi que tinha algo estranho, pois só escutava a água do chuveiro caindo e nada mais, foi então que eu a chamei, mas ela não respondia eu já estava desesperado, foi aí que minha mãe veio me ajudar, eu então consegui abrir a porta do banheiro e lá estava ela, deitada no chão, desacordada. E agora estamos aqui, mas o Dr. falou que não foi nada grave, não há do que se preocupar, e que ela está dormindo por causa dos remédios.

– Ah menos mal, mas esse hospital não é público, como vamos pagá-lo? - disse ela preocupada.

– Tudo bem, eu cubro os gastos, por ela eu faço isso, - terminado de falar isso a sra. me abraça fortemente.

– Obrigada menino, como é seu nome mesmo?

– Jr. pode me chamar de Jr. Eu agora vou ter que sair, você pede mais explicações ao médico, não fico mais porque tenho compromisso, e aqui está as coisas dela, o celular e a carteira dela. - entreguei-a e fui saindo...

– “Júnior” – soou fraco, mas eu pude ouvir, já estava na porta.

– A sra. pode nos deixar a sós, por favor,? - pedi enquanto a mãe dela saia do quarto.

– Oi Milena, caramba que susto você me deu, pode ficar tranquila não falei nada pra sua mãe.

– Obrigada!

– Milena você tá – nem completei e ela me interrompeu.

– É-é-éh- eu sei, eu iria te contar hoje, - disse enquanto saia água dos seus olhos.

– Hey, para to aqui do seu lado, nada de ruim vai te acontecer!

– Obrigado Jr. por tudo! - falava como fosse seus últimos minutos de vida, enquanto a minha mãe em casa converso com ela. Já vai? Vi que você já estava saindo.

– É, já estava indo, sua mãe já havia chegado, e ia me preparar pra receber Vinícius, hoje ele chega pra morar lá em casa.

– Hei, felicidades – falou apertando minhas mãos.

Dei um beijo seu rosto e saí, em seguida sua mãe entrou, e eu fui embora, peguei um táxi, e fui pra casa. Já era cinco da manhã.

Cheguei em casa, deitei na cama e apaguei.

[ NARRADOR VINICIUS ]

Ta chegando a hora que eu tanto esperei, a hora que tanto quisera que chegasse logo, e enfim chegou. Logo logo eu estaria cara-a-cara com meu amor, e com certeza continuar o que tínhamos parado. Cheguei na rodoviária, pensei em ligar pra ele vir me buscar, mas não, isso é pedir demais? - pensava comigo, - melhor eu fazer uma surpresa, o que acha Vinícius? - perguntava a mim mesmo. É boa ideia. Peguei um táxi e fui, não demorou muito e eu já estara na frente de sua casa. Aperto a campainha, e a mulher que trabalha lá abriu a porta e eu entrei, [ não gosto de chama-la de empregada, apesar desse ser o nome formal, mas não gosto, não soa bem quando pronuncio: “empregada” devido eu ter vindo de uma família pobre, por isso acho que não me acostumo ] subi direto pro seu quarto, quer dizer nosso quarto, e encontro minha maravilha deitado numa box preta, o que realçava sua bunda, coloquei minha mala num canto do quarto, e fui deitar ao lado dele. Ficamos nós dois deitados, eu mexia nos seus cabelos lisos, enquanto ele dormia. Eu passava minha mão suavemente pelo seu corpo, pela sua bunda, por seus braços, suas costas. Enfim estava muito feliz. Dei um beijo na sua testa e saí, vê se tinha algo pra lanchar.

Já na cozinha, a mulher que trabalha aqui me ofereceu um sanduíche, preferi não aceitar, eu mesmo faço um misto disse à ela. Prazer Vinícius, me chamo Lúcia – disse ela saindo.

– Hey macaquinho, - disse Bruna, [ só ela que me chama assim ]

– Hey macaquinha – disse abraçando-a.

– Vim pra ficar...

– Sério???

– Sim, vamos passar mais tempo junto macaquinha – disse abrindo um sorriso.

– Ê-ê-ba to precisando.

– E o Jr. ainda dorme? - disse arriscando...

– Parece que sim, aconteceu algo com a Milena, não sei o que, só sei que ele chegou agora de manhã, que a Lúcia [empregada] falou.

– Tomara que não seja nada grave.

– Tomara também.

– Hey macaquinho vai fazer o que agora?

– Nada macaquinha...

– Que tal andarmos por aí, numa pracinha, vamos?

– Como nos velhos tempos?

– Sim, vamos?

– Vamos macaquinha...


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Notas finais do capítulo

E aí gostaram? Se sim, deixe seu comentário, e você leitor anônimo deixe o seu também, e você leitor que não tem uma conta no Nyah, que tal criar a sua, e comentar aqui? Pode ser? To aguardando Bjos :*



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