Como assim, Grávida? escrita por roseforever


Capítulo 8
Atrapalho alguma coisa?


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora, meus chocolatinhos. Agora, ESTOU DE FÉRIAS! UHULL.
Espero que gostem...



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Pov Lily

–Deve ter sido alguma coisa que você comeu.- falou o Potter parecendo estar preocupado.- O que você comeu no café da manhã, Lily?- perguntou docemente.

–Mais fácil você perguntar o que ela não comeu. – comentou Sirius sarcástico.

Alguém me dá um pedaço de pau para eu bater no... Nossa, isso pegou tão mal. Eu estou tão mente poluída. Credo! Enfim, eu só queria dar um tapa no Black.

Dei um pontapé nele por debaixo da mesa o que fez urrar de dor ( de felicidade que não seria, né? Dãã!). As ruivas são fodas, pode falar! E modestas...

–Eu estou melhor. Obrigada, Potter!- eu juro, juradinho que foi pelo costume. Afinal eu até gostava de falar o nome dele. James era um nome bem bonito e um pouquinho sexy, tipo Francis (N/A: entendedores entenderão), simplesmente sexy, mas eu não tinha que ter falado Potter. Droga. Acho que tudo piorou triplicadamente quando falei a frase a seguir.- Fica quieto, Six.

Sabe a cara de preocupação que o James estava mostrando e tudo mais? Pois é, foi completamente trocado por uma carranca. Uma carranca pior do que elefante com dor de barriga (?).

–Hey, Jay. Você poderia me ajudar em transfiguração? Eu não sou muito boa.- pedi fofamente. Embora não soubesse o porque de eu me desesperar só de imaginá-lo se afastando de mim, por achar que eu tivesse algo com o Sirius.

–Porque você não pede ao Six?- ele perguntou grosso e falando o apelido que eu dei para o Sirius com sarcasmo pingando pelos lábios perfeitos. Eu tenho problemas.

Lene segurava as risadas, coisa que o Sirius nem tentava disfarçar. Já Dorcas não parecia estar entendendo muito coisa, por isso tinha uma cara de interrogação hilária. Rem tinha finalmente largado o livro e encarava Jay com um sorriso torto. Parei de reparar nas caretas dos meus amigos e voltei minha atenção ao James que parecia querer enforcar a batata que estava no seu prato e que ele encarava como se fosse seu pior inimigo, trucidando com o garfo.

–Porque quero que você me ajude cabeção. Não o Sirius.- finalmente respondi, o fazendo levantar os olhos e sorrir,

–Tudo bem. Pode ser depois do almoço?- eu assenti e sorri. Voltando a comer, eu que não iria desperdiçar aquela comida divina.

(...)

Assim que tinha acabado de comer, combinei de encontrar com o James dali a meia hora na biblioteca.

Eu estava indo em direção ao meu dormitório, onde provavelmente vomitaria toda a comida que tinha acabado de colocar para dentro. Eu sei que devo estar provavelmente acabando com toda a sua vontade de um dia se tornar mãe, já que tudo que entra sai pelo mesmo buraco,mas essa é uma grávida real. Então não acredite naqueles comercias bonitinhos que mostram uma mulher maravilhosa grávida e ela fica toda contente falando sobre a gestação. Isso é mentira, confia em mim. Na realidade, ela está toda inchada e só está com aquele sorriso pensando o quanto vai faturar te enganando.

Depois de ir ao banheiro fazer as necessidades da gravidez, coloquei uma roupa qualquer... mentira, a verdade é que eu fiquei dez minutos indecisa sobre um vestido e uma blusa de manga comprida com um short, mas parece que a blusa com o short ganharam. Encarei o relógio e passei a correr, quando percebi que já estava quinze minutos atrasada.

Corri o caminho inteiro e ao chegar na porta da biblioteca, parei para respirar, ofegante. Encontrei de cara, o James sentando em uma mesa com alguns livros abertos na sua frente e ele parecia ler atentamente um deles. Sorri com aquilo e caminhei até lá.

–Hey... – cumprimentei, o fazendo me encarar com uma sobrancelha arqueada. – Desculpe pela demora, problemas com a... minha avó. – complementei rapidamente ao ver que iria falar besteira.- Ela me ligou.

James levantou ainda mais a sobrancelha, encarando-me com uma cara de confusão impagável. Dei um sorrisinho para amenizar.

–Pensei que as sua avós estavam mortas. – falou ele. Mordi meu lábio com força.

–Eu também. – sussurrei, sem deixá-lo ouvir. Pensa em alguma coisa, mente estúpida. Já sei, vou apelar.

Dei um tapa um pouco forte no ombro dele.

–Poxa, James. Pensei que fosse mais sensível. Quando falei que a minha avó tinha me ligado, quis dizer no meu coração, obviamente. Mas me conta como você sabia que a minha avó tinha morrido? – troquei de assunto rapidamente, sorrindo com a minha genialidade.

–Ahn... Bem... – ele coçou levemente a nuca. Nossa, ele ficava muito gostoso fazendo isso.- Eu reparei quando você saiu chorando no terceiro ano porque a sua avó materna tinha morrido e ouvi falar que você nunca chegou a conhecer a paterna.

Dei um mínimo sorriso. E foi a minha vez de coçar a nuca.

–Você está certo. – murmurei bem baixinho, mas não impediu o Jay de escutar.- Eu chorei por uma semana inteira, quando a minha avó Amy morreu. Era aquele tipo de pessoa que nunca deixa alguém ficar triste, sabe? Ela era a minha melhor amiga, a única que sabia como a minha irmã me tratava e brigava com ela por isso. Ela dizia que eu era a bruxinha dela, porque eu era especial e que princesas estavam fora de moda. – Deixei uma lágrima escapar e a sequei rapidamente.

–Vamos começar? – perguntou Jay com um sorriso reconfortante.

(...)

Um mês depois...

James fica comigo todo dia para nós estudarmos juntos. Era a melhor parte do meu dia, porque além de estudar nós brincávamos e conversávamos sobre assuntos variados. Cada vez eu percebia que sabia mais sobre ele e por algum motivo meu coração parecia gostar disso. Toda vez que eu olhava para ele, meu coração batia forte, eu corava e abria um sorriso sem nem perceber.

Dessa vez estava meia hora atrasada, pois quando cheguei no quarto me arrumei depressa e fui sentar um pouco. Acabei pegando no sono.

Por mais que corresse depressa pelos corredores, esbarrando nas pessoas algumas vezes, um sorriso dominava o meu rosto ao perceber que logo iria encontrar com ele.

Entrei na biblioteca correndo e fui logo lá para o final, nosso ponto de estudo agora. Arrependendo- me logo depois ao ver James abraçando apertado uma garota qualquer.

Meu sorriso mudou rapidamente para uma cara séria. Revirei meus olhos e dei um tossida bem falsa o que fez os dois se separarem para me encarar.

– Atrapalho alguma coisa?- perguntei com veneno pingando. Ao ver minha cara de exorcista o idiota do Potter sorriu. Isso mesmo ele sorriu. Depois é esfaqueado e não sabe o porque.

–Essa é a Espérança Lupin, a mãe do Remo.


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Notas finais do capítulo

Comentem, recomendem...