Mr. Queen escrita por LelahBallu


Capítulo 6
Capítulo 05 – Não Tão Terrível Assim.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, eu espero que pelo menos os capítulos apesar de demorados estejam agradando!!
Obrigada a todos os comentários e incentivos!



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O dia simplesmente não estava indo bem, e mal havia começado, desde o momento em que eu resolvi tirar meu maldito traseiro da minha cama tudo deu errado, os pneus do meu carro furaram, e fui cercada por um trio de garotos que levaram minha bolsa quando sai para verificar, o que me faz parecer lógico que eles armaram a emboscada, para completar não tinha um telefone público por perto, como resultado tive que andar meia hora até achar um que estava totalmente quebrado vítima de vândalos, e quando em fim encontrei outro e consegui ligar para Thea, tudo que consegui foi deixa-la preocupada, e ficar esperando-a em frente a um café de nível duvidoso, sofrendo todo tipo de cantada. Suspirei enquanto esfregava minhas mãos tentando aquecê-las, por que para completar a cidade estava um gelo. Era sempre assim, não havia como esperar outra coisa no dia do meu aniversário, desde pequena tudo que havia para acontecer de ruim em um ano, acontecia no meu aniversário, era por isso que eu não o comemorava, na verdade nem mesmo Thea sabia quando era meu aniversário, eu tinha certeza que se ela soubesse tentaria fazer algo, mas este era um dia que eu queria deixar de lado, como se fosse qualquer outro qualquer, melhor como se fosse um que se eu pudesse eu pulava. O pensamento de uma pessoa odiar tanto o próprio aniversário era tão triste, que eu comecei a me sentir triste também.

– Você parece um pouco chateada. – Ergui meu rosto para encarar meu chefe lindo, charmoso e arrogante vindo em minha direção.

– Onde está Thea? – Perguntei com o humor acima do rude. – Eu chamei Thea.

– Eu posso te deixar aqui. – Replicou parando em minha frente um sorriso arrogante nos lábios. – Mas você já está muito atrasada para o trabalho, e eu não sou tão tolerante assim.

– Mesmo? – Perguntei irônica. – Por que será que eu não percebi antes, mesmo com todas aquelas demissões. Eu achando que você era o chefe do ano.

– Ok. Eu mereci. – Falou assumindo uma expressão séria. – Você está bem? Eles te machucaram? – Perguntou colocando uma mão em meu ombro.

– Eu estou bem. – Respondi cedendo após notar sua preocupação genuína. – Eles apenas levaram minha bolsa e fizeram do meu carro inútil pelas próximas horas.

– Você tem certeza? – Seus olhos me fitaram longamente buscando a resposta.

–Eu estou bem Oliver. – Repeti.

– Vamos. – Me guiou até seu carro. – Pedi que Diggle cuidasse do seu carro, então eu estou dirigindo hoje.

– Como você...

–Thea me ligou. – Me interrompeu enquanto assumia o volante. – Ela estava preocupada. – Passou um longo tempo antes que qualquer um de nós voltasse a quebrar o silêncio, e mesmo assim foi apenas para frases educadas e sem nenhum sentido. As coisas estavam estranhas entre nós desde o dia em que nós “dormimos juntos”, fazia semanas desde o acontecido, ainda éramos um grande time no que se refere às missões, e na QC tudo andava no normal, mas era em momentos como esse, em que ficávamos sozinhos que as coisas voltavam a ficar estranhas. Eu havia acordado sozinha e estranhamente decepcionada com isso, mas agi como se nada naquele dia tivesse ocorrido, e ele fez o mesmo, e temos feito isso desde então.

Eu não era boba, eu não podia e nem iria negar a atração que havia entre nós dois, isso só ocorria provavelmente por eu ser a única mulher que conhecia o seu segredo, e ter muito contato diário com ele, e bem Oliver é um homem incrível, não dá para negar isso. Mas eu não podia cair na ilusão de ter um relacionamento além de amizade com Oliver Queen, não daria certo, eu era o oposto de todas “as garotas do Oliver”, nunca daria certo.

– ... dia ruim não é mesmo? – Pisquei ao notar que ele havia dito algo.

– Perdão?

– Só comentei que este já começou sendo um dia ruim. – Ele não tinha ideia de até que ponto, e por um instante tive vontade de falar isso para ele, de contar sobre os inúmeros aniversários que minha mãe esquecia, e de quando ela resolveu fazer um coincidiu em ser o último dia em que eu vi meu pai, ou de como anos depois foi o mesmo dia em que briguei com minha mãe e saí de casa, ou como apenas um ano depois encontrei meu namorado transando com minha colega de quarto, eu tinha os piores aniversários que existia, eu fiquei seriamente tentada a não sair de casa hoje. Fiquei com vontade de contar tudo isso a ele, e fiquei surpresa por isso, mas apenas assenti concordando.

– E está apenas começando. – Murmurei. Após uns minutos chegamos na QC, já ia abrir a porta do carro quando ele segurou minha mão impedindo.

– Apenas um segundo Felicity. – Pediu. Eu o encarei aguardando. – Me desculpe por ter sido um babaca quando te encontrei. – Fiquei surpresa com seu pedido. – Só que você parecia preste a chorar e não tenho certeza se consigo lidar com isso.

– Eu estou bem. – Repeti o que deveria ser meu mantra do dia. – Não se preocupe com isso, você sendo um babaca é a parte fácil do meu dia. – Ele sorriu com isso, e eu acabei lhe devolvendo o sorriso.

– Não vamos mudar isso então.

– Não. – Concordei e fiz menção de sair do carro novamente.

– Espere. – Me puxou. – Eu preciso que você me descreva as pessoas que te abordaram. – Seu semblante era mais sério e ligeiramente ameaçador.

– Não Oliver. – Neguei prontamente. – Você não vai atrás deles.

– Eles te perseguiram.

– Eram apenas garotos. – Retruquei. – Nem tenho certeza se atingiram a maioridade. Não vale apena o vigilante ir atrás deles.

– Vale sim.

–Não. – Repeti. – Você vaia trás dos caras grandes, de traficantes e sequestradores, assassinos, não de batedores de carteira, a policia pode lidar com batedores de carteira.

– Felicity...

– Não. – Neguei novamente e finalmente sai do carro. – Eu pedirei para Roy encontrar minha carteira com documentos. Ele deve saber onde procurar.

– Ok. – Me seguiu. – Peça ajuda de outro batedor de carteira.

– Roy é o namorado de sua irmã - O lembrei, então me virei com raiva. – E meu amigo, ele não faz mais isso, ele trabalha agora, para você se não se lembra. – Caminhei apressada até o elevador.

– Felicity. – Resmungou quando entrou ficando a minha frente visivelmente tenso, se aproximou ainda mais, sua postura desafiante, ele sempre fazia isso quando eu não concordava em algo com ele, como se esperasse me intimidar, nunca dava certo, eu nunca recuaria. As portas do elevador já iam fechar quando uma mão feminina interrompeu.

– Você dois chegando apenas agora, e juntos. – Isabel Rochev, ou como eu gosto de chamar: “vadia amargurada” comentou com um sorriso cínico. – Por que isso não me surpreende.

– Isso não te surpreende por que a Srtª Smoak é minha assistente, e como tal está presente quando a necessito é uma de suas funções. – Oliver falou em um tom frio.

– Ela deve está sempre ansiosa em atender suas “necessidades”. – Oliver parecia prestes a dizer alguma coisa, mas eu o interrompi segurando discretamente seu braço, infelizmente não tão discretamente, pois ela elevou uma sobrancelha. – Como eu disse: Necessidades. – Em um timing perfeito para sua última insinuação as portas se abriram e ela saiu com um sorriso.

– Nela eu deixaria você colocar uma flecha. – Murmurei.

– Não mude de assunto. – Falou enquanto eu me afastava e ia para minha mesa.

– Esqueça Oliver. – Falei enquanto me sentava, pousei minhas mãos na mesa. – Droga eu preciso de um novo tablet, e celular. – Oliver parecia pronto para voltar a discutir quando o seu celular tocou ele ergueu um dedo pedindo licença.

– Ela já está comigo. – Prestei mais atenção ao notar que eu era “ela”. – Não, eu não a tratei mal. – Sorri sem precisar pensar muito para imaginar quem estava do outro lado da linha. – Mas é claro... Está bem. – Me lançou um longo olhar. – Eu vou cuidar. – Desligou seu celular. – Era Thea, ela está neste momento comprando um celular novo para você.

– Eu não...

– Não reclame, apenas aceite. – Me interrompeu e foi até sua mesa. – Você a conhece.

– Ótimo – Resmunguei, abri a gaveta e peguei o tablet da empresa. – Vamos ao trabalho.

[...]

Já havia passado horas e eu podia dizer que finalmente faltava pouco para o dia acabar, eu quase podia sentir o alivio disso. Eu passei a tarde toda relembrando antigos aniversários buscando um que não tivesse sido decepcionante e não conseguia, simplesmente não havia um.

– Hey Felicity. – Sorri para Diggle que me encarava da porta. – Seu carro está aqui.

– Obrigada. – Falei antes de beijar suavemente seu rosto, Diggle tinha se tornado um ótimo amigo, era quase como um irmão mais velho enquanto Roy tomou o lugar de irmão mais novo, a diferença era que Roy não tinha ideia do que eu, Oliver e Diggle estávamos envolvidos.

– Você está bem? – Perguntou preocupado.

– Eu estou bem. – Falei após um suspiro. – Só preciso chegar em casa.

– Thea vai ficar decepcionada. – Oliver falou parando ao meu lado. – Ela esperava te entregar o celular hoje.

– Amanhã eu falo com ela. – Comentei. – E Roy. – Ele bufou ao escutar o último.

– Tem certeza que não quer que eu a leve? – John perguntou.

– Não. – Neguei prontamente. – Vocês ficaram bem sem mim?

– Claro. – Oliver falou rapidamente. – Descanse. Ainda ficarei alguns minutos aqui, depois vamos à boate.

–Ok. Boa noite rapazes.

– Boa noite. – Sussurraram de volta, desci pelo elevador que graças a Deus estava vazio, e caminhei cansada até onde meu amado carro estava, um pouco tarde demais tive a inquietante sensação de está sendo observada, estava prestes a me virar quando braços fortes me seguraram para trás, não pude sequer gritar, e minha boca foi tampada com um pano com cheiro esquisito, em poucos segundos tudo começou a girar e eu lentamente perdi o foco, logo estava sendo engolida pela escuridão, e tudo que eu podia pensar era que eu realmente odiava meu aniversário.

– Ela está acordando. – Escutei uma voz grosseira e masculina falar, demorei alguns segundos para me lembrar do que havia acontecido, pensei em fingir que ainda estava desacordada, mas era inútil depois que eles já haviam percebido o contrário, abri os olhos me sobressaltei ao notar o quanto ele estava perto, eu só conseguia ver dois, o que estava mais afastado era magro e jovem, dá minha idade provavelmente, eu quase podia ver admiração em seu olhar, o outro era mais velhos de aparência mais sombria e rude. Me mexi inquieta sentindo meus pulsos amarrados atrás da cadeira. – Olá lindinha.

– O que vocês querem? – Perguntei com a garganta seca, eu estava aterrorizada, mas me negava a mostrar isso.

– Tantas respostas para apenas uma pergunta. – Sorriu. – Veja bem minha querida, eu tenho um grande negócio, estou envolvido com muitas coisas, sequestro, assassinato, roubo...

– Por que você está me dizendo isso? – Tentei ganhar tempo, fosse ele quem fosse não podia ser tão esperto quanto queria parecer, ou não teria me sequestrado no estacionamento da QC, onde havia muitas câmeras. – Por que sequestrar a mim?

– Você realmente a principio não é o tipo de pessoas que sequestramos. – Comentou. – Mas como eu dizia, eu tenho um grande negócio, veja bem, eu mando alguns dos meus garotos fazer o trabalho mais simples, roubos pequenos, mas tudo o que eles roubam passam por mim. – Ergueu a mão, o rapaz veio até ele entregou uma sacola. – Assim como esse tablet. – Engoli em seco notando que era o meu tablet. – Eu não ia dá muita atenção, apenas ia vender, ganhar um dinheirinho, você sabe, mas meu filho tem certa fascinação por essas coisas eletrônicas.

– Eu fiquei realmente fascinado para saber o motivo de um tablet ser tão protegido. – O jovem se aproximou.

– Acontece que ele também é um gênio, ele de fato ama esses brinquedinhos. – Continuou. – E meu garoto aqui conseguiu ter acesso ao seu tablet, lindinha. – Respirei fundo ao pensar no que isso implicava.

– Qual a minha surpresa ao vê tantas e tantas informações ligadas ao vigilante. – O rapaz continuou. – Infelizmente não tem a identidade dele aqui.

– Mas você obviamente está ligada a ele. – O mais velho se ergueu parecendo contente em chegar a essa afirmação. – Você é a parceira dele, e se temos você, podemos chegar até ele.

– Por que vocês querem ele?

– É apenas um lance de reputação. – O rapaz explicou. – Meu pai pega o vigilante e temos o respeito de todos, seremos temidos por todos. – Sua arrogância me fez soltar uma risada histérica, o mais velho se enfureceu.

– Não vejo muitos motivos para você rir. – Chegou perto o suficiente para eu sentir o fedor de cigarro.

– O que faz pensar que você dois conseguiriam deter ele? – Perguntei soando mais corajosa do que realmente sentia.

– Nós temos você. – Replicou. – E eu tenho muitos dos meus caras ao redor. – Nem havia terminado a frase direito e sons de tiros ecoaram pelo local, em segundos eu estava em pé com uma arma apontada para a cabeça, o rapaz me sustentava junto a si, enquanto o outro olhava freneticamente ao redor, uma arma na mão.

– Deixe-a ir. – Um arrepio de antecipação me assaltou ao escutar a voz grossa, o modulador de voz não conseguia mudar o quão irritado soava, eu olhei em sua direção e ele estava lá arco e flecha erguidos apontados para meu captor. – Eu disse: Deixe-a ir.

– Parece que realmente o irritamos. – O rapaz falava com a voz animada.

– Sim. – Oliver concordou sua voz soando cada vez mais ameaçadora. – E essa é a última coisa que vocês fizeram. - Foi tudo muito rápido, em segundos eu estava caída no chão os sons de tiros ecoando ainda no meu ouvido após o rapaz ter sido atingido por uma flecha, o pai enlouquecido tentava em vão acertar o vigilante e momentos depois recebia também uma flecha no peito.

– Você está ferida? – Oliver perguntou assim que chegou ao meu lado, puxou o capuz para trás, sua mão envolvendo meus cabelos, os olhos em busca de algum ferimento, por um momento eu queria seus braços a minha volta. Eu precisava disso. E por um segundo eu pensei que teria, ele parecia querer também.

– Felicity. – Escutei a voz de John próxima.

– Vamos. – Oliver pegou minha mão, me ajudando a levantar. – Você está salva.

– Você está bem? – Diggle perguntou ao chegar ao meu lado, apenas assenti. - É melhor irmos Oliver, a polícia está chegando.

– Vão. – Falei por fim.

– Você tem certeza? – Oliver perguntou. Assenti novamente ao escutar as sirenes.

– Vão. – Repeti. Ele hesitou por mais alguns segundos, e antes de ir sua mão foi até meu rosto. Assim que ele partiu a polícia chegou, tive que responder algumas perguntas, detetive Lance não me prendeu muito tempo, ele parecia notar o quanto eu estava cansada, ganhei uma escolta até minha casa, entrei agradecendo por fim ter chegado a ela, e pedindo forças para tomar um banho antes de me jogar na cama, peguei uma camisa que Oliver havia deixado no covil outro dia, roupa intima, e fui tomar meu banho, não queria pensar no por que achava que me sentiria melhor com sua camisa, quando terminei passei um bom tempo encarando meu reflexo no espelho, esse devia ser nomeado o pior aniversário que eu tive, ou não, sempre pode vir outros, e com minha sorte, os próximos poderiam ser piores. Enxuguei uma lágrima solitária e respirei fundo, abri a porta do banheiro e parei em brusco ao notar Oliver deitado no meio da minha cama, os braços cruzados a expressão fechada.

– O que você está fazendo aqui?

– Eu precisava vê como você estava. – Confessou.

–Eu estou b...

– Felicity. – Me interrompeu com olhar recriminador.

– Eu não estou bem. – Falei por fim, minha voz saindo levemente embargada. Ele fez um gesto para que eu me aproximasse e dessa vez sem hesitação fui para os seus braços, deitei-me apoiada em seu peito, seu queixo apoiado em minha cabeça.

– Esse deve ter sido o pior aniversário. – Ele comentou. Ri apesar de tudo.

– É. – Concordei. – Como você...

– Está no seu currículo. – Respondeu. – Eu me lembro de ter visto. – Suspirou. – Eu não sei por que você não gosta de comemorar, e nem queria que não soubéssemos, não precisa me contar, não agora. Eu planejava deixar isso aqui, em seu quarto. – Se inclinou para pegar uma caixa em cima da mina mesinha que fica ao lado da cama. – Eu não sabia o que dar, mas quando eu vi isso pareceu ser o certo. – Me ajeitei sentando, franzi o cenho temendo o que poderia ser, eu nunca fui boa recebendo presentes, quando finalmente reuni coragem e abri não pude evitar sorrir.

– É perfeito. – Falei. Era um colar, simples, mas lindo, com apenas um pingente: Uma flecha. Era lindo, por tudo o que representava. – Obrigada. – Ele pareceu satisfeito com minha reação, estendeu a mão, e entreguei o colar, e me virei erguendo meus cabelos, ele o fechou o fecho, e senti um leve roçar dos seus lábios na minha nuca, foi singelo e rápido.

– Agora. Precisamos dormir. – Falou se inclinando contra as almofadas e estendendo um braço. Hesitei por um momento. – Felicity. – O encarei. – Nós precisamos disso depois de hoje.

– Não vamos fazer disso um hábito. – Exigi.

– Não. – Sorriu. – Agora venha.

Não pude resistir, não depois de tudo que aconteceu hoje. Acomodei-me em seus braços, enquanto fechava os olhos, levei uma mão ao pingente traçando os contornos, e me neguei a pensar no significado por trás do gesto, não queria pensar que amanhã voltaríamos a nos sentir estranhos quando sozinhos, ou no número infinito de mulheres que passava pela cama de Oliver Queen. Hoje eu apenas fechei os olhos, e pensei no bem que me fazia ser abraçada por ele, e quão segura eu me sentia em seus braços, e no final eu refletir que este, pelo menos nos últimos minutos não foi um aniversário tão terrível assim.


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Notas finais do capítulo

Gente estou postando sem revisar, então qualquer errinho já peço desculpas, comentem, me digam o que acham... Xoxo LelahBallu