Bad Boy escrita por jupiter


Capítulo 7
7 - Arrival of cousin


Notas iniciais do capítulo

OLÁ!
Tudo bem com vocês? Comigo sim, está, antes que perguntem ^^
Espero que gostem desse capítulo. Terá uma nova personagem bitch nele. Espero que gostem dela.
A FANFIC AGORA TEM TRAILER, FEITO PELA LINDA DA MRS KYDD: http://www.youtube.com/watch?v=-mrKWdu5BEI



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Bad Boy

Capítulo Sete – Chegada da priminha

Rose se sentou no chão frio de pedra e abraçou os próprios joelhos. Estava a duas horas naquele lugar horrível. O delegado não falara nada, nem Robert, que saíra alguns minutos depois de prendê-los. Nenhum sinal de seus pais.

– Eu tenho direito a uma ligação, não tenho? – Gritava Scorpius agarrando as barras de metais e balançando-as.

O delegado Horácio estava sentado na cadeira, com uma caneta nas mãos e uma revista de palavras cruzadas na outra.

– Desprovido de inteligência, com problemas mentais, idiota, oito letras… – murmurava ele.

Rose, sentada no chão, gritou para o delegado:

– Scorpius! – O loiro se virou e fuzilou-a com os olhos.

– Haha – ele resmungou.

– Estúpido – adivinhou o delegado e escreveu.

– EI! Delegado! Eu quero fazer uma ligação – reclamou Scorpius novamente. Horácio fechou os olhos e respirou fundo, como se dissesse: “senhor, dai-me paciência”.

– Ok, garoto irritante – ele se levantou e abriu a cela, agarrando o braço de Scorpius e o levando até sua mesa, onde havia um telefone negro. Scorpius o pegou e apertou alguns números, colocando o fone na orelha.

– Oi pai… então, estou com um problema… o documento da moto estava vencido e… calma, calma, eu estou preso… – Ele afastou o telefone da orelha. Da cela, Rose pode ouvir os berros do senhor Malfoy. – ACALME-SE! Estou eu e a Weasley e será que o senhor podia pagar a fiança… – Scorpius ficou olhando o telefone. – Ah. Obrigado por desligar na minha cara. – Se voltou para o delegado. – Posso ligar de novo?

Horácio o encarou com a mão fechada em um punho.

– Não, uma ligação por pessoa.

– Minha vez então – Rose se levantou e saiu da cela, andando até a mesa. Pegou o telefone e, antes de discar, pensou um pouco.

Para quem ligaria? Se ligasse para seu pai, ele iria ficar possesso, poderia pagar a fiança, mas depois ela ficaria de castigo até seus trinta anos. A segunda opção era seu tio Harry, contudo ele contaria ao seu pai, então não. A terceira pessoa seria Lorcan. Era a melhor opção.

Discou o número da casa dele e fechou os olhos. Atenda, atenda, atenda…

– Residência dos Scamander, Lysander falando – ah, ótimo. – Alô?

– Lysander. – Murmurou Rose. – Sou eu, Rose Weasley, namorada do seu irmão.

– O que quer Weasley? – Lysander resmungou.

– Você não estava na casa do seu avô?

– Não, ele veio para cá e… porque eu estou falando isso? – A garota fez menção de desligar, mas Rose gritou:

– ESPERE! Por favor, Lysander não desligue. É um caso de vida ou morte, eu preciso urgentemente falar com o Lorcan! – Implorou. – Por favor.

– O que eu ganharia com isso?

– Por favor. Eu faço o que você quiser – e imediatamente se arrependeu de ter dito aquilo. O sorriso na voz de Lysander quando ela falou, fez com que os pelos da nuca de Rose se arrepiassem.

– O que eu quiser? – Ela riu maldosamente. – Espere até Jenna souber disso… Lorcan! – Berrou.

Alguns segundos depois, a voz melodiosa de Lorcan pode ser ouvida do outro lado da linha:

– Rose?

– Graças a Deus, Lorcan, eu tenho que te pedir um favor – falou Rose rapidamente.

– Diga.

– Eu… eu estou presa.

– O QUE? – O grito de Lorcan furou os tímpanos de Rose. – Presa?

– É uma longa história. Pode vir aqui na delegacia, pagar a fiança? Eu sei que é chato e tal, mas… – Rose falou, envergonhada.

– Chego aí em sete minutos – falou Lorcan.

– Obrigada, obrigada, obrigada! – Rose sorriu.

– E… Rose? – Chamou ele antes de desligar.

– Sim?

– Eu te amo.

Rose ia falar: “eu também te amo”, mas sentiu algo no fundo do coração que a impedia de falar aquilo. Ela amava Lorcan, não amava? Eles estavam juntos há muito tempo, nunca duvidara de seus sentimentos pelo loiro. O amava desde que eles se beijaram pela primeira vez… mas será que esse sentimento ainda recíproco pela sua parte?

– Eu… eu também, Lorcan – murmurou ela, sentindo algo afundar em seu estômago.

Lorcan entrou correndo na delegacia. Usava uma jaqueta preta, do time de futebol de Hogwarts, com o brasão da escola nas costas (um H, com um leão, uma cobra, uma águia e um texugo em volta da letra; o leão parecia rosnar para a cobra e as garras da águia estavam cravadas no rabo do texugo), fechada até o pescoço, seus cabelos molhados, como se ele tivesse acabado de sair do banho. Os pés estavam cobertos por all stars pretos e os olhos azuis reluziam.

Rose, sentada no banco de pedra, correu até a parede de barras e agarrou-as. Lorcan correu até ela e segurou suas mãos.

– Rose! O que… o que aconteceu, porque você está aqui? E… com ele? – Sussurrou Lorcan apontando para Scorpius, o mais longe possível da parede de barras.

– Longa história. – Rose murmurou e fechou os olhos quando sua boca foi de encontro com a de Lorcan, entre duas barras.

– Então… o senhor veio pagar a fiança? – Perguntou Horácio observando Lorcan.

– Sim, sim – ele pegou a carteira no bolso.

– Calma, não é assim não, primeiro o senhor tem que preencher um formulário, depois ir para o juiz, para ele aceitar a fiança e… – Lorcan o interrompeu.

– Cara, meu pai é Rolf Scamander, liberte-os agora ou não vai ser delegado por muito mais tempo – Lorcan o fuzilou com os olhos.

Horácio arregalou os olhos e se levantou, estendendo a mão.

– Trezentos dólares e não se fala mais nisso – murmurou.

Lorcan resmungou algo como “bom mesmo” e colocou o dinheiro na mão estendida do delegado.

– Obrigado – Horácio colocou o dinheiro em uma gaveta. Então pegou a chave e abriu a cela, deixando que Scorpius e Rose saíssem. A ruiva correu para Lorcan e o abraçou, sentindo os músculos definidos de suas costas. Pressionou seus lábios nos de Lorcan.

– Obrigada, obrigada, obrigada, obrigada! – Murmurou enterrando sua cabeça no pescoço dele e sentindo seu aroma.

– Faço qualquer coisa por você, minha Rosa – Lorcan sussurrou em seu ouvido.

Rose não duvidava nada.

– Agora, por favor, me diga: COMO VOCÊ VEIO PARAR AQUI? – Ele segurou os ombros dela.

– Bem, eu fiquei presa para fora do meu carro na chuva, o idiota loiro – ela apontou para Scorpius, que pegava seus objetos pessoais com o delegado – me deu uma carona, o policial nos parou, o documento estava vencido, eu falei que era injusto, ele nos prendeu.

– Ah – murmurou Lorcan. – Ele te deu uma carona?

Ciúmes batendo na porta, toc, toc, murmurou uma voz fina na cabeça da ruiva.

– Foi, mas depois de eu quase espancá-lo.

– Mas… na moto dele? E você teve que segurar na cintura dele e, ficou junto dele assim e… – Lorcan foi ficando cada vez mais vermelho.

Rose riu levemente.

– Lorcan – chamou ela. – Cale a boca.

E o beijou, o loiro segurou a cintura dela e ela entrelaçou os braços ao redor do pescoço dele. A língua de Lorcan tinha gosto de coca-cola.

– Ainda está com ciúmes? – Perguntou a ruiva sorrindo.

– Um pouco. Com mais um beijo eu paro de ser ciumento – Lorcan argumentou.

Antes que Rose o beijasse, a voz irritante de Scorpius soou:

– Ô casal, será que podem parar com a melação?

Acalme-se Rose, cometer um homicídio no meio de uma delegacia não lhe trará bons resultados futuramente. Pensou ela respirando fundo.

– O que quer, Malfoy?

– Já que minha moto foi apreendida, poderiam me dar uma carona?

Rose gargalhou.

– Eu te dei uma carona – Scorpius falou franzindo o cenho.

– Pois é, e ao aceitar eu fui presa – retrucou a ruiva.

– O que eu ganharia ao te dar uma carona, Malfoy? – Lorcan ergueu as sobrancelhas.

– Minha gratidão eterna?

– Vamos Rose – Lorcan saiu da delegacia, sem responder a Scorpius. Rose o seguiu, mas ao olhar para trás, viu Scorpius parecendo um garotinho inocente, algo que ele não era há muito tempo. Tentou se por em seu lugar: um cara que estava numa delegacia, cujo pai não ligava para ele e as únicas pessoas que estavam mais perto para ajudá-lo estavam ignorando-o. Rose suspirou. Sentiu um assomo de pena de Malfoy. Pena. De Scorpius Malfoy! Seu coração mole iria lhe trazer problemas…

– Venha Malfoy – ele sorriu. Um sorriso de felicidade maliciosa. Rose se arrependeu. – E sem gracinhas!

– Sim – Scorpius andou atrás dela.

– Lorcan! Temos que levar essa tralha para a casa dele! – Resmungou Rose. Como ela era idiota.

Ao pararem em frente à Mansão Malfoy, Rose arregalou os olhos. Era enorme. Havia um enorme portão negro e prateado, dois pavões albinos atrás dele e algumas moitas em formas de animais.

– Uau – murmurou. – Você vive bem.

– É, tanto faz – respondeu Scorpius, distraído. Eles desceu do carro. – Bem, obrigado pela carona.

Lorcan, no banco do motorista, deu de ombros e olhou para Rose.

– Podemos ir?

– Claro. Tchau Malfoy. – Rose murmurou fechando a janela do carro. Não pode ouvir a despedida dele, mas pareceu que ela havia dito:

– Tchau… minha Rosa.

Depois de chegarem à casa de Rose, Lorcan segurou o queixo da ruiva e ficou alisando-o, enquanto sorria em sua direção.

– Muito obrigada por ter me tirado de lá – sussurrou a ruiva.

– Não fiz mais do que minha obrigação de melhor namorado do mundo.

– Bem, até agora você está cumprindo essa função com o melhor desempenho possível – Rose disse pressionando seus lábios contra os do namorado. Os olhos azuis dele se fecharam, e os da ruiva também. Mas ela não sentia mais a magia que sentia quando beijava Lorcan. Parecia que estava beijando uma parede, apesar dos lábios de Lorcan serem macios como um pêssego.

– Eu preciso entrar – sussurrou ela entre os beijos. As mãos de Lorcan pousadas na cintura dela.

– Ok. – Mas Lorcan não queria soltá-la, apertava-a com força. E parecia querer erguer a blusa de Rose.

– Lorcan… – a ruiva o empurrou, mas ele colocou a mão dentro da blusa de Rose e a ponta de seus dedos tocaram o sutiã dela. – Me solta!

Ela o empurrou com força e se separou dele, abaixando a blusa.

– Eu vou entrar. – Abriu a porta e saiu do carro, sem nem se despedir de Lorcan. Seu rosto estava corado e ela ofegava.

Ao entrar em casa, viu uma garota da sua idade, talvez alguns anos mais velha, parada no corredor que levava até a sala de estar, de costas para ela. Seus cabelos eram castanhos arruivados e levemente cacheados.

A garota se virou e Rose sufocou um grito. Com a pele mais pálida que leite e olhos amendoados, a pessoa que Rose menos queria ver estava lá. Ela sorriu.

Molly Weasley. Sua prima menos preferida.


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Notas finais do capítulo

Não vou estabelecer meta nesse capítulo, mas espero receber um bom tanto de reviews.
Gostaram do trailer? Digam nos comentários.
Ah, e vejam o blog: lordekfanfics.blogspot.com
Até!